segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vampiros existem? pt 4




Vampirismo


O Espiritismo explica





Imagem: Alma humana

Violadores de Almas



... nem mesmo as fantasias arrojadas de escritores geniais, os transportes da poesia, os matizes mais raros da pintura, as harmonias da música excelsa ou os avanços originais do progresso contemporâneo desnudam o cérebro humano nos pujantes tesouros de que dispõe.

Por mais turbilhonarias que sejam as paisagens ao derredor, o homem detêm na própria existência introspectiva uma cidadela francamente isolada e invisível. Contudo, é justamente nela que o Espírito benfeitor ou malfeitor em qualquer condição, pela sintonia mental, logra penetrar transpassando-a em todos os escaninhos, decifrando-lhe todos os mistérios.

Razoável considerar, portanto, que o espírito desencarnado retém o maior instrumento de sondagem da mente humana: a sua própria mente livre.

No refúgio em te entrincheiras nos momentos mais agudos da tarefa que te cabe realizar, é na mente, núcleo vibratório onde enxameiam os faculdades da alma, que recebes o bafejo nutriente dos Emissários da Espiritualidade Superior, em visitas benévolas de carinho santificante, ou o sopro doentio das entidades infelizes que te procuram, através das hipnoses perturbadoras da obsessão.

Se o psicólogo, o poeta, o compositor, o pintor ou o cientista, ainda corporificados na Terra, com todas as suas forças e criações arrebatadoras, não te conseguem surpreender a fortaleza interior, os desencarnados, ainda aqueles de posição menos digna e desprovidos de todos os recursos de elevação, paradoxalmente, invadem-na sempre que permites, por verdadeiros vândalos do espírito, violadores de alma, saqueando-te as energias em obscuros processos de vampirismo e destruição.

Urge estudemos os impulsos do instinto, os prodígios da emoção, os poderes da vontade e as forças do pensamento.

Por isso mesmo, reportando-nos à ciência moderna quando alinha os méritos da medicina psicossomática e da análise psíquica, é natural reverenciemos a sabedoria permanente do Cristo em nos advertindo, para a valorização da vida em qualquer tempo: "Orai e vigiai para não cairdes em tentação".

ANDRÉ LUIZ
Sol Nas Almas

Vampirismo Espiritual


Imagem: Vampirismo espiritual
O vampirismo espiritual é uma das piores obsessões que podem acometer o espírito, o vampiros que pululam em torno da Orbe terrena trazem consigo as paixões e os vícios da carne, famintos de vitalidade e aflitos para obterem o "tônus vital" que perderam e que vicejam no perispírito dos encarnados. São sempre comandados por vampiros superiores e aceitam qualquer tarefa nefanda, trabalho execrável ou humilhante no Além, para que possam conseguir sentir mais uma vez as sensações de quando encarnados,pois muitos eram viciados em cocaína, morfina, álcool, e acompanham os encarnados na esperança de vampirizá-los . No caso de espíritos já desencarnados, os vampiros extraem deles o fluído vital do perispirito.

Assim como verdadeiros parasitas, os vampiros do Além-túmulo extraem a seiva vital de suas vítimas imprudentes, no processo de parasitismo de baixa espiritualidade. 

Os seus mentores diabólicos são hábeis conhecedores de todas as fraquezas e subversões humanas.Eles pesquisam na Orbe terrena as criaturas mais propensas aos desequilíbrios mentais e emotivos, a fim de transformá-las em fontes gratuitas de fornecimento da substância vital tão cobiçada .

Imagem: Nosferatu
Tal como o lendário Nosferatu da Idade Média, os vampiros espirituais igualmente se debruçam sobre os cadáveres recém-sepultados, a fim de extrair-lhes os resíduos vitais que ainda possam aderir ao corpo extinto. Normalmente, o tônus vital dos falecidos desfaz-se nas vinte e quatro horas após a morte física, mas ele pode permanecer aderido mais tempo ao perispírito, e por esse motivo a cremação do corpo físico nem sempre é aconselhável nas primeiras vinte e quatro horas. 

Inteligências avançadas das sombras justificam o seu vampirismo execrável, alegando que os vivos também trucidam os animais e aves, mistificando quanto à necessidade de conseguir proteínas e vitaminas, tão pródigas nos frutos e vegetais !

