quarta-feira, 25 de junho de 2014

Alimentação Carnívora - Parte 2

Cardápio semanal veg
Ainda sobre a alimentação de origem animal; não é nosso intuito obrigar o querido leitor a parar de comer carne, nem o condenar por isso, de forma alguma, mas sim iniciá-lo nos pensamentos do profundo amor que ele ouve dentro da Casa Espírita que frequenta. 

Não nos foi e nem sempre nos é ensinado dentro delas, pelo menos na maioria, o respeito para com os animais, mas isso faz parte de nossa evolução, afinal, se voltarmos a um passado recente, nos lembraremos que o homem não tinha respeito pelos negros nem tampouco pelas mulheres, acusando-os de raça inferior e o pior, que sequer possuíam espírito. 

Agora é a vez de aprendermos a amar aqueles seres inferiores dos quais nos fartamos sem qualquer piedade, já que Deus nos permite fazer isso. Será que permite mesmo? 

Bom, somos de certa forma, impelidos dentro da Casa Espírita, a diminuir o consumo de álcool e do cigarro, que fazem mal para os médiuns, tanto dentro quanto fora dela, mas os instintos animalescos da ingestão de carne não são tão fortemente combatidos. Quantas palestras o amigo leitor participou onde tais coisas foram ditas? Hoje ainda temos o querido autor Dr Marcel Benedeti, mas quantas casas trazem um expositor que fale como ele? 

Eu particularmente jamais ouvi qualquer referência a animais dentro dos Centros Espíritas aos quais freqüentei, mas essa é uma discussão para outro dia, hoje nos preocupa lançar uma semente de amor para quem não fala nem se defende. 

Os animais. 

Muitos ao lerem a primeira parte desse artigo devem ter pensado: Mas sou contra a tortura e a crueldade para com os animais, sou contra rodeios, touradas e vivissecção. 

Mas esses amigos se esquecem disso quando entram no açougue e escolhem aqueles enormes pedaços de carne dependurados no balcão. O amigo não vê o que acontece por detrás daquela cena. 

Vamos encontrar referências a isso no livro Missionários da Luz, do querido autor espiritual André Luiz, chocado ao ver a ação dos espíritos vampiros contra o homem. Ao ler o que seu instrutor lhe fala, nos é difícil ficar impassível diante dessa dor: 

“ ...A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e infligíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência.
O suíno comum era mantido por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso de banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer os valores culinários. Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente.
Encarecíamos, com toda a responsabilidade da Ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que o aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a Humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também sagrado “.

Diante da leitura desse trecho ditado pelo espírito, devemos realmente repensar nossas ações, nossas desculpas e atitudes.Devemos lembrar que tudo é criação Divina e o que fazemos hoje, se refletirá em nosso futuro. 

Respeito e amor são as coisas de que o homem precisa para realmente chegar a Deus.
Pense nisso com o coração. 


Simone Nardi





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