segunda-feira, 9 de maio de 2005

A Mãe de todas as Mães

Quando me sentei para escrever este pequeno artigo, imaginei como poderia homenagear a todas essas mulheres que se dedicam a ensinar seus filhos a andar, a falar e a amar.

Como iria dizer coisas sobre um delicado ser que Deus criou com tanto carinho e com uma força inimaginável.

As lágrimas que elas derramam se transformam em esperança. As dores que elas sentem se transformam em amor.

Como pronunciar um nome que embora pequeno, traduza uma grandeza tão sublime e que significa tanto para todos nós? Ainda mais nesse mês onde podemos perceber no ar a presença de um sentimento tão forte em relação a elas. 



 

Claro que a ambição do homem transforma tudo em riquezas, em consumismo e materialismo porém, em meio a tudo isso, encontra-se sempre aquele toque de amor que às vezes fica escondido em nosso coração.

Esse mês é dela, embora todos os dias o sejam. Embora todos os anos sejam. 

Dessa mulher para quem Deus designou um trabalho tão importante. Amar. 

E quantas vezes nós deixamos de dizer? Eu Te Amo? para essas criaturas Divinas que merecem todo nosso amor.

Mas elas sabem. Aliás, elas sempre sabem. 

Sabem quando estamos tristes. Quando estamos alegres. Sabem quando desejamos ou não conversar. Sabem tudo sobre nossa vida, até coisas que desconhecemos sobre nós mesmos. 

Todas são assim, munidas de um sexto sentido que até mesmo a ciência desconhece.

Mulheres que sofrem. Mulheres que lutam. Mulheres fortes, perseverantes e cheias de fé, que possuem alma de leão e coração de beija-flor . Para elas deixo minha homenagem, em nome daquela que foi a maior de todas as mães:

Nasceu um dia a menina, pequena, delicada, franzina. Crescendo nas terras áridas de Jerusalém. Descendente do nobre Davi, menina mais bela, jamais eu vi. 

Seu nome dizia beleza, poder, iluminação, por isso era tão puro seu delicado coração. A tragédia um dia a tomou e seus queridos pais, a morte levou.

Levada foi ela para as Virgens do Sião ,onde recebeu a menina, a revelação. 

E mãe ela seria, de um grande Senhor, por todos os povos seu filho seria conhecido como o redentor. Dedicada foi ela com o nobre menino e sofria calada por conhecer qual seria seu terrível destino. Também pela espada seu coração se feriu quando na cruz, seu menino partiu.

Seu destino de mãe, ela já conhecia e sofreu pelo filho, a triste Maria. Essa homenagem te faço em nome das mães pois tu fostes, Maria, a mãe de todas as mães.?

Cada uma delas tem sua própria história, cada uma delas tem sua própria alegria.

Lembremos sempre que nada seríamos se não fossem por elas, por todas essas belas Marias. Mães tão dedicadas que nos cercam, seus humildes filhos, com o mais sublime sentimento de todos: O verdadeiro Amor.




Simone Nardi







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