Alegoria da Caverna é uma metáfora criada por Platão, onde o
filósofo demonstra de que forma podemos nos tornar livres das sombras
que nos aprisionam da verdadeira Luz. Esse texto encontra-se em seu
livro A República (livro VII) onde ele também fala de ética e política,
para um bem maior. Em forma de diálogo, Platão nos narra a seguinte
visão:
“Seres humanos que, acorrentados no interior de uma caverna desde sua
infância, apenas podem contemplar as sombras que são projetadas na
parede, tendo como realidade, apenas aquela visão. Entretanto, um deles
(o filósofo) consegue se libertar, seguindo o caminho que leva para fora
da caverna. Contempla então a realidade, as idéias puras. Retorna para o
interior da caverna a fim de mostrar aos outros que as sombras não são
tudo que existe. No entanto, os demais, acostumados às sombras e
acreditando que elas são toda a realidade, não dão ouvidos ao filósofo.
Mais do que isso: acabam por “maltratá-lo.”
Platão referia-se às crenças e tradições de seus contemporâneos,
demonstrando como os homens dentro da caverna estão sendo condicionados a
acreditar que só existe aquela realidade, e o homem que escapa seria
aquele capaz de livrar-se das amarras dessas falsas crenças, seguindo
então em busca da verdade. Ao falar dessa verdade aos homens que eram
fiéis as antigas tradições e crenças pessoais, não seria ele aceito e
nem compreendido. Essa metáfora demonstra a condição humana perante o
Mundo; em termos de conhecimento, educação, ética, política e desejo de
vencer nossa própria ignorância, a fuga do senso comum para uma visão
mais organizada, lógica e verdadeira do Universo que nos cerca.
Tal realidade Platônica acontece hoje em dia e de uma forma tão
simples que ninguém, ou quase ninguém, consegue se aperceber disso. No
simples desenvolver-se do dia a dia, dentro de nossas casas, nos faróis,
esse Mito está tão infiltrado dentro de nossas vidas, que passou a ser
tão real quanto as sombras platônicas na caverna. Não vemos nada além
daquilo que nos obrigaram a ver, não repetimos nada além daquilo que nos
ensinaram a repetir, não mudamos nada em nós porque não desejamos ser
como o prisioneiro que fugiu da caverna e que foi desacreditado,
queremos ser iguais, acreditar no que todos acreditam, viver, como todos
vivem.
Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, disse um dia que a verdade atravessa três fases:
“Na primeira ela é ridicularizada; Na segunda contrariada; Na terceira, é aceita como o própria prova”.
E o que nós fazemos diante de novas verdades? Será que aceitamos como
o prisioneiro que fugiu da caverna? Ou será que ridicularizamos e
maltratamos aquele que vem nos dizer a verdade? Vamos fazer esse
exercício de reflexão.
Imaginemo-nos dentro da Caverna Platônica, sim, porque podemos até
não acreditar, mas muitas pessoas permanecem ainda hoje dentro dessa
Caverna, olhando para sombras e acreditando que aquilo seja a mais pura e
autêntica realidade. Não temos correntes de aço e podemos nos libertar a
qualquer momento, porém, embora as correntes não sejam de aço, elas
existem de uma forma alegórica e são feitas com um material mil vezes
mais resistente. O comodismo. Esse tipo de grilhão sufoca a mente e o
corpo, e embora seja simbólico e não físico, acaba sendo ainda pior que
as correntes de aço que Platão usava em sua teoria, pois na Teoria das
Idéias elas prendiam somente a matéria, e a corrente do comodismo e da
alienação prende a mente e a vontade de conhecer a realidade.
Pois bem, estamos na Caverna de nossos vícios, de nossos comodismos,
agindo e vendo as mesmas coisas, do mesmo modo, há séculos em nossa
parede mental, desde nossa tenra infância. Acostumamo-nos a isso,
aquelas imagens, aquelas vozes, aquelas crenças pessoais e tradições
seculares. Sendo moldados Ética, Moral e Esteticamente pelos padrões da
nossa exigente sociedade, através das microrelações e dos
micropoderes[1] que sofremos e que, poderemos vir a exercer sobre os
outros. Eis que um dos prisioneiros se liberta, tal como no Mito da
Caverna de Platão, e ao sair dessa escuridão ele se depara com a
verdadeira realidade.
