É o dia de eu partir para a cidade do
horizonte,
Pois a mim a morte veio assumir
..."
Cantava a menina sentada na relva
Morria de tristeza a órfã pequenina,
Que todos os dias seguia para a colina,
até que um dia
Um pequeno filhote encontrou e seu
amigo se tornou
Os anos passaram ligeiros, e o animal
cresceu ao seu lado
E em lobo gigante se transformou
Meigo como a folha de outono
Protetor da pequena menina, seu pequenino ósculo de amor
Por quem ele daria a vida
Noite de tormenta, a menina sai em
busca de seu amigo
Ele percebe o perigo, sai para
encontrá-la
Corre em sua direção
A menina não vê o enorme animal na
estrada
A fera faminta que se prepara para atacá-la
O lobo feroz atacou.
Batalha sangrenta é travada
Caçadores correm ao ouvir a fera rosnar
Ganidos de dor, gritos assustados da
pequenina
Um tiro ecoando na noite
A noite tingida em vermelho
O lobo caído no chão
Chora a menina a falta do amigo
Era lobo, mas não era feroz
Agora um amigo perdido por culpa de uma bala atroz
Ao seu lado cai outro animal, colhido
pela bala da espingarda,
Um porco do mato faminto em busca de
sua caça
Ferido foi pelo lobo protetor, que
tanto a menina amava
Acaba a vida, a amizade, o medo, o
engano
Terminando com a vida querida
Do único companheiro da órfã menina
Dizem que hoje depois de anos, a menina
já mulher
E ainda sobe cantando tristemente até a
colina
E lá no alto surge uma luz
Que se transforma no imenso lobo
E seu espírito protege a menina
O companheiro morto virou uma estrela
Que com sua luz, pelo bom caminho
A menina conduz.
Simone Nardi
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