terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Senhor faça-me vegetariano: mas não hoje...

Imagem: Vaquinha virando churrasco





O título deste artigo nos remete a frase de Santo Agostinho que em oração pedia a Deus: “Senhor, faça-me casto: mas não hoje”. Completava ele.

E porque nos referimos a esse tema, novamente.

Simplesmente porque ele ainda não se esgotou.

Já falamos aqui sobre as Casas Espíritas e o tratamento de animais, falamos sobre os tutores e queremos acentuar o que porventura não tenha ficado claro.

Sabemos que o tratamento espiritual é um fato e que deve estar aliado a uma coerência caridosa. Quando falamos em assistência espiritual de animais devemos buscar, sobretudo no conceito “animais”, o seu verdadeiro significado e com isso a direção que os trabalhos, com estes irmãos devem seguir.

O trabalho de assistência envolve os tutores e seus tutelados -animais- desde a recepção, posteriormente as palestras de instrução,os passes, a irradiação das águas, o atendimento caso a caso e o auxilio aos tutores. Tudo isso, como já dissemos em um estudo do Blog, deve envolver muito estudo dos trabalhadores a respeito dos animais, não apenas da parte espiritual, mas também sobre sua vida material.

Não somos mais inocentes de ficarmos parados acreditando que cada um tem o seu momento, o seu tempo para a mudança, principalmente se o trabalhador estiver envolvido com a assistência espiritual de animais já passou; por isso é necessário o verdadeiro envolvimento, o verdadeiro amor e muita, muita responsabilidade para não cair em descrédito com tutores e consigo mesmo. Nossa consciência pode se tornar nosso pior inimigo, sobretudo quando deixamos o conceito “animais” atrelado apenas a cães e gatos, ignorando aqueles que afetam nosso “paladar”.

Então deixemos de orar como Agostinho, pedindo a Deus que nos faça vegetarianos, porém não hoje, para nos tornamos realmente coerentes com nossa realidade.

Pense bem, reflita e depois nos diga:

Isso acontece com você? Acontece na Casa onde você trabalha?

Estou pronto para trabalhar com animais?Com todos os animais?

Estou pronto para vê-los como vidas em evolução e não como alimento? 

Me tornarei vegetariano por amor ou por vergonha de cair no descrédito dos demais?

Sei amar realmente os animais?

Esperemos que sim.

Deus faça-nos vegetarianos, sim , agora.



Simone Nardi




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