Em Junho de 2017 a
empresa onde trabalho sofreu um ataque cibernético que inviabilizou qualquer
trabalho com computadores. Isso nos permitiu ler e reler, estudar artigos que
muitas vezes em casa não tínhamos tempo. Deparei-me em uma dessas leituras com
um artigo de João de Fernandes Teixeira sobre Heidegger e a Tecnologia ( A
liberdade é azul era o nome do artigo), onde o filosofo alemão questionava se a
Tecnologia era algo nocivo.
Havia, o olhar
pessimista de Heidegger e o contra ponto otimista de G Simondon, belo embate
muito bem escrito por João Teixeira. Realmente temos a opção de escolher, mas
não apenas de escolher se queremos ou não a tecnologia, mas de como a
utilizaremos.
Temos carros mais
bonitos, mais potentes, mais tecnologicamente completos e ainda assim
continuamos a morrer esmagados dentro deles, a morrer atropelados por eles. Até
onde vemos, a Tecnologia não nos ajudou, neste caso, a sermos melhores
motoristas, mas ela existe e pelo visto, não sabemos utilizá-la da melhor
forma. Somos como algumas crianças que ao receberem um brinquedo novo
rapidamente o destroem sobre o olhar assertivo dos pais, afinal para alguns, é
preciso destruir para aprender a brincar, ao contrário de outras crianças e
pais que sabem que destruir não é brincar, mas é sim algo nocivo.
Porque fazemos parte
desta história tecnológica quando se trata de discutir com algumas pessoas
determinados assuntos que as apavoram, no caso deste blog, com pessoas
Espíritas que se revoltam com a palavra Vegetarianismo.
O LE – Livro dos
Espíritos -, ainda não comprovado tecnologicamente em todos o seu conteúdo, já
obteve algumas provas que vieram a confirmar algumas de suas palavras. A
evolução tecnológica da fotografia Kirlian já comprovou a Aura em todos os
seres vivos. O EEG –eletroencefalograma -já comprovou a incorporação dos
espíritos nos médiuns através da leitura diferenciada dos gráficos .
Hoje através de
celulares, tablets, computadores, qualquer e-book espirita pode ser lido em
qualquer canto do planeta, havendo ou não Wiffi, há espaço mais do que
suficiente em alguns smartphones para armazenar centenas de milhares de
e-books.
Através da Web é
possível ler Blogs, livros ou artigos que tratam da espiritualidade dos animais,
bem como também é possível acessando a internet conhecer as várias formas de
abates “humanitário” que são realizados nos mais diversos animais.
A Web conecta os mundos |
Como vimos, a tecnologia
permite que conheçamos esse mundo modernizado, porém nos mantém, se assim
desejarmos, matando e nos matando como há séculos e séculos já vínhamos
fazendo, porém de um modo mais High Tech. Mudam as tecnologias, mas as mortes
permanecem a mesmas e pior, nossa insensibilidade à elas aumenta a cada dia,
afinal, nos dizem que a tecnologia de hoje evita a dor do passado. Será?
O espirito tecnológico
de hoje tem a opção de querer melhorar as coisas ou fazer com que permaneçam
como sempre foram, afinal Reforma Íntima é coisa futurista, coisa para as novas
gerações coisa de, literalmente, outro Planeta. Hoje existem telões nas Casas
Espiritas afinal, lousa e giz são coisas do passado, hoje temos o laser para
darmos uma aula com Power Point. Gravador de fita? Que isso, temos computadores
de última geração, com telas planas onde
as pessoas ali presentes podem ver suas senhas sendo chamadas.Alto
falantes potentes, filmadoras para que em qualquer canto da Casa as pessoas
possam acompanhar as palestras. Ar condicionado, algumas até já possuem luzes
de neon para dar aquela iluminada básica no momento da oração. Mas ainda
existem as festas regadas a vinho, muita feijoada, a coxinha de frango, o
enroladinho de salsicha e as mesmas frases sendo repetidas infinitamente: “ a
carne nutre a carne”, “Chico comia carne, Hitler era vegetariano”, “ Um dia
todos seremos vegetarianos, isso não é para agora”, “Os animais sofrem porque
este é um Planeta de expiação e provas”...
Parece que a tecnologia
não chegou para alguns espiritas e o botão de liga e desliga permanece em OFF
para os animais. Realmente nunca será inventada uma tecnologia que os faça se
reformarem intimamente diante dessa questão animal, pois está é uma parte que
depende única e exclusivamente da parte orgânica de cada um e ainda não
descobriram como consertar a falta de caridade para com alguns tipos de
próximo, no caso, nosso próximo do reino animal.
A tecnologia possibilita
o conhecimento, mas não evita nossa destruição.
Simone Nardi
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