segunda-feira, 30 de março de 2015

Libertação Animal- Aula em PPS

Libertação Animal









Descrição do Slide


  • 1. LIBERTAÇÃO ANIMAL Blog :Irmãos Animais- Consciência Humana: Simone Nardi ttp://irmaosanimais-conscienciahumana.blogspot.com.br/
  • 2. ÉTICA • Do grego ETHOS que significa: modo de ser, a forma como os seres humanos procedem/se comportam na sociedade, possui raízes na Moral, e serve para regular ou regulamentar as relações inter-humanas.
  • 3. • ÉTICO: • ESTABELECE A PRECEDÊNCIA DA REGRA • MORAL: • DETERMINA A APLICAÇÃO DA REGRA
  • 4. ÉTICAS • ÉTICA ARISTOTELICA Aristóteles, dividia os homens em castas, a conhecida pirâmide aristotélica era assim dividida: Nobres Plebeus Escravos Animais ??????
  • 5. ÉTICAS • ÉTICA ARISTOTELICA Na visão do filósofo, não havia qualquer tipo de racionalidade nos animais, havia alguma sensitividade e nada mais. Os animais eram inferiores aos homens, as mulheres eram inferiores aos homens, os escravos eram inferiores aos homens.
  • 6. KANT Imperativo Categórico Age somente, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.
  • 7. ÉTICAS • ÉTICA KANTIANA Acreditava que os animais podiam sentir, porém não raciocinar, não tendo assim um estado moral como o dos seres humanos, não lhes sendo permitido qualquer direito moral ou ético que pudesse protegê-los.
  • 8. ÉTICAS • CONTRATUALISMO • ROUSSEAU, RAWLS • SUJEITO ÉTICO, SOMENTE AQUELE DA COMUNIDADE, ONDE SEJA POSSIVEL HAVER UMA “TROCA”(CONTRATO”)
  • 9. ÉTICA X ANIMAIS • É preciso ter uma Ética para com os Animais? É possível ser Ético apenas com os humanos e não com os animais?
  • 10. TODOS OS ANIMAIS SÃO IGUAIS • Peter Singer “Em todas as nossas deliberações morais atribuímos o mesmo peso aos interesses semelhantes de todos os que são atingidos por nossos atos”(Singer) ... ou por que razão o princípio ético sobre o qual assenta a igualdade humana nos obriga a ter igual consideração para com os animais
  • 11. IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES • « O princípio básico da igualdade não requer tratamento igual ou idêntico, mas sim, igual consideração »(Singer, 04) • OBS. Mesmos direitos. Ex. Voto.
  • 12. IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES • « ...a defesa da igualdade não depende da inteligência, da capacidade moral, da força física ou de fatos similares. A igualdade é uma idéia moral, não a afirmação de um fato. Nosso interesse pelos « outros » não deve depender de sua aparência ou capacidades. »(Singer,06)
  • 13. IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES • « ...deve ser estendido a todos os seres, negros ou brancos, do sexo masculino ou feminino, humanos ou não humanos »(Singer,07)
  • 14. FORMAS DE EXCLUSÃO: RACISMO, ESPECISMO, SEXISMO • Direitos da Mulher • « Eles falam sobre esta coisa na cabeça, como se chama(intelecto, sopraram), isso mesmo. O que isso tem a ver com o direito das mulheres ou dos negros?se o meu copo não contiver mais de meio litro e o seu contiver um litro, não seria mesquinho de sua parte não me deixar encher por completo o meu copinho? »(08)
  • 15. Especismo • Muro que impede a igual consideração moral, já que o que o rege é o interessa da própria espécie.(Racismo? Sexismo?). • Argumento favorável a igualdade moral: • DOR
  • 16. Especismo x Igual consideração moral “EQUILIBRIO: PRIORIDADE ENTRE UM E OUTRO NÃO IMPLICA EM DESCONSIDERAR OU CONFERIR MENOS STATUS MORAL AOS ANIMAIS, NÃO JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS COMO “COISAS”, TAL COMO SÃO VISTOS PELOS ESPECISTAS.”
  • 17. Especismo x Igual consideração moral Qual a natureza deste princípio? Princípio Mínimo de Igualdade Interesse: não sofrer dor
  • 18. SENCIÊNCIA • Capacidade de sentir dor, medo, alegria, prazer, essa capacidade de sofrer é característica vital e que confere a um ser o direito a igual consideração.
