quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Espírito Natalino

Imagem: Maria e o filho Jesus


A cada ano o Bom Senhor

Retorna a Terra para ver os filhos seus

A cada ano se reveste de lágrimas por outros filhos seus

Que na data festiva,

Se esquecem do amor se alimentando da dor,

Doutros filhos, também de Deus.


Ele traz luz, traz compaixão

Porém lhe sangram o coração

Ao se esquecer , os homens

Que outros filhos de Deus,

Espíritos estes mais jovens

Sofrem a dor do abandono, da morte, da “má sorte”

De não serem vistos como realmente são:

Nossos queridos irmãos.


Aos animais deste Planeta

Dedico esse profundo lamento,

Que um dia o homem perceba

Que a morte deles lhe traz imenso tormento

Pois ceifa sem temor,

Uma vida de amor,

Como se fosse só seu,

O destino dos filhos, criados por Deus.



Simone Nardi

( de um amigo espiritual)




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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Qual a cor da carne que você come???

Foto by S.N.: Clara, recolhida da rua

Outra coisa bacana, que dá ao dia do vegetariano um ar de “Mais um dia Feliz no Mundo Carnívoro” é definir – sim, temos que definir outra coisa além do que somos – a cor da carne.

É serio, a gente só descobre que a carne tem inúmeras cores quando paramos de comer animais. Ainda não descobri todas as tonalidades e matizes , mas tenho uma agenda com as mais diversas cores e motivos .

Note bem:

Assim que você diz a um desavisado que você não come carne, o que ele te pergunta?

___ Nem frango? Nem peixe?

Mas alguns, mais sábios que esse aí de cima que acredita que frangos e peixes dão em árvores, vão à razão filosófica da coisa, ao Arke da sua decisão:

___ Nem carne branca?

Quer coisa mais profunda do que isso? O Arke de tudo. Da sua decisão de parar de comer carne e se tornar vegetariano ou vegano ou seja lá o que definirem para você ser(estranho né??). A cor, você não come carne por causa da cor.

Que besteira pensar nos animais, é a cor da carne que importa, você é um racista carnal, não come carne vermelha por que não gosta do Flamengo talvez...não come carne branca porque ....não sei “por que” na verdade.... deve ser racismo, ostracismo ou idiotismo. Mas é a cor que te faz parar de comer animais, entende??? Não né, na certa o cara que te perguntou isso também não entenda. Da próxima vez diz que não come carne de cor nenhuma, senão ele vai perguntar se você come carne azul, a língua dos chow-chow...


Vai entender.......








Simone Nardi









Simone Nardi – criadora deste blog e do antigo Consciência Humana, colunista do site Espírita da Feal (Fundação Espírita André Luiz) ; é fundadora do Grupo de Discussão  Espírita Clara Luz que discute a alma dos animais e o respeito a eles.Graduada em Filosofia e Pós-graduada em Filosofia Contemporânea e História pela UMESP.







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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sanduíche natural...quanta abobrinha




Foto By S.N.:Mel, recolhida da rua
        Porque chamam o sanduíche natural de sanduíche natural???Sabemos que não há naturalidade em se matar um inocente , fatiá-lo e colocá-lo no meio de dois pães melecados de maionese quimicamente testada provavelmente em outros animais , dentre outras “cositas mais” que não sabemos de onde e nem como vem.
 
 
De onde tiraram esse Natural? Naturalmente enganador, que faz a festa aos olhos daqueles que se acham com uns quilinhos a mais e acreditam que comendo o tal Sanduíche Natural, ele irá fazer bem ao organismo, ainda mais seguido daquele famoso refri que dissolve as mais duras carnes...tudo muito natural.

Será que os pães são “natural”, pães caseiros sem leite e sem ovos, claro porque somos defensores de animais, a questão é que o cara do pão integral não é e não dá a mínima para gente, mas quem sabe, você que está lendo consiga descobrir a natureza nada natural do seu sanduíche natural. Além dos ovos e do leite, tem corantes, conservantes e mais um monte de coisa que “naturalmente” não estarão escritas na embalagem.

Se fizermos um sanduíche de pão sírio, aquele que leva apenas água e farinha, ele deixará de ser um sanduíche natural?

