segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Osteosarcoma,Homeopatia: o que é e como lidar com isso

Foto by S.N : Yannis

Tenho cães há mais de vinte anos e nesses últimos anos tenho notado, entre amigos que recolhem animais de rua, um crescimento assustador de Osteosarcomas.

Minha primeira experiência com um cão acometido de osteosarcoma foi com a Yannis, em 2001, uma rottweiler de 8 anos. Em 3 meses ela nos deixou, sem a necessidade de eutanásia - precisamos deixar claro.

Osteossarcoma  é uma neoplasia maligna, um câncer que atinge a parte óssea dos animais, alguns veterinários relatam que as raças maiores possuem mais predisposição e que os ossos longos são os mais atingidos, porém, dos 5 casos dos quais tive que tratar, a doença distribuiu-se pelos ossos do maxilar, do crânio, das “canelas" e escápulas, pélvis.

Nos trabalhos acadêmicos de veterinária, a média de idade de acometimento desta doença é em animais acima de 7 anos.

A maioria dos cães de quem cuidei tinham entre 8 e 9 anos, todos de grande e médio porte.

Os sintomas perceptíveis que o tutor deve observar é a claudicação( o animal passa a mancar). Vale a pena salientar que o tutor, sempre que possível, deve observar todo o corpo do animal através da palpação, deste modo é que se descobrem várias doenças.

Ao notar que o animal passa a mancar de uma das pernas, o tutor deve correr a mão pelo membro afetado, se for um início de osteosarcoma ele perceberá uma leve protuberância no osso, as vezes discreta, mas que irá aumentar consideravelmente com o tempo.

Normalmente um RX é indicado pelo veterinário a fim de dissipar as dúvidas, deve-se atentar que em muitos resultados de RX surgem duas suposições: uma de osteosarcoma e outra de osteomielite, mas a chance maior é que sempre seja um osteosarcoma.

Dependendo da localização da doença , do osso afetado, alguns veterinários indicam a amputação do membro, o que não significa cura total. Tive a experiencia de amputar um animal e o sofrimento, infelizmente, foi ainda maior , pois o câncer se espalhou pelo pélvis e posteriormente para os pulmões. Normalmente sem amputação - e especificamente neste caso da amputação - os cães sobrevivem ,apenas, por cerca de 3 meses. Há relatos em tratados de veterinária onde, além da amputação, medicamentos quimioterápicos são utilizados o que pode dar uma sobrevida ao animal de cerca de 1 à 1 ano e meio de vida.

Claro que cada caso é um caso, e que o tutor deve sempre recorrer ao tratamento que melhor for indicado para o animal, menos a eutanásia, e explicaremos o motivo mais adiante.


Nossas experiências e como tratamos nosso amigo canino


O diagnóstico de qualquer doença nos animais é sempre aterrador, porém nenhum diagnóstico parece ser pior do que uma neoplasia, ainda mais em se tratando de osteosarcomas.

Quando levamos a Yannis(foto acima) no veterinário após notar uma claudicação discreta da pata dianteira, nos parecia que seria nada mais, nada menos que um entorse, afinal ela havia sido castrada e talvez os vets ao tirar e colocar o animal na maca, a houvessem pego pela perna e machucado o membro.  

Tiramos o RX, aguardamos e o veterinário surgiu com o RX numa mão e um livro sobre anatomia animal na outra. Era um osteosarcoma entre o húmero e a escápula.

Neste caso não havia qualquer indicação de amputação. Questionamos sobre tratamentos quimioterápicos: o veterinário disse que não seria indicado porque não iria surtir o efeito desejado e o animal iria morrer em torno de 2 a 3 meses, com ou sem quimio. Antes de sairmos, ele recomendou : “Quando chegar a hora tragam ela para cá”. Ele se referia a eutanásia

Depois de chorar muito, nos desesperarmos, afinal Yannis era nosso primeiro Rottweiller, estava conosco há 8 anos , perdê-la para uma doença tão terrível destruía o coração da família.

