É na luz da aurora que se ilumina
A face morena do pequeno menino
Espantando o medo que me afligia
Ao ouvir o choro do pequenino
A doçura da mãe o acalentou
Da infância a juventude
E um belo homem Ele se tornou
O mais forte em sua plenitude
E todos os anos se lembram
Do dia em que Ele nasceu
Mas é triste que poucos vejam
O que realmente aconteceu
Nós que o recebemos
Com tanto carinho e amor
Do homem só recebemos
Medo, tortura e dor
Para comemorar sua vinda
Nos matam sem piedade
Esquecendo que a vida
Deveria ser plena de igualdade
Pois fomos nós os primeiros
Que ao seu redor se colocou
E o menino tão altaneiro
Com seu sorriso nos abençoou
Mas Dele nos fomos afastados
Pelos homens que nos roubam a vida
Nossa carne em bocados
Mancham-lhe a túnica da vida
Somos nós os animais
Os primeiros que o viram
Somos nós , pobres animais
Que no Natal, a vida tiram
E Jesus sempre a chorar
De braços abertos a nos receber
Roga ao Pai, "Faça-os parar
Para que a Terra possa novamente me ver"
Hoje é festa de Natal
Em imagem e poesia
Pena mesmo que o Natal
Seja a festa da agonia
A face morena do pequeno menino
Espantando o medo que me afligia
Ao ouvir o choro do pequenino
A doçura da mãe o acalentou
Da infância a juventude
E um belo homem Ele se tornou
O mais forte em sua plenitude
E todos os anos se lembram
Do dia em que Ele nasceu
Mas é triste que poucos vejam
O que realmente aconteceu
Nós que o recebemos
Com tanto carinho e amor
Do homem só recebemos
Medo, tortura e dor
Para comemorar sua vinda
Nos matam sem piedade
Esquecendo que a vida
Deveria ser plena de igualdade
Pois fomos nós os primeiros
Que ao seu redor se colocou
E o menino tão altaneiro
Com seu sorriso nos abençoou
Mas Dele nos fomos afastados
Pelos homens que nos roubam a vida
Nossa carne em bocados
Mancham-lhe a túnica da vida
Somos nós os animais
Os primeiros que o viram
Somos nós , pobres animais
Que no Natal, a vida tiram
E Jesus sempre a chorar
De braços abertos a nos receber
Roga ao Pai, "Faça-os parar
Para que a Terra possa novamente me ver"
Hoje é festa de Natal
Em imagem e poesia
Pena mesmo que o Natal
Seja a festa da agonia
Se Ele que foi o Maior, nasceu cercado de animais, quem somos nós, para tirar-lhes a vida?
S.N.
S.N.
Simone Nardi – criadora deste blog e do antigo Consciência Humana, colunista do site Espírita da Feal (Fundação Espírita
André Luiz) ; é fundadora do Grupo de Discussão Espírita Clara Luz
que
discute a alma dos animais e o respeito a eles.Graduada em Filosofia e
Pós-graduada em Filosofia Contemporânea e História pela UMESP.
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