Bom, ao menos sabemos que a questão não é mais o pão ou o recheio, então qual será o segredo para que um lanche, feito da morte de animais, do encarceramento de animais, cheios de corantes e conservantes seja tachado tão naturalmente como sanduíche natural???? Talvez essas pessoas estejam a um passo de se tornarem ambientalistas, porque estejam descobrindo que a carne do frango, do peixe e do presunto são produtos da natureza....com uma morte bem natural...

Eu hein.......








Simone Nardi









Simone Nardi – criadora deste blog e do antigo Consciência Humana, colunista do site Espírita da Feal (Fundação Espírita André Luiz) ; é fundadora do Grupo de Discussão  Espírita Clara Luz que discute a alma dos animais e o respeito a eles.Graduada em Filosofia e Pós-graduada em Filosofia Contemporânea e História pela UMESP.







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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tem coisa pior ???



foto by S.N.: Amarelo, recolhido da rua
 




Tem coisa pior que ser vegetariano ou vegano ou protovegetariano ou um superhipermegablaster vegan num mundo sem identidade na qual comer carne faz parte do BBVS: Bíblia do Bem Viver em Sociedade? Além do atrito que algumas pessoas veganas/vegetarianas, proto/macro insensatus já fazem entre si mesmas?
Tem, aqueles que são mais veganos que os veganos mais veganos que existem mas isso não é nada comparado aquelas pessoas que tem abobrinha na formação do corpo; não, não se trata de uma mutação, é algo mais romântico: é a abobrinha neural.

Primeiro, enquanto você tenta depois dessa confusão toda que estão fazendo na sua cabeça, decidir se você apesar de não comer absolutamente nada que venha da carne, nem laticínios e seus derivados é vegetariano, vegano ou protoqualquercoisa, até porque antes de todo mundo desejar colocar o nome na História porque criou uma designação mais bonita para a arte de sobreviver sem a carne, já existiam pessoas que não se alimentavam ou usavam qualquer coisa de animais e que eram conhecidos apenas por – ufa que tempo bom- Vegs; você, morrendo de fome, pergunta ao vendedor da cantina da faculdade se ele tem ali, em meio aquela parafernália toda, algo que não contenha “carne” e ele se volta sorridente para você e diz:

___ Claro. Temos Kibe.

Pacientemente, você o megaultra ainda sem definição, mas consciente de seus deveres perante os animais e a sociedade, repete, “p-a-u-s-a-d-a-m-e-n-t-e” sua primeira frase e frisa, com polidez a palavra “carne”. A feição do vendedor muda e até te deixa feliz, afinal ele parece ter compreendido seu pedido.

___ Ah sim, sem carne, temos sim, temos enroladinho de salsicha.....

Tem coisa pior???? Não sei.....talvez o tal sanduba natural...

Só rindo mesmo.......













Simone Nardi









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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Só rindo mesmo ...

Foto by.S.N. : Círius


Ser vegetariano é com certeza uma coisa divertida, desde que você não seja aquelas pessoas rabugentas, que reclamam de tudo e acreditam que o mundo conspira contra você. Já temos que conviver com a segregação interna da coisa toda tipo: Somos veganos não vegetarianos, vegetarianos degradam o planeta, somos “proto”(epa)vegetarianos, somos veganos veganis sensatus, somos somos somos somos tantos somos que perdemos a real indentidade e lutamos uns contra os outros esquecendo-nos do respeito que nos levou a mudar os hábitos alimentares, porque tornamos o irmão de jornada inimigo de caminhada, uma hora vegetariano não pode namorar onívoro, depois vegano não poderá namorar vegetariano, depois começaremos a segregar tanto que viveremos isolados e nossa palavra não chegará ao ouvidos daqueles que ainda desconhecem o que se passa com os animais, porque estamos mais preocupados e dar nomes aos “bois” do que em fazer a coisa certa que é salvar os bois, os cães, as lebres , os gatos ... como se dar nome, apontar, segregar, fosse a coisa certa a se fazer...

Depois limpamos a boca e dizemos - enquanto tentamos esconder os 10, 20 anos em que fomos onívoros , tentamos mostrar nos 10 anos recentes de vegetarianismo ou veganismo que somos criaturas boas - que fazemos o bem aos animais, enquanto por outro lado, minamos, mesmo que discretamente a amizade de vegetarianos com vegans e destes com os onívoros.Somos tão cegos quanto qualquer um, só não queremos admitir. Depois alguns reclamam quando são chamados de chatos....

