quinta-feira, 31 de julho de 2014

Então, você ama os animais?

Olá amigos!

Para vocês que já conhecem o nosso trabalho no Instituto Nina Rosa - projetos por amor à vida, 
meu contato com vocês é para divulgar mais uma campanha em prol da compaixão a todas as 
espécies que lançamos, chamada "Então, você ama os animais?Segue maiores informações abaixo:

http://www.catarse.me/pt/soyouloveanimals

Temos 45 dias para atingir a meta final para custear as novas ilustrações, 
diagramação, revisão, projeto gráfico e principalmente impressão dos exemplares, 
além dos envios e as recompensas. Contamos com seu apoio e divulgação!

Assista ao vídeo: http://vimeo.com/95446372

Gratidão!
Desejando tudo de bom,

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Livre Arbítrio X Animais - Parte 2


Luar



Os males deste mundo estão em razão das necessidades fictícias que criais para vós mesmos. ALLAN KARDEC



A moralidade rege o Livre Arbítrio e o Livre Arbítrio rege a moralidade, ou assim deveria ser.

Continuando nosso bate papo sobre livre arbítrio e o quanto ele afeta a vida de outros seres, vamos nos lembrar que refletimos como é muito mais fácil lermos sobre os males do carnaval e nos afastarmos dele, basta não sairmos de casa, não ligarmos a TV, e nos absteremos de todo contato dessa festa, para muitos, imoral. É muito fácil lermos sobre a tristeza que existe no natal, basta doarmos aquilo que não nos fará falta para aqueles que nada possuem, e afinal, pipocam campanhas e mais campanhas nessa época, tornando ainda mais fácil nossa abnegação.

Mas é difícil nos vermos prejudicando a evolução espiritual de outros seres que dividem conosco a maravilha de sermos todos, centelhas divinas. Não vou dividir entre mineral, vegetal, animal ou hominal, vamos nos colocar apenas como realmente somos, ou seja: almas encarnadas em busca da evolução.

Sempre que esse tão temido assunto surge à tona, buscamos no Livro dos Espíritos muitas desculpas para nossa fraqueza moral diante de determinados seres da criação. Pergunta tal, numero tal de fulano de tal e acreditamos que nossa consciência ficará tranquila porque, afinal, está escrito que a carne nutre a carne, mas também lá, no mesmo livro está escrito que é meritório abster-se de carne, porém, para nossa consciência, isso não é tão importante e temos também o direito a usar e abusar de nosso "livre arbítrio".

É sempre muito difícil falarmos sobre a alimentação carnívora porque as pessoas simplesmente não aceitam o fato de que os animais, como nossos irmãos, são centelhas divinas em evolução, como um dia já fomos, e ainda o somos. O espiritismo nos diz: "Os animais são nossos irmãos!" E eu questiono: Irmãos em quê?

Porque a maioria de nós não os trata como tal. Que desafio dificílimo não é? Encarar seres que aprendemos a ver como inferiores, como nossos irmãos espirituais. Do átomo ao arcanjo.

Quem consegue imaginar hoje que, aquele ser ao qual tiramos a vida, porque julgamos ter direitos sobre ele, porque nos é, moralmente inferior, um dia chegará a arcanjo?

Já imaginou se um dia nos encontrássemos na espiritualidade com ele e, mais fantástico ainda, ou não, porque demore milhões de anos ou não, a evolução sempre chega para todos, o reconhecêssemos? Será que iríamos nos envergonhar? Ou será que diríamos que tínhamos um direito sobre ele que hoje, ele como arcanjo, já não temos mais!?!?

E será que temos mesmo esse direito ou nos outorgamos um direito que deveria pertencer somente a divindade, o direito sobre a vida e a morte!?!?

