segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Especismo

Pata, foto de Sebastião Salgado


O mundo é um lugar perigoso de se viver não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer" . Albert Einstein



Todas as mudanças mais difíceis que a humanidade já enfrentou foram por causas morais. Há séculos atrás quando vozes se levantavam contra a escravidão, muitas outras acusavam os abolicionistas de loucos e imorais. A luta prosseguiu e os loucos conseguiram libertar do jugo do homem branco, o homem negro que apesar da liberdade ainda não possuía direitos porque segundo alguns, não possuía alma.

Mais tarde foi a vez de lutar pelas mulheres que alguns diziam serem inferiores e tal como os negros também não possuíam alma. Uma questão moral defendida por uns e repelida por outros. A verdade prevaleceu.

E desde então a humanidade tem lutado por outras questões morais : o racismo, o anti-semitismo, o sexismo e agora uma nova palavra surge para causar furor naquelas pessoas de sempre, aquelas que não aceitam mudanças no qual o orgulho já está tão enraizado que qualquer atitude contrária, pode causar uma explosão : O Especismo.

E você deve estar se perguntando: O que é Especismo?

O Especismo é um tipo de racismo ,quando alguém considera sua raça superior a uma outra, nesse caso , o Especismo é quando um ser humano acredita que nenhuma espécie vivente, além dele, possui qualquer valor, passando a considerar que é moralmente possível infligir qualquer tipo de sofrimento a esses seres não-humanos. E o que são seres não-humanos? Aquele que conhecemos apenas como animais .

Mas, animais? Você só pode estar brincando, falar em racismo para com os animais. Isso é o que deve estar passando pela cabeça dos orgulhosos nesse exato momento, pois uma pessoa mais racional sabe que já passou da hora de começarmos a respeitar esses irmãos terrenos.

Pois é, acreditem ou não, eles são nossos irmãos. Não somos mais ou menos importantes que eles para Deus, por isso , diante da Divindade, eles possuem os mesmos direitos que nós. Embora muitos se neguem a aceitar isso.

É o orgulho criando vítimas inocentes.

Quem foi que deu ao homem o poder de reinar sobre os animais, senão sua própria mente cruel ? Quem garante que o homem a superior diante dos animais não humanos?

Que direito o homem possui de usar seus corpos, de divertir-se as suas custas, de abandoná-los como tem feito ao longos dos séculos?

Achar que somos superiores a qualquer criação Divina é ser especista. Aceitar que os animais não humanos não possuem direitos, é ser especista. Alimentar-se deles , fechando os olhos para seu sofrimento é ser especista.

O Especismo será outra luta moral. Árdua como outra qualquer.Cheia de inimigos. Cheia de tristezas, de perdas e vitórias, porém, como qualquer outra luta Moral, ela vai vencer os cegos e orgulhosos, os poderosos senhores da morte, e fará o verdadeiro amor prevalecer. O espiritismo não pode manter-se alheio a isso.

Não importa quantas derrotas tivermos, o que não podemos é esmorecer na caminhada para o Divino.

Chegará o dia em que um estábulo será tão sagrado quanto a família.

Sim, esse dia chegará.Com você, sem você e apesar de você, e quando esse dia chegar, eu quero estar do lado daqueles que lutaram pela moral e pela misericórdia.

E você? De qual lado quer estar?


Simone Nardi

23/04/2010




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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Faça a conexão

Foto:Sebastião Salgado
É assim que termina o excelente documentário Earthlings –Terráqueos- pedindo que as pessoas façam uma conexão com o meio onde vivem.

É fabuloso abrir os olhos e descobrir que podemos entrar em sintonia com o Planeta Terra.Uma experiência inigualável quando descobrimos que fazemos parte de um mundo muito maior do que a nossa casa e a nossa família.

Fazer a conexão significa respeitar a vida.Não apenas a nossa vida ou a vida daqueles que nos cercam, mas respeitar todas as vidas do Planeta.

Quando fazemos a conexão descobrimos que a água nos pertence de várias formas e que também temos a obrigação de cuidar dela.Quando fazemos a conexão, abrimos nosso coração para tudo mais que nos cerca, descobrimos o prazer de respirar e zelar pelo ar que nos doa a vida. Descobrimos que cada ser, por menor que seja, é nosso irmão e que devemos respeitar seu desejo de viver.

Quando fazemos a conexão, descobrimos uma nova vida que até então adormecia dentro de nós, e passamos a enxergar o mundo de outra forma, com outras cores, com outros desejos.O desejo de fazer o melhor pelo Planeta e por tudo o que existe nele.