È claro que é chato ouvir que você mata bichos para comer sem qualquer necessidade, mas é mais chato ainda você ouvir de um cara que era carnívoro e se tornou vegetariano primeiro e depois vegano, que você , ainda engatinhando pelo vegetarianismo é covarde, é cruel e tantas outras coisas, coisas essas que esse mesmo cara era uns poucos anos atrás. Como se ele tivesse virado um “santo” quando se tornou vegano, tão santo que hoje com toda sua atitude de bondade e dignidade aponta o outro para jogar na cara dele, algo que ele também não viu em si mesmo.

Respeito é bom para todos os lados, do contrário o ideal morre sem trazer resultados, como no espiritismo Emmanuel dizia que: “O maior problema do espiritismo são os espíritas”, temos que evitar que o problema dentro da Libertação animal, sejam os Vegetarianos, os vegans, os tantos somos que ROTULAMOS ao invés de lutarmos juntos.

Só rindo mesmo...



Simone Nardi
Veganismo sem fanatismo gente








Simone Nardi









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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Para o Triunfo do Mal ...


Gif: Patinhos

"Basta que os Bons não Façam Nada”; está frase de Edmund Burke é uma das coisas mais atuais e é daquelas que, nesse caso infelizmente, atravessam gerações, porque a grande maioria das pessoas acredita que ser bom é calar-se diante da injustiça, é fechar os olhos para a dor ou simplesmente orar pelo algoz e pela vítima, acreditar que é o destino, que é o carma, que ainda hoje é a lei de Talião e, para talvez não intervir na lei de Ação e Reação, os bons se calam e deixam as coisas acontecerem porque não querem falar, e assim o mal vai triunfando pois nada o impede de se misturar aos indivíduos. Martin Luther King disse a mesma coisa ao pronunciar: "O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons".

É do silêncio dos bons que o mal se reveste e se arma, porque ele sabe que nada poderá impedi-lo de crescer, porque o bom vai sempre entender que o mal desconhece que é mal, desconhece que é errado; e o homem diariamente diz a si mesmo que luta contra o mal.

Qual mal?O que entende ele por mal?

Existem milhares de coisas que poderíamos fazer para evitar o mal, no entanto permanecemos omissos, aguardando que alguém faça aquilo que nós não fizemos por cansaço, por preguiça, por pura falta de vontade. Quantas pessoas não comentam que viram esse ou aquele animal abandonado, essa ou aquela criança perdida, esse ou aquele velhinho abandonado e que lhe cortou o coração ver essa cena mas, no entanto, que nada fez para mudar o destino do abandono. A maioria acredita mesmo que nada pode fazer, que não está ao seu alcance mudar as coisas e Albert Einstein lhes responde: “O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que vendo, deixam o mal ser feito.”

E a grande maioria permite que o mal continue a ser praticado porque tem preguiça de mudar e quando se trata de animais, essa “impotência” de auxilio é ainda maior.
Quantos já não nos disseram que, se tivessem que matar um animal para comer deixariam de comer carne, no entanto, permitem que milhares de animais morram diariamente por sua covardia e omissão. Alguns evitam ver cenas de abate, são sensíveis demais à dor dos animais, isso somente até o momento em que o encontram morto no prato, então sua omissão aparece e sua sensibilidade desaparece.

E o mal triunfa. E aqueles que não se omitem são muitas vezes chamados de loucos, são ridicularizados pelos “amigos”, são muitas vezes incompreendidos porque conseguem ver que o mal está além das fronteiras humanas, mas que é possível através da vontade, evitá-lo.

Mas o homem vive a todo instante buscando a paz, uma paz fictícia, sem notar que enquanto for omisso, enquanto desequilibrar a Natureza como faz diariamente, jamais vai existir um verdadeira. Paz para a humanidade, não enquanto nós não aprendermos a respeitar realmente a Vida.


Simone Nardi





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sábado, 3 de julho de 2010

Tratamento espiritual para irmãos animais

Foto by S.N. : Cairo





"Mas aquele que recebe a semente numa boa terra, é aquele que escuta a palavra, que lhe presta atenção e que dá fruto, e rende cento, ou sessenta, ou trinta por um". (Parábola do Semeador)


Há cerca de um ano fiz um artigo falando sobre a ASSEAMA, e me vejo agora na obrigação de fazer mais um falando novamente sobre o Tratamento Espiritual voltado aos nossos irmãos animais. Por quê? Para demonstrar que o trabalho que nosso querido amigo Marcel Benedeti semeou, floresceu e agora está gerando frutos. Ousamos dizer que as Casas Espíritas agora possuem uma divisão temporal em seus trabalhos, principalmente no que tange aos nossos irmãos animais, em antes de Marcel Benedeti e depois de Marcel Benedeti.

