segunda-feira, 31 de março de 2014

Carne e Mediunidade

Chakras

Qual a relação?


Quando tocamos nesse assunto, em seguida nos chovem mensagens questionando qual a relação da mediunidade com a alimentação carnívora.

Quando nós questionamos algum espírita, ele  coloca de cara duas questões que já foram tratadas aqui no blog;

1- A carne nutre a carne*

2- Não é o que entra pela boca que contamina o homem*

Portanto não precisaremos no momento falar sobre estes dois assuntos, ultrapassados e bem discutidos.

Por que falamos nesse caso do espiritismo?

Porque fomos espíritas, porque fizemos cursos dentro de casas espíritas e já tentamos auxiliar casas que trabalhavam com animais, porém quando a questão da carne se tornou mais forte, descobrimos que seria necessário nosso afastamento, pois nos viam mais como prejudicadores  do trabalho "deles" do que como meros auxiliadores no trato com animais.


Qual o problema?

Vegetariano é um Alien

O problema é que veg, para quem come carne sempre é considerado uma pessoa chata, arrogante e mais evoluída, vejam bem, essa é a visão de quem come carne e acha que para parar de comer animais, mesmo que trabalhando com eles é preciso levar 3, 4 anos ou aguardar pacientemente pela transformação da Terra num mundo de regeneração.

Um médium consciente, seja em qual trabalho for, reconhecerá sua responsabilidade para com o assistido e para com ele mesmo.Hoje em dia é impossível não saber como a carne vem parar em seu prato, o que ela significa e o mal que faz aos seres humanos e principalmente aos animais.

O que nos impede de mudar?

Preguiça.

Claro, a preguiça da transformação conta muito.

Mas as outras religiões não deveriam também falar em nome dos animais?


Deveriam sim, todas elas, mas a maioria não faz por puro desconhecimento da vida animal no plano material e no plano espiritual.

Papa Francisco abençoando cão guia
O catolicismo não vê os animais como possuidores de uma alma como o espiritismo os vê , nem aceitam que eles reencarnem ou que evoluam até o reino humanoide. Quem é católico tem então a difícil tarefa de mostrar aos confrades que os animais sofrem, que são mortos e que isso é o bife do churrasco que angaria fundos para a construção da Igreja. 

Um dinheiro que vem da dor de um ser criado por Deus, não é um dinheiro limpo.

Alguns evangélicos tem a mesma ideia sobre os animais, são apenas animais, criados por Deus para o homem matar e comer, nada mais.Cabe, a cada veg de cada religião trabalhar dentro de sua comunidade para que as coisas comecem a mudar.

Mas, dentro do espiritismo aprende-se que o animal tem alma, que reencarna, que evolui. Aprende-se que nós que hoje os matamos já passamos também por esse reino e que evoluímos pouco em matéria de consideração a estes irmãos.

Esses discursos ultrapassados para a manutenção da alimentação carnívora dentro do espiritismo é a demonstração clara de uma total insensibilidade em relação aquele a quem chamamos de irmãos, mas matamos. Aquele a quem sabemos ter uma alma, mas não nos importamos com sua morte. A compaixão é esquecida e cede lugar a gula, afinal, não foi eu que matei, nem sei como foi que ele morreu, não é?

Frango com placa de Stop



Ah, mas o espiritismo não proíbe a alimentação a base de animais....


Não mesmo.

Nem proíbe o uso de cocaína , crack ou pinga

Mas não vemos espíritas vendendo drogas ou pinga nas festinhas de arrecadação, vemos?

Por quê?


Simplesmente porque seria imoral, só que eles  ocultam de si mesmos que é tão imoral usar drogas como é imoral comer carne.

Não está escrito no LE, mas é claro para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir.

A imensa maioria dos espíritas que defende a alimentação carnívora só o faz porque consegue ser insensível a ponto de esquecer o principal tema da questão:


O Animal.

Dino e pig: Não tenha medo eu sou vegan

Para ele não é o animal que vai morrer que importa. Importa, como colocou Raul Teixeira,  se "Minha mediunidade vai ser melhor", se terei meu "Bifinho no prato", não quero saber se quem matou o animal está com problemas no trabalho ou se o animal lutou para não morrer, quero saber de mim.

