Homem atirando cão ao mar |
Religiosos cristãos, ao se
declararem visceralmente contrários à Pena Capital, ainda que decretada para
contumazes criminosos comprovadamente avessos à qualquer admoestação benévola
de aconselhamento e reforma íntima e por isso mesmo denominados incorrigíveis;
os párias da sociedade que estarreceram comunidades pacíficas com atos de
crueldade inimaginável e frieza com que planejaram e executaram barbarismos e
crimes, caso não houvessem sido detidos e encarcerados pela Lei, certamente
continuariam imutáveis em seus propósitos mesquinhos de desrespeito e
impiedade, sem nenhum resquício de remorso ou arrependimento, ao contrário,
aprimorando sua técnica maligna contra o Bem e os Bons.
Mesmo para estes infelizes, nós
que nos consideramos Defensores da Vida não admitimos a Pena de Morte mesmo
reconhecendo neles, criaturas inaptas para uma convivência social pacífica e
por isso necessitados de encarceramento quiçá perpétuo ou até que cumpram suas
sentenças.
Se ainda para estes delinquentes,
os cristãos dos vários segmentos religiosos não aderem à possibilidade de seu extermínio
legalizado, POR QUE MOTIVO então, nobres intérpretes de santos
postulados e crenças “fazem vista grossa” ao barbarismo de execuções sumárias
sem julgamento, premeditadas e praticadas contra seres inocentes, apenas porque
vieram ao mundo na condição de ANIMAIS?!
Tão irrelevante quanto
incomodatício assunto sequer se dão ao trabalho de analisar mais detidamente,
comparando-o com suas convicções caritativas e idealizações enobrecidas
reconhecendo nesse antagonismo, as grotescas contradições em que incorrem
quando emocionados se reportam, do púlpito à exortações em favor da Vida, sem
que lhes incomode, a seguir o repasto dos seres imolados para o seu deleite.
Estes zelosos, dignos e fiéis
mordomos da Divindade e Seus Mandamentos, absolutamente não perguntam se, moral e eticamente será lícito
transportar para o recinto doméstico, portas a dentro de seu templo familiar,
os despojos
sanguinolentos do massacre que suas mãos não praticaram mas seu paladar
exigiu e aceitou fosse servido sobre sua mesa de refeições, sobretudo em
Nome de Deus, quando em datas comemorativas, como Páscoa e Natal costumam
celebrar a Paz diante de irmãozinhos
que morreram sem ela.
Que pena.
Impossível, em sã consciência não
se estabelecer comparações e paralelos, entre Vida e Vida, quando trombetas de
Uma Terra Nova ressoam, conclamando à mudanças comportamentais importantes e
inadiáveis, principalmente naqueles que, mais acordados para esta realidade
apocalíptica, se preocupam em vivenciá-la.
Boi no matadouro |
Quando seu inútil sacrifício
ironicamente se contrapõe às meritórias e relevantes
Campanhas contra o Aborto, Suicídio, Eutanásia e Pena de Morte, é de estarrecer que, justamente das correntes religiosas, de onde se esperaria jorrar à cântaros, o Amor e a Caridade, um muro de indiferença, desprezo, desconsideração, desrespeito e descaridade se interponha entre os que deveriam proteger e salvar e os que não foram ouvidos nem vistos como irmãos que são, perante um mesmo Criador e Pai.
Campanhas contra o Aborto, Suicídio, Eutanásia e Pena de Morte, é de estarrecer que, justamente das correntes religiosas, de onde se esperaria jorrar à cântaros, o Amor e a Caridade, um muro de indiferença, desprezo, desconsideração, desrespeito e descaridade se interponha entre os que deveriam proteger e salvar e os que não foram ouvidos nem vistos como irmãos que são, perante um mesmo Criador e Pai.
Protetores de Todos os Animais
provenientes das várias correntes religiosas ou de nenhuma, afeiçoados de corpo
e alma a esta Causa, mobilizados em pensamentos, palavras e ações em favor dos Seres
que não falam mas sofrem, não nos consideramos de forma alguma melhores por
isso mas nos orgulhamos desse título que nos honorifica e enriquece diante Dele
pois não por acaso nos convidou (e aceitamos) esta luta pela vida deles, mesmo
sem o aval daqueles que os deveriam entender, amar e proteger já que
comprometidos com Seus Ensinamentos se declaram.
Estamos preocupados com o seu
direito alienável à vida, tanto quanto o nosso, empenhados em abolir gaiolas,
correntes, jaulas e instrumentos de tortura e extermínio violadores do Não Matarás, tanto quanto nos
posicionaríamos contra os violadores de nossos próprios filhos ou pais,
doando-lhes nossas últimas forças para manter sua existência.
Reformular conceitos deteriorados
pelo tempo, eis a questão e já é tarde, já se esvaem as oportunidades de
merecermos habitar uma Terra onde a Paz seja extensiva a todos os que
injustamente exterminamos sob a desculpa de serem imprescindíveis a nossa
sobrevivência.
Transição Planetária também é
sacudir a poeira e dar a volta por cima das arcaicas e esfarrapadas motivações
alimentares que, apenas por acomodação, falta de vontade e desmotivação ainda
não se modificaram, mesmo quando a compaixão e a caridade as referenda ante o
holocausto de cada dia.
Nós os Protetores dos Animais
advogamos sua causa com o mesmo ardor com que Abolicionistas responsáveis,
acordados e compadecidos se indignaram contra o despotismo e tirania dos
Senhores de Escravos auto denominados proprietários de vidas que eram Dele, a fim de as subjugar por
séculos de flagelação, tortura e morte; não compreenderam (ou não o quiseram)
que humanos de cor negra eram iguais aos brancos na dor e no amor, além de
possuíam qualidades superiores em seu peito negro, de simplicidade e humildade,
desconhecidas destes senhores feudais e não reconhecidas como atributos de seu
espírito SUPERIOR.
Nascimento,vida e morte é o
patamar comum onde nos movemos, humanos e não humanos, necessitados das
imprescindíveis experiências que o dom de existir proporciona e nenhuma destas
categorias, HUMANA E ANIMAL pode evoluir sem elas, o que equivale a dizer NÃO PODEMOS CAMINHAR PARA DEUS SE NOS
TOLHEM OS PASSOS, SOB QUALQUER PRETEXTO.
Somos a voz dos Animais
arrancados hoje de seu habitat para percorrerem calvário igual aos humanos de
pele negra escravizados outrora e para que não sofram o que não gostaríamos de
sofrer é que fazemos de seus gemidos – a
nossa voz.
Porque nasceram animais não
equivale dizer que são nossos escravos, nossa comida, e nossa roupa – são
irmãos! Estagiários degrau abaixo da Escala Evolutiva, onde ontem renascemos,
merecedores de ocuparem, séculos à frente, nossa posição atual superior também,
quando houverem aprendido as lições que já deveríamos ter começado a lhes
ensinar.
Porque são fracos é que nos cabe
protege-los e apenas parecem ignorantes porque ao invés de lecionarmos lições,
com a dedicação de amigos mestres, lhes infringimos castigos e dor com a
indiferença dos carrascos.
Racional Superior é quem os vai
instruir sobre DEUS, usando de compaixão para com eles.
Para que O pressintam – sem saber
QUEM SEJA.
Para que O amem – supondo-O sermos nós.Sandra
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