Há poucos dias a Operação " Carne
Fraca", trouxe a tona os inúmeros problemas da carne abatida, processada e
vendida por 3 dos maiores frigoríficos do País. Imediatamente o Governo Federal
tentou mudar o foco alegando que a culpa não era dos frigoríficos, mas sim da
Polícia Federal que teria alardeado ao lançar ao público uma questão de
vigilância sanitária sem pensar antes na situação financeira do País e claro,
dos frigoríficos ali envolvidos.
Na segunda feira seguinte a União Européia, a
China, o Japão e o Chile, preocupados com a má qualidade da carne, proibiram a
importação brasileira, afinal é uma questão de saúde publica e não financeira.
Aqui, porém, o Governo desviava a todo o momento
a visão da má produção da carne para o “alarde da PF”, como e de costume
desviarmos o foco toda vez que algo que nos enoja nos atinge.
Mas o que a PF descobriu que poderia ser novidade?
Papelão nos embutidos?
Carne podre?
Data de vencimento alterada?
Qual a novidade?
Desde quando não sabemos que tais coisas
realmente ocorrem e que, quem come carne simplesmente ignora, tal como ignora o
fato de que está comendo um pedaço que pertenceu a um animal tão senciente
quanto o gato ou o cachorro que ele trata tão bem?
Quantas vezes não ouvimos dizer que se processavam
jornais junto com a massa da salsicha? Que juntava-se ao jornal bicos e unhas
das aves que era descartadas e simplesmente para perseverar num hábito
alimentar de morte, simplesmente tais fatos eram ignorados?
Aqueles que comiam e os que ainda comem carne
sempre souberam da carne podre, do papelão nos embutidos, da água injetada nas
carnes, da remarcação das datas, do pedaço de cadáver temperado no prato para
tirar o odor e a cor putrefata de um cadáver que pertenceu a um animal abatido
de forma “Humana”, sim de forma humana porque parece ser inato do ser Humano
matar.
Isso sempre foi ignorado.
Agora as pessoas carnívoras ficam assustadas
porque descobriram o que ignoravam há tantos anos.
Ficam apavorados porque descobriram que o cadáver
foi remarcado, que produtos químicos foram utilizados para realçar a cor e
eliminar o odor.
Quando , ainda assim permanecem ignorando o crime
principal: A criação de um animal senciente para a morte.
O que os
carnívoros comem não é “carne”, carne é apenas o nome que vocês usam para se
distanciar do crime que ajudam a cometer, é o nome que que usam para se sentirem
melhor de tanta dor e tormento.
Se você mata um ser vivo para comer, que mal há
em você comer papelão que e inanimado?
Carne com sangue pode, papelão não.
Qual mal existe em comer um cadáver remarcado
quando, no momento do abate, quando o sangue deixa as artérias dos animais a
carne já inicia seu processo de degradação
pois que não é mais irrigada por vasos, capilares e artérias. Tanto que
necessita de produtos químicos e congelamento para ser conservada , ou melhor,
para evitar o que deve ocorrer ao corpo inerte: apodrecimento.
Duvido muito que alguns carnívoros parem de comer
carne diante das denuncias da PF. Acredito mesmo que não e sabe por quê? Porque
eles não sabem o que comem, porque nunca tiverem a capacidade de parar e pensar
o que e a carne, porque nunca tiveram capacidade de se preocupar com os animais
que ajudam a matar todos os dias.
Eles irão apenas ter outro surto, daqui a mais
alguns anos, quando forem mostrados outros crimes envolvidos no processo da
produção de carne, mas como não estão dispostos a pensar muito, logo vão
ignorar e voltar a comer, e farão assim levando chocalhões de tempos em tempos
até , quem sabe um dia, despertem. Eu pessoalmente duvido de muitos.
Tenho pena desses que não pensam, pois realmente
continuarão num eterno e sofrido “ Eles não sabem o que comem”.
Simone Nardi
20/03/2017
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