Desde Agosto de 2009, outra casa ,agora em São Bernardo do Campo, o Grupo Fraternal Francisco de Assis ,vem realizando o tratamento espiritual e o estudo em torno desses nossos irmãos. Como não poderia ser diferente, o ambiente durante as palestras no Grupo Fraternal Francisco de Assis discorre de formal normal, cães e gatos permanecem tranquilos ao lado de seus tutores, pois compreendem o motivo pelo qual levaram seus tutores até ali, sim, pois conforme nos diz o dirigente do Grupo, Gilberto Marques “ São os tutelados(os animais)que levam seus tutores até a Casa”. É Gilberto também quem nos narra todo o trabalho espiritual que é realizado durante as reuniões, trabalho este realizado por Frades Franciscanos que se acercam dos tutores e de seus tutelados, realizando o tratamento necessário a cada um.

A casa traz palestras voltadas a conscientização dos tutores não apenas em relações a seus tutelados, mas em relação a todos os irmãos animais que nos rodeiam. Os temas vão desde a alma dos animais até veganismo, de controle populacional a eutanásia, tudo como forma de esclarecimento para que as pessoas possam compreender a responsabilidade que envolve o termo “irmão animal”.

Tal como qualquer Casa Espírita, o Grupo Fraternal Francisco de Assis realiza os passes e o tratamento espiritual que quando necessário pode ser feito a distância, nesse caso o passe é feito através do nome do tutor e do tutelado, que recebe o passe que é direcionado ao animal. Todos os animais que ali chegam são acolhidos fraternalmente pelo dirigente da Casa e passam por uma entrevista para que o tratamento possa ser iniciado, segundo a necessidade de cada animal a duração do tratamento será de 1 a 10 passes.

Gilberto nos explica como funciona o tratamento espiritual: “Através de palestra e passe tanto para os tutores como para os tutelados. Evangelizando-os e trazendo a essência com o esclarecimento devido, tirando dúvidas a respeito destes nossos irmãos menores animais. Abrindo a mente destes tutores que os tutelados não são propriedades, mas sim animais domesticados, seres vivos que estagiam conosco para um crescimento espiritual, que eles possuem inteligência, instintos e raciocínio fragmentado dado a sua atual evolução, que não são filhos nem muito menos netos e que neste processo incoerente que existe hoje de humanizá-los, estamos atrapalhando toda uma programação reencarnatória e assim assumindo responsabilidades espirituais para o futuro, se dizemos que eles são irmãos menores animais é porque fomos criados pelo mesmo Pai que vive e reina através de suas Leis Divinas e Naturais, mas não somos irmãos consanguíneos e que fique bem claro a cerca disto, eles estão conosco para aprendizado no convívio em família, na educação, na compartilha e com uma função a mais de nos auxiliar nas trocas de energias menos positivas.”

Embora dentro do espiritismo ainda ocorram alguns desentendimentos sobre o passe em animais, Gilberto igualmente esclarece que o passe dado aos seres humanos difere do passe nos animais devido as energias que cada corpo espiritual possui : “... o passe é especifico pois é necessário a sintonia com os irmãos espirituais que se utilizam dos médiuns passistas para sincronizar o centros vitais dos irmãos menores animais. Ao contrário do que se pensa, o passe humano aceleraria o desencarne devido ao magnetismo existente. É bem verdade que ouvimos relatos de irmãos que já fizeram o passe e que houve o restabelecimento, nossos benfeitores espirituais elucidam que nestes casos, pela compaixão do tutor pelo tutelado, movem-se montanhas e desta forma eles fazem a sintonia, interpondo suas mãos nas mãos do tutor e desta forma revitalizando o irmão menor animal, esta é a misericórdia Divina.”