O desejo de fazer com que a vida prossiga, em seus mais pequenos detalhes.

Na rosa que se abre para a vida. No pássaro que canta ao amanhecer.

Descobrimos que até então éramos programados para viver a vida de outras pessoas, realizando o sonho de outras pessoas, vivíamos somente para nós e não para o Mundo. Não tínhamos a verdadeira noção do bem ou do mal. Nem tínhamos a verdadeira noção do amor.

Passávamos pela vida sem deixar marcas, sem deixar rastros, sem deixar sonhos, sem saber o que realmente significava o amor.Alguns despertam.Alguns fazem realmente essa conexão com o mundo fora da bola de cristal onde vivem. Mas ainda são poucos, bem poucos.

Despertar para a vida é sentir novos perfumes, novos desejos, novos amigos.

Fazer a conexão é preservar a vida na Terra, é deixar rastros e marcas que possam ser seguidas, marcas de respeito, rastros de amor, caridade e compaixão.

Então decida-se: você quer viver uma vida de sonho e ficção, uma vida abstrata e sem sentido ou que despertar para esse gigantesco Mundo ao seu redor?

Só os valentes conseguem descobrir o que existe por detrás das mais altas montanhas. Só a descoberta do verdadeiro amor nos eleva a Deus.

Viva a vida de forma plena. Faça a Conexão.




Simone Nardi



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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

ZOONOSES

Dr Ricardo Capuano, médico veterinário



  Segundo a OMS ; Organização Mundial de Saúde, zoonoses são doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre animais e o homem.

  Atualmente mais de 200 doenças são mutuamente transmitidas entre os animais e o homem; através do contato próximo entre pessoas e animais portadores ou por alimentos contaminados com agentes zoonoticos.

  As zoonoses podem ser causadas por: vírus (raiva), bactérias (Leptospirose e brucelose), fungos (Dermatofitoses), protozoários (Giárdia, toxoplasmose, coccídeos e amebíase), artrópodes (Pulgas e carrapatos), ácaros (Sarnas), verminoses (Helmintos) entre outros agentes.

  Embora pareça que a maioria das doenças infecciosas são especificas para cada espécie sempre que há um contato mais próximo entre espécies diferentes aumenta a possibilidade do intercambio de agentes infecciosos e sua adaptação a outras espécies.

  Além disso, muitos animais se apresentam assintomáticos; não demonstrando sinais ou sintomas de doenças, mas podendo ser reservatórios e transmissores de agentes infecciosos.

  Os agentes zoonoticos causadores de doenças podem chegar de forma direta nas pessoas através do contato e proximidade do animal doente; através de vetores potenciais como moscas baratas e roedores, como o rato, e vetores comuns às espécies como mosquitos e carrapatos (dirofilariose e febre amarela e maculosa).

  Alimentos, solo e água contaminados por agentes zoonoticos também são fontes de doenças.

  A prevenção se dá principalmente pela manutenção da saúde dos animais de companhia e de produção: boa alimentação, vacinação, vermifugação, higiene do ambiente e do próprio animal, visitas freqüentes ao veterinário e sempre muita atenção a sinais e sintomas que possam indicar alguma alteração na condição de saúde.

  Uma boa higiene pessoal também diminui muito a chance de uma contaminação; usar luvas para manusear terra e dejetos de animais, evitar sempre o contato direto de seu animalzinho com seus olhos e boca que são as “portas de entrada” do corpo, e sempre lavar bem as mãos.

  Os alimentos que são de origem animal como leite, carne ovos e seus derivados também podem estar contaminados, assim procure evita-los ou comprar produtos com selo da inspeção federal, pois o governo tem um setor que é responsável pela averiguação e fiscalização desses produtos garantindo sua qualidade.

  Outros alimentos como frutas e verduras podem conter também agentes zoonoticos que chegam através do solo e água contaminada; assim procure sempre higienizar bem os alimentos.

            E lembre-se que as zoonoses podem também partir do homem para os animais, assim quando, você tutor estiver doente, tome cuidado para não contaminar seu mascote.

  Não tenha receio ou vergonha; quando aparecer alguma preocupação ou duvida consulte sempre o médico tanto humano como veterinário para se esclarecer.

  Manter um animal saudável sem doenças é a melhor maneira de torná-lo fonte apenas de alegrias e companheirismo.
 