Leitão no prato
A verdade é que somos também inferiores e que precisamos da alimentação animal para sobreviver!?!?Alguns sim, outros não. Porém não é por isso que devemos esconder de nossos olhos e de nossos ouvidos o sofrimento e os gritos de dor desses nossos irmãos; mas frequentemente o fazemos, pelo livre arbítrio e para deixarmos nossa consciência mais tranquila. Aí, nesse caso, já não importa o que Emmanuel disse ou André Luiz escreveu, é muito difícil tentar mudar. Podemos sim comer carne, mas não podemos dizer que consideramos os animais nossos irmãos menores, isso jamais iria corresponder à verdade, e também não podemos esconder de nós mesmos o que fazemos com eles.

Não gostamos de quando tentam nos contar como os bois são abatidos, queremos acreditar que existe mesmo o tal "abate humanitário" e que eles não sofrem nada nem antes nem durante o abate. Não queremos ver imagens de porcos sendo eletrocutados para que não nos falte o presunto na mesa matinal, não, não queremos ver, isso fere a nossa sensibilidade. E nós somos bons, somos sensíveis e gostamos dos animais.

Tapamos os nossos ouvidos para aquele cara chato que tenta narrar como as galinhas, coelhos e cabras são degolados e agonizam, porque isso nos causa náuseas e um medo cruel de que, ouvindo, lendo ou vendo tal brutalidade com outras centelhas divinas, não consigamos mais comê-los.

Por que nos recusamos a ouvir ou ver como eles morrem, se ficamos satisfeitos ao vê-los em nossos pratos? Há um provérbio chinês que deixa em descoberto a nossa posição relutante de mudar:

"Fechando os olhos não aliviará a dor do outro"

Por que não queremos pensar neles e em sua dor diante da morte? Por que, ainda hoje, mesmo com todas as provas da ciência de que eles são seres senscientes, queremos viver num passado primitivo onde era necessário matar para sobreviver?

Talvez porque ignoremos as palavras dos Espíritos em relação a eles; porque não queremos mudar, porque temos medo de mudar e deixar a nossa posição confortável diante deles, e talvez o que mais me assusta nos espíritas:

Talvez porque não consigamos vê-los ainda como verdadeiras centelhas da luz divina, porque os animais com certeza, já não nos vêem mais com bons olhos:

"Os seres inferiores e necessitados do Planeta não nos encaram como superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis. Confiam na tempestade furiosa, mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiarem em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir, com o raciocínio embrionário, onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão. (Cap. 4págs. 41 e 42- Livro Missionários Da Luz)".

Espero que todos um dia, tenham a verdadeira compreensão dessa mensagem em beneficio não se si mesmos, mas daqueles que realmente precisam e sofrem mais do que nós mesmos.

Encerramos com uma frase de Kardec, para nos lembrarmos do caminho mais correto a seguir:

"O progresso da humanidade tem seu princípio na aplicação da lei de justiça, de amor e de caridade".

Caridade para com todas as centelhas divinas que dividem conosco, este pequeno planeta. 




Simone Nardi 






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terça-feira, 29 de julho de 2014

Livre Arbítrio X Animais - Parte 1


Akita: Hime




O homem é um Deus para os animais, como outrora os Espíritos foram deuses para os homens. ALLAN KARDEC



Diariamente recebemos mensagens da espiritualidade sobre os mais diversos assuntos do nosso cotidiano. Pequenas regras de como agir bem para melhorarmos a nós mesmos e, consequentemente, o mundo ao nosso redor.

São mensagens de como nos controlarmos diante da raiva, da tristeza e da perda de um ente querido. De como agirmos diante de uma situação de penúria e lamento. E essas orientações espirituais circulam ainda mais em determinadas datas comemorativas, nos mostrando como deveríamos ou não agir, já que temos o direito do Livre Arbítrio para nos guiar a consciência.

No Natal orientam-nos a respeitar o Mestre Jesus, sempre esquecido nas opulentas festas familiares. Na Páscoa nos convidam a relembrar com carinho do Mestre crucificado. No Carnaval nos convidam a nos afastarmos da festa e tomar cuidado com os excessos ao qual ele pode levar .