As reuniões são realizadas todos os sábados a partir das 14hs e termina somente com o atendimento do último tutelado, sendo que uma hora é dedicada a uma palestra específica e após isso se iniciam os tratamentos com passes , sempre com muita procura por parte dos tutores. Aqueles que se interessarem pelo tratamento e, sobretudo pelas palestras ministradas na casa,podem visitar o Grupo Fraternal Francisco de Assis Bairro Batistini em SBC , Estrada Galvão Bueno, 5143 com acesso na rua Augusto Venturini, 5- fone 4396-2297 e o site www.gffa.org.br. É solicitado aos tutores que levem uma garrafa com água para eles e uma para seus tutelados , pois a energia das águas é igualmente modificada, vale dizer que assim como para nós, seres humanos, o tratamento espiritual não substitui o tratamento médico veterinário.

O trabalho com nossos irmãos animais está apenas começando, é preciso vencer os preconceitos e encarar que somos sim responsáveis por tudo o que acontece a esses irmãos e ao Planeta em que vivemos, somente aprendendo a caminhar juntos, poderemos evoluir e ajudá-los a também evoluir rumo ao Pai. Outras casas começam, mesmo que timidamente a voltar seus olhos para estes irmãos que durante tantos anos, relegamos a marginalidade, agradecemos ao querido amigo Marcel pela coragem de perseverar quando tantos eram contra ele, e pela coragem do irmão Gilberto em assumir um compromisso com a espiritualidade , fazer florescer e dar frutos, o trabalho que Marcel iniciou.

Que outras casas se juntem a esse trabalho de amor.

Simone Nardi



Para ler mais


Tratamento Espiritual de Animais/Casas







Simone Nardi









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segunda-feira, 8 de março de 2010

LICANTROPIA , ZOANTROPIA E CINANTROPIA NA VISÃO ESPÍRITA Parte4


            Parte IV- Final

Simone Nardi

 

Metade homem metade lobo

 

           
Cinantropia : Em todos os casos, pudemos notar claramente que a metamorfose que ocorre, tanto em encarnados como em desencarnados, é obra exclusiva da falta do amor e da caridade, seja pela auto-obsessão ou pela atuação de obsessores. 

No Livro “A Cura Pelo Além”, o autor narra um caso de cinantropia ocorrido num asilo onde ele trabalhava como expositor. Ali se realizavam sessões de passe e curas espirituais e foi numa dessas sessões onde ocorreu tal fenômeno.

Chamado as pressas para auxiliar um paciente que, segundo relataram, tivera um ataque de fúria ao adentrar no recinto, o trabalhador partiu em seu socorro. Lá chegando  impôs as mãos sobre a cabeça do homem e notou que sua fisionomia alterou-se totalmente, tomando o aspecto de um cão furioso que lhe arreganhava os dentes prestes a atacá-lo com as mãos torcidas como se fossem patas ou garras.

O autor chama a atenção para a fisionomia do obsediado que, apesar de ter o rosto composto por ossos duros e não flexíveis, teve seu rosto transfigurado para as feições medonhas de um cão horroroso que segundo ele, só deveria existir nos Umbrais, demonstrando assim que a matéria pode ser moldada e alterada pelo espírito através de forças por nós, ainda desconhecidas.

E a cura para esse mal, existe?

Sim, existe e se chama Amor!

Lenda do Lobsomem devorador
Para todo caso de obsessão é necessário que se realize a desobsessão que é, explicando da forma mais simples; o desligamento do obsessor do obsediado. Isso é feito através da doutrinação do espírito (ou espíritos) obsessor, através da fluidoterapia, da reeducação da vítima tanto mental quanto moral, incitando-lhe vibrações mais elevadas.

A assistência espiritual é importantíssima para a recuperação de encarnados e desencarnados e para o equilíbrio mental de todos. O amor , o carinho e a dedicação cura tudo, destrói o ódio e semeia a paz, desfeito o sentimento de vingança, vítima e algoz passam a se recuperar e passam a viver novamente longe das fronteiras da loucura. O homem não retrograda, mas sim, se degrada, quando ele volta a enxergar, seu espírito refloresce e se alça em nova jornada. 

Assim é a vida.


Simone Nardi

 

 

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sexta-feira, 5 de março de 2010

LICANTROPIA , ZOANTROPIA E CINANTROPIA NA VISÃO ESPÍRITA Parte3


Parte III


Simone Nardi

 
Imagem: Homem e lobo


Zoantropia : Espíritos que não conhecem o bem, propensos a prática do mal  desde  que queiram, podem se apresentar aos homens sob formas animalescas, demonstrando deste modo sua degradação moral. Muitos são aqueles que tomam as formas do próprio “demônio”(1). 