  



 Autor: M. Veterinário Ricardo Luiz Capuano













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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Humildade, Cárcere do Orgulho, Flagelo da Humilhação


Garoto acariciando Boi


Humildade


Essa palavra tantas vezes usada pelo Cristo, tão disseminada por todas as religiões é ainda tão confundida, até mesmo pelos mais fervorosos crentes (todo aquele que Crê). Humildade é uma palavra que vem do latim " humilitas, de humilis = pequeno". Alguns lhe dão o nome de virtude e se orgulham de serem humildes!?

É isso mesmo, muitos se orgulham de serem humildes e tentam encarcerar, discretamente, esse orgulho perante os amigos e conhecidos. Quantos não ouvimos por aí exaltando a humildade de seus corações? "Eu sou humilde, não peço muito. Eu sou humilde não falo isso." Esquecendo-se que a humilde não se exalta, ao contrário, passa muitas vezes despercebido diante de todos. Tais humildes geralmente são os mais ambiciosos e invejosos, fingem se rebaixar para tentar se elevar.

A humildade não é também sinônimo de pobreza, como muitos dizem;"Oh coitadinho é tão humilde nem tem onde morar. O infeliz é tão humilde que nem tem um prato de comida para saciar a fome." Muitos desses são até mais orgulhos que outros em situação mais privilegiada, e vice versa.

A humildade tampouco é amiga da humilhação e da inferioridade como geralmente é confundida, esmagadoramente, por algumas religiões. "Sê humilde, sê servil, sê humilde, humilhe-se. Isso não é humildade, pois o ranço do ódio se aloja nesses corações".

Humildar-se não significa ter de humilhar-se. O Cristo foi humilde. O Cristo serviu sem rebaixar-se.Se impôs e foi firme diante das massas, porém, com generosidade. Foi benevolente sem, contudo, ser fraco.

Humildade é isso, é força de caráter, é conhecimento íntimo de seu potencial, os humildes geralmente são grandes, porém aos olhos do povo parecem pequenos.

O humilde serve com o vigor de suas forças, pois ele é forte assim como foi o Mestre; é caridoso sem se orgulhar, é misericordioso, sem se humilhar.Conhece o amor e a verdade que o Cristo deixou.

A Humildade não se deixa levar pelos elogios : Todo sábio é humilde, porque sabe que só sabe pouco do muito que deveria saber.

A humildade é o cárcere do orgulho porque não o deixa aflorar e o sufoca, nada restando dele em seu coração. É o flagelo da humilhação, porque ao contrário do que pensam aqueles que desejam humilhá-lo, sua força e sua fé são grandes, sua benevolência é tão firme que os desarma e os expões a suas próprias mazelas.

O humilde está armado de fé e temperança, por isso sê sim, mas sê humilde de coração e de alma, pois a humildade sim é exemplo de amor e somente o amor é que nos elevará ao Pai.





Simone Nardi





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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A cura pelas mãos



Mãos unidas


Hoje, quando o espiritismo é tão amplamente divulgado na mídia, quando tantas casas recebem dezenas, centenas de pessoas, quando temos tantos livros a nossa disposição, ainda vemos que quanto mais lemos, menos sabemos.

Tenho um grupo de amigos que adora conversar e debater sobre espiritismo e é, dentro dessa roda de amigos, que descobrimos o quanto ainda precisamos aprender. Conversávamos exatamente sobre esse assunto: “o poder curativo das mãos”.

Sim, Jesus curava com as mãos e seus apóstolos também. Quantos outros não fizeram isso, depois deles?

Talvez os verdadeiros estudos científicos sobre a cura, tenham começado lá atrás, por volta do ano de 1774, com Franz Anton Mesmer (1734/1814), doutor, filósofo, teólogo entre outros títulos que obteve. No início a cura, segundo ele, acontecia pelo imã.

Sim esse imã que conhecemos hoje.Com o avanço dos estudos, Mesmer acabou descobrindo que a cura na verdade provinha das mãos, ou seja, magnetismo animal.

O certo é que seus estudos influenciaram Kardec, segundo ele mesmo disse: “ o magnetismo preparou o caminho do Espiritismo”.

Nas obras espíritas, a cura pelas mãos é enfocada como a “doação de fluídos”. Como disse Kardec, há 150 anos atrás: “Quem atua é o magnetizador, quase sempre assistido por outros Espíritos”.

E por que relembrar tudo isso?

Pelo simples fato de que, durante nosso bate papo sobre a doutrina, surgiu a velha lembrança do curso de médiuns, quando muitos de nós se propuseram a fazer o curso para poder “Curar” as pessoas.