A grande maioria dos espíritas segue todas as orientações da espiritualidade, e há um repasse gigantesco de textos sobre tais assuntos pelas redes de Internet, o que não acontece, infelizmente, com outros tipos de mensagens que às vezes sequer são lidas e, frequentemente deletadas, tanto dos e-mails, quanto da mente das pessoas.

Essas mensagens são aquelas que ficam a beira do caminho, ignoradas pela mesma grande maioria que repassou as mensagens sobre o Natal, o Carnaval e a Páscoa, às vezes até são lidas, mas não são seguidas com a desculpa do "Livre Arbítrio". Só nos esquecemos que nosso mau uso do "Livre Arbítrio" pode acabar nos prejudicando e ainda pior, prejudicando o mundo que nos cerca.

Se conseguimos ler uma mensagem de Emmanuel sobre os males que o Carnaval pode trazer a nossa evolução, não ignorá-la e ainda por cima, disseminá-la entre amigos, por que conseguimos ignorar esse mesmo Emmanuel, quando ele se refere aos malefícios da carne, alegando que nossa evolução está atrasada devido aos nossos, nada misericordiosos, hábitos alimentares?

Em sua obra "O Consolador", Emmanuel na questão 129, questionado se é um erro o homem se alimentar dos animais, ele responde:

"A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos."

Livre Arbítrio?

Sim, podemos sempre nos valer dele e acusá-lo por nossas necessidades físicas particulares, só não podemos esquecer que usando-o a nosso favor, estamos contribuindo diretamente com a matança indiscriminada de vidas que foram , como nós, criadas por Deus para evoluírem sempre, e somos responsáveis por impedir esse progresso, retardando-o de forma brutal. Enquanto dizemos a nós mesmos que é preferível comermos nosso bifinho, ao invés de falarmos mal de alguém ou de nos atormentarmos pela falta dele, deveríamos nos lembrar do que acontece dentro dos matadouros e assim pesar se a falta de nosso bife, "nosso tormento", vale mesmo aquela vida que sofreu e perdeu momentos preciosos de evolução.

Planeta Terra
Se conseguimos ler uma mensagem de André Luiz sobre o Natal, e nos compadecermos dos desabrigados, dos órfãos e dos famintos, como conseguimos ignorá-lo quando ele nos narra em detalhes, todo o sofrimento pelos quais os animais passam diante da morte brutal que os levará até nossas mesas natalinas?

"A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugamos os tecidos musculares, roemos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pedem roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatamos os requintes da exploração milenária e infligimos a muitos deles determinadas moléstias para que nos sirvam melhor ao paladar. O suíno comum é enclausurado em regime de ceva, para adquirir banhas doentias e abundantes. Gansos são postos nas engordadeiras para que hipertrofiem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes famosos. Em nada nos dói o quadro comovente das vacas-mãe levadas ao matadouro, para que nossas panelas transpirem agradavelmente, esquecidos de que tempos virão para a Humanidade terrestre em que o estábulo, como o lar, será também sagrado e que em todos os setores da Criação Deus, nosso Pai, colocou os superiores e os inferiores para o trabalho de evolução, através da colaboração e do amor, da administração e da obediência. (Cap. 4págs. 41 e 42- Livro Missionários Da Luz)

Livre Arbítrio?

Temos que considerar, embora alguns discordem, que nos é bem mais fácil nos valermos da consciência moral quando nos propomos a realizar ações ou nos afastar de algo que não gostamos: Carnaval, futebol, reveillon. Sempre fica mais fácil nos afastarmos daquilo que não apreciamos. Já, quando gostamos de determinadas coisas, sempre nos valemos de nosso "Livre Arbítrio", afinal, nos banquetearmos dos animais é algo que está encravado em nossas raízes, só nos esquecemos que esses mesmos animais, como Centelhas Divinas, também seguem conosco na trilha da evolução.

