sexta-feira, 30 de junho de 2017

Os animais são nossos companheiros, não nosso alimento

Charles Camosy


Márcia Junges e Andriolli Costa / Tradução: Isaque Gomes Correa



O teólogo Charles Camosy, autor de livros sobre o amor cristão aos animais, alerta sobre a cumplicidade do consumidor com a crueldade contra os animais


“Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra", comanda o primeiro capítulo do livro do Gênesis. No entanto, para o teólogo Charles Camosy, este “domínio” que Deus deu ao homem vem sendo muitas vezes mal interpretado ao longo dos anos. “Nosso domínio deveria seguir o exemplo de Jesus, para quem liderança significa serviço não violento aos que estão à margem. Os animais devem constar como pertencentes a este tipo de população marginal”, propõe.



Camosy, que concede entrevista por e-mail à IHU On-Line, critica duramente a crueldade contra os animais para fins de alimentação. De acordo com ele, o simples fato de desejarmos nos alimentar de suas carnes não é motivo suficiente para promover o sofrimento dos “animais não humanos”. “Para muitas pessoas, o único momento em que elas interagem com animais durante todo o dia é quando os comem.” O filósofo trata do veganismo e do vegetarianismo como alternativas, destaca a diferença de seu pensamento com o de Peter Singer (outro autor que defende os direitos dos animais) e marca sua posição sobre os fetos humanos, cujos direitos — tal como dos animais — são muitas vezes recusados.



Charles Camosy possui graduação em Filosofia e em Comunicação e Teatro pela Universidade de Notre Dame. Pela mesma universidade, possui também mestrado em Teologia Sistemática e doutorado em Ética Cristã, além de doutorado em Filosofia pela University of California. Atualmente é professor assistente de Ética Cristã na Universidade de Fordham (EUA). Além do livro que baseia esta entrevista, intitulado For Love of Animals: Christian Ethics, Consistent Action ( Franciscan Media: Cincinatti, 2013), Camosy é autor de Too Expensive to Treat? - Finitude, Tragedy, and the Neonatal (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Press, 2010) e Peter Singer and Christian Ethics: Beyond Polarization(Cambridge: University Press, 2012).


Confira a entrevista.

IHU On-Line - Em que consistem as práticas condenáveis às quais você se refere sobre a criação de animais em confinamento nas fazendas industriais nos EUA?

Charles Camosy - Estas práticas não estão limitadas às fazendas americanas, mas são projetadas para maximizar as “unidades proteicas por metro quadrado”. Elas incluem manter os porcos em “gaiolas de parto” nas quais eles passam a maior parte de suas vidas sem mesmo ter um espaço para se virar para trás. As peruas criadas possuem o peito tão grande que sequer conseguem fazer sexo com seus pares, precisando que o sêmen do macho seja “obtido manualmente” para inseminar artificialmente a fêmea. Galinhas chocadeiras passam a vida inteira em gaiolas empilhadas, com 50 cm² de espaço, sendo atingidas pelas fezes das galinhas acima. Hoje, as galinhas são geneticamente manipuladas de tal forma que elas nunca se sintam “estufadas” e comam tanto quanto possível, no menor espaço de tempo; portanto, elas estão constantemente famintas. Eu poderia dizer muito mais, incluindo as práticas repugnantes empregadas para matarmos estes animais, mas você entendeu. Eles são vistos como meras “coisas” que estão ao nosso dispor, como qualquer outro tipo de produto em um supermercado.

IHU On-Line - Em que aspectos consumir a carne desses animais é compactuar com um ato vergonhoso e pecaminoso?

Charles Camosy - Na medida em que compramos carne com base no preço, somos cúmplices dos atos vergonhosos e pecaminosos acima trazidos. Afinal, o motivo pelo qual as “fazendas industriais” tratam os animais de forma tão terrível é porque tentam reduzir os custos para que possamos comprar seus produtos pelo preço mais baixo. Precisamos comprar carnes de animais que foram bem tratados — e, portanto, mais caras — ou teremos de nos recusar a comprá-las de vez.

