Vacas leiteiras não são animais felizes. |
Existem
várias indústrias da morte criadas pelos seres humanos; vamos citar apenas 3
para não estender muito este artigo, pois não devemos fugir do tema principal
que é o Vegetarianismo.
Temos
então 3 das muitas vilãs criadas por nós mesmos e nosso livre arbítrio:
Juntas
as 3 vem provocando as maiores carnificinas da história humana, embora algumas
sejam ignoradas - vez ou outra - em beneficio próprio, todas elas possuem
trabalhadores que dependem delas para sua subsistência. Mais adiante trataremos
deste assunto.
Indústria do Tabaco
Segundo
o site O
Dia,
o Brasil arca com um prejuízo de R$56,9 bilhões por ano com problemas/doenças relacionadas ao
tabagismo. O que precisamos ver neste gasto são as centenas de doenças e mortes
que ocorrem com pessoas reais e não apenas com números.
“A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a relacionada
ao tabagismo que mais gerou gastos aos sistemas público e privado de saúde em 2015, com R$ 16
bilhões. Doenças cardíacas vem em segundo, com custo de R$ 10,3 bilhões. Também
entraram no levantamento o tabagismo passivo, cânceres diversos, câncer de
pulmão, acidente vascular cerebral (AVC) e pneumonia.”
Estas são apenas algumas das doenças
causadas pelo fumo que é uma droga lícita, ou seja, aprovada pelos Governos tanto quanto o álcool e a carne. Agora vejamos
um trecho da noticia veiculada pela revista Isto é:
“Por ano, as substâncias proibidas matam 250 mil
pessoas, enquanto álcool e tabaco matam 2,25 milhões e 5,1 milhões,
respectivamente”.
Isto é
Indústria da Bebida (álcool)
A
indústria de bebidas alcoólicas é responsável pelo aumento do consumo de álcool
que gera doenças como câncer, doenças do fígado(cirrose) mas é recordista em
mortes por acidentes de trânsito e violência nas ruas e nos lares.
“O
álcool também está relacionado à violência, sendo responsável como gatilho para
brigas e homicídios em todo o país.”
As
propagandas de bebidas geralmente são repletas de corpos desnudos e rostos bonitos,
assim também ocorria com a propaganda do cigarro até esta ser proibida na TV.
Assim ainda ocorre com as propagandas realizadas para a venda de corpos de
animais; mesas repletas de pessoas felizes, crianças correndo, bebidas a mesa e
animais felizes com seu morticínio.
Alguém
ainda hoje pode duvidar dos malefícios da carne?
Sim,
claro, as pessoas que se beneficiam com a morte de animais normalmente não
possuem qualquer empatia por estes animais, talvez algumas até assinem petições
contra o abate de cães na China, de focas no Canadá, de baleias e golfinhos no
Japão enquanto saboreiam um pedaço de boi morto num lanche.
Indústria da Carne
A
indústria da carne é disparada a indústria mais maléfica das 3 citadas aqui
porque mata bilhões de animais, gasta e contamina a água, prejudica o solo e
sim, é responsável por inúmeras doenças em seres humanos que trabalham em sua
transformação e se alimentam com o produto final.
Segundo
alguns estudos ela é responsável pelo aumento da diverticulite (inflamação
intestinal), sobretudo nos jovens além do aumento de câncer e diabetes.
“O estudo mais
recente, publicado na revista Gut, analisou o potencial impacto da ingestão de
carne vermelha, aves e peixes sobre as chances de uma pessoa desenvolver
diverticulite, uma condição em que pequenas bolsas no revestimento intestinal
se inflamam e que é responsável por mais de 200.000 admissões hospitalares a
cada ano, e novos casos estão em ascensão entre os jovens. “
Mas
ainda hoje vemos espiritas defendendo a alimentação carnívora e condenando o
uso de bebidas alcoólicas e do cigarro, como se a indústria da carne não fosse
uma indústria da morte como as demais.
É
fácil encontrar em sites e fóruns espíritas referências sobre os malefícios do
fumo e da bebida alcoólica sem que haja aquela contestação odiosa quando o
assunto em pauta trata dos malefícios da carne, diálogos longos que trazem
todas as citações possíveis e imagináveis que possam defender esse tipo de
indústria da morte e não da vida.
Não.
Defender a toxicodependência do outro é fácil, basta listar todos os malefícios
do cigarro, seus agentes químicos e ele vira um inimigo que deve ser combatido
moralmente. Com o álcool ocorre à mesma coisa, alguns autores que defendem com
afinco a necessidade de cada um de comer carne, relatam detalhadamente o mal
que o alcoólatra passa no mundo espiritual após seu desencarne. Mas não relatam
jamais o modo como o animal é criado e abatido.
“Após a morte do
corpo físico, o alcoólatra continua sequioso da “água que passarinho não bebe”,
porquanto o álcool, além de estragos no corpo físico, provoca um
condicionamento no mundo espiritual que impõe a mesma premência de beber.