Dezenas de vozes se erguem para amenizar o tema quando ele trata da alimentação animal, alegando que podemos comer carne porque ainda necessitamos, porque alguns encaram como balelas as palavras de Irmão X sobre os cemitérios na barriga, porque o próprio Chico comia carne, porque ainda somos carne.E encaram com tremenda seriedade outras mensagens desse mesmo espírito sobre Natal, sobre tristeza, sobre dor. Quantas vezes já ouvi de grandes palestrantes a frase: "Comer carne não faz mal nenhum".

Não faz mal nenhum a nós ou aos animais?

Somos egoístas a esse ponto de não nos importamos com eles, só nos importando com as "Nossas" fraquezas e com aquilo que só a nós, poderá ou não fazer mal?Será isso que o Espiritismo nos ensina?

Às vezes me questiono por quanto tempo ainda, nós usaremos da desculpa do "Livre Arbítrio" que Deus nos concedeu, para prejudicarmos estes espíritos, só porque estão num grau bem mais abaixo daquele que já atingimos.

Claro que devemos respeitar o tempo de despertar de cada um e seu Livre Arbítrio, mas enquanto dormimos outros sofrem e, se somos capazes de estender as mãos a um espírito sofredor, porque não somos capazes de fazer isso a todos os que sofrem?

Tudo o que vive é teu próximo, afirmou Gandhi, e Jesus já havia dito antes, Amai ao próximo como a ti mesmo; próximo em espírito, não importa se o consideramos superior ou inferior, somos capazes de respeitar os anjos por serem superiores, no entanto não conseguimos respeitar aqueles que julgamos inferiores.

Menina e a alma de um cão
Acredito que , como espíritas, temos que os esforçar mais para ouvirmos e compreendermos as mensagens dos espíritos, e usar de sua sabedoria não apenas no Carnaval ou no Natal, mas diariamente, a começar pela violência contida em nossas mesas. Não existem vampiros apenas nos bailes de Carnaval, existem vampiros também dentro dos frigoríficos. Não existe tristeza e dor somente no Natal, não somente os órfãos e desabrigados padecem, mas existe dor e sofrimento diariamente dentro dos abatedouros.

Se quisermos nos melhorar e melhorar o Mundo, devemos aprender a ouvir com o coração, não apenas aquelas mensagens que nos são mais "fáceis" de serem seguidas, mas aquelas mais difíceis, aquelas em que temos que quebrar verdadeiros muros culturais para conseguirmos realmente, fazer o bem.

Será que somos capazes de sermos realmente abnegados, ou fazemos apenas o necessário para nos sentirmos bem?


Simone Nardi 






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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Segunda sem carne- Salada de Lentilha

Um bezerro e um cão são iguais





Ingredientes:
1 xícara de lentilha cozida
1/2 abobrinha picadinha cozida (sem o miolo)
3 toletes de palmito picados
1 tomate picadinho sem sementes
1 mandioquinha cozida cortada em rodelas
1 colher (chá) de alho frito
Sal e azeite a gosto
Preparo:
Misture todos os ingredientes em uma tigela, deixando o alho frito para salpicar por último. Tempere com sal e azeite e sirva.
Rendimento: 4 porções
Nota – A lentilha é um dos onze superalimentos que você deveria consumir mais




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sexta-feira, 25 de julho de 2014

CASTIGO

Leão


(SANDRA)


Morrerei sem entender que prazer doentio sente o humano em manter encarcerado, numa gaiola de dois palmos pela vida toda, um ser nascido para um céu inteiro.

Que estranha alegria é essa, dizer que canta quem se imola e chora, dizer que ri quem usurpamos tudo, doando em troca tudo o que não quer.

Como entender quem não se veja ali, no lugar do que cumpre uma sentença por um crime nenhum, quem não vislumbre o imenso sofrimento de  não querer viver, mas estar vivo.