  • 19. SENCIÊNCIA (eletricidade/amor) Se um ser sofre, não pode haver justificação moral para recusar ter em conta esse sofrimento. Independentemente da natureza do ser, o princípio da igualdade exige que ao seu sofrimento seja dada tanta consideração como ao sofrimento semelhante - na medida em que é possível estabelecer uma comparação aproximada - de um outro ser qualquer. Se um ser não é capaz de sentir sofrimento, ou de experimentar alegria, não há nada a ter em conta. Assim, o limite da senciência (utilizando este termo como uma forma conveniente, de designar a capacidade de sofrer e/ou, experimentar alegria) é a única fronteira defensável de preocupação relativamente aos interesses dos outros.(10/11)
  • 20. (QUAIS) ANIMAIS SENTEM DOR? Pessoalmente, não vejo razão para conceder uma mente aos meus congêneres humanos e negá-la aos animais (...) Pelo menos, não posso negar que os interesses e atividades dos animais estão relacionados com uma consciência e uma capacidade de sentir da mesma forma que os meus, e que estes podem ser, tanto quanto sei, tão vívidos quanto os meus.( Lorde Brain, NEUROLOGISTA)14
  • 21. (QUAIS) ANIMAIS SENTEM DOR? E após a análise do valor evolucional da dor, o relatório do comitê concluía que a dor é "de utilidade biológica incontestável“(15) (...) acreditamos que as provas fisiológicas, e, mais especificamente, as provas anatômicas, justificam e reforçam completamente a convicção geral, baseada no senso comum, de que os animais sentem dor.
  • 22. Assim, em jeito de conclusão: não existem razões válidas, científicas ou filosóficas, para negar que os animais sentem dor. Se não duvidamos de que os outros humanos sentem dor, não devemos duvidar de que os outros animais também a sentem. Os animais são capazes de sentir dor. Como já vimos, não pode existir qualquer justificação moral para considerar a dor (ou o prazer) que os animais sentem como menos importante do que a mesma dor (ou prazer) sentida pelos humanos. (18)
  • 23. ÉTICA? Tal como a maior parte dos seres humanos é especista na sua prontidão em causar dor a animais quando não causaria uma dor idêntica a humanos pela mesma razão, também a maioria dos seres humanos é especista na sua prontidão em matar outros animais quando não mataria seres humanos.(20) A opinião de que a vida humana, e apenas a vida humana, é sacrossanta é uma forma de especismo.(20)
  • 24. ÉTICA? Para evitarmos o especismo, devemos admitir que os seres que são semelhantes em todos os aspectos relevantes têm um direito semelhante à vida - e a mera pertença à nossa própria espécie biológica não pode constituir um critério moral válido para a concessão deste direito(22)
  • 25. ÉTICA? O QUE PRECISAMOS FAZER É TRAZER OS ANIMAIS PARA DENTRO DA ESFERA DE NOSSAS PREOCUPAÇÕES MORAIS E CESSAR DE TRATAR SUAS VIDAS COMO DESCARTÁVEIS, UTILIZANDO-OS PARA QUALQUER PROPÓSITO TRIVIAL.(23)-
  • 26. LIBERTAÇÃO ANIMAL O ÂMAGO DESTE LIVRO RESIDE NA ALEGAÇÃO DE QUE DISCRIMINAR SERES SOMENTE COM BASE EM SUA ESPÉCIE É UMA FORMA DE PRECONCEITO IMORAL E INDEFENSÁVEL, DA MESMA MANEIRA QUE É IMORAL E INDEFENSÁVEL A DISCRIMINAÇÃO COM BASE NA RAÇA.(276)
  • 27. « ENSINAMENTOS » “AQUELE POIS, QUE NÃO O APROVEITA PARA SEU ADIANTAMENTO, QUE AS ADMIRA COMO COISAS INTERESSANTES E CURIOSAS SEM QUE SEU CORAÇÃO POR ELES SEJA TOCADO, QUE NÃO É MENOS VÃO, NEM MENOS ORGULHOSO, NEM MENOS EGOÍSTA, NEM MELHOR PARA SEU PRÓXIMO, É TANTO MAIS CULPADO, QUANTO TENHA MAIORES MEIOS DE CONHECER A VERDADE “ (Evangelho Segundo o Espiritismo)
  • 28. CAPÍTULO 2 E 3 “(...) escolhi duas ilustrações fundamentais do especismo posto em prática. Não são exemplos isolados de sadismo, mas práticas que envolvem, num dos casos, dezenas de milhões de animais, e, no outro, milhares de milhões de animais por ano. Nem podemos fingir que nada temos a ver com estas práticas. Uma delas – As experiências com animais - é incentivada pelo governo que elegemos e é substancialmente financiada pelos impostos que pagamos. A outra - a criação de animais para alimentação - é apenas possível porque a maior parte das pessoas compra e consome os produtos obtidos através desta prática.
  • 29. JESUS “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado” Blog ; Irmãos Animais- Consciência Humana:Simone Nardi http://irmaosanimais-conscienciahumana.blogspot.com.br/

