quarta-feira, 28 de março de 2018

QUAL A RELAÇÃO ENTRE ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS E VEGETARIANISMO:2



ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS E VEGETARIANISMO




A princípio o que as pessoas buscam – alguns -quando mostram o desejo de estudar a espiritualidade dos animais é estudar o seguinte:
1.   O meu animal têm alma?
2.   O meu animal têm espírito?
3.   O meu animal reencarna?
4.   O meu animal pode ficar na erraticidade e voltar para mim?
5.   O meu animal pode ver espíritos? - se os animais possuem mediunidade
Fica claro nas primeiras questões que o tema se refere apenas ao “meu animal”, precisamente nestes casos apenas cães e gatos e que os demais animais são literalmente deixados de lado, abafando assim o conceito de vegetarianismo que está embutido em cada uma das questões a respeito da alma animal.
Isso é ruim?
Sim e Não.
Não porque o tema - embora movido pelo egoísmo que leva as pessoas a estudarem apenas a alma de cães e gatos - acabará infalivelmente forçando-as a abrirem – mais uma vez “algumas”- seus olhos para os demais animais.
Sim, porque muitas pessoas, embora já conheçam de cor e salteado esse tema, quando chega o momento de olhar para os outros animais simplesmente ignoram e passam a falar da alma dos animais como se soubessem tudo, quando na verdade lhes falta a parte mais importante: respeito por todas as Centelhas Divinas.
E o que está contido no conhecimento da Alma Animal?
O que está contido no conceito de Centelha Divina?
O que está contido no conceito de Espiritualidade dos Animais?
Vejamos:
Sabemos o que é alma/espírito, sabemos de onde ela vem: é Divina. Sabemos que desencarnam, reencarnam e evoluem, sabemos que são seres individuais (corpo e alma), tudo isso significa – ou deveria significar - Respeito. Mas não apenas respeito pelos animais. Não, esse respeito nos devemos primeiro a Quem os forjou: Deus.
Qual a melhor forma de respeitar a Deus e ao outro – não importa se humano ou animal:
Colocar-se no lugar dele: Alteridade.
Não maltratar.
Não matar.
Não roubar.
Conseguiu encontrar o conceito Vegetarianismo dentro do tema “espiritualidade dos animais”?
Não?
O que nos diz o Livro dos Espíritos, aliás, a questão correta é:
“Para que serve o Livro dos Espíritos?”
Apenas para nos dizer:
“Sim, todos vocês possuem alma, evoluem, etc, etc”.
Se até hoje você acreditou que ele servia apenas para esclarecer suas dúvidas, é preciso começar a estudá-lo do zero, pois está totalmente enganado.
O Livro dos Espíritos veio para mostrar que “Todos os seres são irmãos. Que todos os seres são iguais. Que todos os seres merecem respeito e que, se não os respeitarmos iremos repetir as mesmas lições por séculos até que finalmente a aprendamos”.
Mas o espirita - mais do que todos- pode procrastinar, afinal ele crê na reencarnação. Isso é problema dele, os demais alunos irão passar pela mesma lição mais rapidamente, enquanto ele será o repetente procrastinador de séculos. [3]
E qual uma das melhores formas de demonstrar respeito aos animais e, sobretudo ao Seu Criador?
Não devorá-los.
Por quê?
Porque a partir do momento que você paga para que matem um animal, você dispara uma cadeia imensa de desrespeito. Você tira a vida de um ser que possui alma/espírito, que desencarna/reencarna e que é uma Centelha Divina e nesse caso você já desrespeita o Criador. Você, obrigado outro ser humano a matar por você o que causa? - como já foi tratando em outros artigos -: Um impacto enorme na vida desses trabalhadores - doenças físicas e psicológicas-.




Agora vamos responder a questão feita no início:
“A espiritualidade dos animais se resume somente ao vegetarianismo?”
Não, mas ele entrelaça cada uma das questões voltadas à alma animal. Ele faz parte da alma/espírito. Ele está contido na desencarnação/reencarnação. Ele faz parte do respeito que alguns dizem querer ter pelos animais.
A questão mais interessante a ser feita, para rebater essa primeira pergunta seria:
“A espiritualidade dos animais se resume somente aos cães e gatos?”
A resposta correta é: NÃO.
Então, partir dela se abriria um leque imenso, onde as pessoas que realmente se interessam pela espiritualidade dos animais seriam obrigadas a mergulhar no tema e se deparariam de pronto com o VEGETARIANISMO, posto que cada um dos estudantes iria notar que os bois que eles comem têm alma, assim como os suínos , os galináceos, os peixes - bem como todos os demais animais.  Consciente da espiritualidade dos animais seria impossível ao estudante permanecer no mesmo ato bárbaro que comete diariamente: Matar e devorar uma Centelha Divina.

VEGETARIANISMO E ESPIRITISMO


E aí, você ainda tem dúvidas se o conceito de vegetarianismo faz mesmo parte da espiritualidade dos animais?

Simone Nardi

Notas

1.   Concordamos que muitas pessoas têm conhecido o espiritismo de alguns anos, talvez até nos séculos passados, porém ninguém hoje pode se auto intitular “in-voluído” diante do tema do vegetarianismo, pois a palavras escritas nele não estão sendo lidas pela primeira – ao menos não pela grande maioria-, e mesmo que assim o fosse, as palavras são tão claras que a única “in-volução” que poderia ocorrer é a do próprio orgulho em ação, ou seja, afirmar para si mesmo: “Isto tudo é bom, desde que não me faça mudar” ou ainda” eu comi e sempre vou comer animais, afinal o que está dito aqui ainda não é para mim”. E para quem seria então? Se houvéssemos todos, prestado atenção as primeiras lições, na certa não estaríamos sendo obrigados a repeti-las.
2.   Alguns espíritas irão dizer que Deus, Criador de tudo está infinitamente acima de nós, e estará correto, mas deverá se atentar que não é a distância que importa aqui, mas nossas ações. Nossas ações são a “passagem” para chegarmos cada dia mais perto da Beleza Divina e de Seu Amor, no entanto nunca usamos essa passagem para nos aproximarmos de Deus, mas as usamos para irmos cada vez mais para longe Dele.
3.    Alguns espíritas, para manterem-se no carnivorismo alegam que cada um tem sua evolução, ou seja, alguns seriam mais adiantados do que outros, nesse caso para estes que pensam assim, os mais evoluídos seriam os vegetarianos. Isso não procede, e nada mais é do que mais uma das centenas de desculpas criadas pelo medo da mudança alimentar. A tal “evolução” soaria mais como um termo pejorativo do que propriamente um elogio. Ao dizer: “Ainda não sou tão evoluído”, na verdade a pessoa quer ironizar o fato do outro preocupar-se com animais mais do que os demais. Não se trata de evolução, se trata da boa vontade e da boa compreensão, sem medo, das palavras do Livro dos Espíritos, no que tange a alma animal.




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