Nos lembramos então da Homeopatia e de um veterinário que muito já havia nos ajudado no passado, o Dr Célio Morooka, e levamos a Yannis para uma consulta homeopática.


Raio X - 2001: Yannis



Lesão no osso "pulverização"
Bordas irregulares,osso poroso
                         


Fragmentação do osso
Contorno ósseo irregular
                                 

Homeopatia trata o doente e não a doença. Depois de examinar a Yannis, olhar o RX e nos explicar novamente sobre a doença e o caminho que nos aguardava pela frente, Dr. Célio receitou um único medicamento. Até então a indicação do veterinário anterior havia sido uma ração úmida em lata, que deveria ser o único alimento a ser oferecido até o fim da vida dela, tramadol e condroitina.


Dr Célio solicitou a retirada de todos esses medicamentos e indicou o uso de 3 glóbulos da medicação receitada 3 vezes por dia. O equilíbrio material do animal iria permitir a vida digna até a hora do desencarne.

Alimentação?

Oferecer para ela tudo o que ela desejasse comer.

Bricamos dizendo:

“Ela adora salsicha”

E um sorridente dr Célio respondeu:

“ E porque não dar ?”

Ele sabia que pouco tempo nos restava e restringir a alimentação não iria impedir o avanço do osteosarcoma.Comentamos também a indicação do vet anterior sobre a eutanásia, a resposta foi:

"Nem pensem nisso, eutanásia não".


Fizemos como nos foi receitado, 3 glóbulos do medicamento homeopático 3 vezes por dia, durante os 3 meses de vida que restou a nossa grande amiga.



                       A doença x os tutores: o passo a passo                                     


Muitos tutores se abalam com o diagnóstico da doença, a diferença é saber lutar e não desistir do seu animal. Muitos “donos”, realizam a eutanásia no animal assim que os sintomas ficam cada vez mais evidentes.

Lutar sempre,mesmo que a doença nos vença.

Depois da consulta com o homeopata, compramos tudo o que a Yannis gostava, incluindo a salsicha, não, os condimentos não fizeram mal a ela, pois, mantinhamos a alimentação a qual ela estava acostumada e a salsicha era o brinde por ter almoçado, jantado, tomado café da manhã, da tarde da noite. Não, em nenhum momento ela parou de se alimentar e de brincar.

Enquanto conseguia andar brincava de correr, conforme a perna foi inchando, as corridas diminuíram, ela brincava de morder seus brinquedos, de puxa-puxa,. O membro continuou a inchar, tínhamos que carregá-la de um lado para o outro, detalhe, ela pesava 60 quilos, eu 45, minha mãe 48, meu pai uns 66.

Quando não mais andava optamos pelas fraldas, hoje, com mais experiência e neste momento cuidando de uma labrador que está com osteosarcoma, resolvemos utilizar aqueles tapetinhos de xixi.

Fato é que, com a medicação homeopática indicada, Yannis não deixou um só dia de comer e de brincar, só deixando de jantar no dia de seu desencarne.


Vitória - 2004

Foto By S.N : Vitória

Depois dela, tivemos mais um cão acometido por essa doença, a Vitória.Ela teve um passado ruim, o “dono” não lhe dava comida e a fome causou sérios problemas de saúde. Fomos até a casa dele e tiramos a Debra (posteriormente rebatizada de Vitória) de seu quintal, sob a ameaça de chamarmos a policia para prendê-los por crueldade.

Com cerca de 8 para 9 anos ela também apresentou claudicação; no RX era evidente o osteosarcoma.

A desconfiança da doença surgiu com a palpação, havia um calombo na "canela", depois o RX confirmou as suspeitas. Foi porém indicada a amputação, pela possibilidade de sobrevida, até porque o inchaço da perna foi muito rápido e abriu uma ferida que não cicatrizaria. Aceitamos a indicação do veterinário, até hoje nos questionamos o motivo pelo qual não passamos novamente no homeopata, talvez porque estivéssemos tratando na USP, cercados de vets, seja como for, o membro foi amputado , porém o osteosarcoma evoluiu em outro local e logo a metástase já estava nos pulmões.




