sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Espiritismo e Vegetarianismo

Homens e bois

 

 

“Só para ter um pedaço da sua carne, privamo-los da luz do sol, da vida para que nasceram. Tomamos por inarticulados e inexpressivos os gritos de queixume que eles soltam e voam em todas as direções; quando na realidade são instâncias e suplicas e rogos que cada um deles nos dirige: - Não é da verdadeira satisfação das vossas reais necessidades que queremos livrar-nos, mas da complacente luxúria dos vossos apetites.” 

Plutarco, “Moralia”, “De Seu Carnium”




Encontramos no “Livro dos Espíritos” de Allan Kardec uma muleta que os espíritas se escorarem para justificar o consumo de carne; 

Questão 723: “A alimentação animal, para o homem, é contrária à lei natural?”

 Na resposta, lemos: -“Na vossa constituição física, a carne nutre a carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para poder cumprir a lei do trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto segundo a sua organização”.

Só que o que os Espíritas esquecem é de ler a questão seguinte:
Questão 724. “Será meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por expiação?” 

R:-“Sim, se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém, só há mortificação, havendo privação séria e útil. Por isso é que qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa.” 

É ainda a confirmação dessa afirmação na questão 720, onde encontramos; 

“ Há privações voluntárias que sejam meritórias?”
 
Sim: a privação dos prazeres inúteis, porque liberta o homem da matéria e eleva sua alma.”

André Luiz
André Luiz em "Missionários da Luz" , 1943, já dava indícios de que a nossa inteligência poderia trabalhar em prol de uma alimentação vegetariana e esclarecia:


“(…) esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte.

Pois então: se a constituição do homem, segundo a ciência, através da vertente especifica que cuida do desenvolvimento e manutenção de seu corpo físico, representada pelos seus trabalhadores conhecidos como nutricionistas e médicos, afirma que é possível ao homem viver de maneira saudável sem a carne, já não faz mais sentido que os espíritas se escorem na questão 723 expressa na frase “A carne nutre a carne” para não se tornarem vegetarianos.

Sua constituição física já não necessita da carne, isso confirmado pela ciência*, e o homem não mais perece sem a carne.
 
Muito mais coerente é afirmarmos que “As proteínas, vitaminas, carboidratos e outros componentes alimentícios nutrem a Carne”  e que eles não mais precisam ser necessariamente extraídos de cadáveres de nossos irmãos caçulas; os animais. 

Hoje é possível ao homem, como já previa André Luiz, pelo uso de sua inteligência: “ encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte.” 

  Então é chegada a hora, de todos nós espíritas, aceitarmos o que diz a questão 720 e tomarmos uma decisão de nos privarmos de prazeres inúteis, nos libertarmos mais da matéria, e procurarmos elevar nossas almas”

       Terminamos com uma frase do livro "O Consolador"- de Emmanuel psicografada por Chico Xavier : 

“A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes consequências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade ABSOLUTA dos matadouros e frigoríficos.”





Ricardo Capuano





*Para conhecer a parte medica-científica sobre o vegetarianismo recomendamos o site: Alimentação sem carne – Principalmente a matéria:  O que você precisa saber sobre oVegetarianismo






Nota do Blog: 


Chico Xavier
Apesar de psicografar inúmeros livros a favor dos animais (vegetarianismo) Chico Xavier comia carne, existem até entre alguns espíritas a comparação entre ele e Hitler, que pode também ser lida no Blog. Depois de seu desencarne, muitos vieram a público alegar que Chico fora vegetariano, como foram poucos que aceitarem, hoje ao questionar esse fato , recebemos como reposta o seguinte: "Chico comia carne por orientação do Dr Bezerra de Menezes".

Porém, trazemos outra dúvida aos queridos leitores: Dr Bezerra de Menezes, conhecido médico espírita, não poderia fugir ao que nos coloca André Luiz:

" nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte.

Não nos importa se Chico comia ou não carne,a esmagadora maioria de Médicos e Veterinários espíritas o fazem(o que recai em grande erro), só nos compete esclarecer alguns fatos para que muitas pessoas não sejam levadas a comer carne(animais) somente porque algumas outras pessoas alegam que Chico comia("se Chico comia também posso comer").

A realidade dos animais nos clama a mudança alimentar, e estamos sim preparados para ela, só nos falta Vontade.

 

S.N





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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Tutor, dono, proprietário. . .

Cão abandonado


Acreditamos que a confusão já tenha passado, mas  sempre é bom relembrar.

Há alguns anos atrás  era costume/hábito, que as pessoas  falassem "dono de animais".

