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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS É CARMA?

Foto: Sebastião Salgado


A Bendita Lei de Causa e Efeito (carma, para alguns) explica, sem dúvida, por exemplo, a expiação de crianças nascidas com anomalias graves e/ou irreversíveis, que as sentenciam, muitas vezes, a décadas de sofrimento para si e seus familiares, quando não desencarnam precocemente.

Nenhum espiritualista questiona a explicação de que tão pesada cruz seja o resultado de pretéritas ações equivocadas do reencarnante e, por acréscimo, de sua família também.

Igualmente compreendemos, através desta Lei, as diferenças sociais aberrantes, poder e riqueza paralelos a situações de pobreza e ostracismo de seres humanos, nossos irmãos.

Tão magnânimo quanto justo é o Criador desta Lei, à cuja sombra sucedem-se encarnações e desencarnações, vida e “morte” com a única finalidade de evolução e aperfeiçoamento de Seus filhos, todos nós.

Nem todas as criaturas, porém, se beneficiariam desta Lei de Justiça, segundo a convicção de alguns. Nem todas.

Algumas correntes espiritualistas acreditam em dois pesos e duas medidas no que concerne à esta Lei de Justiça, pois de forma alguma se aplicaria àqueles seres da Criação que, apenas por se encontrarem em patamar “inferior” ao nosso, passariam pela fieira de dores atrozes e padecimentos inenarráveis sob o inconsistente pretexto de adquirir um aprendizado (!?)

Estariam os animais excluídos desta Justiça e Magnanimidade ou nosso orgulho, vaidade e prepotência é que os considera assim, tão pouca coisa para merecer, do Criador um pouco mais?

Apenas para “assimilar lições” seriam atingidos, assim, implacavelmente, não apenas por um sofrimento casual e leve (palmadinhas) mas por prolongadas torturas, abandonos, maus tratos, escravização e abate advindos, principalmente, das mãos do racional superior, exatamente: NÓS, os privilegiados pela Santa Lei do Carma!

Meus irmãos, POR DEUS DO CÉU!

Que pai humano, por mais rude fosse, em sã consciência, basicamente bom e afetuoso, aplicaria corretivos físicos e/ou morais em seus filhos inocentes, sob o pretexto de corrigir os seus erros ANTES de serem cometidos?

Pressupõe-se que os animais, crianças evolutivas, ignorantes do bem e do mal são então punidas com implacável rigor, mesmo sem terem escolhido qual das duas opções?!

Antes de ter errado sofrem punições para aprender a não errar?

Mesmo sem consultar o abençoado LIVRO DOS ESPÍRITOS é possível responder, sob a luz da Razão e da própria Consciência, se com humildade considerarmos os animais como os seres da Criação que um dia fomos, vivenciando experiências que foram nossas, em passado não muito distante, como viajores da Eternidade.

Pais humanos costumam aplicar reprimendas (verbais ou físicas) aos seus filhos, como uma consequência direta de faltas cometidas, jamais por erros ainda não praticados.

Aos bons, por que o “castigo”?

Seria Deus menos justo e coerente ao infringir sofrimento aos animais que ainda não pecaram? Claro que não!

Que explicação espiritual plausível para, exemplo, passarinhos engaiolados por toda a sua vida, décadas, enquanto outros, da mesma espécie, se destinam a escalar horizontes infinitos, escolhendo cada minúscula palha de seu ninho ou dourado grão de árvore abundante, dessedentando-se em poça d'água cristalina, optando pela chuva ou pelo sol?

Que lições de tão grande valor precisa aprender a pobre ave em minúsculo metro quadrado de espaço que não aprenderia lá, onde as outras estão?

Assim como para os humanos, as diferenças notórias de escravidão e liberdade não são meras lições de cruel professor mas, sim, respostas da Lei cuja justiça, quando lesada ou transgredida se aplica a todos os seres, TODOS!

Animais não são ROBÔS.

Pensam, amam, odeiam, sentem. Deduz-se, com isso, que efetuam escolhas
Escolher chama-se também: ARBITRAR.

Entretanto, impossibilitadas de arbitrar encontram-se, igualmente, as criaturas humanas padecentes de irreversíveis danos cerebrais, atrofiadas mental e fisicamente que, infelizmente, em razão da própria condição, situam-se, pelo menos nesta vida, quiçá em condição inferior aos animais que, livre de semelhante sofrimento, podem escolher opções do mal ou do bem, por exemplo. Tênue é esta linha de demarcação entre o raciocínio ou a idiotia e quase impossível demarcá-la, perfeitamente, entre as várias espécies da Criação de Deus.

Humanos agem por instinto selvagem, algumas vezes, onde animais se nos apresentam como heróis de coragem e bravura, salvando vidas.

Diariamente assistimos o filme de horror de noticiários em que animais são espancados sem piedade por humanos, atirados de grande altura, amarrados em veículos e arrastados até a morte, queimados vivos, abatidos para o consumo do ser racional “superior” privilegiado pela Santa Lei de Causa e Efeito: NÓS.

Infernos de animais não são castigos, tanto quanto paraísos de animais não são prêmios.
São apenas a colheita dos atos praticados, assim como a nossa.

Fidelidade e bravura não são prerrogativas, apenas, de alguns humanos. Poderíamos, então considerá-las expressões do instinto, apenas porque provenientes de seres “menos evoluídos”?
Ou, se pensarmos com justiça, para uns e outros, são a MESMA COISA?

Doutrinas espiritualistas não admitem inteligência e/ou livre arbítrio nos animais. No entanto, ao considerar, neles, um princípio inteligente, estão simplesmente corroborando que: se pensam, escolhem; se escolhem arbitram; e, se arbitram conseguem estruturar prisão em uma gaiola ou liberdade nos céus amanhã, dependendo, exclusivamente dos próprios atos, hoje.

Pronto, aí está, límpida como a água, porém inaceitável para muitos, a razão do sofrimento nos animais. O carma.

Na verdade todos somos o resultado das próprias escolhas anteriores. Os animais, idem.

Um cão se atira a um rio gelado, arriscando a própria vida para salvar a do seu tutor, ouvindo a voz do seu coração, mesmo quando o instinto grita-lhe para salvar a própria.

Animais abnegados doam o naco de alimento a outro, ferido, por Compaixão, quando o instinto os faria saciar a própria fome.

Mães animais amamentam bebês de outras espécies, por Amor, quando o instinto as faria guardar o leite para a própria cria.

Aonde a mão Divina se absteve de traçar limites a sentimentos tão sagrados, aí, não deveria a mão humana estabelecer diferenças de prerrogativas entre humanos e animais, ao considerá-los desprovidos de pensamentos, emoções e atos, não raras vezes, superiores aos de humanos.

Fidelidade ou altruísmo tanto quanto ódio ou crueldade são movimentos da alma, passíveis de consequências, boas ou más, tanto para nós, quanto para “eles”.

Existem animais perversos tanto quanto humanos, da mesma forma que animais bondosos e altruístas, tanto quanto nós. A colheita, em vida futura, chama-se  Lei de Causa e Efeito equivalente à Justiça, porque proveniente DELE.

Palavras humanas, infelizmente, ainda geram questionamentos, polêmicas, indefinições.

 Não há problema para os animais. Eles ENTENDEM. Pode se chamar de CARMA.



Sandra





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