Localização  do osteosarcoma na Vitória,notamos o inchaço através da palpação, assim que percebemos que ela começou a mancar. O segundo passo foi solicitar um Rx para comprovação.






Como já comentamos anteriormente, muitos laudos nos deixam na dúvida trazendo possíveis diagnósticos entre osteosarcoma e osteomielite (infecção do osso)

Raio X Vitória

Assemelha-se a um "inchaço
Região óssea pulverizada
                                    
Infelizmente a Vitória foi tratada com medicamentos alopáticos , que não surtiram o efeito que a homeopatia havia realizado na Yannis, ela ficou conosco também por 3 meses, mas as doses de morfina , tramadol, entre outros, eram aumentadas constantemente.


A metástase se espalhou e quando atingiu os pulmões ela desencarnou. Na mesma época, dezenas de animais se tratavam de osteosarcoma na USP, algumas pessoas com quem fizemos amizade perderam seus cães, amputados ou não, em prazos de 2 a 4 meses.

Tal como fizemos com a Yannis, compramos um colchão para ela e utilizamos fraldas para que ela urinasse e evacuasse nelas sem precisar se locomover.


Lobinho - 2007

Foi mais um caso de osteosarcoma, dessa vez em uma região muito delicada: a cara.


Lobinho,não tivemos tempo de socorrer
Nós recolhemos o Lobinho da rua, em frente a uma residência onde as pessoas acreditavam que, apenas por colocar água e um pouco de comida, já estavam auxiliando. Não sabemos por quanto tempo o Lobinho permaneceu no abadono, mas nós o recolhemos na seguinte situação:

- A região crânio facial estava extremamente edemaciada devido ao sarcoma.

- Um dos olhos vazava sangue, não sendo possível constatar a situação do globo ocular

- O exame dentro da região bucal revelou o avanço da doença, a língua estava edemaciada, o pálato perfurado e ao tocarmos os dentes, eles se soltaram com facilidade.

Mesmo extremamente debilitado, Lobinho era muito carinhoso e brincalhão.

Não temos RX, laudos , nem outros exames do Lobinho, visualmente a doença já nos deixava clara a situação.

Infelizmente ele foi eutanasiado, já que a situação era desesperadora, ele não comia nem conseguia tomar água. Demoramos para encontrar esse amigo e quando finalmente nos encontramos era tarde demais para qualquer tratamento, ficou pouco conosco, mas foram momentos extremamente felizes, dele e nosso.

Lobinho, animal resgatado na rua com osteosarcoma na cabeça e no focinho, estava abandonado há dias, recebia água e comida vez ou outra, ninguém se incomodava com a dor do câncer que o matava aos poucos. Lobinho já não enxergava mais do olho direito, e a carreira de dentes do mesmo lado caía ao mais leve toque.O Pálato estava perfurado e a exposição do tumor  deixou campo aberto para infecção secundária. 


Mel - 2012

A Mel foi mais um, dos muitos que temos, que foi recolhida das ruas em situação desesperadora. Um SRD, nos padrões de um Dogue Alemão, estava raquítica devido a fome que seus “donos humanos” lhe impunham, ela crescera demais, por isso foi colocada na rua.

Apesar do tamanho era extremamente dócil, tinha cerca de um ano quando a recolhemos e foi entre os 8 e 9 anos que o sarcoma apareceu.

Alguns trabalhos médico relatam que traumas ósseos (pancadas) igualmente podem desencadear o osteosarcoma. Talvez a Mel tenha sido um desses casos. A levamos ao veterinário (homeopata), para verificar uma “massa” que descobrimos ao apalpar sua barriga. Já experimentados em doenças, sempre sabemos o que é, e vamos ao vet para ter a confirmação de nosso próprio diagnóstico.

Estabanada, Mel saltou do carro e torceu o joelho. Alguns dias depois, em novo exame caseiro (palpação) notamos o pequeno caroço próximo ao joelho. Desconfiamos de osteosarcoma. O veterinário da época negou nosso diagnóstico e nosso pedido de RX. Solicitamos o Rx a outro vet e com ele veio a confirmação.