Simone Nardi


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segunda-feira, 23 de março de 2015

Chakras nos Animais - Aulas em PPS

Chakras nos animais













Descrição do Slide


  • . CHAKRAS NOS ANIMAIS Blog :Irmãos Animais- Consciência Humana: Simone Nardi http://irmaosanimais-conscienciahumana.blogspot.com.br/
  • 2. OS CHAKRAS
  • 3. CHAKRAS • São centros ou órgãos superfísicos, através dos quais as energias dos diferentes campos são sincronizadas e distribuídas ao corpo físico. • São vórtices de energia.
  • 4. Funções Principais • Vitalizar cada corpo áurico e, assim, o corpo físico. • Absorver a energia universal, metabolizá-la e abastecer nosso corpo áurico. • Provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da autoconsciência.
  • 5. Funções Principais • Transmitir energia entre os níveis áuricos. Toda camada áurica tem seu próprio conjunto de sete chakras maiores, cada qual localizado no mesmo lugar do corpo físico.
  • 6. ANIMAIS • Tal como os seres humanos, os animais também possuem esses vórtices de força. • No Tratamento espiritual dos animais são trabalhados 3 Chakras principais.
  • 7. OS CHAKRAS • Normalmente afetam a área do corpo onde se localizam, e muitos dos desequilíbrios físicos são resultado de desequilíbrios nos Chakras. • Esse processo de desequilíbrio ocorre tanto em humanos quanto nos animais, a doença assim, começa a se manifestar do corpo sutil até o corpo material.
  • 8. CHAKRA BÁSICO • CHAKRA BASE ou RAIZ - É o primeiro Chakra, sua cor é o VERMELHO. Localiza-se na base da coluna próximo à inserção da cauda. Também está associado ao ânus. Este chakra supre as glândulas adrenais e esta associado a SOBREVIVÊNCIA. O instinto de comunicação como ronronar, latir, uivar, grunhir, relinchar, piar, etc, provém deste chakra. Ele é o responsável pelo bom ânimo, a estabilidade, o instinto de preservação e a força física. Liga o indivíduo a mãe terra.
  • 9. CHAKRA BASE
  • 10. CHAKRA BÁSICO
  • 11. CHAKRA DO CORAÇÃO • CHAKRA DO CORAÇÃO: é o quarto chakra, sua cor é o Verde. Localiza-se na área central do tórax. Relaciona-se ao coração, pulmões, fôlego e timo (exerce papel vital no sistema imune). É o chakra do amor, da compaixão e da piedade. Emoção,equilíbrio, partilha.Toque, sensibilidade.
  • 12. CHAKRA DO CORAÇÃO
  • 13. CHAKRA CARDÍACO