Acho que todo mundo que estuda a doutrina, há um certo tempo já se deparou com esse tipo de médium ainda em formação: O médium de cura. Sim, todo mundo quer ser médium de cura.
Morador de rua e seu cão

Alguns querem psicografar, outros querem ser videntes, mas o “the best” é ser médium de cura. Ajudar a propagar a caridade,ajudar a sanar doenças, e muitos seguem para os diversos cursos ministrados nas casas espíritas, achando que sairão de lá, verdadeiros Apóstolos do Cristo, e se frustram ao descobrirem que são , segundo eles, apenas “Médiuns de Sustentação. “

Ah! se soubessem a importância desse médium, se soubessem que o trabalho dele é tão curativo quanto os demais. O que segura sua casa, em pé, são os alicerces e o médium de sustentação é o alicerce de todos os médiuns presentes.

O que é preciso saber hoje em dia é que a cura pelas mãos não é apenas através do passe ou do heike, embora muitos ainda não enxerguem, há varias outras formas de curar, mesmo sem qualquer curso.

O trabalho em prol dos necessitados, é uma cura com as mãos. A sopa nas ruas. A arrecadação de brinquedos. O amparo e o carinho. Cada um tem um dom.

Os avisos que recebemos, e as coisas as quais buscamos, nem sempre nos são claras. Qualquer atitude para o bem do próximo é, e deve ser encarado como, uma cura.

Não devemos ficar imaginando que, com nossas mãos, poderemos fazer reviver os mortos, fazer andar aos aleijados ou fazer ver aos cegos, não quando ainda somos também, tão cegos. Mas podemos secar uma lágrima. Podemos abraçar e acalentar.Podemos escrever uma carta de auxilio, podemos limpar as feridas, pois jamais estaremos desamparados pela espiritualidade.

Vamos curar com aquele potencial que Deus nos deu. Podemos achar que não temos o dom da cura, podemos nos sentir frustrados por sermos médiuns de sustentação, podemos continuar cegos, e surdos, até descobrirmos uma forma de nos curarmos primeiro, para depois, sim, curarmos aquele que nos estende a mão.

Potencial todos temos. Precisamos apenas aprender a aceitá-lo, seja ele qual for; e depois de aceitarmos nossa tarefa, devemos nos colocar a disposição daqueles que realmente precisam.

Assim, e somente assim, nossas mãos irão realmente curar as chagas que se apresentem diante de nós.

Examinai tudo, retende o que for bom.




Simone Nardi



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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Harmonia

Posicionamento dos instrumentos musicais



Harmonia no dicionário significa: concordância de sentimentos entre pessoas dentro de um grupo. Musicalmente falando, harmonia significa concordância ou sucessão de diversos sons agradáveis ao ouvido. Disposição bem equilibrada entre as partes de um todo.

Mas o que tem haver essa palavra com esse artigo? Tudo!

Hoje em dia muito se fala na prática da caridade para com o próximo em diversas instituições, religiosas ou não, e que realizam trabalhos grandiosos na área social. Mas analisando a fundo a situação de nosso pequeno Planeta, será que apenas o trabalho na área social é o suficiente?

Vemos com certo espanto os noticiários falando do tal “Aquecimento Global” que pode vir a destruir o Meio Ambiente, ouvimos falar a todo instante do degelo na Antártica e na Groelândia.Do aumento no nível dos oceanos.Mas o que fazemos efetivamente a esse respeito?

Para muitos a resposta é: nada.

Mas se não fazemos nada, como vamos impedir que isso aconteça? Que será de nossas grandiosas obras sociais, das creches que construímos, dos asilos que auxiliamos, das palestras que ainda vamos proferir, dos passes que precisamos dar, quando o planeta começar a ruir?

Ah, mas tem “aqueles caras”, aqueles que se metem em tudo, são contra a poluição, contra o desmatamento, contra as guerras, contra a destruição do planeta. Eles vão impedir que o pior aconteça.


Vão mesmo, mas ainda hoje, ouvimos pessoas, espíritas mesmos, menosprezando o trabalho desses amantes da vida, pois ao contrário de muitos, eles não são egoístas, não salvam o planeta apenas para eles poderem viver, mas lutam para salvar um mundo onde todos nós vivemos.

Aí é que finalmente surge a palavra harmonia. Disposição bem equilibrada entre as partes de um todo. E nós, acreditamos ou não, somos esse todo. Somos, ou deveríamos ser, tão harmoniosos quanto uma orquestra sinfônica.