Imagem> Ataque de vampiros astrais
Vivendo fora do plano material, os vampiros agem sobre os encarnados através da indução mental.Pode-se resistir o não a essas induções, afastando esses seres, mas o vicio humano, sempre mais forte, ao invés de expulsa-los, acaba por atraí-los,tornando a pessoa submissa aos desejos desses malfeitores espirituais.

Existem inúmeras formas de vampirismo, assim nos Explica Herculano Pires em seu livro com o mesmo título: Vampirismo.As aves de rapina, que vivem acercando-se dos humanos mais gananciosos.

Ou seja, somos ou podemos ser vampiros de nós mesmos, de nosso amigos ou dos desencarnados.Somos, podemos ser ou se não nos cuidarmos, seremos, vampirizados por outros, desde que não mantenhamos as nossas vibrações em boa escala.

Isso só depende de nós, pois os vampiros, realmente existem


Um abraço 



Simone Nardi





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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vampiros existem? Pt 3



Vampirismo




Para prosseguir ao nosso estudo tratando agora do vampirismo através da visão espírita, transcrevo uma nota, longa mais muito interessante, que se encontra no Livro do autor espiritual Rochester.


Sua leitura pode causar polêmica, mas é bem interessante em relação ao tema aqui proposto.

Vamos ao trecho do livro


Imagem: Conde Rochester


O que vou escrever provocará, na maior parte dos meus leitores, um sorriso irônico. Aqueles que desejam apenas o enredo do romance passarão, sem ler, por esta dissertação: sei disso, porque falar seriamente em vampirismo em nossa época positiva, não é fácil tarefa. A ciência oficial, que apenas quer conhecer o que o seu bisturi pode sondar, nega a existência dos vampiros e os fatos indiscutíveis ocorridos em diferentes países, têm sido vituperados,negados ou silenciados e bem assim outros fenômenos não menos positivos, os quais, apesar disso, se impõem pouco a pouco, à atenção dos sábios, porque o fato é um argumento brutal,que não se pode eternamente suprimir.

Dito isto, creio do meu dever explicar, o melhor que possa aos meus leitores espíritas, o fenômeno do vampirismo, pouco aprofundado ainda, se bem que, sendo um fato natural, sempre existiu, tanto na época de Hatasu (faraó egípcio) quanto nos tempos modernos.

Imagem: Perispirito 1
Que o corpo evolui, se transforma e progride e bem assim a alma, é fato conhecido. Nas diversas condições dos três reinos e, enfim, na Humanidade, a alma desenvolve-se e progride; o perispírito, seu inseparável companheiro, adapta-se às diversas condições, conservando fielmente em si, até às mais finas nuanças, a marca de todas as transformações sofridas. Na composição química do perispírito são encontradas todas as substâncias, o reflexo de todos os instintos, qualidades e pendores do ser durante as inúmeras existências e transformações através do mineral, do vegetal, do animal e, enfim, do homem, o ser mais perfeito conhecido sobre a Terra. O átomo indestrutível, lançado pela força criadora no turbilhão do Espaço, e representando apenas um princípio vital, reveste-se imediatamente de um duplo etéreo, intermediário entre a centelha divina e a parte material – o corpo. Esse intermediário é o agente principal que põe em vibração as funções da alma, isto é, a vida da alma produz-se pela vida material sobre esse tecido (invisível para vós) constituído por milhares de fios luminosos de indescritível tenuidade.

De igual modo que nas células da cera se condensa o mel, assim, sobre o perispírito, condensam-se os elementos e suas substâncias compostas. "Alma vestida de ar", disse um grande sábio e poeta gentil, para indicar a composição do nosso corpo, o qual, desde que o Espírito dele se desprende, é presa da podridão e se decompõe em seus elementos primitivos. Uma regra, sem exceção, estipula que depois da alma vem o perispírito, depois do perispírito o corpo, isto é, as substancias que podem, de acordo com imutável lei, aglomerar-se sobre o tecido fluídico.

Imagem: Perispirito 2
Assim, o perispírito de um molusco só pode atrair, na sua condensação material, substâncias gelatinosas, e somente pelo trabalho da vida o ser adquire e se apropria de novas forças de calor elétrico, as quais, em próxima condensação, tornarão o perispírito do molusco de outrora apto a formar um corpo mais perfeito. 