  • 14. CHAKRA DA COROA • 3.) CHAKRA DA COROA: é o sétimo chakra, sua cor é o Violeta. Localiza-se no topo da cabeça, entre as orelhas. Controla cada aspecto do corpo e da mente animal. É o chakra da conexão com o cosmos e a criação. Quando desequilibrado pode causar depressão, deslocamento e isolamento. É o chakra por onde se absorve a energia cósmica. Supre a glândula Pineal, o sistema nervoso central, o sistema crânio- sacral, a medula, pele e cabelos. • O sentido é o do pensamento. As palavras chave são serenidade, espiritualidade, paz, equilíbrio, libertação e sabedoria.
  • 15. CHAKRA DA COROA
  • 16. CHAKRA DA COROA
  • 17. CHAKRA DOS COXINS • CHAKRA DOS COXINS: Os Coxins Plantares são sensíveis e conduzem o animal a pontos de energia harmoniosa. Quando o animal encontrar algum local que seja harmonioso , ao deitar-se sobre ele, receberá essa energia através do Chakra do Plexo Solar e do Chakra Raiz – o coxins abrirá seus canais de energia, pois são a fonte para que os animais encontrem o local das energias positivas..
  • 18. CHAKRA SACRAL • CHAKRA SACRAL OU UMBILICAL: Relacionamentos afetivos, processo criativo, gosto pelas coisas belas, pelo amor a vida. Energia sexual e reprodutiva. Concessão e recebimento do prazer físico, mental e espiritual. Auto-respeito . Possessividade e comunhão • Glândula endócrina: ovários e testículos • Órgãos associados: Útero, intestino grosso, próstata.
  • 19. CHAKRA SACRAL
  • 20. CHAKRA PLEXO SOLAR • CHAKRA PLEXO SOLAR: Personalidade mente racional, vontade de aprender, comunicar e participar. Centro emocional para a auto estima; busca de aprovação. Sensibilidade - poder de atração, noção do próprio valor (valorizar as necessidades do Eu). Raiva, ressentimento, baixa auto- estima, culpa. • Localização: epigástrica, abaixo das costelas • Glândula endócrina: pâncreas • Órgãos associados: Fígado, baço, estômago, Intestino delgado
  • 21. CHAKRA PLEXO SOLAR
  • 22. CHAKRA LARÍNGEO • CHAKRA LARÍNGEO : Auto expressão e criatividade, capacidade de aceitar mudanças, frustração, liberdade . Comunicação. Receber e doar. Governa a postura corpo. • Localização: garganta • Glândula endócrina: Tireóide • Órgãos associados: Pulmão, garganta e Intestinos
  • 23. CHAKRA LARÍNGEO
  • 24. CHAKRA FRONTAL • CHAKRA FRONTAL : Responsabilidade sobre si mesmo, visão e equilíbrio , confusão e clareza. Sabedoria e discernimento.Percepção Extra sensorial. Intuição. • Localização: meio da testa • Glândula endócrina: Hipófise • Órgãos associados: Olhos, cabeça, sentidos
  • 25. CHAKRA FRONTAL
  • 26. Blog :Irmãos Animais- Consciência Humana: Simone Nardi http://irmaosanimais-conscienciahumana.blogspot.com.br/


Simone Nardi










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terça-feira, 17 de março de 2015