É fácil defender uma alimentação carnívora quando se esconde seu significado.Quando nos escudamos atrás de palavras e nos ofendemos quando alguém vem narrar o que realmente ocorre dentro de um abatedouro.

Gostaríamos de ver Raul Teixeira, Marlene Nobre, Divaldo Franco , Simonetti defenderem sim suas concepções a favor do carnivorismo , mas gostaríamos de vê-los ilustrando suas falas com as imagens que sabemos, ocorrem dentro de abatedouros. Vamos dizer que falem do bifinho ou falem contra os protetores de animais enquanto atrás deles, em um telão ,eles passem o filme " A Carne é Fraca" ou cenas de resgates de animais que ocorrem todos os dias .

Vamos ver como ficaria a cena e vamos postar novamente a seguinte fala de Raul Teixeira:


"A alimentação não define, por si só, o potencial mediúnico dos médiuns que deverão dar muito maior validade à sua vida moral do que à comida obviamente. Algumas pessoas recomendam que não se comam carnes, nos dias de tarefa mediúnica,[...]É mais compreensível, e me parece mais lógico, que a pessoa coma no almoço o seu bife,"

Recomendamos que as pessoas mais sensíveis e que ainda comem carne olhem para as imagens e enquanto leem a fala do afamado orador:

Etapas do abate

Boi sendo posicionado para o abate

Boi com a pistola de pressão sobre a cabeça
Boi sendo içado para ter a garganta cortada
Pistola de insensibilização

Bife, ou como deve ser visto, Animal morto

Se o médium devesse mesmo dar mais valor a sua vida moral do que a alimentação, ele deveria mesmo comer carne?

Como se moralizar se  matamos um animal diariamente? 

Sim, o espírita é livre para agir como desejar, isso sabemos e concordamos, mas também sabemos que dizer a verdade os irrita profundamente.

Por isso dizemos a eles: carne é um animal, gostem ou não.

O que farão após saber disso é problema de cada um, mas jamais poderão dizer que a moral é mais importante após saberem que animais, nossos irmãos com alma e em evolução, seres sencientes física e psicologicamente são mortos por todos aqueles que comem seus bifinhos.

Estamos todos cansados de tanta hipocrisia, de tantas casas luxuosas materialmente e tão vazias moralmente.


Vocês não podem mais se esconder por detrás de palavras bonitas, não podem mais se proteger de um conhecimento que se espalhou pelo mundo,  vocês não podem mais chamar  animais de bifinhos: a farsa findou.

O monstro dentro de cada um


Chega da falácia de alegar que Chico comia carne e Hitler era vegetariano, quem ainda fala isso demonstra falta de seriedade e de estudo. Basta lembrarmos que após a morte de Chico muita gente o quis transformar em vegetariano, como essa ideia não pegou, hoje admitem que ele comia carne , mas sobre as ordens do abnegado Dr. Bezerra de Menezes. E a cada nova defesa  sobre a alimentação de Chico Xavier nossas dúvidas  aumentam.

Bezerra dizia uma coisa enquanto Emmanuel, André Luiz e Irmão X diziam outra. Será que eles não  conversavam entre si?

Dr Bezerra, sábio e a quem respeitamos muito, não sabia que era e ainda é possível viver muito bem e saudável sem a ingestão da carne(animais)???

Qual será a próxima ideia/defesa a ser lançada?

Veja que não importa se Chico comia carne ou não, isso não desmerece sua obra, mas daí dizer que um animal é apenas um Bife é querer esconder-se por detrás de uma enorme crueldade e se auto eleger Moral. 

Se passou a ser moral matar dentro do espiritismo , há realmente alguma coisa errada na visão de muitos espíritas. 

Vocês podem comer carne a vontade, podem se enganar a vontade, mas não podem afirmar que sabem  o que é  moral ou não para o médium. Não podem mais esconder o que seja o bifinho, a carne ou o mal que essa atitude gera a bilhões de seres anualmente, se o fizeram não será mais por ignorância.

"Troque ideias, mas não censure aquilo que você não entende."

