Há cerca de 418 anos, 17 de fevereiro de 1600, morria
queimado no Campo dei
Fiori - Campo das Flores- Giordano Bruno.
Seu crime?
Defender que o Universo era infinito e sendo
assim, era maior do que o Sol que banhava a Terra e que ela, a Terra, não era o
centro do Universo tal como a Igreja apregoava. Giordano também defendia que
tudo possuía vida e assim, possuía alma. Para esse ícone da liberdade de
pensamento a Verdade deveria prevalecer sobre dogmas, crenças (religiões),
falsas polêmicas e qualquer vontade de cunho pessoal que não fizesse jus a
Verdade.
“só
os espíritos mais fracos é que pensam com a multidão por ser ela multidão. A verdade não é modificada pelas opiniões do
vulgo, nem pela confirmação da maioria".
Giordano
Bruno
Giordano Bruno era Filósofo, Teólogo, padre e
poeta, nasceu como Filippo Bruno, em 1548, em Nola – Nápoles-, foi expulso e
excomungado da maioria das religiões, pois ele discordava da visão atrasada
delas. O Papa da época, Clemente 8 foi quem proferiu a sentença - após Bruno
“teimar" em renunciar ao seu ideal. Conta-se que seu gesto de maior
bravura foi o mais simples: recusar-se a olhar um crucifixo que lhe mostraram
minutos antes de acenderem as chamas.