IHU On-Line - Em que medida há uma compreensão equivocada do livro do Genesis sobre como devemos conviver com os animais não humanos?

Tripas de boi espalhadas no chão

Charles Camosy - O livro de Gênesis, capítulo 1, diz que nos foi dado o “domínio” sobre os animais. Porém, nosso domínio deveria seguir o exemplo de Jesus, para quem liderança significa serviço não violento aos que estão à margem. Os animais devem constar como pertencentes a este tipo de população marginal. De fato, Gênesis 1 diz que os animais estão “bem”, independentemente dos seres humanos, e ordena a nós, humanos, que tenhamos uma dieta vegetariana (comer animais aparece apenas após o pecado ter entrado no mundo). Gênesis, capítulo 2, mostra que Deus traz os animais a Adão “porque não é bom que o homem esteja só”. A compreensão é a de que os animais são nossos companheiros, não nosso alimento.

IHU On-Line - Por que a humanidade deve bondade aos animais não humanos?

Charles Camosy - Bem, se a pessoa for católica, podemos citar o Catecismo da Igreja Católica que insiste que “devemos bondade aos animais”. A linguagem de justiça é usada. Devemos bondade aos animais, e precisamos dar isso a eles, especialmente se respeitarmos o ensino (a doutrina) católico.

IHU On-Line - A partir disso, em que medida o antropocentrismo é um dos pilares que explica esse comportamento consumista e exploratório que a humanidade vem demonstrando para com os animais não humanos?

Charles Camosy - O antropocentrismo é uma parte significativa deste comportamento. Para muitas sensibilidades modernas, especialmente conforme mais e mais pessoas migram para as cidades, os animais se tornam simplesmente invisíveis. Não pensamos sobre eles, e certamente não pensamos no que devemos a eles em termos de justiça. Para muitas pessoas, o único momento em que elas interagem com animais durante todo o dia é quando os comem. É preciso mudar isso e nos tornarmos mais cientes de como nossas ações contribuem para o sofrimento dos animais não humanos, além de nos recusarmos a tomar parte deste comportamento consumista e abusivo.

IHU On-Line - Deixar de consumir carne ou mesmo reduzi-la em nossa dieta podem ser contrapontos ao consumismo no qual a humanidade se encontra mergulhada?

Charles Camosy - Sim, poderia. E as tradições cristãs têm uma longa história de práticas alimentares éticas, incluindo a rejeição de consumir carne. Deveríamos prestar mais atenção a estas práticas, especialmente durante a Quaresma.

IHU On-Line - O veganismo e o vegetarianismo surgem como opções éticas para deixarmos de lado o consumo de carne?

Charles Camosy - Sim, são. E eu acho que eles são métodos úteis de resistência. Não há uma “única resposta certa para todo mundo” quando se trata de como resistir à exploração de animais em nossa cultura consumista. O que precisamos é encontrar formas que funcionem para cada um de nós.

IHU On-Line - Ao mesmo tempo em que boa parte da humanidade nega a dignidade dos animais não humanos, o mesmo ocorre com os fetos, por muitos considerados “sem direitos”. Quais são as implicações éticas desse tipo de posicionamento?

Charles Camosy - De algum modo, nossa história humana de pecado pode ser contada como constituindo episódios em que o poderoso domina o fraco, principalmente quando a dignidade do fraco é inconveniente para o poderoso. A dignidade dos animais é inconveniente àqueles de nós que querem comer carne fresca. Mas a dignidade de nossas crianças no pré-natal também é inconveniente àqueles no poder, especialmente quando estes bebês representam prejuízos às nossas carreiras e capacidades de vivermos um estilo de vida consumista. É por isso que o a Doutrina Social Católica insiste que devemos ter uma opção preferencial pelos mais vulneráveis; estas populações precisam de uma voz que as defenda em sua dignidade contra os poderosos. Eu acredito que tanto os animais não humanos quanto nossas crianças pré-natais (embora obviamente os bebês não sejam iguais aos animais) são populações marginalizadas que precisam de nós para falarmos por eles.