Uma sinfônica é a reunião de muitos talentos e não depende apenas de um único músico, mas sim da atuação de vários deles, trabalhando em Harmonia para transformar acordes em sinfonias, todos tocando como se fossem um só. Assim também deveríamos ser para a harmonia da Terra.

Há tantos instrumentos, tantos timbres e tudo soando na mais harmoniosa paz: violinos, violas e violoncelos, contrabaixos, flautas e oboés, clarinetes fagotes e trompas, instrumentos de madeira ao lado de instrumentos de metais, cada um doando um pouco de si para a Harmonia do grupo.

Nosso planeta é como uma grande orquestra e nós somos os instrumentos encarregados de harmonizá-lo. Cada qual com a sua função, cada qual com o seu timbre. Não sejamos apenas violinos ou violoncelos, não sejamos apenas flautas ou oboés, sejamos aquilo que a nossa orquestra necessita.

Não olhemos apenas para frente, e se ainda assim quisermos olhar, não critiquemos aqueles que olham para o lado, ou os que olham para cima, ou os que olham para trás. Há muito que se fazer, em todos os reinos da Terra. Então façamos a nossa parte.

Sejamos a flauta, para que o outro seja o violino. Sejamos o fagote, para que o outro seja o piano. Mas jamais vamos desmerecer qualquer um dos instrumentos que Deus utiliza, pois do menor deles é que depende a harmonia para a Divina Orquestra, de um dos maiores regentes de Deus, o Mestre Jesus.

Simone Nardi




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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

ESPIRITISMO E VEGETARIANISMO

Peixes


Por Rafael Van Erven Ludolf



Andre Luiz
Veneráveis Espíritos, como Emmanuel, Humberto de Campos, André Luiz e seus luminosos instrutores já se manifestaram, há mais de 50 anos, de forma clara e objetiva, em diversas obras psicografadas por Chico Xavier, sobre os graves malefícios da dieta carnívora para o planeta e para o ser, informando que tal dieta facilita obsessão e vampirismo, dificulta a mediunidade e a desencarnação, além de provocar enfermidades nos corpos espirituais e físicos, dentre outras questões evolutivas de suma importância individual e coletiva.

São vastas e antigas as advertências dos benfeitores espirituais.

Todavia, é no próprio Movimento Espírita que encontramos, infelizmente, resistências sobre o assunto vegetarianismo, apesar da clareza das informações do Mundo Maior, trazidas pela mediunidade abençoada de Francisco Cândido Xavier.

Existem na web artigos "espíritas" assustadores, justificando o consumo de carne e até combatendo as ideias vegetarianas, ou seja, contestando movimentos de amor ao próximo, no caso os animais, que também são nossos irmãos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Alimentação dos animais



A alimentação é a base da vida saudável, através dela são adquiridas as vitaminas, proteínas e demais componentes para a formação e manutenção do corpo.

Os humanos e demais animais possuem muitas características em comum, mas em relação à alimentação, segundo pesquisas, seus organismos são muito diferentes.

No cão e gato, o olfato é muito mais desenvolvido do que no homem, assim na escolha da alimentação, ele é um fator importante. O paladar, em oposição, é menos elaborado, o sabor é menos importante que para nós, humanos.

Na digestão e absorção dos alimentos também existem muitas diferenças. O intestino dos cães e gatos é menor e o tempo de digestão é mais curto, assim é necessária a ingestão de alimentos de alta digestibilidade que permitam a rápida absorção de maior quantidade possível de nutrientes.

Considerando outros animais, tais como, coelhos, aves e répteis a diferença é ainda maior. Evite, assim, de fugir da ração específica para cada animal. As rações são consequências de pesquisas elaboradas e constantes para suprir as necessidades de cada animal. Seu formato, cor, odor, e composição são rigorosamente funcionais para uma vida melhor, mais saudável e mais longeva.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Conceito de autonomia em relação aos Direitos Animais


Recebemos, através do Fale Conosco, uma pergunta muito interessante que colocaremos a seguir e dela desenvolveremos nosso estudo.A questão foi respondida através de email, mas relendo- a, achei prudente dividir com mais amigos as nossas conjecturas.


Leão e sereia 



Calvin pergunta
“Pode-se pensar no conceito de autonomia em relação aos 
direitos animais? Ou seja, sem necessitarmos de justificativas de que eles tem alma .... de que são seres sencientes ... piedade ... etc. Pelo simples fato de identificarmos neles um "outro" que "tem" que ser respeitado?”



segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Escolhemos o lado do mal


Há alguns anos atrás (09/01/2008+-)recebemos um e-mail alegando que veganismo era coisa do demônio, nem me recordava do fato, mas lendo artigos na internet encontrei minha singela resposta que coloco abaixo para dividir com vocês , meus amigos de jornada.