Parábola do semeador - Aula em PPS

Parábola do semeador













Descrição do Slide

  • 1. Blog :Irmãos Animais- Consciência Humana: Simone Nardi http://irmaosanimais-conscienciahumana.blogspot.com.br/
  • 2. Não permita que ninguém negligencie o peso de sua responsabilidade.Enquanto tantos animais continuam a ser maltratados, enquanto o lamento dos animais sedentos nos vagões de carga não sejam emudecidos, enquanto prevalecer tanta brutralidade em nossos matadouros, todos seremos culpados! Tudo o que tem vida tem valor como ser vivo, como uma manifestação do mistério da vida. Albert Schweitzer (1875 - 1965)
  • 3. Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. - Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:
  • 4. Aquele que semeia saiu a semear; - e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram.
  • 5. Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. - Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram.
  • 6. Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram.
  • 7. Outra, finalmente, caiu em terra boa e Produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. - Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a 9.)
  • 8. Nossa vontade de mudar ou não ,é apenas nossa e de mais ninguém, a conquista da evolução pertence a cada um de nós e independe da vontade do outro. Esse outro pode nos informar, porém o que fazemos com essa informação é de nossa inteira responsabilidade. Somos como o solo, prontos ou não para receber a semeadura.
  • 9. Quando recebemos a semente do esclarecimento , ao invés de refletirmos sobre ele nós o ignoramos sem sequer pesar sobre ele a análise filosófica.... jogamos aos pássaros esse esclarecimento como se não pudesse ela, trazer algo de bom para nós.Nosso coração está fechado para o novo e não permite transformar-se, ainda é cedo para que se chegue a ele.
  • 10. Doutras vezes até ouvimos esse novo conhecimento, mas já temos lá nossa própria opinião e não desejamos refletir mais sobre um assunto que talvez possa criar raízes fortes em nossos corações, tal conhecimento dura pouco e a vontade de fazê-lo dar frutos acaba morrendo e desaparecendo...o enterramos sobre as pedras do muro que construímos ao nosso redor e com o tempo, o esquecemos.
  • 11. Então ouvimos com certa atenção, porém envolvidos em nossos próprios espinhos, (nossa própria concepção de entendimento), relutamos em mudar pois nossos desejos materiais ainda nos controlam e esses espinhos, conhecidos como “medos morais” acabam por sufocar nosso desejo de aprender e frutificar , sufocando nosso esclarecimento e relegando-o ao esquecimento.
  • 12. Mas existem aqueles em que a semente consegue germinar e acaba por produzir frutos, porque eles conseguem abrir seus corações para o novo, porque conseguem refletir e não permitem que seus medos anteriores atrapalhem sua reflexão e sua transformação.
  • 13. A questão que nos fica por enquanto e que necessitamos refletir com urgência é: que tipo de solo nós somos?
  • 14. "Nossa tarefa deve ser nos libertarmos, aumentando o nosso círculo de compaixão para envolver todas as criaturas viventes, toda a natureza e sua beleza." Albert Schweitzer
  • 15. Valores internos  Medos  Nova ética, nova moral  Resistência a mudanças
  • 16.  Paradigma Ideologia social  Aparatos ideológicos  Capitalismo
  • 17. Álcool X Fumo Aborto X Eutanásia ANIMAIS!?!?!?
  • 18.  Informação  Busca pelo esclarecimento Difusão desse conhecimento Sinergia com as criaturas
  • 19. O SEMEADOR NÃO PODE DEIXAR DE SEMEAR... * Aquele que já tomou consciência de algo tem a obrigação moral de semear o que aprendeu, mesmo sabendo que suas sementes nem sempre atingirão um solo fértil. A lei do amor o obriga a perseverar.
  • 20. E quando se fala em caridade e amor pelos animais, a Parábola do Semeador fica ainda mais clara, porque a resistência de algumas pessoas se amolda as sementes perdidas Cada irmão preparou seu próprio solo e é nesse solo que a semente da informação vai cair.
  • 21. Este solo não é fértil porque Deus o abençoou com isso. Seu solo é fértil por seu próprio esforço e vontade, porque comunga ele com o bem planetário, pois já se compreendeu como um entre tantos e que pode ou não fazer a diferença, não importa em qual frente trabalhe, ele consegue compreender o novo sem medo e sem temores, pois adubou seu solo com o amor Divino.
  • 22. Preparemos então o solo para que fique fértil, para que os medos em forma de pedras e espinhos sejam arrancados, possibilitando que a semente do amor e da vida possa finalmente florescer em nossos corações.
  • 23. Blog :Irmãos Animais- Consciência Humana: Simone Nardi http://irmaosanimais-conscienciahumana.blogspot.com.br/ 
Simone Nardi

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segunda-feira, 16 de março de 2015

Memórias de uma Infância


Suzi, cocker, foi abandonada na velhice , nós a recolhemos e ela nos proporcionou 10 anos maravilhosos

Nós éramos muitos, eu me lembro, eu e meus irmãos. Chovia e eu sempre estava molhado, embora minha mãe sempre tentasse nos proteger. Uma vez ela saiu e nunca mais voltou, dois de meus irmãos tentaram encontrá-la e também não voltaram mais. Ficamos apenas os quatro, três irmãs e eu. Sozinhos.