Com o tempo fomos modificando esse pensamento e passamos a usar "Tutores de animais", pois deveríamos Tutelar, ou seja orientar os animais em seu crescimento evolutivo. Ainda hoje ouvimos muitas pessoas dizendo "proprietários de animais", o que também nos remete a "donos", porque a palavra nos traz a lembrança de propriedade que vem do latim "proprietas" aquilo que nos pertence, da qual somos "donos legais".

Esse cuidado nas palavras revela uma mudança moral.Tanto donos quanto proprietários não possuem com ele a visão de que está em suas mãos uma vida, mas apenas um objeto. Um objeto que pode ser descartado, mutilado, explorado, dependendo para qual serventia o tenhamos "adquirido".

Cães de guarda/locação

Cavalos de corrida

Galinha poedeira

Vaca leiteira

Gado de corte


Elefante acorrentado
São apenas alguns exemplos de como são tratados animais sencientes e que também possuem uma alma em estado evolutivo. 

Ou seja, há por detrás da palavra principal um intuito secundário que , geralmente, é o de se obter lucro através da exploração daquele  que é visto como objeto.

O Tutor consciente tem imensa responsabilidade pelo seu tutelado , pois cabe a ele instruí-lo e guiá-lo pelo caminho correto. Educar com amor e promover a ele todas as possibilidades de uma evolução rica em aprendizado.

Mas, os "donos e proprietários" não possuem também essa obrigação?

Possuem, mas não o fazem, pois o desejo deles é o do crescimento financeiro e não propriamente o crescimento espiritual, muitos deles senão todos, já são sabedores ao menos da senciência animal , de sua alma e de ascensão evolutiva, e mesmo assim pouco ou quase nada  tais fatos lhe trazem preocupações.

Usar o animal para obtenção de lucro, para alimentação, para vestimenta é faltar com o respeito não somente para com o animal mas principalmente para com Aquele que os Criou. O "uso" (utilização) já transforma o animal em objeto e tira dele, animal, a possibilidade de evoluir plenamente na encarnação na qual se encontra, não podemos confundir uso com parceria, no caso de animais recolhidos há parceria entre tutor e tutelado, pois eles nos acompanham no dia a dia e podemos lhes ensinar a ser bons protetores sem precisar utilizá-los como guardas de propriedades.Podemos praticar com eles atividades laborais que auxiliem outras pessoas (idosos e crianças) sem contudo obrigá-los a isso. O tutor sabe reconhecer no animal quando ele faz algo por satisfação ou por obrigação.


Nina, tirada das ruas
Por isso o uso da palavra dono tem perdido espaço em alguns casos, já que muitas pessoas infelizmente ainda são "donas" de animais , já que os obrigam, exploram/sacrificam.

Tutor é quem tutela ( do latim tutelae, aquele que protege/defende), quem sabe da responsabilidade que lhe traz aquele irmão em estagio evolutivo ainda inferior e que dependerá de seu auxilio para ver seres Humanos ou h-umanos.



Simone Nardi




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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Uma casa com 25 cães (Conto)

SRD: Bono

A casa era pequena, antiga e com muito a fazer.A família era pequena, só três e trabalhavam para valer.

Foi assim que tudo começou, uma pequena Pastor Alemão a corda da vida puxou.Vieram outros então:

A Doberman, a Rottweiler, o Akita, esse então que decepção, ao invés de um gigante, tornou-se um anão.

Guará- SRD
E muitos outros se juntaram: filhos, filhas e netos, mas com eles, algumas mortes chegaram.Tristeza no coração, a morte traz com ela a forte dor da emoção. Então veio o primeiro, tão velho tadinho, tão feio, cão vira-lata, sem tutor, perdido, pura desgraça.Veio outro, um pequenino, preto, branco, o infeliz era tão feinho.

Foi daí que começou a confusão.

Não parava mais de aparecer cão!

Era alto, era baixo, curto, comprido, gordo, magrinho, preto, branco e até uns malhadinhos. Os antigos canis, outrora vazios se encheram de vida novamente e onde colocar tanto cachorro indigente?

Não havia solução, o certo era agora, endurecer o coração. Mas eis que aparece um pobre coitado, pela sarna tão maltratado.Passa remédio, oferece água, ração, vai embora o bastardo em busca de alguém que possa lhe estender a mão.

Passa um dia. Passa outro.Lá vem aquele mesmo cão, mas traz ao seu lado um amigo.É mais um cão desvalido.Talvez seja essa a nossa missão.

Mas não pára aí. Agora surge uma fêmea. Oh coitadinha, tão feia, vem silenciosa e se posta diante do portão, não arreda o pé, como a pedir em oração:

Hei você, quero uma pouco de ração!”