Falei no calor, esse grande e universal agente de toda a vida, ao qual quase se podia dar o nome de Deus, tão potente é a sua ação, e com o qual se depara em toda parte para onde se voltem os olhares. Em toda parte, efetivamente, onde o cérebro do sábio esquadrinha, ele encontra o calor, a fonte da vida: está posto nas entranhas da Terra e encoberto nas nuvens. O calor funde toda matéria, amalgama, solda de maneira indestrutível; o calor une a alma à matéria e dela se separa; esse elo é o traço luminoso visível pelos sonâmbulos clarividentes.

O grande calor queima tanto quanto o fogo e o frio intenso produz mesma sensação de queimadura; quanto mais calor existe na cratera perispiritual, mais desenvolvidos a alma e o corpo. Tudo que é pesado, preguiçoso, carece de calor e pertence a um grau inferior de desenvolvimento; todo ser, e mesmo todo planeta, mais trabalhado pelo calor vivificante, distingue-se por um grau superior de atividade e de desenvolvimento intelectual. Enfim, a perfeição não se resume, em si, apenas na concepção de que o Espírito, desembaraçado de toda substância material, torna a ser faúlha pura e regressa ao foco de onde saiu, cego, para a ele tornar, inteligente, e servir ao Criador, que se separa de nós, porém jamais rompe o elo que nos liga a Ele e que, através de todos os sofrimentos e vicissitudes da depuração, deve conduzir-nos, cedo ou tarde, a esse centro divino.

Imagem: Figuração dos 3 reinos:Mineral, vegetal e animal
Essa longa viagem, através dos três reinos, deixa profundos sinais nos gostos, necessidades e instintos do homem, ser imperfeito, ainda bem próximo dessa animalidade que ele, no entanto, despreza, a ponto de lhe negar uma alma, uma inteligência, um direito à sua proteção. É que o orgulho de possuir uma vontade menos restrita, um mais largo horizonte, mais amplitude para os vícios, sobe ao cérebro do homem e lhe faz esquecer que ele apenas subiu um degrau na escala social da Criação, que ele foi o que são agora esses irmãos inferiores, e que, na embriaguez e na satisfação de seu progresso, o homem, tão orgulhoso do seu livre-arbítrio e do dom da palavra, retrograda muitas vezes – pelos sentimentos – e pelos abusos, para mais baixo do que o bruto que ele menospreza. Sim, esquecido de todas as semelhanças de estrutura, de necessidade e de sentimentos que o ligam ainda e tão estreitamente ao animal, o homem considera-se senhor absoluto deste, soberano feroz dessas populações mudas e sem defesa, entregues à sua mercê; o homem abusa cruelmente dos seus imaginários direitos sobre esse irmão mais novo, por isso que a inteligência deste é mais limitada e seus instintos mais açaimados pelas leis da Natureza.

Tomemos alguns exemplos: a crueza, e assim a voracidade, do animal tem por meta a satisfação de uma necessidade ou a defesa; uma vez saciado ou ao abrigo de um ataque, ele não procura luta alguma. Mas, vede a que refinamentos esses dois sentimentos conduziram o homem! A tortura física e moral, a avidez insaciável, enquanto houver algo a pilhar em seu redor, são apanágio do homem; ele também imaginou a traição, a morte em massa e o assassínio, enquanto o animal luta corpo a corpo; enfim, se a palavra falta ao animal, para mentir e dissimular o pensamento, ele não tem muito que se queixar disso, e poucas virtudes existem sobre este mundo que o orgulhoso ser humano possa reclamar por distinção exclusiva.

Sem dúvida, o que venho de dizer se aplica à turba que, cega de orgulho, imagina ser o centro e o remate da Criação, e não às almas mais desenvolvidas, que reconhecem na animalidade uma fase do seu próprio passado e condenam severamente toda crueldade supérflua.

Voltando ao assunto que especialmente nos ocupa, lembrarei ao leitor a existência de um animal chamado vampiro, que, preferindo a noite ao dia, se atira às vacas, cavalos e também aos homens, se os pode atingir, e lhes suga o sangue.

