Do ponto de vista moral, há uma cultura de frieza e total indiferença enraizada nas pessoas no que se refere aos animais, todas parecem totalmente incapazes de delegar um pouco de atenção quando o assunto gira em torno da alimentação, dos maus tratos e da desconsideração ética para com eles. Essa barreira que levantam,sabemos, é de autoproteção, é uma cultura de medo e uma frieza de incapacidade moral e ética no que tange a coragem de modificar suas atitudes.
Sabemos que dia após dia os animais são torturados, explorados e mortos,
por pessoas incapazes de rejeitar essa antiga cultura de indiferença,
sabemos que a grande maioria das religiões também é incapaz de se
posicionar com coragem diante desse assunto, mantendo-se na
imparcialidade e no obscuro reduto do silêncio que ajuda a propagar a
dor e a morte, talvez acreditando que seu silêncio irá calar os gemidos
de dor dos animais. Já é do conhecimento de todos que a sociedade, desde
seu início, estabeleceu padrões de comportamento na teoria,na prática,
na ética e na moral falaciosa de que os animais foram criados para
servidão.
“Nos achamos bons, nos achamos caridosos diante desse teatro de mentiras da qual nos servimos socialmente, porque sabemos que não temos coragem de encarar de frente, a senciência animal. Somos covardes diante de mudanças, relutantes diante de verdades, imorais diante dos animais. Não notamos que estamos cada vez mais frios e indiferentes, não notamos que nada no mundo importa além de que sobrevivamos, não notamos que essa nossa indiferença nos fere tal qual ferimos os animais.”
Chega a ser impressionante a indisposição moral e ética da grande maioria das pessoas em reconhecer que os animais também possuem direito a vida. São capazes de amar um cão quando filhote e abandoná-lo depois de velho. São capazes de chorar ao assistir um filme onde o protagonista é um porquinho ou uma galinha, mas não percebem que são os mesmos animais que eles matam e devoram com grande indiferença, como se fossem os animais reais, seres totalmente diferentes daqueles do cinema.
Porque tanta omissão diante de tanta crueldade? Como explicar esse amor insano e assassino pelos animais?
Loucura. Insanidade. Frieza. Indiferença.
Seja na religião que deveria pregar o Bem, nos bancos acadêmicos que deveriam pregar a Ética ou mesmo nas ruas, essa insanidade ecoa nas mentes desligadas da vida, da moral e do verdadeiro respeito, e as pessoas parecem nem se dar conta disso.
A ausência de sentimento é a causa da indiferença, a ausência do amor é a causa da dor.
A verdade é que a frieza e a indiferença da sociedade é algo realmente assustador e deplorável, onde as pessoas se enganam acreditando que estão realmente vivendo, acreditando que realmente amam os animais. O que podemos esperar de uma sociedade cega, fria e indiferente? O que podemos esperar de pessoas adormecidas no tempo e que mentem para si mesmas? Acreditar que irão aceitar facilmente a verdade dos Direitos Animais? Não, muitas ainda são incapazes disso e, infelizmente, ainda serão durante um longo tempo. Esmorecer? Isso jamais. É preciso que continuemos falando, que continuemos lutando, não apenas no campo teórico, mas na pratica cotidiana que nos coloca frente a frente com essa indiferença. É preciso que exercitemos a nossa teoria colocando em prática tudo aquilo no qual acreditamos a fim de despertá-las desse profundo sono social no qual se encontram, para que um dia todo esse tormento pela qual os animais passam, seja apenas uma triste marca do passado remoto de uma sociedade que vivia na escuridão.
É preciso romper essa barreira da invisibilidade animal, eles existem, eles sofrem, eles possuem direitos, não é mais possível vivermos aprisionados a um mundo intelectual que se omite diante da verdade, esse é um papel essencial a todos, principalmente da Filosofia, libertar corpos e mentes que estão inertes frente a tanto sofrimento. É dever da Filosofia vencer seus próprios medos e mostrar ao Mundo a realidade e os problemas nos quais estamos todos imersos, não podendo ficar igualmente fria e indiferente diante da realidade que cerca os animais, como mera reprodutora de idéias antigas e que não se adéquam mais aos dias de hoje; o sofrimento animal nos exorta a quebrarmos esses antigos grilhões intelectuais rumo a Libertação Animal, não existe outro caminho.