Devemos deixar claro, porém, que falamos da degradação moral e não da degradação da inteligência. Um ser moralmente decaído muitas vezes possui grande inteligência, voltada somente para o mal. Espíritos encarnados também podem ser tão “ruins” no desconhecimento do bem como os que já desencarnaram.

No espiritismo não há nada de sobrenatural, o que alguns contam como lendas não podem ser exprimidos como verdades ou mentiras, apenas explicadas diante da lógica da Doutrina, pois tudo que se diz, se diz com um fundo de verdade.

Em conversa com uma senhora do interior de São Carlos ela nos contou, ainda sentindo arrepios pelo corpo, que certa noite de verão ela, igualmente com algumas crianças, brincavam do lado de fora das casas como era costume. A vizinhança acalorada conversava na rua até que se ouviu o ruído de um galope ligeiro. Todos silenciaram e olharam na mesma direção. Pela rua afora, disparado como um raio, um cão enorme, de pelos negros e dentes enormes corria na direção das pessoas. A senhora, na época criança, conta que todos correram em polvorosa. O lobo gigante uivava e latia, babando na direção das crianças. Não atacou ninguém relata ela, mas o medo daquela noite a persegue e, se perguntada, ela afirma com toda convicção: era sim um lobisomem (licantropo).

Para conhecer dezenas desses casos, basta conversar com pessoas , hoje de mais  idade, principalmente as que moravam no interior, quando a religião ainda não desbravara todas as fronteiras. Basta ler a vida de alguns santos, pois que o mal sempre repudia o bem.

Basta fazer uma busca pela vida de Santa Gemma Galgani(1878/1903) onde conta-se, um cão feroz aparecia saltando sobre ela durante a noite. São Pedro de Alcântara(1499/1562), onde o demônio aparecia, atirava-lhe pedras e o arrastava pelo chão. O mesmo aconteceu com Dom Bosco(1815/1888), de grande mediunidade, para quem os espíritos malfazejos apareciam em formas de lobos(licantropos), ursos, serpentes ou como monstros cujas formas eram indizíveis. Conta-se que São Geraldo Majela (1726/1755) foi atacado certa noite por um cão descomunal que desapareceu assim que o Santo fez o sinal da cruz, mas foi também doutra feita arrastado por cães enormes que lhe causaram feridas por todo o corpo.

A zoantropia mostra que não apenas desencarnados, mas também encarnados podem sofrer essa metamorfose, basta ver que já foi citado o caso de Nabucodonosor.

“....vão expulsar-te dentre os homens, para te fazer viver entre os animais...pastarás ervas como os bois..”( Bíblia –Livro de Daniel).
 
Imagem: Nabucodonosor
Aqui como na licantropia, a obsessão vem novamente dementar os seres. André Luiz narra em seu livro “Nos Domínios da Mediunidade”, o caso de uma senhora vítima de fascinação(tipo de obsessão) que acabou por adquirir um aspecto animalesco, onde uivava como um lobo. Muitas pessoas hoje, aprisionadas em manicômios, foram ou são vítimas desses vampirizadores , adquirindo também formas e posições animalescas.

Noutra Revista Espírita, é relatado o caso de um menino de 14 anos, residente no Sítio Coqueirinho, em Mangabeira. Internado com crises de epilepsia, os pais notaram marcas de pancadas pelo seu corpo, segundo ele, apanhara muito. Levado a Casa Espírita, conta-se que o menino não parecia mais ter a forma humana, o espírito que o obsediava transmitia para ele sua forma (zoantropia), fazendo-o ter a forma de um macaco. Furioso, procurava ele morder as pessoas e guinchava feito um animal. Seu rosto tomara a forma siamesca e ele agia tal qual o animal.

Mas para todo mal, a cura é o amor.


Notas:

(1), Pelo menos a aparência dada à ele pela Igreja Romana, com sua pele avermelhada, chifres, pés de bode e rabo pontiagudo.


Para conhecer mais leia:

Revista Espiritismo e Ciência
Hagiógrafos : Heroínas de Cristo de José Hussieim
São Pedro de Alcântara de Frei Estefânio Piat
A Próxima Parada de Cel. Edynardo
A Cura pelo Além- Oswaldo Iório


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