Imagem: Vampiro astral(bebida)
Tendo em vista a tenacidade com que os instintos do animal se conservam no homem, este hábito, esta necessidade de sangue, permanece em estado latente na criatura, e se a educação, as circunstâncias, a compreensão do mal não levarem o homem a dominar o instinto sanguíneo, que ainda vibra no seu perispírito, a necessidade bestial desponta e cria seres do gênero dos sugadores de sangue da Índia, os quais são muito conhecidos para que se possa negar a sua existência. Mas, ninguém tem procurado aprofundar o que pôde inspirar a essa seita o rito selvagem que ela acoberta com um motivo religioso, quando tal origem tem raiz em um estado particular do perispírito, adquirido pelo ser em suas existências vegetais e animais.

Em conseqüência de diferentes causas, tais o terror, comoção moral, certo veneno, asfixia, semelhantes seres caem em um estado particular de letargia, com todas as aparências da morte, e são enterrados como se houvessem falecido. Um despertar em condições normais não se produz para essas entidades especiais, e a mor parte parece; mas, às  vezes, em condições favoráveis, tais cadáveres aparentes aguardam apenas o clarão da Lua para despertar, sob a influência da sua luz, para uma sinistra atividade. Todos aqueles cujo perispírito conserva alguma disposição ao vampirismo são lunáticos e, muitas vezes, sonâmbulos videntes; sob a potente influência da luz lunar,  excepcional estado produz-se neles, mistura de lunatismo e de sonambulismo vidente, mas em grau bem mais extenso e mais elevado.Todos os sentidos desses estranhos letárgicos são de uma acuidade extraordinária: ouvem, vêem, farejam a distâncias consideráveis, e porque o corpo, ainda preso ao perispírito, age numa certa medida e a intervalos mais ou menos longos, tem necessidade de se reabastecer, o vampiro entrega-se à pesquisa de uma vítima humana, cujo sangue quente, sobrecarregado de fluído vital, dar-lhe-á a nutrição indispensável às condições de existência, e ao mesmo tempo satisfará os velhos apetites.

O ataúde e as paredes não servem desgraçadamente de obstáculo para que esse fantasma horrendo e perigoso, porque para ele a Lua é um auxiliar: ela absorve o peso do corpo e o desmaterializa até um grau de expansão que permite ao vampiro atravessar portas, muros e outras coisas compactas.

Meus leitores espíritas sabem, e numerosas sessões já provaram à evidência, que a passagem da matéria através da matéria é um fato: os transportes de frutas, de flores, de diversos objetos, e mesmo de animais, não são raros, e isso em todas as condições de fiscalização desejáveis. Mas, porque o elo indissolúvel liga os três reinos e o homem, também uma lei rege os fenômenos; o que é possível para a 
flor, o fruto ou o metal, é possível igualmente para o homem, e, nas condições desejadas, pode o seu corpo, tão bem quanto uma laranja ou uma charuteira, atravessar paredes.

Deixando, pois, o lugar onde está sepultado, o vampiro se dirige, cominfalível precisão, aonde está a vítima escolhida, da qual, graças aos aguçados sentidos, identifica, a distância, a idade, o sexo e a constituição; jamais atacará velhos ou enfermos (salvo escassez absoluta de jovens e sãos). Chegado junto da presa, o vampiro se abate sobre ela, fascinado-a com o olhar, e, preferencialmente procura atingir o coração para sugar o sangue na fonte; mas, se a vítima está vestida desvia-se para o pescoço, quase sempre descoberto, abre a artéria e sorve todo o sangue, a menos que seja impedido. Mas, se percebe aproximação de um vivo, foge (porque compreende perfeitamente que sua ação é criminosa) na direção de onde veio. Guiando-se e servindo do mesmo rastilho de luz, regressa ao lugar de onde saiu, tal qual o lunático retorna infalivelmente ao leito, se por nada for impedido. Então, se está suficientemente saciado, recai na imobilidade por um tempo mais ou menos longo, até 
que, em uma noite de plenilúnio, recomece a homicida peregrinação.