No início seus olhos doem ao contemplar a Luz da Verdade. Sua mente
julga ser aquilo tudo uma mentira, pois não reconhece ali todo aquele
“Conhecimento” que obtivera dentro da Caverna. Ele se assusta, pensa em
voltar para dentro, pois se sente mais seguro ali. Mas algo o impede de
retornar para dentro da Caverna ; O desejo pelo novo conhecimento, a
descoberta, a visão de algo que desconhecia : A Luz da Verdade. Ele
Muda, mesmo que sem reconhecer essa mudança.
E o que seria essa verdade ? Nietzsche, em seu livro “Verdade e Mentira no Sentido Extra Moral” nos responde:
[...] a verdade e a mentira são construções que decorrem da vida no
rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O homem do rebanho chama de
verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o
ameaça ou exclui do rebanho. (…)Portanto, em primeiro lugar, a verdade é
a verdade do rebanho.
Mas um homem conseguiu escapar da Caverna, do rebanho social ao qual
Nietzsche se refere, e esse homem, tal como o filosofo de Platão, volta
para contar o que viu, porém os outros não acreditam nele e o maltratam.
Ao tentar falar o que viu a esses homens que há tantos séculos vivem em
“rebanhos”, presos as suas crenças e superstições, seria chamado de
mentiroso, uma ameaça a ordem natural[2], chamam a nova verdade de
“mentira” e o excluem do rebanho. Essa punição é hoje, realizada de
forma simbólica[3]·, às vezes um afastamento, a ridicularização, a
completa negação através de uma agressividade emocional, tal como
Schopenhauer já havia colocado. Eis que o Mito da Caverna de Platão se
repete todos os dias de nossas vidas e reafirma a idéia de Nietzsche
sobre a mentira que nos faz viver em sociedade:
“O homem do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o exclui”.
Essa é a punição ao homem moderno, a punição simbólica, a Exclusão.
Assim é a luta pelos Direitos Animais. A esmagadora maioria das pessoas
vive dentro da Caverna de Platão ou dentro do rebanho social de
Nietzsche, imaginando que o Mundo é somente aquilo no que as fizeram
acreditar. As pessoas dessa moderna Caverna social acreditam que a carne
que chega ao seu prato lhes é extremamente necessária, pois uma sombra
projetada na parede as ensinou isso; do mesmo modo passam a acreditar
que o animal que foi assassinado nada sofreu, nem antes ou durante o
crime, pois as imagens que se refletem na parede de sua Caverna mental
são belas, meigas e carinhosas, de forma a moldá-las docilmente aos
desejos sociais. Fomos condicionados a imaginar vaquinhas pastando em
campos verdes, com seus bezerrinhos felizes e saltitantes.
Projetaram em nossas mentes, desde tenra idade, porquinhos sorridentes
fazendo propaganda de toucinho. Nossos pais nos faziam assistir
desenhos animados onde pássaros comiam filés descomunais, onde os
animais comem lanches de pão com presunto embora tenham entre si, laços
de amizade . Vemos a todo instante, imagens coloridas de vaquinhas
felizes nas caixas de leite e bois atléticos pastando alegremente
enquanto mostram a carne de primeira que as pessoas devem comprar.
Assistimos inertes um franguinho alegre que senta-se a mesa para
apreciar a suculenta carne de frango e de peru, seus primos em espécie, e
nos extasiamos ao ver uma propaganda com paisagens paradisíacas onde
são processadas as salsichas e as linguiças, tudo arborizado, cheio de
flores e feliz. Mas nunca nos perguntamos qual a real ligação entre os
felizes animais ao qual nos condicionam a ver e a realidade dos animais
que consumimos.