IHU On-Line - Quais são os principais pontos de debate e convergência de seu pensamento com Peter Singer ? 

Charles Camosy - Em primeiro lugar, as opiniões de Peter Singer estão em meus pensamentos quando trato deste assunto; então eu o agradeço por isso. Ele tem feito um belo trabalho no sentido de que levemos mais a sério o status moral dos animais. E embora eu concorde com ele sobre o fato de que nosso interesse em comer carne animal não pode justificar o mal que lhes causamos, discordo, sobretudo, de seu utilitarismo preferencial. Discordo, obviamente, por completo dele sobre o status moral das crianças em estado pré-natal e neonatal, mas também discordo dele sobre a forma como descrevemos o valor dos animais não humanos.

A teoria moral dele o limita a falar somente de prazer, dor e preferências, mas os cristãos podem falar do florescer dos animais, já que Deus os criou. Se um pássaro morre, isso é ruim. Mas ele pode ter morrido sem dor, caso no qual o utilitarismo terá problemas para explicar por que tal morte é ruim. Os cristãos podem dizer que a morte de um pássaro é ruim por ter falhado em ser e florescer conforme os desígnios de Deus a fim de contribuir para com o universo repleto de vida criatural. Como falhou em ser e florescer como o animal que é, sua morte é ruim. Assim, a forma como nós, humanos, tratamos os demais animais é terrível, não só porque eles sofrem, mas também porque a estas criaturas não se permite ser e viver como as espécies que elas constituem, na forma como Deus desejou.



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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Homens de Boa Vontade

Ao final explicaremos o motivo do conto, se é que será necessário explicar . . . 




Jaguar, o belo vampiro terminou de arrumar-se e saiu. Aquela era uma noite especial para os humanos. As ruas estariam repletas deles e ele poderia alimentar-se muito bem. Correu os dedos longos e finos pela casaca e seus olhos  verdes brilharam. Aquela noite também seria especial para ele.

Em poucos minutos ele cruzava as avenidas repleta de luzes coloridas. As casas ao redor traziam a mesma alegria e as mesmas cores. Haviam renas, anões, um número incontável do velho gordo e Presépios. Sim, Jaguar adorava aquela noite cheia de vida e de sangue.

Dezenas de pessoas se acumulavam nas ruas, as crianças eram a maioria, estavam ansiosas pelos presentes que iriam encontrar no dia seguinte. O cheiro dos assados tomava conta do ar e os gritos alegres ecoavam em seus ouvidos.

Ele escolheu sua primeira vítima. Uma bela jovem que estava acompanhada de um pequeno grupo de garotos. Agora era hora de esquecer os problemas e começar a trabalhar.

Feliz Natal. – falou ele para o pequeno grupo.

Feliz Natal- responderem eles em uníssono coro.

O vampiro sentou-se e em poucos minutos já se encontrava perambulando sozinho com a garota. O ataque não demorou muito. Suas presas rasgaram a pele fina e o sangue entrou aos borbotões em sua boca, saciando sua sede. Antes que ela acabasse morrendo, Jaguar soltou-a deitando-a delicadamente no chão.

Seus olhos  brilhantes se dirigiram a outra jovem e o ataque repetiu-se sucessivamente por mais cinco, dez, doze vezes. Quando o vampiro deu por si os sinos já badalavam a meia noite.

Era natal.

Jaguar limpou os lábios e sorriu. Doze vítimas numa única noite, estava melhorando a cada ano. Entrou no carro e partiu ouvindo os fogos que explodiam e coloriam o céu num festival belíssimo.

Precisamente as duas da manhã, ele parou o carro defronte a um enorme prédio que se encontrava praticamente abandonado. Algumas luzes indicavam que havia vida lá dentro, mas as sombras tomavam conta da maioria das janelas.

