As pessoas comumente
tomam medicamentos para seus problemas. Protetores de animais comumente lutam
contra a indústria farmacêutica por utilizarem animais em seus testes de
segurança. E muitos jornalistas que não entendem do assunto e acreditam no
lobby da IF (INDÚSTRIA FARAMACÊUTICA), apoios tais testes alegando sempre que
são para a segurança das pessoas , portanto o uso de animais se faz necessário.
As IF alegam o seguinte:
É necessário o uso de animais para que as
novas medicações possam ser lançadas com segurança no mercado.
"Nós da IF, trabalhamos
pelo bem dos seres humanos, por isso necessitamos de animais em nossos testes e
pesquisas de doenças."
Mas o que tem- ao menos
é o que parece – passado despercebido pela grande massa – mesmo pelos que
protegem animais – é o excelente livro de Peter Gotzsche “Medicamentos mortais
e crime organizado”, que traz o seguinte subtítulo “Como a indústria
farmacêutica corrompeu a assistência médica”.
Todos deveriam ler este
livro ou buscar pelo menos por algumas entrevistas e relatos do autor que
trabalhou por vários anos nas IF. Não, ele não deve ser vegetariano e nem deve
ser contra o uso de animais, a questão não é este, a questão a qual ele se
propôs é desmascarar a IF e a nossa questão é usar esse desmascaramento contra
elas no caso da utilização de animais. Pois no livro, cada palavra da IF para a
utilização de animais em pesquisas se torna falaciosa, imoral e antiética, como
sabemos que realmente é, porém torna mais fácil mostrar aos pseudojornalistas
que as apoiam, como eles igualmente se deixam enganar por tantas mentiras.
Gotzsche abra as postas
para uma avalanche de imoralidades que ocorrem no lançamento de muitas
medicações. O principal : a falaciosa fala das IF ao alegarem que utilizam
animais para segurança, já a partir do momento que ignoram todas as respostas
negativas que ocorrem com ratos e camundongos utilizados por elas. As IF ,
segundo o livro deixa transparecer, só utilizam animais para a própria proteção
jurídica, contra algum processo que possa vir a ocorrer quando qualquer de seus
medicamentos venham a matar algumas centenas de pessoas.
O autor desfila nomes de
grandes empresas que manipulam resultados sem qualquer temor processual.
Ameaçam médicos, jornalistas que buscam a verdade e pesquisadores que
desmascaram as falsas pesquisas e resultados. Pelo livro também desfilam nomes
de remédios famosos que já foram retirados do mercado e outros que,
infelizmente, ainda permanecem sendo vendidos e ameaçando a vida de milhares de
pessoas. Com o livro fica ainda mais fácil compreender porque o autor compara a
IF ao crime organizado.
A Talidomida quase passa
despercebida diante das centenas de medicações que já mataram e quem vem
matando todos os dias, medicações que são criadas não para “Curar”, mas para
gerar “Lucros” financeiros cada vez maiores.
Palavras como :
“NEUTRALIZAR”, “DESACREDITAR”, “DEMITIR”, fazem parte do vocabulário das IF
quando se trata de prováveis ameaças aos seus lucros com a exposição da verdade
sobre seus atos reais, muito semelhante com carteis de drogas que ameaçam ,
desacreditam e as vezes eliminam policiais.
Palestra Peter Gotzsche |
Pesquisadores da IF reclamam quando protetores de animais arrombam seus laboratórios e salvam os animais. Alegam sofrerem ameaças e perseguições, no entanto esse “cartel” descrito no livro age de maneira violenta contra qualquer pesquisador que ouse demonstrar a falsidade nos resultados e o real perigo de suas medicações.
“ [...] essas ameaças
incluíam telefonemas assustadores da empresa advertindo que “coisas muito ruins
poderiam vir a acontecer”, carros esperando perto da casa do pesquisador a
noite toda, presentes macabros ou uma carta anônima contento um retrato da
filha do pesquisador saindo de casa para ir a escola. Não muito diferente das
gangues do crime organizado”. P.G, 2 parag., pg.231.
É típico das empresas
alegarem que o uso de animais é necessário, porém na pagina 2132, o autor narra
o seguinte problema:, após um pesquisador ter descoberto que um medicamento da
Glaxo aumentava o número de ataques cardíacos:
“ A Glaxo não mencionou
em sua declaração que a empresa tinha sido advertida três anos antes ou que a
própria pesquisa da empresa com animais tinha descoberto que o abacavir está
associado com a degeneração do miocárdio em ratos e camundongos”.
Mesmo assim a empresa
colocou a medicação no mercado e pesquisadores como Jens Lundgren receberam
ameaças de morte após demostrarem os riscos cardíacos da medicação da empresa.
Animais de laboratório? |
“ testamos as peças e as
tintas para, caso algum problema com alguma criança venha a ocorrer, estejamos
respaldados com documentações , já que são os órgãos de fiscalização que exigem
os testes. Com os documentos de testes de segurança em mãos, qualquer empresa
poderá alegar que quem fez mal uso do brinquedo foi a criança.”
Testes em animais não
salvam vidas, ao contrário, corroboram para que produtos letais seja,
legalmente colocados no mercado consumidor. Seria muito bom se alguns
jornalistas papagaios que vivem a repetir “ se não testarmos em animais,
testaremos em quem?” se dessem ao trabalho de ler a Obra citada, para verem ali
a resposta a questão que tanto vivem repetindo. Os medicamentos serão testados
em quem?
Em quem sempre foram: Você
Agora que você sabe, vai
fazer o quê?
Simone Nardi
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