André Luiz

 
É muitas vezes melhor se manterem calados sobre o assunto, do que  alegarem que animais são meros objetos da diversão humana como vocês tem feito, tão bem, há tantos anos.

Chega.


Simone Nardi

* Tópicos já abordados no Blog

 

A Carne Nutre a Carne


O Espiritismo e os Animais : Ciência ,Religião e Filosofia numa jornada de amor- pt12

Vegetarianismo e Espiritismo:Carta sobre " A Carne".pt 2

O Anticristo

 

O que entra pela Boca

O que contamina o homem  

 

Chico X Hitler

 

Desconhecimentos e Desentendimentos Sobre Vegetarianos

 

 


Temas relacionados


Carne e mediunidade


A carne precisa da carne?

 

Alimentação carnívora:Pai Benedito responde


Carne vermelha e prática mediúnica


Grandes ícone do espiritismo comem carne e se defendem


Oradores espíritas X Vegetarianismo

 

Malefícios da alimentação vegetariana

 

Espiritismo, Alimentação e Vampirismo


Alimentação vegetariana é mais cara?

 

 



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domingo, 30 de março de 2014

Curso sobre espiritualidade dos Animais -NUTVET AME-SP









sábado, 29 de março de 2014

Tarde Cultural Vegana_Banda Sol de Outubro e ASSEAMA




Oi amigos!!

Dia 5 de Abril - Sábado a partir das 14h a banda Sol de Outubro estará na ASSEAMA - Associação Espírita Amigos dos Animais para uma Tarde Cultural cheia de informação boa!

Venha aprender com o ciclo de palestras que teremos sobre o assunto Direitos Animais e Espiritualidade dos Animais. Abra seu coração sobre essas informações para compreender mais sobre nossa evolução, da alimentação para um planeta de regeneração e principalmente 
de uma vida com amor a TODO o nosso próximo independente do seu estágio evolutivo! :) 

Data: 05/04, sábado
Horário: das 13 às 19 horas
Valor: Gratuito (lanchonete à parte)
Local: ASSEAMA – Associação Espírita Amigos do Animais
Endereço: Rua Comandante Antonio de Paiva Sampaio, 122 – Parque Vitória – São Paulo-SP (1,3 km do metrô Tucuruvi)

Maiores informações:

Fica um recadinho bacana:
"Como homens, temos direito as mais diferentes conclusões sobre os textos trazidos pelo Espiritismo, mas a Verdade é uma só, e independente de nossos naturais erros de interpretação, a Verdade sempre surge um dia! No momento certo, atingindo os corações na hora certa, e movendo mundos e fundos para se estabelecer, sempre condizente com a justiça e a harmonia divinas, e com a observação lógica do homem que se baseia no amor."


Psicografia da Equipe Espiritual ASSEAMA 

Esperamos vocês lá!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Atitudes em favor dos Animais – Filosofia Vegana


Patinhos

A falta ou deturpação de informação sobre certos assuntos causa a formação de “estereótipos” que muitas vezes não condizem com a realidade. Vemos isso ocorrendo em varias situações, onde pessoas são restritas a grupos, mesmo quando essas pessoas levam uma vida tão normal quanto qualquer um. Muitas vezes essas pessoas são vistas como diferentes, esquisitas, ou estranhas só por que optam em seguir suas convicções.
O caso dos veganos se enquadra nesse estereotipo. O vegano é uma pessoa normal, que procura conhecer a “verdade” sobre como as coisas são produzidas e toma atitudes coerentes com sua escolha moral.