Filhote de simio preso


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

FEROCIDADES IMPESSOAIS


 “Nunca qualquer floco de neve se sentiu responsável por uma avalanche”Voltaire



Dois anos se passaram desde a mostra do fotografo Adolfo Leirner em São Paulo intitulada: “Crueldades Impessoais” onde nos mostrou de forma brilhante em suas fotografias aquilo que não conseguimos enxergar, ou seja, o absurdo e o insólito de cadáveres de animais que são destinados à alimentação humana.

Temos verificado em nosso cotidiano que a “crueldade” citada por Leirner não alcança apenas os animais ali expostos em suas fotografias, mas extrapola o ambiente asséptico da mostra para mergulhar na sujeira humana de nossa realidade. O mundo hoje passa por uma onda talvez nunca vista em sua história, de atrocidades entre os próprios seres (h)umanos. Na época apontávamos que essa crueldade cometida nos colocava no patamar de seres potencialmente perigosos.


Porque não nos damos conta de nossa cumplicidade diante das crueldades cometidas e que tanto influenciam para um comportamento humano belicoso?



Cauterizamos nossa consciência! Não mais enxergamos nossa crueldade.
Por exemplo: A crueldade desaparece frente a criatividade culinária de pratos exuberantes e tão exaltados pela mídia e pelo modo glamoroso de viver  promovendo a insensibilização de nossos sentidos, o embotamento de nosso senso critico e sensibilidade já tão corroída desde a infância. Melhor dizendo, este embotamento é promovido desde o berço através do desenvolvimento de hábitos e modos de viver, cristalizando assim, modos de ser instalados tão profundamente no sujeito que acabam transformando-se em verdades inalienáveis. 

Mais tarde a educação escolar, a cultura, as relações interpessoais, os círculos por onde transita, contribuem ainda mais na cristalização dos hábitos ensinados no núcleo familiar – instituição sagrada e inquestionável para uma criança que desde cedo é condicionada aos hábitos nada naturais de alimentação.

Lentamente a criança ou adolescente tem em seu proprio núcleo familiar a perpetuação e automatização de hábitos, posturas e atitudes que deverão conduzi-los pela vida afora..

Esse processo de automatização de comportamentos e hábitos humanos retira-lhe consequentemente o senso do que seja a vida por excelência e suas vertentes e como consequência disso, não associa a morte a seus hábitos cotidianos.

O filósofo Francês Voltaire (François Marie Arouet – 1694-1778) diz numa de suas frases emblemáticas acerca do ser humano: “Os homens nunca sentem remorsos por coisas que estão habituados a fazer”. Constatamos nessa reflexão o automatismo dos hábitos como anestésico de sua consciência. Desassociamos toda e qualquer responsabilidade sobre aquilo que nos é servido como alimento, nos é vendido como adereço ou costurado como vestimenta, só para citar três das necessidades humanas envolvidas diretamente com a crueldade e morte de animais e principalmente com a degradação ambiental gerada por esses hábitos.



Justificamos tudo isso afirmando que “sempre foi assim” ou “Deus deixou os animais para consumo”, ou ainda, “não fui eu quem matou” etc. etc. Desviamos de nossa atitude individual a responsabilidade pela morte e crueldade, imputando ao coletivo essa responsabilidade. Voltaire mais uma vez nos socorre com uma reflexão extraordinária: “Nunca qualquer floco de neve se sentiu responsável por uma avalanche”

Isentos da culpa, difundimos o mais que puder a satisfação um prato sofisticado onde jaz uma vida. Devidamente adormecidos os sentimentos de piedade e compaixão, devoramos sem pensar no que mastigamos agradecidos a Deus pelo alimento (?).

Há alternativas? Sim, há! E muitas.

Mais importante que a força de vontade de optar pelo veganismo ou vegetarianismo, é a força de vontade de libertar-se dos automatismos e condicionamentos impostos que nos roubaram a sensibilidade e a ternura pelos demais seres viventes. Só assim poderemos então nos tornar autônomos e éticos por excelência, pois, estaremos respeitando antes de tudo, o mais importante princípio humano - A Vida.



Antonio Simões, filosofo, sociólogo e colaborador do Blog.



Link do artigo anterior





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