Mas como ela sabe?De onde veio?Quem a mandou?E por que logo em frente a minha casa, essa danada parou no portão?

Não sei responder, seu prato de ração está lá fora, ela está a comer.E segue o dia, passa o dia, é a mesma situação.Um ou outro cão, sentado ou na esquina, ali, parado, aguardando o “Bandejão”.

Vem de longe as criaturas, andam por ruas e ruas.Almoço e jantar.Só um ou outro é que ousa falhar.

Tem os que latem insistentes:

“Hei estou com fome, não me viram aí, oh gente?”

Tem os que ficam calados, aguardando um anjo avisar:

“Hei, tem um cão lá fora, parado, saias para o alimentar!”

Outros disfarçam, caminham de um lado para o outro dizendo:

“ Hei, será que alguém aí está me vendo?”

E assim é que prossegue, dia a dia o "Bandejão".Como eles sabem? Não sei, mas sabem que aqui têm ração. E dos olhos seus, confesso, vejo brotar gratidão.Um abanar de rabo, um latido, sei que meu dever está cumprido.Ouso falar, meu irmão, de um certo caderninho que Deus tem guardado no céu e onde com certeza, o meu nome  e o de tantos outros, ali estão escritos.

Simone Nardi

 








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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Segunda sem carne - Creme de brócolis

Pelas pessoas


Um estudo (site em inglês) <http://ajcn.nutrition.org/content/early/2013/01/30/ajcn.112.044073.full.pdf+html> mostrou que uma dieta vegetariana reduziu em 32% o risco de hospitalização e morte por doença cardiovascular em comparação a uma dieta com carne (qualquer carne, mesmo peixe).


Ingredientes:
600g de brócolis, cortado em pedaços pequenos (use os buquês e o talo)
1 cebola grande picada
3 dentes de alho picados
1 caldo de legumes sem conservantes
2colheres de sopa de azeite
Sal e pimenta do reino
1/2xícara de castanhas de caju (de molho por 8 horas)
Preparo:
Aqueça uma colher de sopa de azeite e doure a cebola. Junte o alho e deixe cozinhar mais 30 segundos. Acrescente 500g de brócolis picado (reserve o restante) e refogue durante 3 minutos (só o suficiente pra ele ganhar uma cor mais intensa e começar a dourar em alguns pontos). Junte o caldo de legumes e 700 ml de água. Quando começar a ferver, baixe o fogo e deixe cozinhar coberto até o brócolis ficar bem macio. Deixe a sopa esfriar um pouco. Transfira a sopa morna e as castanhas escorridas (descarte a água) pro liquidificador e triture até ficar bem cremoso e sem nenhum pedacinho de castanha inteiro (esfregue um pouco da sopa entre os dedos pra testar). Coloque de volta na panela onde a sopa cozinhou, tempere com um pouco de pimenta do reino (melhor se for moída na hora), prove e corrija o sal, se necessário. Na hora de servir aqueça o resto do azeite e refogue o brócolis reservado até ficar ligeiramente dourado, mas ainda crocante. Sirva esse creme em cumbucas pequenas, decoradas com o brócolis refogado. Rende 4-6 porções como entrada (dependendo do tamanho das porções).
Fonte: Papacapimveg



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domingo, 24 de agosto de 2014

Alma-grupo - isto existe (Parte II)


Quando o assunto abordado é a espiritualidade dos outros animais, muito se ouve que os animais não-humanos são seres que não possuem alma ou que se possuem faz parte de um "todo coletivo', negando-se suas individualidades como seres espirituais.
Aceitar que os animais não-humanos são seres que não possuam alma ou que possuam uma alma sem individualidade é o mesmo que negar os preceitos espíritas e a justiça de Deus, pode-se questionar esta teoria analisando a seguinte frase: "Os animais conservam depois da morte a sua individualidade" (O Livro dos Espíritos).
Esta tese de alma-grupo teria se iniciado na Antiguidade e depois foi absorvida pelos hindus. Em seguida foi introduzida em uma filosofia chamada teosofia, que surgiu em época próxima à Codificação Espírita.
Em relação a "alma-grupo", segundo o hinduísmo e a teosofia temos:
"Um animal durante sua vida no plano físico e durante algum tempo depois
no plano astral tem uma alma tão individual e separada como a do homem,
Mas quando o animal termina sua vida astral, não se reencarna em outro
corpo, e sim retorna a uma espécie de reservatório de matéria anímica que
se chamamos de Alma-grupo"
(Os mestres e a senda - C.W. Leadbeater)
Este conceito de alma-grupo, que muitos espíritas conhecem como o que foi exposto por Leadbeater não condiz com a Doutrina Espírita, pois o Espiritismo assinala que os Espíritos estagiários do reino animal são Espíritos em evolucão.
Analisemos as citações para melhor refletir:
-      "Todos nós já nos debatemos no seu círculo evolutivo (dos animais)" (Emmanuel);
-      "Por ter passado pela fieira da animalidade, com isso o Homem não seria menos Homem e nem mais animal” (Kardec);
-      "O Princípio inteligente se individualiza e se elabora passando pelos diversos graus da animalidade” (Espírito da Verdade);
-      "Os animais conservam depois da morte a sua individualidade" (Kardec).
-      "Somos espíritos que animaram animais de antes" (Emmanuel).
Se a alma não conservasse a individualidade, quer dizer, se ela fosse se perder no reservatório comum chamado grande todo, como as gotas de água no oceano, isso seria como se não tivesse alma" (Obras Póstumas), o que não se aplica ao Reino Animal, no qual o homem também está incluído.