Mas lá vai nosso destemido “Filosofo”[4], libertando-se dos grilhões
que lhe atavam a mente e, em sua loucura pela verdadeira Luz, escapa da
Caverna e se depara com um Mundo Real e não um Mundo de Sombras e
mentiras ao qual o acorrentaram durante tanto tempo. Ele assiste a
agonia dos belos porquinhos que não fazem propaganda do toucinho porque
descobre que se assim o fizessem, estariam vendendo a própria vida,
então descobre que enquanto estava acorrentado, era-lhe impossível fazer
essa conexão entre a vida e a morte de seres que lhe ensinaram, não
possuíam qualquer valor. Ele começa a ver que os bois atléticos que
vendiam a si e a seus irmãos, hoje correm de medo ao sentir o cheiro da
morte de seus companheiros; que na maioria das vezes, por causa de uma
produção que precisa aumentar a cada dia, a pistola pneumática não
funciona 100% e eles acordam sentindo a dor de uma garganta dilacerada,
enquanto aspiram o odor de seu próprio sangue que se espalha, toda vez
que seu apavorado coração pulsa. Ele enfim descobre que a vaquinha da
caixa de leite, produz leite acima da média porque toma hormônios e que
suas tetas incham e ficam inflamadas pela mastite depois, quando não
serve mais, é arrastada para qualquer frigorífico para virar ração
animal, já que sua carne não serve para alimentação do rebanho humano.
Que seu bezerrinho não fica saltitante pelo campo como lhe mostraram,
mas que desde tenra idade é impedido de mamar, sendo retirado de sua mãe
para ser confinado por 2 a 3 meses, amarrado, sem espaço para poder
movimentar-se, ficando anêmico para que alguns apreciem sua carne clara,
levemente rosada, a carne de um filhote que sofreu desde seu
nascimento, um bezerrinho igual ao daquele desenho[5] que ele assistiu e
o qual hoje, seu próprio filho assiste. Ele descobre que na verdade,
aquele “Paraíso” no qual o fizeram acreditar, onde os animais eram
felizes e não sofriam, não passa de um “Inferno” de dor e agonia, uma
realidade virtual que nos engana, nos impedindo de presenciar a
realidade.
“(…) o intelecto ilude, dissimula, forja imagens luminosas, tudo para
lançar um véu sobre esse fundo trágico e assim continuar vivendo[6].”
E o filosofo volta a Caverna para contar o que viu, e sabemos o que
acontece tanto na visão de Platão, quanto na visão de Nietzsche e
Schopenhauer. A maioria o chama de louco, outros o maltratam e o excluem
do rebanho; uns poucos se arriscam a sair da Caverna para presenciar a
Verdade, porém, a grande maioria prefere continuar vivendo na escuridão,
na segurança daquele rebanho social, porque a realidade os fará mudar e
se eles mudarem, poderão acabar excluídos; “E “assim continuar
vivendo”. Somente a coragem e a determinação na busca pela verdade podem
libertar os homens das correntes mentais do comodismo, essas, muito
mais fortes do que os grilhões de aço. O que podemos afirmar é que, após
tantos Séculos de escuridão, a grande maioria das pessoas ainda sente
medo de mudar, elas sentem medo do novo e preferem ignorar a palavra
daquele que presenciou a realidade, preferindo enxergar somente o que
existe nas sombras de suas paredes mentais.
Nesse exato momento, enquanto o “Filósofo” tenta mostrar a verdade,
muitos ainda o estão ridicularizando e dizendo : “Não, isso não é a
verdade, os animais foram criados para nos servir, nós precisamos de
proteínas, precisamos da carne, existe o abate humanitário, sem dor, os
animais não sofrem, esse bife que como, nada mais é que um simples
pedaço de carne, não há vida por detrás dele, não desejo saber como ele
chegou aqui, só quero fazer o que sempre fiz, agir como fui condicionado
a agir, falar e pensar como me condicionaram a falar e pensar”. E essas
palavras continuam soprando em sua parede mental, palavras que não são
dela, palavras que lhe foram ditas, imagens que lhe foram projetadas
para que ela pudesse ser mais um, entre o rebanho que pensa igual, que
age igual, que se sente na realidade mesmo que aprisionada pelos
grilhões do comodismo e da alienação mental. Ela acredita naquilo que
lhe mostram, não questiona, não vai além, não se permite pensar por si
mesma, fazer algo fora disso é opor-se a sociedade e tal coisa é
passível de punição, de exclusão social e ela precisa permanecer ligada a
sociedade.
A verdade e a mentira são ditas a partir do critério da utilidade
ligada à paz no rebanho. Assim, os gestos, as palavras e os discursos
que manifestem uma experiência individual própria em oposição ao
rebanho, ou não são compreendidos ou trazem mesmo perigo para aqueles
que assim se mostrem.[7]
E não faltam exemplos da incompreensão dessa realidade em argumentos
que atravessam os anos, repetitivos e condicionantes, além de totalmente
úteis a “paz do rebanho”, porém sem bases morais nos quais se fundarem.