Ele entrou e galgou os longos corredores cortando o silêncio frio com suas pesadas botas de couro vegano. Com os olhos atentos ele procurou por um rosto e sorriu ao encontrá-lo.

Uma velha senhora se achava sentada por detrás de uma mesa lendo um anuário, totalmente alheia a algazarra das ruas. Os óculos de leitura descansavam sobre o nariz pequeno e delicado e o rosto enrugado formou um belo sorriso ao vê-lo.

Eu sabia que viria.- falou ela levantando-se.

Jaguar acompanhou-a e deitou-se onde ela lhe ordenou, sentia-se infinitamente bem ao lado daquela mulher.

Feliz Natal- falou ele para ela.

Feliz Natal – respondeu a velha com um sorriso.

Jaguar sentiu uma leve pontada e tornou a sorrir vendo a pequena bolsa se encher de sangue.

Você não...

Não, Clara. Não matei nenhum dos doze, apenas tomei-lhes o sangue para trazer até aqui. Já devem ter acordado para comemorar o Natal.

Sabe que a doação é um ato de amor?

Há cinco anos, desde que a encontrei.

A enfermeira sorriu vendo o sangue rubro enchendo a pequena bolsa de doação. Há cinco anos que aquele entranho ser seguia aquela rotina. Tomava o sangue dos humanos na véspera de Natal depois vinha até ela para que retirasse as bolsas de sangue para doação. Segundo ele,  fazia apenas  a bondade que os humanos esqueciam de praticar no dia de Natal.

Terminado o trabalho, ambos se despediram e Jaguar sorriu entregando um broche de ouro para a velha que agradeceu entregando-lhe um relógio de bolso. Depois Jaguar partiu  porém, antes de entrar no carro, elevou seus olhos ao céu e sorriu enquanto dizia.

— Feliz Natal aos seres de  Boa vontade.


Simone Nardi08/11/03



OBS:


Por volta do ano 2000 conheci um grupo de escritores muitíssimo interessante o "Tinta Rubra", era um grupo de escritores amadores que se atinham a temas fantásticos como bruxas, lobisomens, vampiros, entre outros contos considerados de terror. Eram tão criativos que tudo era motivo para lançar um desafio:festas, comemorações nunca passavam em branco naquele grupo.Este conto fez parte de um dos muitos desafios que era fazer conto de terror ligado a algum assunto, por estarmos próximo do fim do Ano o tema seria o Natal, e como falar de morte quando o Natal deveria trazer tanta vida?

A redenção de um ser das trevas.

A ideia da doação de sangue surgiu daí, dar um pouco de vida Aquele que a vida nos Deus: Jesus.

Junho Vermelho pode ter passado, mas como no conto acima, todas os dias são dias de distribuir vida.




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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Relação entre Filosofia e Religião: Confronto entre fé e razão

Aristóteles

Há muito que o confronto entre fé e razão ocorre, não foi privilegio apenas da antiguidade, mas é um embate que ainda hoje é provocativo, no entanto, talvez o mais feroz confronto tenha realmente ocorrido quando do surgimento do cristianismo, pois ele veio para modificar de forma mais contundente a visão dos povos sobre a existência de um Deus. Os deuses gregos erravam tal como seus filhos humanos e a razão não permitiria que se adorasse alguém com os mesmos problemas e defeitos; o cristianismo vem então criticar a postura desse deus, mostrando um Deus que ama aos homens, um Deus perfeito e infalível.

Contudo, como firmar o cristianismo num terreno onde inúmeras outras religiões já coexistiam e fazer dele uma religião superior as demais? A razão filosófica em seu início exigia respostas que até então a fé cristã não conseguia dar a não ser através da Revelação, por isso os textos apologéticos criticavam os filósofos colocando-os como pessoas que nunca conseguiram alcançar aquilo que tanto buscavam.