Raio X Mel

Início do inchaço
Ainda leve pulverização óssea


A confirmação do RX já nos fez relembrar todos os problemas anteriores e novamente voltamo a procurar o dr Célio para que o tratamento fosse homeopático e a Mel pudesse desencarnar com tranquilidade. A indicação de amputação foi descartada, porque a massa que havíamos apalpado na barriga estava grande demais e qualquer cirurgia poderia levá-la a morte.

Mais uma vez a confirmação

A Mel, tal como havia ocorrido com a Yannis, passou a tomar 3 glóbulos de homeopatia , 3 vezes por dia, o tramadol e a dipirona foram cortados, assim como havia ocorrido anteriormente. Aos poucos o inchaço foi aumentando e tal como nas outras vezes, foi preciso recorrer a fraldas(tapetinhos higiênicos), colchões, cobertores e muito carinho.

A Mel não se alimentou na noite em que nos deixou, a todo momento brincava, pedia carinho e era a Mel de sempre, sem dor.

Em contato com o dr Célio, para enviar fotos da evolução do caso , este foi o último email sobre a Mel que enviei à ele:

Email:
No dia 13/11/12 a Mel já não conseguia mais se locomover, trouxemos ela para dentro, num quartinho, com colchão e cobertores. Ela comeu bem, porém não se sentia vontade para urinar. Colocamos fraldas, estimulamos a urinar, mas ela só conseguiu fazê-lo no dia seguinte.

Novamente ela comeu, não como comia antes, mas almoçou e jantou. Só conseguiu defecar no dia 16 a noite depois de muita estimulação.

A semana passou assim, cada vez mais difícil de comer, a posição incômoda pois só conseguia ficar deitada na mesma posição.

Urinava apenas uma vez por dia,no máximo duas. Defecar era bem mais complicado, o que notei era um aumento no cansaço, na respiração mais pesada, a ausculta do pulmão parecia limpo, mas fraco. Na semana do dia 19 passamos a dar comida na boca, apenas água ela tomava sozinha, a noite passamos a dar novalgina(20 a 25 gotas) para que dormisse bem.Dia 21 o cansaço aumentou, ela se recusava até mesmo a comer na boca. Forcei para ela comer, dei comida na marra(carne batida no liquidificador com cenoura e batata, como um creme), ela urinou e a estimulei a defecar, ela defecou, porém parece que após isso ficou ainda mais cansada, teve algumas ânsias de vômitos(não chegou a vomitar), mas ficava tremula e em seguida melhorava

De madrugada começou a chorar, deitava, chorava e tentava sentar-se. Demos um Tramaldeido porque já parecia estar com muita dor, meia hora acalmou-se, embora estivesse acordada parou de chorar. Tomou água algumas vezes, pediu carinho e se manteve deitada, mas de cabeça erguida.

As 4:30 da manhã ela estava calma, havia parado de chorar, tomou mais água e demorou a dormir. Às seis da manhã ela chorou e antes que pudéssemos ver o que havia acontecido, morreu.
                                 

Acima Mel 15 dias após a descoberta do osteosarcoma
Ao lado Mel 40 dias após a descoberta do ossteosarcoma



Foto by SN; July
July - 2013
  
A July , uma labrador preta, era do meu tio, estranhamente o problema inicial era um câncer em um dos dedinhos do pé direito. Levada o vet, a primeira opção foi amputação do dedo.Cicatrizada a cirurgia, eis que o mesmo tumor surge num segundo dedo, novamente amputação. Porém, acostumados a correr as mãos pelo animal, descobrimos no pélvis e no tornozelo aqueles insuportáveis “inchaços” que denunciavam o osteosarcoma.


Levamos ao vet para o costumeiro RX. Mais uma vez positivo.

Raio X July


Pulverização do osso
Inchaço ósseo







Houve no primeiro momento a indicação de amputação da pata, porém, desconfiados de um possível osteosarcoma em outra região, nos negamos a operar e optamos pela homeopatia.