Quantas vezes não ouvimos alguém repetir frases do tipo: “Nós podemos
comer carne porque muitos animais selvagens fazem isso”. Não pensam,
porém, no que implica buscar bases morais em seres que ela foi
condicionada a crer, são inferiores a ela, seu grau de “domesticação” é
tão alto que ela não consegue perceber que, ao buscar essa base moral
nos animais, equipara-se a tudo o que nega a eles, descendo a uma
condição que tanto busca para se distanciar dos animais, a de
inferioridade e falta de capacidade intelectual. Sim, aqueles mesmos
animais que nós, os acorrentados, chamamos de selvagens porque matam e
porque são irracionais, nos servem agora de parâmetro ético e moral para
que nos perdoemos pela morte e tortura que lhes infligimos. Mas nós
podemos, porque nós somos inteligentes, nós temos nossa “própria
opinião”, eles o fazem porque são selvagens. Nós sabemos a verdade e
encaramos como natural[8] a morte de milhões de animais. Além disso, nós
não os matamos, nós somos “limpos”, pagamos para que façam isso por
nós. Apesar de “nossa opinião própria”, que temos e é “nossa”, ouvimos
alguém dizer que é natural, que faz parte da cadeia alimentar, além
disso, “nos foi dito” que os animais não são nada, e acreditamos, mas é
“nossa” opinião pessoal, não roubamos de ninguém…
As pessoas que se fundam nesses argumentos são incapazes de notar um
detalhe: Em nenhum momento elas passaram o que lhes foi exposto pelo
crivo da razão, da curiosidade, do “estranhamento”. Simplesmente
aceitaram como Imperativo Categórico[9] o que lhes foi mostrado na
parede da Caverna: “Se os homens da caverna comiam carne, nós também
podemos comer. Se isso é feito há séculos, é porque deve ser verdade.
Porque se meus antepassados viviam assim, eu também posso viver. Não há
razão para pensar quando é mais fácil aceitar a imposição social. Para
que descobrir a verdade quando se podemos aceitar as verdades dos
outros?
E assim nos negamos a deixar nossa Caverna Mental, nosso Rebanho
Social, porque ele nos assegura o direito de continuarmos ignorantes
sobre o que ocorre com o destino dos animais. Porque nossa caverna e
nossos grilhões nos permitem permanecermos cegos e surdos, porque nos
permite continuar a ser o que os outros já foram, e é desse modo que
ensinaremos nossos filhos e os filhos de nossos filhos. Não queremos
saber o que poderíamos ter feito ou o que poderíamos ter sido, não
queremos deixar esse lugar seguro que nos mostra sombras que nos
alegram, mentiras nas quais desejamos continuar acreditando.
Dentro da Caverna nós não somos o que queremos ser, não vemos o que
queremos ver, não pensamos o que queremos pensar, nós somos o que os
homens de um passado distante foram e nos adestraram a ser. Nós não
acreditamos no que queremos acreditar, acreditamos nas mentiras que nos
contaram e que nos foram mostradas em nossa parede mental, porque
achamos que seria mais fácil nos encaixarmos numa sociedade racista,
sexista, especista e mais do que tudo, egoísta. Queremos ser o que
“eles”, pessoas que nem ao menos conhecemos, foram, queremos agir como
“eles” agiram, porque sabemos que, como o Filosofo que escapou da
Caverna e vislumbrou a verdade sendo curado de sua ignorância, se
fizermos o mesmo, iremos parecer estranhos a essa sociedade,
incompreendidos, ridicularizados e queremos, não, nós precisamos ser
aceitos; queremos ser iguais a todos, afinal é mais fácil viver assim,
nas sombras, escondidos em meio a um imenso rebanho.
E surge a questão:o que somos para nós mesmos enquanto dentro da
Caverna? O que representamos para o Mundo enquanto levamos essa vida
social em forma de rebanho?
Se acreditarmos que é tudo muito natural, que os animaizinhos vivem e
morrem felizes para servirem de comida, diversão, agasalhos para nós,
os seres racionais, é porque estamos assistindo as sombras passando na
parede da Caverna Platônica, distantes da verdadeira Luz da Sabedoria e
do Conhecimento.