Em relação à carne o mesmo autor responde da seguinte forma:
“Nem
o uso da carne atrapalha nossa evolução, nem a abstinência a favorece. Tudo
depende de nosso comportamento, de nossos pensamentos, de nossa maneira de ser.
[...]
Quanto à matança, observe que existe uma cadeia alimentar, que a envolve, desde
micróbios aos animais de grande porte. Sempre há um ser vivo comendo outro. Se
pretendermos jamais "matar" teremos que renunciar a qualquer
alimento, porquanto mesmo em relação aos alimentos vegetais matamos para
sobreviver. Grãos, folhas, frutos, são seres vivos que deglutimos.”
Neste
caso o cigarro deixaria de ser vilão, pois tal como no caso da carne nem o uso
atrapalha nem a abstinência enobrece, pois igualmente depende de nosso
comportamento e pensamento, desde que educados fumando longe de outros, não
seria prejudicial a nossa evolução. O mesmo com a bebida, desde que nos
embriagássemos em casa e fôssemos deitar para não arrumar confusão, que mal
teria isso? Ah mas no plano espiritual ficaríamos necessitados destes vícios.
Mas
o mesmo autor ao falar do tabaco nos diz:
Se estivesse realmente consciente de que o cigarro
lhe faz mal, pararia imediatamente, sem debitar ao futuro a iniciativa. Quando
temos a ideia, mas não a consciência, frágil é o desejo de mudar.
Richard Simonetti
E
a carne, também não passou a ser um vício alimentar da qual as pessoas se negam
a deixar? Não seria devido a este vício
da carne que tenha ocorrido o tal contrabando de comida no Ministério da Regeneração em Nosso lar,
sobretudo do que seria considerado carne?
Podemos notar a falta de empatia
pelos animais toda vez que alguém defende a alimentação carnívora, sem
referir-se a como é realmente feito o “bife” que jaz em seu prato. Qualquer
pessoa assistiria tranquilamente a fabricação de bebida e de cigarro, mas qual
destes defensores da carne assistiria tranquilamente ao abate de um animal que
em outros artigos ele trata como “irmãos”?
Comparemos as respostas para
vermos qual mais se assemelha a uma mudança moral de respeito pelos animais e
por si mesmo:
“Nem
o uso da carne atrapalha nossa evolução, nem a abstinência a favorece. Tudo
depende de nosso comportamento, de nossos pensamentos, de nossa maneira de ser.”
(R.
S.)
E nos coloca André
Luiz em um trecho do livro Missionários
da Luz:
"O estômago dilatara-se-lhe
horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. Presenciava
não o trabalho de um aparelho digestivo usual, mas sim de um vasto alambique,
cheio de pasta de carne e caldos gordurosos, cheirando a vinagre de
condimentação ativa. Em grande zona do ventre superlotado de alimentação,
viam-se muitos parasitas conhecidos, mas, além deles, divisava outros
corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em grandes
colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal.
Semelhantes parasitos atacavam os sucos nutritivos, com assombroso potencial de
destruição ".
Será mesmo que alimentar-se de
carne em nada atrapalha ou enobrece a nossa evolução?
[...]
Quanto à matança, observe que existe uma cadeia alimentar, que a envolve, desde
micróbios aos animais de grande porte. Sempre há um ser vivo comendo outro. Se
pretendermos jamais "matar" teremos que renunciar a qualquer
alimento, porquanto mesmo em relação aos alimentos vegetais matamos para
sobreviver. Grãos, folhas, frutos, são seres vivos que deglutimos.
(R.S)
É
tão simples assim comparar a morte de animais aos grãos, folhas e frutos que
consumimos todos os dias?
"Ao serem mortos os animais (no caso, bois)
têm o fluido do plasma sanguíneo sugado por espíritos-vampiros, com habilidade
espetacular. Tais vampiros fazem fila, um líder na frente, para sorver tal
energia. Com o magnetismo inferior dos animais fortalecem seus baixos
instintos, retribuindo fluidos pesados em infeliz reciprocidade; assim, carne e
ossos do animal ficam impregnados dessa fluidificação negativa, a qual será
transmitida aos homens que deles se alimentam".
Lancelin, Viagem Astral
Nós
que sabemos a verdade jamais poderíamos concordar que a morte de animais não
atrapalhe a nossa evolução, nós que vimos o abate, que conhecemos o vampirismo,
que reconhecemos a senciência animal jamais aceitaremos que a morte de um
animal seja comparada a um fruto, posto que Deus nos disse:
“Eis que vos tenho
dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de
toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente;
ser-vos-ão para mantimento. “
Genesis
Nós
temos a opção de mudar, se não o fazemos é por nossa responsabilidade, não devemos
jogar nas costas dos Espíritos nossos próprios defeitos ,realmente:
“Quando temos a ideia, mas não a consciência, frágil é o
desejo de mudar. “(R.S)
O que nos falta é a consciência de que somos nós que nutrimos
e fortalecemos as indústrias da morte deste Planeta.
Simone Nardi
Referências
Por
que o álcool pode matar?
Por que o
álcool pode matar?
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