Não demorou muito para começar a aparecer, visivelmente, o osteosarcoma na região superior, ou seja, se houvéssemos amputado, o sofrimento seria ainda maior, já que o câncer já se encontrava instalado em outras partes.


O laudo, assim como os anteriores veio com dois possíveis diagnóstico, o de neoplasia óssea e o de osteomielite, mas, na grande maioria das vezes prevalece apenas o osteosarcoma. 


Imagem abaixo





Vamos parar por aqui, o tema ainda é extenso, na próxima parte colocaremos como aprendemos, ao longo dos anos a cuidar desse nossos companheiros doentes e porque a eutanásia ficou uma coisa distante e até, proibitiva para nós.

Esperamos que , até aqui, estas informações possam ter auxiliado ao grande número de tutores que sabemos, enfrentam este problema. Troquem informações, nos escrevam, deixem seus depoimentos, vamos nos auxiliar.

Até mais
Simone



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11 comentários:

  1. Olá Simone.
    Meu nome é Tatiane, estou passando um dos momentos mais difíceis da minha vida, minha filha peluda chamada Luana (vira-lata linda com 11anos e 23kg, parecida com Border Collie) foi diagnosticada com osteossarcoma na semana passada dia 30 de abril.
    Desde então eu e meu marido buscamos informações, conselhos, opiniões médicas... enfim eram 3 as alternativas:
    1- amputar, acabar com a dor (mesmo sendo medicada com tramol e dipirona a dor persiste);
    2- tratar a dor e aguardar o desencarne;
    3- eutanásia.
    Ficamos entre amputar e tratar a dor... só que se optássemos pelo tratamento da dor já tínhamos sido avisados que a dor é muito forte, com isso ficamos decidimos pela amputação da pata + escápula direita.
    A cirurgia foi realizada ontem dia 09 de maio e ontem mesmo trouxemos a Luana pra casa, foi uma noite complicada pra mim e pra ela, a coitadinha gemeu várias vezes tive que medica-la com acepram (tranquilizante).
    É uma experiência que ñ desejo passar novamente, tenho mais 3 cachorros aqui em casa inclusive 1 deles também é amputado, o Pezinho, ele foi retirado das ruas atropelado com isso teve que ser amputado na cocha traseira, foi uma recuperação bemmm mais rápida e fácil, na época era uma cão novo e não passava por um processo de câncer como a nossa Lú.
    Enfim, eu gostaria de conselhos seus, tendo em vista sua ampla experiência sobre o assunto.
    Hoje é o 1° dia pós cirurgia em casa, o que devo fazer para oferecer mais conforto a ela? (ela está acomodada no meu quarto sendo monitorada 24hs por mim e meu marido).
    Devo fazer quimioterapia?
    Qual é o tempo total para uma boa recuperação? (no caso da Lú, braço e escápula)
    O médico que realizou a cirurgia disse que fazendo a quimio ela terá + ou - 1 ano de vida. Pelo que eu li em seu relato os seus viveram no máximo 3 meses. Seria esse realmente o tempo máximo de vida ?
    O xixi ela está fazendo deitada, forrei o colchão com plástico e enjambrei uma fralda, o cocô ela ainda ñ fez, como devo proceder?
    Meu Deus são muitas as dúvidas, se vc puder responder essas eu ficaria muito grata.
    Obrigada.
    Até mais.