Acreditamos que essa seja a realidade, embora não seja, e tememos mudar.
Se soubermos que eles sofrem e mesmo assim não nos preocuparmos com seu
destino, precisamos parar e descobrir o que há de errado conosco. Pois
se sabemos que causamos dor e aflição e apreciamos isso, talvez seja
porque nos sintamos fracos para reagir, e isso é sinal de covardia, não
queremos lutar contra as ondas e preferimos seguir junto com a maré,
leve-nos ela para onde nos levar.
O mesmo se dá se acreditamos que escolhendo vidas que devam ser
salvas enquanto outras possam ser mortas, estamos sendo éticos, ainda
sim estaremos nas sombras, pois estaremos usando de dois tipos de ética,
a verdadeira e a utilitária . A utilitária, aquela que nos satisfaz e
nos alegra e a verdadeira, aquela que valeria universalmente para todos
os seres. Acreditamos ser éticos quando na verdade não sabemos o que
realmente significa ética.
Se conseguirmos dar os primeiros passos para fora da Caverna, se
formos capazes de nos separar dos grilhões mentais dos demais
aprisionados e, se conseguimos olhar para o Sol enxergando em sua Luz, a
Verdade,a Realidade, dificilmente nos omitiremos de tomar uma atitude
em relação a vida. Seremos o filósofo que escapou da caverna, que
através da dialética foi buscar respostas a fim de eliminar
primeiramente o senso comum a visão de todos dentro da caverna, depois
as hipóteses para finalmente se pautar em argumentos seguros se
desvencilhando das mentiras que lhe eram impostas.
Sempre haverá aqueles que não desejarão, os cegos e surdos, os
egoístas, de quem nada se poderá esperar além de sombras. Mas também
sempre haverá aqueles que, em meio a multidão, conseguirão erguer a
cabeça e contemplar o Sol da verdade. São aqueles que não terão medo de
sair da alienação mental que acorrenta a sociedade e que aprenderão a
viver com a verdade ao invés de permanecer na mentira.
Einstein explicou isso de forma sutil ao dizer: “Quando uma mente se
abre à uma nova ideia, jamais volta ao seu tamanho original. Quando se
sai da Caverna e se enxerga a realidade, se torna impossível conviver
com a mentira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PLATÃO - A República -Editora Martin Claret- 2ª Edição
NIETZSCH - Friedrich - Os Pensadores-Verdade e Mentira no Sentido extra Moral
KANT, Immanuel - Metafísica da Moral-Fundamentação da Metafísica dos Costumes e outros Escritos
FOLCAULT, Michael - Vigiar e Punir e Microfísica do Poder - Editora Vozes - 39ª Edição
NOTAS
[1] Foucault- Microfísica do Poder
[2] Hoje os DDA's (Defensores dos Direitos Animais) são considerados a terceira maior ameaça no Mundo.2008
[3] Foucault-Vigiar e Punir/Microfísica do Poder
[4] Na verdade esse termo é usado por Platão na Teoria das Idéias,
numa referência a morte de Sócrates, mas no sentido do texto o termo
pode ser compreendido como uma pessoa que defende os animais
[5] Jackers, As aventuras de Piggle Winks, onde há uma confusão entre
animais, pois uns falam enquanto outros são explorados por seus donos,
todos animais.
[6] Nietzsche, Verdade e mentira do sentido extra moral.
[7] Nietzsche.
[8] A pessoa condicionada, perde a capacidade de discernir que a dor e
a morte nos animais se procede nos mesmos graus orgânicos que com os
animais humanos.
[9] Kant e seu imperativo categórico de viver de um modo tão ético
que sirva para todos, o problema porem é que, os homens dirigem a ética
para aquilo que desejam, e não para aquilo para o que serve a ética: O
bem coletivo, e como Bem coletivo pode-se incluir a Natureza, sempre
colocada de lado.
Simone Nardi – criadora deste blog e do antigo Consciência Humana, colunista do site Espirita da Feal (Fundação Espirita
André Luiz) é fundadora do Grupo de discussão espírita Clara Luz, que
discute a alma dos animais e o respeito a eles.Graduada em Filosofia e Pôs-Graduada em Filosofia Contemporânea e História.
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