Cada ser vivo existente nesse mundo possui uma função única e especifica
nos planos divinos.
Muitas vezes nos esquecemos do evangelho onde Jesus afirma que até os
cabelos de nossa cabeça estão contados.
Nos esquecemos que Deus, em seu poder supremo, conhece cada uma de suas
criaturas e se preocupa com cada uma delas em específico, atribuindo a cada um
uma tarefa importantíssima, que muitas vezes pela nossa inferioridade não
conseguimos enxergar.
Cada pessoa é importante, cada animal é importante, cada planta é
importante, cada rocha é importante.
Os povos antigos tinham o conhecimento dessa verdade, que foi esquecida
ao longo dos séculos e que necessita ser relembrada urgentemente pela
humanidade.
A alegoria, embora muito utilizada, de que o planeta seja um grande palco
e que todos os seus habitantes são os atores da peça nos ajuda a entender de
forma simples e grandiosa a importância de cada um nessa peça planetária.
Um de nós que se recuse a subir ao palco, causa interferência no
desenrolar da peça, e principalmente cada um que por egoísmo próprio, ou
ignorância impeça ao outro de atuar, igualmente causa grande impacto.
Mas o ser humano não representa de forma alguma a única categoria de
atores nessa peça.
Somos apenas um grupo, o menor nessa peça divina, embora nosso papel
possa ser de grande relevância, com grande impacto no drama planetário, de modo
algum somos o personagem principal da peça.
Todos os demais irmãos nossos são igualmente atores com papeis e funções
minuciosamente planejadas pelo Diretor que é Deus e cuja a real importância
ainda estamos muito longe de compreender, principalmente por conta de nosso orgulho
e egoísmo.
Cada ser, existe no mundo com funções e desígnios próprios, mas jamais para
servir como deleite gustativo, entretenimento, modelo de teste, ou vestuário a
outra categoria de atores que se julga ser a atração principal simplesmente por
estar a um pouco mais de tempo atuando na peça divina, sendo as “funções”
citadas acima apenas alguns dentre outros papeis que atribuímos aos animais,
mas que não condizem de forma alguma com os papeis originais que o Criador
designou a eles.
Quando decidimos intervir agindo fora desse padrão, como por exemplo ao
introduzir forçosamente na peça através de uma criação anti natural e
industrializada os bilhões de vacas, porcos e galinhas que insistimos em
devorar, causamos desequilíbrios enormes no roteiro divino onde além dos
sofrimentos inimagináveis que esses irmãos são obrigados a suportar nas
fazendas, o aumento industrializado dessas populações tem causado desastres
ambientais jamais vistos na história do globo. Igualmente os peixes que são
retirados aos trilhões dos oceanos, fazem uma falta enorme no Ato aquático da
peça. Quando assassinamos um
“personagem”, seja pelo motivo que for, mesmo para alimentação, impedimos que
seu papel seja cumprido, causando enormes prejuízos para esse personagem e
mudanças imprevisíveis no roteiro divino por conta de nossos atos, conforme nos
informa Kardec na questão 729 do Livro dos espíritos: “Se a destruição é
necessária para a regeneração dos seres, por que a natureza os cerca com meios
de preservação e de conservação? R: Para que a destruição não ocorra antes do
tempo preciso. Toda destruição
antecipada dificulta o desenvolvimento do princípio inteligente; é por
isso que Deus deu a cada ser a necessidade de viver e de se reproduzir.”
Todos os anos cerca de 70 bilhões de seres terrestres são assassinados, é
como se 7 humanidades inteiras fossem exterminadas todos os anos. A maioria
desses irmãos são mortos ainda na infância e mesmo que cheguem a idade adulta,
logo encontram seu fim no matadouro.
O palco mundo encontra-se como está, porque nós como co-roteiristas
decidimos criar a nossa própria peça dentro da peça divina, fazendo tudo ao
nosso modo.
É tempo de reassumirmos nosso papel como atores divinos que somos e agirmos
como deveríamos, colaborando e auxiliando a todos os nossos irmãos, trabalhando
para que se retire do mundo todo o gigantesco mecanismo de escravidão,
sofrimento e morte que foi introduzido por nós seres humanos.
Deixemos de lado o nosso fascínio pelas coisas que o homem constrói e
voltemos a observar a natureza ao nosso redor, meditando sobre a real
importância das rochas, das plantas e dos animais. Dediquemos um pequeno tempo
para observar os pássaros por exemplo, e certamente ficaremos admirados ao
percebemos a importância que possuem para todos nós, não somente no aspecto
material de serem um dos semeadores da natureza, mas também no aspecto espiritual
de irmãos de jornada caminhando assim como nós para o mesmo objetivo, compreendendo
que se eles assim como nós estão encarnados nesse mundo, um motivo muito grande
existe, e são tão importantes para Deus como qualquer um de nós.
O Deus de amor e de bondade ama a todos os seus filhos igualmente,
independente da forma física que temporariamente assumem para cumprirem sua
jornada evolutiva.
BONDADE: Nosso caminho original |
Somente quando decidimos individualmente retornar ao roteiro original que
Deus nos deu, é que conseguimos dimensionar a real importância de cada ser na
obra divina, e a partir dessa nova visão é que conseguiremos modificar nosso
modo de agir com nosso semelhante, seja ele humano ou não.
Murillo Francisco Cason
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