A diferença do vegano é que ele sai da comodidade da ignorância, diferente do consumidor comum, ele procura se informar de como as “mercadorias” são produzidas para tomar atitudes condizentes com o que é ético. Se uma pessoa sabe como os animais sofrem para virar alimento ou para que se produza “cosméticos” e mesmo assim os continua utilizando, sem se esconder na praticidade da ignorância, essa pessoa, assim como o vegano, de posse do conhecimento verdadeiro, faz a escolha que está de acordo com seus princípios éticos e morais ou com a falta deles. Leia o depoimento de um médico do Vietnã à reportagem do Jornal Folha de São Paulo:
“Eu sei que soa esquisito que eu coma aqui, já que eu tenho cachorros e nem me passaria pela cabeça comê-los”, diz Duc Cuong, um médico de 29 anos, enquanto dá uma mordida num bocado de vísceras caninas que acaba de enrolar numa folha de manjericão. “Carne de cachorro é gostosa e faz bem.”…,…Curiosa sobre como essa filosofia seria vista no Vietnã, pergunto a Duc Cuong, o médico que encontrei no restaurante de Hanói, se faria diferença para ele saber que, no prato dele, podia estar o cãozinho de estimação de alguém. “Não”, diz ele. “Não sendo meu cachorro, não estou nem aí.”- Reportagem da Folha de SP- 13 de outubro de 2013.
Percebemos que ele sabe muito bem o que está fazendo, tem conhecimento de onde vem a carne que quer consumir e mesmo convivendo com animais, da espécie que morreu para que seus petiscos fossem feito, assume a sua atitude incoerente e amoral em publico.  Nesse caso vemos o conhecimento, desatrelado à moral.

No caso dos veganos temos que considerar duas características principais, a primeira o inconformismo em relação à ignorância e segundo o uso da moral e ética para guiar suas ações em acordo com esse conhecimento.

Boi antes do abate
Assim o Veganismo se torna uma filosofia de vida, motivada por convicções éticas e morais, com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especicistas.

Na prática o Veganismo busca o fim do uso de animais pelo homem para alimentação, apropriação, trabalho, caça, vivissecção, confinamento e todos os outros usos que envolvam exploração da vida animal pelo homem.  Veganos boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufatura. Ou seja, não utilizam produtos de beleza, de higiene pessoal, de limpeza, remédios, etc. que não estejam isentos de crueldade animal.

Veganismo não é apenas uma dieta. É um conjunto de práticas focadas nos Direitos Animais que, por consequência, adota uma alimentação estritamente vegetariana. Entende-se que os animais têm o direito de não serem usados como propriedade, e que o veganismo é a base ética para levar a sério esse direito, pelo mínimo de respeito a eles.

Roupas em peles, couro, lã, seda, camurça ou outros materiais de origem animal.
Exemplo: adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pelos, marfim, etc) são evitados, pois implicam em morte ou exploração dos animais que lhes deram origem. Sendo assim, um vegano se veste de tecidos de origem vegetal como algodão e linho, ou sintéticos como o poliéster, mantendo o cuidado de não exagerar com consumismos que também, mesmo que indiretamente, geram degradação do ambiente onde vivem os animais.

Veganos excluem da sua dieta carnes e embutidos, vísceras, músculos, gelatina, peles, cartilagens, laticínios, ovos, mel e derivados, frutos do mar  e quaisquer alimentos de origem animal.

Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas,  cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.

De acordo com o Guia de Nutrição para Americanos de 2010, um relatório emitido pelo Departamento de Agricultura Americano e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos Americano, uma dieta vegetariana é associada com baixos níveis de obesidade e risco reduzido de doenças cardiovasculares. A Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada) confirmaram em 2003 que uma dieta vegana planejada, é nutricionalmente adequada para todos os estágios de vida, incluindo gravidez e amamentação, e provê benefícios de saúde no tratamento e prevenção de certas doenças.

Filhote de primata, cobaia
Os Veganos ainda evitam o uso de medicamentos, cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais. Em relação aos medicamentos testados em animais eles optam quando possível pela fitoterapia, homeopatia ou qualquer tratamento alternativo. O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais.

Também são boicotados circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, pois implicam em escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento. Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer “desporto” que envolva animais não-humanos.

O número de adeptos tem crescido de forma gradual, com o auxílio de documentários que denunciam o especicismo e ensinam direitos animais. Ou seja quanto mais pessoas tem descoberto como os animais são explorados pelos humanos, mais pessoas tem se negado a participar desse desrespeito.

Você que nos lê está convidado a conhecer mais sobre essa filosofia de vida, e sobre a exploração dos animais. E mais que isso, você pode participar ativamente sem precisar modificar drasticamente sua maneira de viver.