Só podemos lutar para que nossas palavras sejam as luzes que iluminarão e aquecerão esses frios corações que ainda hoje renegam aos animais um direito Divino, o direito da Vida.
Simone Nardi
“Nos achamos bons, nos achamos caridosos diante desse teatro de mentiras da qual nos servimos socialmente, porque sabemos que não temos coragem de encarar de frente, a senciência animal. Somos covardes diante de mudanças, relutantes diante de verdades, imorais diante dos animais. Não notamos que estamos cada vez mais frios e indiferentes, não notamos que nada no mundo importa além de que sobrevivamos, não notamos que essa nossa indiferença nos fere tal qual ferimos os animais.”
Chega a ser impressionante a indisposição moral e ética da grande maioria das pessoas em reconhecer que os animais também possuem direito a vida. São capazes de amar um cão quando filhote e abandoná-lo depois de velho. São capazes de chorar ao assistir um filme onde o protagonista é um porquinho ou uma galinha, mas não percebem que são os mesmos animais que eles matam e devoram com grande indiferença, como se fossem os animais reais, seres totalmente diferentes daqueles do cinema.
Porque tanta omissão diante de tanta crueldade? Como explicar esse amor insano e assassino pelos animais?
Loucura. Insanidade. Frieza. Indiferença.
Seja na religião que deveria pregar o Bem, nos bancos acadêmicos que deveriam pregar a Ética ou mesmo nas ruas, essa insanidade ecoa nas mentes desligadas da vida, da moral e do verdadeiro respeito, e as pessoas parecem nem se dar conta disso.
A ausência de sentimento é a causa da indiferença, a ausência do amor é a causa da dor.
A verdade é que a frieza e a indiferença da sociedade é algo realmente assustador e deplorável, onde as pessoas se enganam acreditando que estão realmente vivendo, acreditando que realmente amam os animais. O que podemos esperar de uma sociedade cega, fria e indiferente? O que podemos esperar de pessoas adormecidas no tempo e que mentem para si mesmas? Acreditar que irão aceitar facilmente a verdade dos Direitos Animais? Não, muitas ainda são incapazes disso e, infelizmente, ainda serão durante um longo tempo. Esmorecer? Isso jamais. É preciso que continuemos falando, que continuemos lutando, não apenas no campo teórico, mas na pratica cotidiana que nos coloca frente a frente com essa indiferença. É preciso que exercitemos a nossa teoria colocando em prática tudo aquilo no qual acreditamos a fim de despertá-las desse profundo sono social no qual se encontram, para que um dia todo esse tormento pela qual os animais passam, seja apenas uma triste marca do passado remoto de uma sociedade que vivia na escuridão.
É preciso romper essa barreira da invisibilidade animal, eles existem, eles sofrem, eles possuem direitos, não é mais possível vivermos aprisionados a um mundo intelectual que se omite diante da verdade, esse é um papel essencial a todos, principalmente da Filosofia, libertar corpos e mentes que estão inertes frente a tanto sofrimento. É dever da Filosofia vencer seus próprios medos e mostrar ao Mundo a realidade e os problemas nos quais estamos todos imersos, não podendo ficar igualmente fria e indiferente diante da realidade que cerca os animais, como mera reprodutora de idéias antigas e que não se adéquam mais aos dias de hoje; o sofrimento animal nos exorta a quebrarmos esses antigos grilhões intelectuais rumo a Libertação Animal, não existe outro caminho.
Só podemos lutar para que nossas palavras sejam as luzes que iluminarão e aquecerão esses frios corações que ainda hoje renegam aos animais um direito Divino, o direito da Vida.
Simone Nardi
Fonte: Feal
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