Era, porém ineficaz argumentar-se contra a filosofia sem levar-se em conta toda a tradição filosófica e uma reaproximação entre filosofia e religião se tornou necessária, afim de fortalecer o pensamento cristão e embasar o que antes surgiam como dogmas apenas. Fé e razão se cruzaram pelas mãos de Santo Agostinho pois que, separadamente, nenhuma delas conseguia responder a todas as questões e criou-se uma “relação de mão dupla “ entre filosofia e religião. Thomas de Aquino, utilizou-se da filosofia de Aristóteles para embasar a religião e chegou a quase, “cristianizar” ,o filósofo nesse trabalho de união entre fé e razão, onde sempre a Fé, deveria ser a primeira a ser escolhida diante de um impasse entre Fé e Razão.

“ Qualquer pessoa por uso da  sua Razão, pode chegar a conclusão de que há uma causa primária, que Deus existe.”[1]

Foi durante a secularização que a religião perdeu seu papel principal na sociedade, esvanecendo-se a ideia de que a filosofia era a serva da teologia, pois na secularização a razão vem em primeiro lugar.

Heidegger

Com o passar dos anos, ocorre novamente um retorno a religião, pois a neutralidade dela na sociedade não melhorou o mundo, outras questões são levantadas e Heidegger surge com uma teoria para muitos problemas enfrentados por teólogos e filósofos : O Ser

O que é o Ser dentro da religião e da filosofia?

Para Heidegger houve uma confusão entre o ente e o ser, o que ele chama de onto-teo-logia; ele não nega a existência de Deus, porém também não a afirma, o que faz é mudar a questão - “Deus existe?”- pela - O que é o ser, o que é ente?- sendo assim não é possível através da metafísica formular a questão da existência de Deus, é necessário reconhecer a diferença entre Ser e Ente, criando agora a ruptura entre ontologia e teologia.

“ A questão do ser significa de início a questão do ente como ente[2].”

E Heidegger vai retrabalhar toda a questão do ser e do tempo, pois não é possível tratar a questão do ser sem levar em consideração a finitude humana diante do tempo, ou seja, o tempo só existe no homem, não existe em Deus.

“ Esse é o grito de Heidegger contra a metafísica tradicional que viveu iludida pensando estar tematizando o ser, quando na verdade estava tematizando o ente.”[3]

Pois na tradição filosófica a pergunta sobre o ser recebe uma resposta como ente, que seria Deus, e é essa ruptura entre ser-tempo e ente-atemporal que Heidegger faz , distinguindo o que é somente fé, do que é somente razão.

Perispíritos

E hoje, não podemos nos ater somente a dois conceitos, mas urge que utilizamos a Ciência como método de tese, antítese e síntese.

A alma existe?

Os animais tem alma?

Através da alma é que os animais são sencientes?

Não é mais necessário o confronto, mas a união para que se reforce a ideia de que sim, os animais possuem alma, são sencientes e merecem nosso respeito. Pensar o contrário é ir realmente na contramão da Fé, da Razão e da Ciência.


Simone Nardi

Notas:
[1] citação em aula , prof. Frederico Pieper 24/02/2009
[2] citação em aula , prof. Frederico Pieper 24/02/2009
[3] Deus na filosofia de Heidegger  - Reginaldo José dos Santos

Referências
PIEPER, Frederico, citação em aula
SANTOS, Reginaldo José dos-  Deus na filosofia de Heidegger  : Disponível em : http://www.revistatheos.com.br/Artigos%20Anteriores/Artigo_01_02.pdf. Acesso em 19/03/2009


Para Ler mais:


A religião, o ateísmo e os animais






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terça-feira, 20 de junho de 2017

Junho Vermelho - Lista de Bancos Veterinários

Junho Vermelho- Gota de Sangue



Aqui vai a lista - novamente - de alguns locais que recebem doações de sangue, ligue, se informe, não permita que vendam o sangue do seu animal para salvar vidas, doação é um ato de amor e quem jurou salvaguardar a vida de um animal também precisa participar dessa doação. 

