Imagem: Vaquinha virando churrasco |
O título deste artigo nos remete a frase de Santo Agostinho que em oração pedia a Deus: “Senhor, faça-me casto: mas não hoje”. Completava ele.
E porque nos referimos a esse tema,
novamente.
Simplesmente porque ele ainda não se
esgotou.
Já falamos aqui sobre as Casas Espíritas e o
tratamento de animais, falamos sobre os tutores e queremos acentuar o que
porventura não tenha ficado claro.
Sabemos que o tratamento espiritual é um fato e que
deve estar aliado a uma coerência caridosa. Quando falamos em assistência
espiritual de animais devemos buscar, sobretudo no conceito “animais”, o seu
verdadeiro significado e com isso a direção que os trabalhos, com estes irmãos
devem seguir.
O trabalho de assistência envolve os tutores e
seus tutelados -animais- desde a recepção, posteriormente as palestras de instrução,os passes, a
irradiação das águas, o atendimento caso a caso e o auxilio aos tutores. Tudo
isso, como já dissemos em um estudo do Blog, deve envolver muito estudo dos
trabalhadores a respeito dos animais, não apenas da parte espiritual, mas também sobre sua vida material.
Não somos mais inocentes de ficarmos parados
acreditando que cada um tem o seu momento, o seu tempo para a mudança,
principalmente se o trabalhador estiver envolvido com a assistência espiritual de animais já passou; por isso é necessário
o verdadeiro envolvimento, o verdadeiro amor e muita, muita responsabilidade para
não cair em descrédito com tutores e consigo mesmo. Nossa consciência pode se
tornar nosso pior inimigo, sobretudo quando deixamos o conceito “animais”
atrelado apenas a cães e gatos, ignorando aqueles que afetam nosso “paladar”.
Então deixemos de orar como Agostinho, pedindo a
Deus que nos faça vegetarianos, porém não hoje, para nos tornamos realmente
coerentes com nossa realidade.
Pense bem, reflita e depois nos diga:
Isso acontece com você? Acontece na Casa onde você
trabalha?
Estou pronto para trabalhar com animais?Com todos os
animais?
Estou pronto para vê-los como vidas em evolução e não como alimento?
Me tornarei vegetariano por amor ou por vergonha de cair no descrédito dos demais?
Sei amar realmente os animais?
Estou pronto para vê-los como vidas em evolução e não como alimento?
Me tornarei vegetariano por amor ou por vergonha de cair no descrédito dos demais?
Sei amar realmente os animais?
Esperemos que sim.
Deus faça-nos vegetarianos, sim , agora.
Simone Nardi
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