Mika: 23.12.2003 / 13.02.2104
Depois que fizemos o primeiro post sobre Osteosarcoma, recebemos de alguns amigos notícias de animais que se encontravam com o mesmo problema, sendo assim, como a missão do Blog é a de informar e esclarecer, postamos abaixo o depoimento de um dos muitos amigos com os quais mantivemos contato sobre o assunto.
Notei pela primeira
vez durante uma caminhada, um pequeno inchaço na pata esquerda de traz da Mika,
levei-a ao veterinário no inicio de Outubro-2013 imaginando ser uma artrite ou
algo parecido, ele logo pediu um raio-X da pata, dois dias depois com o
resultado do exame em mãos o veterinário deu o diagnóstico: a indicação era de
Osteosarcoma, ele recomendou a amputação do membro de pronto.
MIKA
Mika repousando, é possível ver o inchaço na perna |
Depois do diagnostico o chão sumiu pra mim, amputar a pata de uma cadela com uns 46 Kg e quase 10 anos ... como seria a recuperação com essa idade? e a vida dela após isso? Era uma cadela muito ativa, adorava fazer longos passeios a pé ou de carro.
Precisávamos ter outras
opiniões, opções ou alternativas de tratamento à amputação.
Iniciamos então um tratamento alopático, para evitar a dor, a
base de anti inflamatórios e analgésicos (injetados), em períodos de 10 em 10
dias aproximados, que em conjunto com o fitoterápico, funcionou bem durante
algum tempo, mas com o passar das semanas teve que ser complementado com dipirona
e buscopan, nos períodos de crises (no fim do efeito das injeções).
No fim de Dezembro ela
teve um complicação com tumor de mama e acabou passando por uma cirurgia para
retira-lo, a cicatrização e recuperação da cirurgia estavam indo bem, mas as dores
na pata pareciam aumentar e o tratamento alopático prolongado dava sinais de
estar prejudicando o estômago e a digestão da Mika.
Foi ai que uma amiga me
colocou em contato com a Simone, que me passou o contato do Dr. Célio Morooka (Vet.
Homeopata).
Localização do osteosarcoma |
RX. Localização do tumor |
Minha amiga Mika partiu na tarde do dia 13 de Fevereiro, quando a doença chegou aos pulmões, ela estava com dificuldades para respirar já nos dias anteriores ao do desencarne.
Até o dia anterior ela
conseguia levantar sozinha, caminhava na garagem e até um pouco na rua (a
noite), gostava muito disso. Ela
tomou a medicação homeopática e a fitoterápica até a manhã do dia 13, acredito
que ambas ajudaram muito durante a fase final da doença.
Francisco
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