Um dia apareceu um homem e nós olhou atentamente. Falou, fez perguntas. Olhou minhas irmãs, depois me pegou e me levou com ele. Nem tive tempo de pedir à ele que também levasse minhas irmãs, afinal elas ficariam sozinhas e desprotegidas. Fiquei nervoso, quis me soltar e voltar correndo, mas o homem me segurou com força e partimos num grande carro.

Prometi a mim mesmo que voltaria um dia, e que encontraria minha mãe e meus irmãos novamente . Quando chegamos na casa dele várias pessoas vieram me recepcionar, crianças, velhos, a esposa dele foi a única que não veio me abraçar. Não me incomodei, pensava apenas em ficar forte e voltar para ajudar minha família.

O tempo passou e eu fui crescendo, me acostumando aquela nova vida mas jamais esquecia da minha mãe e dos meus irmãos. Torcia paraque a sorte deles houvesse sido boa, melhor que a minha. Sim, eu já começava a entender as coisas da vida. Nada mudara muito desde que eu fora tirado da rua.

Comia uma vez por dia e trabalhava muito. Como eu estava mais crescido, as pessoas já não me tratavam com tanto carinho, ao contrário, a palavra que mais pronunciavam era feio, depois burro. Eu até me afeiçoara a eles, mas eles não desejavam mais meus mimos.

Eles não sabiam que eu os conhecia e compreendia o que queriam de mim. Claro que não era burro. Feio? Bem, não sei dizer, nunca me olhei de frente mas também não me importava.

As vezes chorava na minha solidão , lembrando-me do dia da separação. Pensei que minha vida seria melhor, que eu poderia voltar e salvar minha família. Nada, nenhum dos meus sonhos se realizava.

O tempo passou e fui amadurecendo. Já não era mais criança, mesmo assim trabalhava por comida e apanhava por qualquer motivo. Doía-me a lembrança de minha mãe, embora minha nova família insistisse em dizer que eu já não me lembrava mais dela. Mentira, meu coração guardara por ela aquele sentimento que só os filhos entendem.

Eu queria fugir, mas não conseguia, todos me vigiavam. Eu era um escravo cativo, sem desejos, sem liberdade, mas jamais sem sonhos e esperanças. Um dia, pensava eu, um dia irei rever a minha família.

O tempo passou e fui envelhecendo. Imprestável passou a ser a palavra mais usada por aquela família. As surras continuaram, a comida diminuiu. Muitas vezes dormi ao relento, tomei chuva e adoeci. Já não pensava mais em fugir.

Eles matavam aos poucos os sonhos que eu ainda podia ter. Mas no meu coração, a lembrança de minha mãe me dava forças para continuar.

Lembro-me que vi o portão se abrir. “Fora seu imprestável “. Gritou o dono da casa, o mesmo que anos atrás havia me separado de minhas irmãs.

Sai. Era um sonho que se realizava.

Clint, resgatado

Minhas costas doíam, minhas pernas fraquejavam. A fome tolheu-me as forças e minha visão já não era tão boa quanto antes. Mesmo assim deixei aquele lugar rumo ao meu velho aconchego, de onde um dia fora retirado.

Andei muito até encontrar o ninho de amor que havia deixado há anos atrás.

Estava vazio. Sentei-me desolado na calçada revendo as imagens agora já quase apagadas de minha família. Relembrando as brincadeiras e o carinho de minha mãe.

Chorei, porque vi perder-se ali, o último fio de esperança que retinha no peito.