Imagem: Vampiro astral esboço
Os vampiros femininos são mais raros do que os masculinos, porque seus organismos, menos robustos, sucumbem mais freqüentemente; os vampiros homens escolhem de preferência para vítimas mulheres e crianças. Nos casos em que tais seres têm sido identificados, o instinto popular inspirou a ideia de desenterrar o morto incriminado 
e cortar-lhe a cabeça, ou espetar o inferior do corpo com um ferro em brasa. O processo é selvagem, igual a todo ato inspirado por paixões desenfreadas, mas, em princípio, atinge a meta, porque, uma vez avariado o corpo de modo irremediável, os laços que o prendiam ao perispírito são destruídos, a letargia cessa, e a alma, e assim o corpo, retomam as condições ordinárias. Se a violência não interrompe o estado letárgico, este pode prolongar-se por muito tempo, e o vampiro vegetará nessas condições até que um acidente qualquer venha a destruí-lo.Nos países frios, o vampirismo ocorre muito raramente; nos mais aproximados do Equador, na Índia principalmente, tem sua verdadeira pátria, terra misteriosa e estranha da qual muito pouco se sondam os enigmas. Quem suspeita, por exemplo, de que existem ali muitos vivos que se alimentam, quase exclusivamente, da força vital de seres que subjugaram e dos quais toda a existência se escoa num êxtase embrutecido, dos quais todas as funções vitais e intelectuais são suspensas, porque um outro se nutre da força que as devia sustentar?

Esses pobres entes são olhados com espanto e desdém, alvos de motejos, mas ninguém desconfia que sejam as vítimas dum vampirismo cultivado por uma categoria de homens, sábios, aliás.

Em todas as direções, o homem esbarra com mistérios, em meio dos quais peregrina, cego; toda a nossa existência é uma luta durante a qual buscamos, nas trevas, o porquê do passado, do presente e do porvir, e, entretanto, repelimos obstinadamente a chave do enigma que se nos oferece sob a forma de diversos fenômenos inexplicados. 

Somente quando a muito orgulhosa Ciência se afastar do seu obstinado non possumos, quando abordar francamente o estudo das misteriosas forças da alma, das quais o magnetismo, a mediunidade, o hipnotismo são mínima parte, quando se desvendarem, pouco a pouco, as ocultas leis que regem o Universo, tudo se tornará claro, não haverá mais milagres, nem feitiçarias, e sim leis naturais e fatos delas decorrentes.

Antes de terminar esta nota sobre o vampirismo, direi ainda algumas palavras sobre os vampiros inconscientes, não mui numerosos, porém menos raros do que estes últimos descritos. Sua origem é a mesma, mas, nestes, o instinto voraz, motivado pela composição do seu perispírito, manifesta-se inconscientemente, por um fluido acre e devorante que exalam, e absorve as forças vitais do que o cercam e, por assim dizer, os devora. Tais seres, habitualmente, são pequenos, secos, nervosos, se olhar penetrante, de atividade febril e incessante; em seu redor tudo se torna mesquinho, fraco, doentio, e apenas eles, vampiros, gozam saúde florescente; mas, não se lhes pode imputar a mal a destruição dos seus próximos, pois a força de que fazem uso é inconsciente.




AUTOR:  Conde Rochester




FONTE: Livro: Romance de uma Rainha (texto extraído do livro psicografado por Wera Krijanovski ) 



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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vampiros Existem? pt. 2




Vampiros e Vampirismo







Imagem: Filme, Nosferatu, o vampiro

Na idade média o mito do vampiro era amplamente difundido entre os camponeses. Esses seres noturnos eram vistos em todas as partes , atacando os incautos que saíssem após o anoitecer.O povo se protegia como podia, cruzes, estacas e um tempero muito familiar para todos. O Alho.


Trazemos nessa segunda parte, ainda científica, a explicação da medicina sobre a existência ou não dos vampiros.



Vampirismo


A medicina explica



Porfiria


Imagem: Porfiria

Essa é uma doença rara do sangue, do grego porphiros, significa vermelho-arroxeado. É uma doença genética que causa mal funcionamento do grupo Heme da Hemoglobina( pigmento que faz com que o sangue seja vermelho).

Alguns dos sintomas da Porfiria são :

1- Fotossensibilidade : que leva a causa de lesões da pele. 

Imagem: Porfiria, sensibilidade a luz,mãos

2- Hirsurtismo : o corpo tenta se proteger da luz e dispara o alarme, o que ocorre então é o crescimento exagerado de pelos pelo corpo todo e em lugares nada habituais , forçando a pessoa a afastar-se da luz e sair apenas a noite.





