quarta-feira, 9 de maio de 2018

COPA ANIMAL: RELIGIÕES X ANIMAIS



RETRANCA



 QUAL RELIGIÃO REALMENTE JOGA AO LADO DO TIME DOS ANIMAIS?



A produção de três livros sobre a espiritualidade dos animais rendeu muitos novos conhecimentos sobre o assunto; o que não pôde se tornar e-book acabou virou artigo- alguns maiores que o normal - trazendo assuntos de referência sobre o que ocorre ao redor do tema “a espiritualidade dos animais”.

Por que ao redor?

Porque o tema central desperta a curiosidade nos tutores, o que os levam a buscar inúmeros recursos holísticos no tratamento de seus animais. Alguns passam a rever a alimentação; outros acreditam que uma coisa não esteja relacionada com a outra. Fato é que, a questão do que ocorre ao redor dessa busca é que está se tornando interessante e peculiar.

Ao estudarmos algumas religiões para o trabalho sobre os Chacras, as energias envolvidas, a comparação de como essa energia é utilizada por alguns grupos bem como o que pode ou não interferir nos resultados, descobrimos coisas que vão à contramão do cuidado com o próximo – animal ou humano – disfarçado de “preocupação” com o meio ambiente.

Para este artigo escolhemos apenas quatro religiões/doutrinas: Espiritismo. Catolicismo. Seicho-no-ie. Igreja Messiânica.

Por que apenas estas? Porque falar de todas daria um livro e não é esta a intenção no momento.

A intenção era apenas buscar a Benção: utilizada no catolicismo e que se destina aos animais apenas uma vez por ano - no dia de Francisco de Assis- enquanto que, os demais dias ela é “distribuída” em todas as missas para todos cristãos. A Benção nada mais é do que uma forma de Energia Universal, Energia Divina que é responsável por muitos casos de curas em todas as religiões e não religiões – como no Reiki -. 

TIME 1















Qual o significado dos animais para a Igreja Católica? Nenhum interesse ou significado especial. Para o catolicismo o respeito a todas as Criações Divinas até existe, porém nada impede que sejam utilizados – dentro deste “respeito” – em experiências, em touradas [1] e na própria alimentação. O catolicismo coloca que animais e plantas, por serem seres inanimados foram criados para o “bem” da humanidade. Tal pensamento ainda se baseia no Genesis e no fato de Deus ter concedido ao ser humano o “domínio” sobre os demais seres - palavra esta ainda mal compreendida. 

O Papa Francisco até têm dito algumas palavras consoladoras sobre a relação humana com os animais, mas tem-se mantido no confortável campo de tratar animais apenas os Cães e os Gatos, olvidando que o abate e a experimentação animal – entre outros- são os que mais tiram as vidas destas Criações Divinas.


TIME 2



O Espiritismo - para quem acompanha o Blog – já conhece de cor e salteado as palavras dos espíritos a respeito dos animais, em um resumo rápido: Sim, os animais têm alma, têm espirito, perispírito _ corpos astrais -. Sim, animais desencarnam e reencarnam tal como os seres humanos, tudo dentro de sua caminhada evolutiva. Mas na maioria dos casos o respeito pela Criação Divina se mantém, novamente, no campo de Cães e Gatos. Quando se trata de falar da alimentação a base dos outros animais normalmente o espirita é reticente e retranqueiro. Coloca o Livro dos Espíritos no gol e todos os grandes baluartes – em sua maioria defensores do carnivorismo – na zaga e no meio campo, reforçando a ideia de que matar é permitido por Deus, pois se trata de uma “necessidade humana”. Hoje o passe, a Energia Universal, um pouco mais compreendida não mata mais os animais como as energias negativas do Sr. T.

TIME 3



Então fomos estudando as Energias Universais e nos lembramos de um amigo - carnívoro por sinal - que pertencia a Igreja Messiânica que aplica o Johrey, uma forma de passe-reiki-benção, mas a mesma Energia que Deus forneceu aos seres para que se utilizassem dela para a cura. Por necessidade entramos no site para conhecer o pensamento da religião em relação aos animais.

A principio quando se lê o ideal de vida da Igreja Messiânica, sente-se que como o Espiritismo ela está no caminho correto ao colocar que ensina seus seguidores a compreenderem a existência do invisível, do espírito que habita, segundo eles, homens, vegetais e animais.