Que forma humana de sorrir é essa,  de quem tortura e se ufana com isso,obstando um vôo que era o dele para o sombrio atalho da prisão.

Qual humano sem Deus, sem claridade é capaz de insistir para que cante, como se fosse possível gargalhar no inferno do seu pranto, pobre ave infeliz.

Carcereira cruel é a mão humana que a vai levar ao sol quando quer sombra e tirá-la da luz quando tem frio e levá-la a dormir quando tem fome.

Que amor  esse, de mãe que ama seu filho impedindo o amor das outras mães, roubando-a dos seus.

Por causa do egoísmo, simplesmente e da ignorância com certeza, não entenderam que amar a natureza é não apossar-se dela e seus  tesouros.

Visitantes bem-vindos são aqueles que adentram a nossa casa sem roubar, apenas sorvendo o encantamento dos momentos de paz.

Para saber  das aves na  paisagem é só ouvi-las quando cantam livres, nos altos galhos da floresta densa, cautelosas de humanos mais gulosos que as querem furtar.

Felizes, nos seus ninhos são ouvidas porque murmuram sem ninguém pedir; escolhem companhia ou solidão sem ninguém lhes impor com quem morar; chuva ou  sol é opção como voar – TAMBÉM.

“Não queremos teu lar”, as escutamos, “porque o nosso é mais bonito e rico, não nos falta  alimento, água e ar, nossa casa é  a de Deus”



Sandra



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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Blog agora tem Face

Onça nervosa



Caveira no PC


Olá pessoal, depois de muito sofrer, uma amiga nossa Fernanda Vieira do site amigo Animais e Espiritismo, nos ajudou a montar um Face.


Para quem quiser conhecer e ajudar a divulgar aí vai:





Estamos caminhando aos poucos, fazendo novos amigos e agradecemos a companhia de todos que nos visitam e nos escrevem.

Grande abraço



Venha nos visitar









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quarta-feira, 23 de julho de 2014

UM DIA COM ELES



(Sandra)

 

Leões

 



Preleções em defesa dos animais parecem  eloquentes e válidas se lhes buscamos o coração no pasto onde se encontram em permitida liberdade provisória, antes do abate.

Se conseguimos através de seus grandes olhos ver o céu, neles pintando o azul da paz de que se nutrem e onde raios de luz descobrem lágrimas, quem sabe, de dores pressentidas, ais futuros...

Através de seus ouvidos saber das aves, improvisadoras de canções que jamais ouviremos, porque só deles, exclusivas...

Sentindo o vento e aspirando-lhe o cheiro bom que vem junto, de flores não nascidas e folhas já pisadas, de frutos já maduros e sementes incriadas, de raízes tramadas em plácidos recintos, de terra e barro umedecido quando o orvalho neles estagia para que a grama reverdeça e prolifere o alimento......

Caminhar nos seus passos sem pressa sobre  chão de base firme e macio tapete, avesso a correntes cruéis em patas benfeitoras...

Contemplar o campo imenso, sem susto ou sobressalto, tisnado aqui e ali de cores e matizes, sem o jugo da canga, antolhos ou cabresto, assim  como nasceram; consumindo pedaços da paisagem junto com o naco fresco de verdura, lentamente absorvendo a benção do sustento que os revigora e nutre...

Repousar à sombra de árvore hospedeira em tranquila colina benfazeja, em augusto colóquio com seus pares sonolentos e bons, pacíficos e calmos quando vigiam “sem os ver”, irmãos e filhos mugindo, vez em quando a conversar: “Presente”...

Dormir sonhando com outro dia simples,  bonito e igual como foi esse, inigualável e puro como outros, sem a sombra do mal, inigualáveis,  santos...

Até que a fera humana abrupta,  perversa, os surpreenda em seu quintal sagrado e os arraste impiedosa e vil, sob chicote e grito, imprecação e golpe, ao Antro do Extermínio e da Agonia, onde se calam e morrem.





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