Cobrar corretamente pelos insumos sim, explorar a doação Jamais!


Hospital Veterinário da Univ. Anhembi Morumbi
Rua Conselheiro Lafaiete, 64 - Brás.
Tel.: (11) 2790-4693 / (11) 2790-4693 / (11) 2790-4642 / (11) 2790-4642
HOVET - Hospital Veterinário da USP
Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 - Cidade Universitária.
Tel.: (11) 3091 -1244 / 1248
Hemovet
Rua José Macedo, 98 - Parque São Lucas.
Tel.: (11) 2918-8050 / (11) 2918-8050
BSVET -Banco de Sangue Veterinário
Rua Desembargador do Vale, 196: Tel.: (11) 3476.9461 / 99824.3995
http://www.bsvet.com.br/  Contato: contato@bsvet.com.br
Pets & Life - Banco de sangue de cães e gatos e Laboratório de análises clínicas veterinário
Rua Araicas, 35 - Jaguaré.
Tel.: (11) 3624-3958
Banco de Sangue Veterinário
Rua Desembargador do Vale, 196 - Perdizes.
Tel.: (11) 3476-9461 / (11) 3476-9461
Centro Veterinário de Bauru
Av. Getúlio Vargas, 15028.
Tel.: (14) 3224-3183
PolivetItapetininga
Rua Min. Esaú Corrêa de Almeida Moraes, 134 - Vila Rosa.
Tel.: (15) 3272-6992 / (15) 3272-6992 / 3272-1991
Hemopet - Hemocentro do Rio de Janeiro
Rua Ipiranga, 53 - Laranjeiras.
Tel.: (21) 7855-8898 id: 83*31055 / (21) 7854-5433 / (21) 7854-5433 id: 83*30226
Hemoterapet Rio de Janeiro
Rua Barão de São Francisco, 56 - Vila Isabel.
Tel.: (21) 3286-8888 / (21) 3286-8888
Banco de Sangue Veterinário Hemodog
Rua dos Radialistas, 209, salas 1 e 2  - Pituba, Salvador (BA).
Tel.: (71) 3011-6846 / (71) 3011-6846
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Veterinária da UFGS 
Av. Bento Gonçalves, 9090 - Bairro Agronomia.
Tel.: (51) 3308-6095 / (51) 3308-6095
Bluts Centro de Diagnóstico Veterinário
Rua Dr. Florêncio Ygartua, 427 - Rio Branco, Porto Alegre (RS).
Tel: (51) 3072-0427
Hospital Veterinário da Unisul
Av. José Acácio Moreira, 787 - Humaitá, Tubarão (SC).
Tel:(48) 3621-3221
Pronto Socorro Veterinário
Rua Jacuí 891, Bairro Floresta - Belo Horizonte (MG).
Tel.: (31) 3422-5020 / (31) 3422-5020
Life Hospital Veterinário
Rua Platina, 165 - Prado - Belo Horizonte (MG).
Tel:. (31) 2552-5694 / (31) 3588-5694
Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia
Av. Mato Grosso, 3289 - Bloco 2S Campus Umuarama.
Tel.: (34) 3218-2135
Fax.: (34) 3218-2242
Hospital Veterinário da UFP - Universidade Federal do Paraná
Rua dos Funcionários, 1540.
Tel.: (41) 3350-5663 / (41) 3350-5663 / (41) 3350-5664 / (41) 3350-5664
Pet Transfusion
Rua Holanda, 1204 - Bacacheri, Curitiba (PR).
(41) 9171-8289 / (41) 8887-4949
UEL - Universidade Estadual de Londrina
Tel.: (43) 3371-4269 / (43) 3371-4269
http://www.uel.br/hv/


Fonte: 
OBS:
Incluímos o BSVET pela proposta descrita no site, não mantivemos contato com a maioria, já que nossos cães , depois de salvarem algumas vidas, já não estão mais preenchendo a qualificação de doadores.

Simone Nardi


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