 “[...] que não só o homem, mas os animais, os vegetais e todos os demais seres, têm espírito. E que estes animais, ao serem sacrificados para servir de alimento ao ser humano, estão servindo de instrumento para a concretização do Paraíso Terrestre a ser construído por este. Seu objetivo final é reconduzir a humanidade a uma vida concorde com a Lei da Natureza e construir uma nova civilização, alicerçada na verdadeira saúde, na prosperidade e na paz.


A discussão deste pequeno trecho por si só, geraria um novo artigo. A Korin é a empresa da Igreja Messiânica - seu fundador foi Motiki Okada - que produz alimentos de origem orgânica e não da forma tradicional.





Todo mundo já ouviu falar sobre a explosão dos produtos orgânicos no mundo todo, pessoas que se preocupam com a saúde e com o meio ambiente, mas que pouco se importam com a vida dos animais que consomem. Sim, porque tratar os animais de forma mais generosa, mesmo que culminando com sua morte [2], destrói qualquer traço de bondade que se acredita possuir e isto não está “concorde a Lei da Natureza”. Como podemos ver, não há muita diferença entre o que pensam os messiânicos e os católicos, já que imaginam que Deus tenha criado animais para servirem aos seres humanos.

Mas, frente ao caos que é a Korin em relação aos animais, encontramos uma Doutrina que finalmente teve um líder com coragem de dizer ao mundo: Os animais merecem respeito.

TIME 4


EQUILIBRIO

Não, não foi Chico Xavier, nem o Papa Francisco ou Motiki Okada, foi o Sr. Masanobu Taniguchi, líder mundial da Seicho-no-ie – fundada por Masaharu Taniguchi. Em 2006 ele já relatava através de artigos os problemas que uma alimentação carnívora gerava tanto física quanto espiritualmente. Podemos notar que todas as religiões/doutrinas anteriores tocam no assunto espiritualidade e paz, mas somente uma teve coragem e vigor de levar esse conceito com tanta seriedade, pois ele retrata no artigo todo o ciclo de destruição para a produção de carne - mesmo a orgânica, pois tirar uma vida é tão destrutivo quanto obrigar o outro a matar por você.

A orientação alimentar da Seicho-no-ie hoje e de que todos os seus adeptos busquem essa alimentação sem crueldade, preservando não apenas o meio ambiente, mas a vida de animais que foram forjados pelas Mãos Divinas. Ele obriga todos a se tornarem vegetarianos?

Não. Masanobu reconhece a dificuldade humana em mudar, em se reformar, em olhar os animais com olhos de amor, porém ao colocar essa nova visão ele mostrou a todos que: Sim, podemos viver bem sem matar os animais, pois eles jamais foram forjados por Deus para serem mortos em nome de apenas uma espécie.


Em menos de 200 anos – a Seicho-no-ie foi fundada em 1° de março de 1930 – a Doutrina conseguiu dar um salto que os espiritas vêm procrastinando há várias reencarnações seguidas.

Nem vamos tocar, neste momento, no Catolicismo e nem na Igreja Messiânica, estes em grande atraso espiritual e ético perante a responsabilidade humana frente às Criações Divinas.

Uma dúvida ainda restaria: Masanabu Taniguchi [3] seria irresponsável pela cadeia de produção mundial e pelos empregos enquanto que Chico Xavier seria mais responsável ao espalhar as palavras de Emmanuel que colocam o seguinte:

Temos de considerar, porém, a máquina econômica do interesse e da harmonia coletiva, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir.... (http://irmaosanimais-conscienciahumana.blogspot.com.br/2017/11/o-espiritismo-e-as-industrias-da-morte_22.html)

No entanto, esse “porvir” espírita jamais ocorre, enquanto que, por outro lado, o porvir da Seicho-no-ie já se faz presente. Eles não estão esperando a mudança, eles estão sendo a mudança que desejam ver no Planeta. O campo a ser semeado não se semeia sozinho, é preciso que o lavrador are a terra e jogue nelas as sementes. Enquanto o espiritismo aguarda que seu campo seja semeado por um “porvir”, o campo da Seicho-no-ie já foi lavrado e semeado e em breve ela colherá os frutos que plantou. Os frutos de respeito, paz e serenidade entre seres humanos e animais.




A Paz não se constrói matando.




Simone Nardi





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