Você não precisa se tornar um radical, basta você tomar atitudes veganas em seu dia a dia, se você tem dificuldade em mudar sua alimentação, boicote as empresas que fazem testes em animais, procure cosméticos, produtos de limpeza, roupas e acessórios que não são resultados da exploração desses seres.

O maior poder que você tem é o seu “dinheiro de consumidor” que sustenta as empresas e governos, através de suas compras e pagamentos de impostos. Você através de sua escolha de onde empregar esse poder monetário, obriga as indústrias a modificarem sua estrutura, buscando opções a exploração dos animais.

Essas ações que parecem pequenas tem o poder de modificar o mundo e salvar a vida de muitos animais!



Ricardo Capuano, autor e colaborador do Blog
Médico Veterinário formado pela USP, Voluntário na “Casa da Criança Bentinho, Lar Espírita para Crianças Excepcionais”. 






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quinta-feira, 27 de março de 2014

Palestra : Espiritualidade dos animais

Pelo amigo e veterinário Claudio Yudi






Palestra : A espiritualidade dos animais

Data: 29/03/2014

Horário: 20hs

Local: Sociedade Espírita Caminho da Luz

Rua Alvaro Lacerda Chaves, 1000 -Vila Pompeia - Ribeirão Preto- SP

Informações:(16)99210-3695 ou 3639-4362

fernandabazo@live.com


Para conhecer um pouco o trabalho do palestrante leia:

 

A reencarnação dos animais no plano espiritual








O palestrante: 

Cláudio Yudi Kanayama


Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia. Especialista em Docência Universitária pela Universidade de Uberaba. Mestre em Ciências Veterinárias em Produção Animal, linha de pesquisa de Biotécnicas e Eficiência Reprodutiva na Universidade Federal de Uberlândia. Atualmente é professor titular da Universidade de Uberaba. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Morfologia animal, Animais Silvestres/Selvagens, homeopatia e bem-estar animal. Docente do curso Ciência Biológicas, licenciatura, EAD. Atua no atendimento ambulatorial e cirúrgico de animais silvestres/selvagens no Hospital Veterinária de Uberaba e resgate da fauna em parceria com a 5ª Companhia da Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito de Uberaba.
LATTES




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quarta-feira, 26 de março de 2014

Eutanásia

Gato doutor

Por Ricardo Capuano

 

  Segundo o dicionário Priberam:

Eutanásia: (grego euthanasía, -as, morte fácil, morte feliz) - substantivo feminino
1. Morte sem dor nem sofrimento.
2. Teoria que defende o direito a uma morte sem dor nem sofrimento a doentes
incuráveis.


Legislação Brasileira

 

 No Brasil a eutanásia é tipificada como homicídio privilegiado pelo Código Penal:

“Art. 121. Matar alguém:

Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena:

§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.”

A morte assistida, por sua vez, é considerada crime de Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio:

“Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.”

O Código de Ética Médica, por fim, estabelece o seguinte:

“Art. 6º. O médico deve guardar absoluto respeito pela vida humana, atuando sempre em benefício do paciente. Jamais utilizará seus conhecimentos para gerar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade.

É vedado ao médico: (...)

Art. 66. Utilizar, em qualquer caso, meios destinados a abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu responsável legal.”


Fonte: Eutanásia e morte assistida - Marcio Sampaio Mesquita Martins






CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CFMV



No uso das atribuições lhe conferidas pelo artigo 16, alínea ‘f’, da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, RESOLUÇÃO Nº 1000, DE 11 DE MAIO DE 2012


Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais e dá outras providências.


 O considerando que a eutanásia é um procedimento clínico e sua responsabilidade compete privativamente ao médico veterinário;

Considerando que a eutanásia é um procedimento necessário, empregado de forma científica e tecnicamente regulamentada, e que deve seguir preceitos éticos específicos; e que os animais submetidos à eutanásia são seres
Lobinho
sencientes e que os métodos aplicados devem atender aos princípios de bem-estar animal,


CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS




 Art. 3º A eutanásia pode ser indicada nas situações em que:

 I - o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos; 

 II - o animal constituir ameaça à saúde pública;

 III - o animal constituir risco à fauna nativa ou ao meio ambiente;

 IV - o animal for objeto de atividades científicas, devidamente aprovadas por uma Comissão de Ética para o Uso de Animais - CEUA;

 V - o tratamento representar custos incompatíveis com a atividade produtiva a que o animal se destina ou com os recursos financeiros do proprietário.