Este texto foi baseado em grande parte no texto Individualidade da Alma Animal (Comunidade Espírita)
Blog: Alma Animal



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sábado, 23 de agosto de 2014

Alma-grupo - isto existe? -pt 1


É muito comum ouvir/ler que nos animais não-humanos existe o que se denomina “alma-grupo”.

De maneira geral, alma-grupo seria o princípio inteligente, sem consciência, conduzido por um “princípio inteligente grupal” que atuaria na matéria segundo a Lei da Evolução que rege tudo o que conhecemos.

Pensemos de maneira lógica, baseados nas obras da Codificação. Kardec e os Espíritos Superiores escrevem na questão 597 em O Livro dos Espíritos (LE) que “há nos animais um princípio independente da material e que sobrevive ao corpo.”

1ª afirmação: os animais têm alma. Alma é o espírito encarnado, portanto todos – homens e outros animais – são espíritos encarnados (alma) ou desencarnados (espíritos).

Na questão 79 do LE, Kardec e os Espíritos esclarecem: Os espíritos são individualizações do princípio inteligente, como os corpos são individualizações do princípio material.”

2ª afirmação: animais não são alma-grupo. São espíritos que possuem sim individualidade quando encarnados e também quando desencarnados.

Sabe-se de duas frentes em relação a este estudo: 

1) A que admite a individualização durante o processo de evolução do princípio inteligente;

2) A que admite a individualização desde o princípio.

Vejamos o que Irvênia Prada em seu livro A Questão Espiritual dos Animais (pp.43) escreve:
                           
  “Aceito plenamente a ideia de que a célula já é um indivíduo e que corresponde a um princípio inteligente rudimentar. Penso que a noção de alma-grupo apenas pode ser entendida como o estado de sintonia e consequentemente de interação energética e vibratória, em que vivem seres afins.

Ainda em LE, os Espíritos abordam sobre a vontade dos outros animais: “É verdade que na maioria dos animais domina o instinto. Mas, não vês que muitos obram denotando acentuada vontade? É que têm inteligência, porém limitada.”

Como poderíamos discutir sobre vontade sem individualizar o ser? Não observamos nossos amigos animais em casa e presenciamos diversas cenas em que a inteligência, raciocíno e sensiblidade nos aguça a curiosidade? E nem que estas demonstrações de vontade são diferentes e variam muito de ser para ser? 

De maneira lógica, para animais não-humanos, acreditar no que se chama “alma-grupo” como colocamos aqui, é desacreditar na inteligência superior e nas evidências que todos os dias observamos.


Referências Bibliográficas

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec





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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Não Abandone

Samba em Prelúdio

Vinícius de Morais





Imagem: Vitória

Eu sem você, não tenho porque

porque sem você não sei nem chorar
 





Imagem: Lobinho

Sou chama sem luz, jardim sem luar
 
luar sem amor ,amor sem se dar
 






Imagem: Julie
E eu sem você,sou só desamor

um barco sem mar,um campo sem flor

 




Imagem: Salem
Tristeza que vai,tristeza que vem
 
Sem você meu amor eu não sou
ninguém
Imagem: Bézinho
Ah que saudade

que vontade de ver renascer
nossa vida

 
Imagem: Bono e Iris
Volta querido,os meus braços precisam dos teus

Teus abraços precisam dos meus
 
Imagem: Nina
Estou tão sozinha

tenho os olhos cansados de olhar
para o além

 
Imagem: Guará
Vem ver a vida

Sem você meu amor eu não sou
ninguém







Homenagem a todos os cães que resgatamos, que estão conosco ou que já se foram, nossa vida valeu a pena a partir do momento que os conhecemos.


Simone Nardi 


O vídeo abaixo foi exibido durante o programa Late Show de Luiza Mell





SNardi


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