quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Tutor, dono, proprietário. . .

Cão abandonado


Acreditamos que a confusão já tenha passado, mas  sempre é bom relembrar.

Há alguns anos atrás  era costume/hábito, que as pessoas  falassem "dono de animais".

Com o tempo fomos modificando esse pensamento e passamos a usar "Tutores de animais", pois deveríamos Tutelar, ou seja orientar os animais em seu crescimento evolutivo. Ainda hoje ouvimos muitas pessoas dizendo "proprietários de animais", o que também nos remete a "donos", porque a palavra nos traz a lembrança de propriedade que vem do latim "proprietas" aquilo que nos pertence, da qual somos "donos legais".

Esse cuidado nas palavras revela uma mudança moral.Tanto donos quanto proprietários não possuem com ele a visão de que está em suas mãos uma vida, mas apenas um objeto. Um objeto que pode ser descartado, mutilado, explorado, dependendo para qual serventia o tenhamos "adquirido".

Cães de guarda/locação

Cavalos de corrida

Galinha poedeira

Vaca leiteira

Gado de corte


Elefante acorrentado
São apenas alguns exemplos de como são tratados animais sencientes e que também possuem uma alma em estado evolutivo. 

Ou seja, há por detrás da palavra principal um intuito secundário que , geralmente, é o de se obter lucro através da exploração daquele  que é visto como objeto.

O Tutor consciente tem imensa responsabilidade pelo seu tutelado , pois cabe a ele instruí-lo e guiá-lo pelo caminho correto. Educar com amor e promover a ele todas as possibilidades de uma evolução rica em aprendizado.

Mas, os "donos e proprietários" não possuem também essa obrigação?

Possuem, mas não o fazem, pois o desejo deles é o do crescimento financeiro e não propriamente o crescimento espiritual, muitos deles senão todos, já são sabedores ao menos da senciência animal , de sua alma e de ascensão evolutiva, e mesmo assim pouco ou quase nada  tais fatos lhe trazem preocupações.

Usar o animal para obtenção de lucro, para alimentação, para vestimenta é faltar com o respeito não somente para com o animal mas principalmente para com Aquele que os Criou. O "uso" (utilização) já transforma o animal em objeto e tira dele, animal, a possibilidade de evoluir plenamente na encarnação na qual se encontra, não podemos confundir uso com parceria, no caso de animais recolhidos há parceria entre tutor e tutelado, pois eles nos acompanham no dia a dia e podemos lhes ensinar a ser bons protetores sem precisar utilizá-los como guardas de propriedades.Podemos praticar com eles atividades laborais que auxiliem outras pessoas (idosos e crianças) sem contudo obrigá-los a isso. O tutor sabe reconhecer no animal quando ele faz algo por satisfação ou por obrigação.


Nina, tirada das ruas
Por isso o uso da palavra dono tem perdido espaço em alguns casos, já que muitas pessoas infelizmente ainda são "donas" de animais , já que os obrigam, exploram/sacrificam.

Tutor é quem tutela ( do latim tutelae, aquele que protege/defende), quem sabe da responsabilidade que lhe traz aquele irmão em estagio evolutivo ainda inferior e que dependerá de seu auxilio para ver seres Humanos ou h-umanos.



Simone Nardi




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