Espiritismo e Eutanásia

 


“Porque o que acontece aos filhos dos homens, isso mesmo também acontece aos animais; a mesma coisa lhes acontece. Como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego, e nenhuma vantagem têm os homens sobre os animais. Tudo é vaidade” - Eclesiastes 3.19.



L. dos EspíritosPergunta 606-A – “Então emanam de um único principio a inteligência do homem e dos animais? Sem duvida.”

 “ A verdadeira vida, tanto do animal quanto do homem, não está no invólucro corporal, do mesmo modo que não está no vestuário. Está no principio inteligente que preexiste e sobrevive ao corpo.” - A Gênese



Para todos os fins, consideramos sempre a “alma” dos animais igual a do humano, somente em fase evolutiva diferente. O que se aplica a um; se aplica ao outro.


O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V -  item 28 

“Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-lhe alguns instantes de angústia, apressando-lhe o fim?”,  resposta: “Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até a borda do fosso, para daí o retirar a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar ideias adversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?” 



Mika

Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V 


 “O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro." - S. Luís. (Paris, 1860.)


Livro dos Espíritos - 953 


  "É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, mau grado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento?"



 O Consolador 


 “O homem não tem o direito de praticar eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja. A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal.” Emmanuel, psicografia de Francisco Candido Xavier (ed. FEB):



OBREIROS DA VIDA ETERNA - Espirito André Luiz pelo médium Chico Xavier 


Lobinho
 “Sem qualquer conhecimento das dificuldades espirituais, o médico ministrou-lhe a chamada “injeção compassiva”, ante o gesto de profunda desaprovação do meu orientador. Em poucos instantes, o moribundo calou-se. Inteiriçara-se a mascara facial. Fizeram-se vítreos os olhos móveis. Cavalcante, para o espectador comum, estava morto. Não para nós, entretanto. A personalidade estava presa ao corpo inerte, em plena inconsciência e incapaz de qualquer reação. Sem perder a serenidade otimista, o orientador explicou-me: - A carga fulminante de descanso, por atuar diretamente em todo sistema nervoso, interessa os centros do organismo perispiritual. Cavalcante permanece, agora, colado a trilhões de células neutralizadas, dormentes, invadido, ele mesmo, de estranho torpor que o impossibilita de dar resposta ao nosso esforço. Provavelmente, só poderemos libertá-lo depois de decorridas mais de doze horas(...). E, conforme a primeira suposição de Jerônimo, somente nos foi possível a libertação do recém-desencarnado quando já haviam transcorrido vinte horas, após serviço muito laborioso para nós. Ainda assim, Cavalcante não se retirou em condições favoráveis e animadoras. Apático, sonolento, desmemoriado”


Dra. Irvênia Prada


 “Se em relação ao ser humano temos a referência do que consta no livro “Obreiros da Vida Eterna”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, jamais encontrei nas obras básicas da codificação espírita, algo paralelo, que nos orientasse quanto às conseqüências da eutanásia nos animais. Assim, em termos práticos e considerando as condições evolutivas de nosso planeta, sempre respondo a esta pergunta, lembrando-me de uma página de Emmanuel intitulada “Quanto Puderes”, também psicografada por Chico Xavier, em que recomenda: “Quanto puderes, não te afaste do lar…Quanto te seja possível, suporta… Quanto estiver ao teu alcance, tolera…”, etc. Então, digo: “Quanto puder, quanto lhe seja possível, quanto estiver ao seu alcance, faça opção pela vida!” 