Estava sozinho num mundo que não era mais meu. Adormeci e meus sonhos me levaram ao passado feliz de minha infância.

Senti um toque suave e quando abri os olhos vi que minha mãe sorria para mim. Meus olhos orvalhados pela emoção se fecharam, me ergui e corri até ela. Estava feliz, eu a encontrara finalmente.

Minhas pernas não mais fraquejavam. Minhas costas não mais doíam. Olhei ao redor e revi meus irmãos. Todos levemente iluminados, notei que eu mesmo exalava uma pequena luz, foi então que minha mãe me mostrou a realidade.

Eu vi o cachorro acinzentado deitado na calçada. O pelo ensopado pela garoa fina que caia. O focinho arranhado pela última surra. As costelas a mostra por causa da fome.

Olhei-me e vi o pelo acinzentado brilhando, o focinho curado , o corpo bem feito.

Não, eu não era feio, nem burro. Eu fora maltratado durante muitos anos e a morte viera trazer-me novamente a alegria de viver.

Cada um de meus irmãos sofrera o mesmo que eu. Alguns ainda pior. Mas isso não importava mais, estávamos juntos novamente. Éramos uma família e éramos felizes e ninguém mais agora, poderia nos separar.

Que Deus abençoasse a raça humana para que um dia eles pudessem ver que nós, seres irracionais, podemos ter por eles, muito mais amor do que eles por nós.

Agora eu partirei, pois sou um filhote novamente e espero um dia, renascer e viver, mas dessa vez.......com respeito.

Adeus.

 

 

Simone Nardi

 

 

 

 

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quinta-feira, 12 de março de 2015

Não julgueis para não serdes julgados



Não julgueis para não serdes julgados







Descrição do Slide

 

  • 1. Simone Nardi
  • 2.
Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
  • 3.  Julgar. Formar opinião, conceito a respeito de si mesmo, das pessoas e das coisas, fazer juízo de valores.
  • 4. Lei da causa e efeito(ação e reação) Pois fazer o mal ao semelhante é fazer a si mesmo Terceira Lei de Newton
  • 5. IMPOSSÍVEL QUE ALGUÉM SEJA MAL SEM FAZER MAL A SI MESMO
  • 6. Planeta de expiação e provas Planeta de aprendizado Planeta da reforma íntima MAL x BEM = julgamentos errôneos
  • 7. LEI CIVIL X LEIS DIVINAS
  • 8. Ninguém consegue nada dele Esse cara é perda de tempo Esse tipo não presta Ele jamais vai conseguir Esse não tem mais jeito
  • 9. Endeusamento do eu Egoísmo Ilusão de poder/soberania Interesse pessoal Juízo de valor
  • 10. “ O outro não é o inferno. O outro é o caminho para o céu. No fundo tudo passa pelo outro.A relação com o outro suscita a responsabilidade.É o outro que faz emergir a ética em nós. Ama o outro como a ti mesmo.” L.Boff
  • 11. Mas quem é o meu outro, ou, o meu próximo?
  • 12. ‘Olhar para os animais e as plantas me enchia de alegria.  Eu queria cuidar deles como quem cuida de algo frágil e precioso. Aí o mandamento cristão do amor me parecia pouco exigente. Pedia apenas amor ao próximo. Os cristãos entenderam que esse ‘próximo’ se referia apenas às pessoas. Eu, ao contrário, penso que todas as coisas que vivem são minhas irmãs. Elas possuem uma alma.(...) Amarás à mais insignificante das criaturas como a ti mesmo. Quem não fizer isso jamais verá a Deus face a face.(...) Rubem Alves, “Dando Voz a Gandhi
  • 13. Indulgência Caridade Paciência Amabilidade Amor
  • 14. Perdão as ofensas Benevolência Não-violência Mansidão Amor
  • 15. Reconhecimento das fraquezas alheias Reconhecimento das próprias fraquezas Esquecimento da vaidade Esquecimento do orgulho Amor

  •  

     Simone Nardi

     

     

     

     

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