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  2. Fabricio

    Tudo bem? Essa doença é realmente devastadora na nossa vida e na vida de nossos animais. Eu tentei 2 das 3 opções que vc colocou, a amputação, que para a Victoria não deu certo e o tratamento, só que optei pela homeopatia, o que trouxe, em todos os casos, excelentes resultados. A amputação é extremamente agressiva, e a dor que fica é da própria amputação, faça a quimio,há estudos na internet que apontam para um aumento de sobre vida de até 2 anos, mas vale a pena tentar sim. Por que? Porque o osteosarcoma se alojou no local onde o sangue é produzido, o osso, e ele se espalha com uma rapidez enorme, a quimio, embora ruim devido as reações, pode impedir que ele avance para outros locais e sobretudo para os pulmões, a metastase. O tempo de recuperação vai depender muito de cada animal, mas li estudos que dizem que em 2 a 3 meses o cão está bem, por isso a sobrevida entre 1 e 2 anos.Depende muito também dos medicamentos quimoterapicos ok, há muitos novos no mercado. Sobre os meus viverem 3 meses, a Victoria foi a para traseira,No blog tem as fotos de todos os exames, nós amputamos na USP, fizemos quimio lá também junto com mais um cão amputado. Não sei, ambos sofrerem e morreram em 3 meses devido a metastase nos pulmões.É preciso monitorar, pois a amputação não afasta esse perigo ok. Por isso, qdo o labrador do meu tio(n o blog também) teve o mesmo problema, optamos novamente pela homeopatia, que já havíamos utilizado em nosso primeiro animal que ficara com osteo. Passamos pelo dr Celio Morooka. se quiser o tel dele, mande um email para mim siyuran2@gmail.com, que te passo endereço e telefone. Bom que ela esteja fazendo xixi, coco é realmente mais dificil, duas dicas do Celio. Oleo de azeite na comida, e fazer os que as mamaes fazem com os filhotes. Vc aquece um pouco de água, umedece um pano e passa de leve no ânus dela, essa sensação vai trazer a vontade de evacuar, nem sempre é rapido ok, mas funciona. Outro vet me indicou usar supositórios de glicerina, para bebes, só usei qdo foi extremamente necessário, a dica do Celio, apesar de mais delicada e demorada, funcionou bem. Achor que respondi quase todas Me escreva diretamente para conversarmos melhor, em que eu puder ajudar ficarei feliz, pois eu sei bem pelo que estão passando. Grande abraço, anotem meu email e vamos nos falando Simone

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    1. Boa noite Simone
      Estou desesperada recebi o diagnóstico do meu rotwailler hoje não sei o que fazer
      Quais os remédios homeopáticos que vc usou queria ele ate o fim...vou dar amor a ele ate seu ultimo suspiro por favor me ajude meu email moreira.valdineia@hotmail.com

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  3. Olá,

    Tenho um rotweiller macho. Ele tem 7 anos e meio e 71kgs, o maior rot que já vi.
    Há 1 mês ele do nada começou a mancar. Achei que fosse alguma lesão muscular porque ele sempre assiste TV e quando aparece outro cachorro nela, ele começava a pular sem parar na frente da TV para tentar brincar. Todos fins de semana fazia isso, até que um dia começou a mancar e achamos que fosse em decorrência disso.
    Fomos deixando passar pois achamos que ele logo iria se recuperar. Demos vários anti-inflamatórios, mas depois de umas 3 semanas ele já não conseguia mais caminhar de dor e tremia todo corpo.
    Levamos ao veterinário. Eles fizeram um raio-X. No dia seguinte a veterinária nos chamou para uma conversa pessoalmente e disse que a situação era grave, que era um provável ostessarcoma. Que como deveria estar no início pelo Raio-x não tinham como afirmar ainda. Falaram que poderiam fazer uma punção, mas que não era recomendado porque seria agressivo.
    Recomendaram amputação do membro dele, mas como vou amputar um animal de 71kgs?
    Então saindo de lá nos recomendaram uma medicação para fazer por 15 dias, para tirar a dúvida, para confirmar ou descartar o osteossarcoma:
    - tramadol 100mg- 2 pílulas a cada 12hrs
    - previcox - 227mg - 2 pílulas por dia
    - dipirona sódica - 1,5 g a cada 12hrs

    Então estou medicando ele no momento. Tenho foto do raio-x, mas ao meu ver ele não se parece mto com os que postou aqui. Ele não apresenta nenhum sinal visível na pele, nem inchaço ainda, mas ele mesmo com tramadol reclama de dor. Por isso, estou começando a pensar que ele realmente possa estar com osteossarcoma.