Dr. Marcel Benedeti


Lobinho
  “Se eles não tivessem ou se nós não tivéssemos contato com a dor, nunca saberíamos o que seria isso. Se não soubéssemos o que é a dor, como saber o que é a falta dela ou o amor? É necessário que haja este contraste para que reconheçamos um e outro e saibamos diferenciá-los para aplicar em favor de nossa própria evolução. Todas as situações penosas são aprendizado para o nosso Espírito que tem evolução dinâmica. O sofrimento é relativo somente ao corpo físico e não ao Espírito, e é uma interpretação dada pelo nosso sistema neurológico”.
“O sofrimento faz parte dos meios de fazer evoluir o Espírito primitivo, que com isso desenvolverá sua consciência. À medida que os Espíritos, na condição animal por exemplo, expandem sua consciência pela dor, expandem também sua condição de desenvolver sentimentos relacionados ao amor ao próximo, tornando-os aptos a entrar em outra faixa evolutiva da Humanidade.”
“Os animais, assim como nós, possuem sistema nervoso que serve para fornecer informações sobre o meio ambiente em que está. O sistema nervoso é para nós e para os animais, entre outras finalidades, um instrumento de sobrevivência. Sentem dor. No entanto quando o corpo é acometido por algo que o atinja de modo rápido, fulminante e que permita que ultrapasse o limiar da dor perceptível ao cérebro, o mecanismo de separação entre o corpo espiritual e o físico é ativado automaticamente e o corpo sutil acaba sendo lançado, como se fosse por uma catapulta à distância do corpo físico para amenizar o sofrimento e evitar dores desnecessárias"

“Deus não deixaria que os animais sofressem apenas por sofrer, pois não haveria utilidade nisso. Se não houvesse mais a dor neste mundo, significaria que este mundo passou para outra fase evolutiva. Existem Espíritos que acompanham os animais e cuidam para que não sofram mais do que podem, e quando o sofrimento atinge um determinado ponto eles são retirados do corpo por mecanismos automáticos eles ou desencarnam para, em seguida, serem reencarnados e continuarem sua evolução ou se afastam (em espírito) enquanto a dor for demasiada. Este mecanismo de proteção também acontece com os seres humanos quando se vêem em situações perigosas e de sofrimento elevado.”


OPINIÃO

 


Lobinho
            Todas nossas escolhas e opiniões sempre se baseiam em nossas experiências e conhecimentos que adquirimos com essas experiências e com o aprendizado a nós transmitido por outras pessoas e que escolhemos aceitar. Em relação ao tema “Eutanásia” sou explicitamente contra.

            Acredito no que o Dr. Marcel Benedeti afirmou; “Deus não deixaria que os animais sofressem apenas por sofrer, pois não haveria utilidade nisso. Existem Espíritos que acompanham os animais e cuidam para que não sofram mais do que podem, e quando o sofrimento atinge um determinado ponto eles são retirados do corpo por mecanismos automáticos eles ou desencarnam para, em seguida, serem reencarnados e continuarem sua evolução ou se afastam (em espírito) enquanto a dor for demasiada.”

            Acredito que ninguém está desamparado e Deus não deixa nenhum de seus filhos, independente se é uma planta, animal, humano ou arcanjo, sem auxilio. Todos temos espíritos protetores que nos “tutelam” e ajudam. Ninguém, repito, está desamparado da bondade divina. Assim existem espíritos que protegem os animais para que não passem por sofrimentos desnecessários e sem finalidade.

            Mesmo não tendo um livre arbítrio elaborado como os humanos que leva a “resgates” pelo sofrimento, a dor para todos os seres vivos é uma forma de aprendizado e não deve ser negada como instrumento de evolução.

Gatinho de luz

Emanuel – Chico Xavier 


  “Nem sempre o sofrimento está atrelado ao resgate do passado, mas toda a vivencia atrelada ao sofrimento leva ao aprendizado.”










           


 

Medico Veterinário: Ricardo Luiz Capuano




 

 

  

Sobre as fotos

Lobinho foi um amigo que recolhemos da rua, estava abandonado e doente, com osteosarcoma na região craniana, não conhecíamos até então os problemas da prática da eutanásia para os animais e optamos, por solicitação do veterinário , por esse procedimento. Só o que desejamos todos os dias desde então é que Lobinho nos perdoe pelo erro.

 

Para ler mais sobre o assunto acesse

Eutanásia nos animais 

Osteosarcoma,Homeopatia: o que é e como lidar com isso 

Osteosarcoma X Homeopatia X Eutanásia

Reflexões sobre a Eutanásia

 

 

 



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