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ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS E VEGETARIANISMO
A princípio o que as pessoas buscam – alguns -quando
mostram o desejo de estudar a espiritualidade dos animais é estudar o seguinte:
1.
O meu animal têm
alma?
2.
O meu animal têm
espírito?
3.
O meu animal
reencarna?
4.
O meu animal pode
ficar na erraticidade e voltar para mim?
5.
O meu animal pode
ver espíritos? - se os animais possuem mediunidade
Fica claro nas primeiras questões que o tema se
refere apenas ao “meu animal”, precisamente nestes casos apenas cães e gatos e
que os demais animais são literalmente deixados de lado, abafando assim o
conceito de vegetarianismo que está embutido em cada uma das questões a
respeito da alma animal.
Isso é ruim?
Sim e Não.
Não porque o tema - embora movido pelo egoísmo que leva as pessoas a
estudarem apenas a alma de cães e gatos - acabará infalivelmente forçando-as a
abrirem – mais uma vez “algumas”- seus olhos para os demais animais.
Sim, porque muitas pessoas, embora já conheçam de cor e salteado esse tema,
quando chega o momento de olhar para os outros animais simplesmente ignoram e
passam a falar da alma dos animais como se soubessem tudo, quando na verdade
lhes falta a parte mais importante: respeito por todas as Centelhas Divinas.
E o que está contido no conhecimento da Alma Animal?
O que está contido no conceito de Centelha Divina?
O que está contido no conceito de Espiritualidade
dos Animais?
Vejamos:
Sabemos o que é alma/espírito, sabemos de onde ela
vem: é Divina. Sabemos que desencarnam, reencarnam e evoluem, sabemos que são
seres individuais (corpo e alma), tudo isso significa – ou deveria significar -
Respeito. Mas não apenas respeito pelos animais. Não, esse
respeito nos devemos primeiro a Quem os forjou: Deus.
Qual a melhor forma de respeitar a Deus e ao outro –
não importa se humano ou animal:
Colocar-se no lugar dele: Alteridade.
Não maltratar.
Não matar.
Não roubar.
Conseguiu encontrar o conceito Vegetarianismo dentro
do tema “espiritualidade dos animais”?
Não?
O que nos diz o Livro dos Espíritos, aliás, a
questão correta é:
“Para que serve o Livro dos Espíritos?”
Apenas para nos dizer:
“Sim, todos vocês possuem
alma, evoluem, etc, etc”.
Se até hoje você acreditou que ele servia apenas
para esclarecer suas dúvidas, é preciso começar a estudá-lo do zero, pois está
totalmente enganado.
O Livro dos Espíritos veio para mostrar que
“Todos os seres são irmãos. Que todos os seres são iguais. Que todos os seres
merecem respeito e que, se não os respeitarmos iremos repetir as mesmas lições
por séculos até que finalmente a aprendamos”.
Mas o espirita - mais do que todos- pode
procrastinar, afinal ele crê na reencarnação. Isso é problema dele, os demais
alunos irão passar pela mesma lição mais rapidamente, enquanto ele será o
repetente procrastinador de séculos. [3]
E qual uma das melhores formas de demonstrar
respeito aos animais e, sobretudo ao Seu Criador?
Não devorá-los.
Por quê?
Porque a partir do momento que você paga para que matem um
animal, você dispara uma cadeia imensa de desrespeito. Você tira a vida de um
ser que possui alma/espírito, que desencarna/reencarna e que é uma Centelha
Divina e nesse caso você já desrespeita o Criador. Você, obrigado outro ser
humano a matar por você o que causa? - como já foi tratando em outros artigos
-: Um impacto enorme na vida desses trabalhadores - doenças físicas e
psicológicas-.
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Agora vamos responder a questão feita no início:
“A
espiritualidade dos animais se resume somente ao vegetarianismo?”
Não, mas ele entrelaça cada uma das questões
voltadas à alma animal. Ele faz parte da alma/espírito. Ele está contido na
desencarnação/reencarnação. Ele faz parte do respeito que alguns dizem querer
ter pelos animais.
A questão mais interessante a ser feita, para rebater
essa primeira pergunta seria:
“A
espiritualidade dos animais se resume somente aos cães e gatos?”
A
resposta correta é: NÃO.
Então,
partir dela se abriria um leque imenso, onde as pessoas que realmente se
interessam pela espiritualidade dos animais seriam obrigadas a mergulhar no
tema e se deparariam de pronto com o VEGETARIANISMO,
posto que cada um dos estudantes iria notar que os bois que eles comem têm
alma, assim como os suínos , os galináceos, os peixes - bem como todos os
demais animais. Consciente da
espiritualidade dos animais seria impossível ao estudante permanecer no mesmo
ato bárbaro que comete diariamente: Matar e devorar uma Centelha Divina.
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VEGETARIANISMO E ESPIRITISMO
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E
aí, você ainda tem dúvidas se o conceito de vegetarianismo faz mesmo parte da
espiritualidade dos animais?
Simone Nardi
Notas
1.
Concordamos
que muitas pessoas têm conhecido o espiritismo de alguns anos, talvez até nos
séculos passados, porém ninguém hoje pode se auto intitular “in-voluído” diante
do tema do vegetarianismo, pois a palavras escritas nele não estão sendo lidas
pela primeira – ao menos não pela grande maioria-, e mesmo que assim o fosse,
as palavras são tão claras que a única “in-volução” que poderia ocorrer é a do
próprio orgulho em ação, ou seja, afirmar para si mesmo: “Isto tudo é bom,
desde que não me faça mudar” ou ainda” eu comi e sempre vou comer animais,
afinal o que está dito aqui ainda não é para mim”. E para quem seria então? Se
houvéssemos todos, prestado atenção as primeiras lições, na certa não
estaríamos sendo obrigados a repeti-las.
2.
Alguns
espíritas irão dizer que Deus, Criador de tudo está infinitamente acima de nós,
e estará correto, mas deverá se atentar que não é a distância que importa aqui,
mas nossas ações. Nossas ações são a “passagem” para chegarmos cada dia mais
perto da Beleza Divina e de Seu Amor, no entanto nunca usamos essa passagem
para nos aproximarmos de Deus, mas as usamos para irmos cada vez mais para
longe Dele.
3.
Alguns espíritas, para manterem-se no
carnivorismo alegam que cada um tem sua evolução, ou seja, alguns seriam mais
adiantados do que outros, nesse caso para estes que pensam assim, os mais
evoluídos seriam os vegetarianos. Isso não procede, e nada mais é do que mais
uma das centenas de desculpas criadas pelo medo da mudança alimentar. A tal
“evolução” soaria mais como um termo pejorativo do que propriamente um elogio.
Ao dizer: “Ainda não sou tão evoluído”, na verdade a pessoa quer ironizar o
fato do outro preocupar-se com animais mais do que os demais. Não se trata de
evolução, se trata da boa vontade e da boa compreensão, sem medo, das palavras
do Livro dos Espíritos, no que tange a alma animal.
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