    Estou querendo me preparar para o pior caso seja, quero dar uma vida boa pra ele até o dia de sua partida. É a alegria da casa e me dói o coração pensar que ele possa sofrer tanto assim.

    Esse remédio homeopático a que se refere fazia com que a Yannis não sentisse mais dor?

    Agradeço muito a atenção,
    Roberta

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  4. Ola Roberta, olá Neia
    A homeopatia trata o individuo como ele é realmente, um ser único.
    Cada um possui uma personalidade diferente, trejeitos, gostos, opiniões, por isso nem sempre o medicamento de um irá funcionar em outro, diferentemente da alopatia que generaliza todos.
    Uma dica que serve a todos é a arnica liquida, 10 gotas em 20 ml de alcool, para se passar no local da dor umas 3 vezes por dia.
    No mais, todos os tratamentos que fiz para osteosarcoma em meus animais foram com medicações homeopaticas diferentes de um para outro.Cada uma com uma dose e um medicamento especifico.
    O correto seria encontrar um vet homeopata que saiba tratar do animal com osteosarcoma, ou procurar pelo dr Celio Morooka, no centro paulista de homeopatia, pois foi com ele que tratei os meus.
    Grata
    Simone

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  5. Roberta,Neia

    Eu tenho todas as receitas guardadas, porem não creio que o efeito seja o mesmo, já que, como disse, A Yannis tomou um determinado medicamento, assim como cada um dos outros,o que demonstra que o tratamento homeopatico é extremamente diferente de caso para caso. No entanto se desejarem podem escrever diretamente para meu email e falaremos mais sobre o assunto.
    Simone

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  6. Boa tarde, Simone. Na contramão dos estudos e pesquisa, minha cachorrinha, Lady, Lhasapso, foi diagnosticada com cancêr no femur. Apesar da citologia realizada, os veterinários não conseguiram uma definição - se realmente é osteosarcoma ou outro cancêr - apenas que a neoplasia é extremamente maligna. Estou aguardado o resultado de um rx-toraxico realizado no dia de ontem 15/08/17. A princípio o tratamento seria a amputação. Gostaria de saber se além da sua Victoria vc conhece outros casos de amputação e como foi a reação dos animais no pós operatório. Atenciosamente, Aline!

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  7. Minha poodle foi diagnósticada com osteossarcoma, raríssimo em cães do porte dela, o que posso dar de homeopatia???

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    1. Homeopatia indicada para todos os cães de todos os tamanhos Apenas não funciona muito bem em algumas doenças sobretudo as que precisam ser rapidamente curadas o as que fazem uso de corticoide nos demais casos é bem aceito

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  8. Oi Aline,
    Só conheço mais dois cães que fizeram amputação um deles sobreviveu bem teve uma sobrevida de pelo menos um ano, o outro Infelizmente desencarnou como a minha vitória Depende muito do animal e do tipo de câncer localização se ele já não espalhou e a quimioterapia utilizada. Se não houver outra indicação que não amputação não há muito o que fazer porque o câncer se espalha rapidamente, homeopatia vem apenas para aliviar os piores sintomas da doença, mas vale a pena utilizar a homeopatia Caso não esteja usando nenhum medicamento que utiliza e corticóide. Amputação em si é sempre um trauma Grande principalmente para animais de grande porte, os animais de porte pequeno se adaptam melhor, Desculpe a demora na resposta é que estamos fazendo novo blog com mais espaço e acabou ficando corrido para mim responder a todos, grande abraço

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  9. O meu cachorro foi diagnosticado.. Ele eh um pitbull acabou de fazer 8 anos dia 10-03.estudei diversos medicamentos alternativos.. Própolis, geinesteína de soja, açafrão da terra, cloreto de magnésio PA, pomada de arnica, arnica em glóbulos e o mais recente avéloz ( uma planta medicinal) vi resultados em seres humanos e pessoas animadores.. Procurem no facebook .. Doadores de aveloz.. Pode ser muito útil..

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