Se os homens fossem tubarões, eles seriam temidos pelos peixes pequenos.
Se os homens fossem tubarões, eles
destruiriam os recifes no mar, para que os peixes pequenos não pudessem se
esconder deles, servindo-os de alimento.
Eles construiriam campos de concentração, sem comida, sem água, sem higiene, pouco se importando com os pequenos peixinhos. Usando neles, novos experimentos, sem importar-se com a dor do outro. A morte seria a liberdade.
Fariam festas grandiosas, explorando a miséria alheia, pois seriam poderosos e o mundo estaria aos seus pés. Destruiriam os livros, pois considerando os pequenos, seres inferiores, saberiam que não deveriam aprender a ler, pois quem aprende questiona, e quem questiona, um dia aprende a se libertar do jugo dos poderosos.
Sua geometria seria usada para conquistar ao mares, os rochedos, afim de destruir seus inimigos. Ninguém poderia ousar ser maior que eles. Sua moral, distante da verdade, não distinguiria o mal do bem. Caridade, seria uma palavra abstrata.
Eles ensinariam seus filhos-peixinhos a se armarem. Ensinariam que a vida não tem valor, e que jamais deveriam confiar em alguém a não ser em si mesmos. O caos seria o futuro da mundo.
Ensinariam a obediência através de castigos. A morte servindo de exemplo.
Ai daquele que ousasse se rebelar contra seu líder. A humilhação e a vergonha seriam-lhe aliadas. Corrupção, depravação , exprobração seriam as palavras de ordem no mar.
Se os homens fossem tubarões, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar a fraqueza dos peixes menores. As guerras seriam conduzidas pelas suas próprias crias. Eles ensinariam as crias, que tudo que for diferente é perigoso. Ensinariam a desrespeitar outras crenças e outros hábitos.
Depois de terminada a guerra, seus mais sádicos oficiais seriam condecorados por suas brutalidades.
Se os homens fossem tubarões, não haveria equilíbrio no mar. Nem belezas, nem riquezas. Os recifes de corais estariam destruídos. As estrelas devoradas. Os peixes-palhaços por certo, desapareceriam.
A areia, outrora tão alva, estaria enegrecida pela sujeira e pelos corpos dos mais humildes.
Nem as baleias cantariam. Nem os golfinhos poderiam brincar. Pensar, imagina e sonhar, seriam proibidos.
Não haveria mais religião, o conhecimento de Deus, não permite a barbárie.
Se os homens fossem tubarões, eles se esqueceriam de Deus. “ Quando não há Deus, tudo é permitido.”
Ademais, se os homens fossem tubarões, a desigualdade aumentaria, pois ele se acharia cem vezes superior ao que acha ser hoje. Apenas os mais fortes sobreviveriam. Não haveriam algas para todos. Ninguém teria direito ao seu espaço, tudo o que é seu seria cobiçado. Roubado. Destruído. Massacrado. Perseguido. Não haveria civilização no mar, se os homens fossem tubarões
Eles construiriam campos de concentração, sem comida, sem água, sem higiene, pouco se importando com os pequenos peixinhos. Usando neles, novos experimentos, sem importar-se com a dor do outro. A morte seria a liberdade.
Fariam festas grandiosas, explorando a miséria alheia, pois seriam poderosos e o mundo estaria aos seus pés. Destruiriam os livros, pois considerando os pequenos, seres inferiores, saberiam que não deveriam aprender a ler, pois quem aprende questiona, e quem questiona, um dia aprende a se libertar do jugo dos poderosos.
Sua geometria seria usada para conquistar ao mares, os rochedos, afim de destruir seus inimigos. Ninguém poderia ousar ser maior que eles. Sua moral, distante da verdade, não distinguiria o mal do bem. Caridade, seria uma palavra abstrata.
Eles ensinariam seus filhos-peixinhos a se armarem. Ensinariam que a vida não tem valor, e que jamais deveriam confiar em alguém a não ser em si mesmos. O caos seria o futuro da mundo.
Ensinariam a obediência através de castigos. A morte servindo de exemplo.
Ai daquele que ousasse se rebelar contra seu líder. A humilhação e a vergonha seriam-lhe aliadas. Corrupção, depravação , exprobração seriam as palavras de ordem no mar.
Se os homens fossem tubarões, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar a fraqueza dos peixes menores. As guerras seriam conduzidas pelas suas próprias crias. Eles ensinariam as crias, que tudo que for diferente é perigoso. Ensinariam a desrespeitar outras crenças e outros hábitos.
Depois de terminada a guerra, seus mais sádicos oficiais seriam condecorados por suas brutalidades.
Se os homens fossem tubarões, não haveria equilíbrio no mar. Nem belezas, nem riquezas. Os recifes de corais estariam destruídos. As estrelas devoradas. Os peixes-palhaços por certo, desapareceriam.
A areia, outrora tão alva, estaria enegrecida pela sujeira e pelos corpos dos mais humildes.
Nem as baleias cantariam. Nem os golfinhos poderiam brincar. Pensar, imagina e sonhar, seriam proibidos.
Não haveria mais religião, o conhecimento de Deus, não permite a barbárie.
Se os homens fossem tubarões, eles se esqueceriam de Deus. “ Quando não há Deus, tudo é permitido.”
Ademais, se os homens fossem tubarões, a desigualdade aumentaria, pois ele se acharia cem vezes superior ao que acha ser hoje. Apenas os mais fortes sobreviveriam. Não haveriam algas para todos. Ninguém teria direito ao seu espaço, tudo o que é seu seria cobiçado. Roubado. Destruído. Massacrado. Perseguido. Não haveria civilização no mar, se os homens fossem tubarões
Simone Nardi
Inspirado no trabalho "Se Os Tubarões Fossem Homens" de Bertold Brecht
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