Problemas  nos dentes causados pela porfiria


3- Pigmentação : a pele apresenta ou não zonas de pigmentação. Os dentes podem ficar vermelhos, causando grandes transtornos ao doente. 






Devidos a alguns desses sintomas, a exposição a luz torna-se de certa forma perigosa, pois para defender-se o organismo reage de forma brutal. As lesões na boca deixam-na constantemente aberta, os pelos crescem pelo corpo, o excesso de oxigênio absorvido pelas porfirias causa a destruição dos tecidos mais expostos(mãos, dedos, rosto) podendo transformar as mãos do doente em garras.Os dentes, agora expostos, adquirem aparência maior, como se fossem presas.(Característica também parecida com a Licantropia.

Sem tratamento a pele acaba adquirindo um aspecto retalhado de cicatrizes e a anemia causada pela doença acaba por causar a palidez cadavérica nos doentes.Ainda não se tem uma cura para a doença, mas alguns sintomas podem ser aliviados através de injeções de concentrados de glóbulos vermelhos(hemácias) ou soluções do grupo Heme.O uso de filtro solar é sempre recomendado.

Porfiria aguda 
Devemos recordar porém que o mito do vampiro surgiu há muito tempo atrás e que naquela época as injeções de hemácias não existiam, mas a doença já. O doente então, repulsivo para aqueles que o viam, desesperava-se e fugia, escondendo-se durante o dia e saindo apenas a noite.Talvez, em sua ânsia de buscar a cura, já que o organismo solicitava-lhe a obtenção de carne crua e quem poderá negar, até mesmo sangue repleto de hemácias - o que melhoraria e muito os sintomas assim como as injeções - talvez um ou outro doente matasse animais, ou até mesmo pessoas para se alimentar deles de seu sangue.

E o Alho? 

No fígado existe uma enzima cuja função é remover do organismo substâncias não solúveis, cumprindo a função desintoxicante do fígado. Acontece que essa enzima também possui o Grupo Heme( o mesmo causador da Porfiria).

Resumindo, a ingestão do alho poderia destruir a enzima e prejudicar ainda mais o funcionamento do fígado, tornando a doença ainda mais severa.

Imagem: Urina avermelhada pela porfiria
A Porfiria pode causar ainda mau hálito , saliva e urina vermelha, distúrbios nervosos e comportamento maníaco em alguns pacientes já com predisposição.

Por ser uma doença ainda rara, é pouco conhecida dos médicos que quase nunca conseguem fazer um diagnóstico com rapidez e precisão.Se ainda hoje ela demora a ser reconhecida, o que seria então de seus portadores na Idade Média?

Vampiros?

De certa forma ficaram sim estigmatizados por causa da doença que hoje a ciência ainda tenta compreender.

Vamos então estudar o que o espiritismo nos diz sobre o vampirismo.

Já lemos muito sobre figuras assombrosas que rondam os matadouros em busca do fluído vital do bois que são mortos ali. As descrições sãos parecidas até porque, fora do envoltório carnal, o espírito pode tomar a forma das mais diversas possíveis. Deformações, garras entre outras coisas podem aparecer por causa de sua vibração .

André Luiz relata-nos o caso de uma médica, ginecologista, que apareceu diante dele envolvida por inúmeros pontos negros e o mentor espiritual acaba explicando-lhe que esses pontos são os abortos praticados por ela, e que ela era considerada pela espiritualidade como vampira, pois que roubava a vida das crianças.

Miramez nos retrata a imagem de muitos vampiros que rodeavam os corpos inertes dos bois que foram abatidos para virar alimento. 

Imagem: Cruz, proteção contra vampiros
Luiz Sérgio em muitos de seus livros, não esconde a tristeza ao ver um viciado cercado de vampiros que tentam buscar, através de seu perispirito, a própria droga que os matou. Assim acontece com os alcoólatras, com aqueles viciados em sexo, com os que fumam e com outros tantos que não conseguem se controlar e se deixam arrastar pelo vício.

Esse é apenas o início, de uma longa jornada para estudarmos o que é vampirismo e qual as suas consequências.


Para ler mais:



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