terça-feira, 3 de maio de 2011

COLÔNIAS ESPIRITUAIS - Parte 2


COLÔNIAS ESPIRITUAIS

Parte 2



Nosso Lar


A série "André Luiz" nos esclarece a respeito destas diversas regiões espirituais. Na obra "Libertação", cap. 4, há referência sobre uma cidade situada "no vasto domínio das trevas" limítrofe com a Terra, assim descrita por André Luiz. 

"[...] A claridade solar jazia diferenciada. Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua extensão. A volitação fácil se fizera Impossível. A vegetação exibia aspecto sinistro e angustiado. As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos, quase secos, davam a ideia de braços erguidos em súplicas dolorosas. Aves agoureiras, de grande tamanho, de urna espécie que poderá ser situada entre os corvídeos crocitavam em surdina. semelhando-se a pequenos monstros alados espiando presas ocultas. O que mais contristava, porém , não era o quadro desolador, mais ou menos semelhante a outros de meu conhecimento, e, sim, os apelos cortantes que provinham dos charcos. Gemidos tipicamente humanos eram pronunciados em todos os tons (...)(10)

No Livro "No Mundo Maior" da mesma série, André Luiz nos traz noticias sobre uma ''organização de assistência em zona intermediária atendendo a estudantes relativamente espiritualizados, pois ainda jungidos ao círculo carnal e a discípulos recém libertos do campo físico. 

A enorme instituição,"(...) regurgitava de almas situadas entre as esferas inferiores (...)" (8) e as superiores, gente com imensidão de problemas e de indagações de toda a espécie. 


No livro '' Voltei ",  Irmão Jacob, o autor nos fala sobre uma colônia espiritual, situada em esferas mais elevadas:


 "(...) A estrada que percorríamos marginava-se de flores, algumas delas como que talha em radiosa substância, o que convertia a paisagem numa cópia do firmamento. Arvores próximas pareciam cobertas de estrelas.(...) A que país, afinal, fora eu arrebatado pela morte? Teria subido a Terra ao Céu ou teria o Céu baixado para a Terra? (...)"(6) (...) Vi desdobrar-se ante meus olhos enlevados a paisagem flórida e brilhante de um burgo feliz. (...) Atravessávamos extensas e formosas avenidas marginadas por vegetação caprichosa e linda, quando tive o contentamento de ver alguns pássaros marcados por peregrina beleza. Cantavam estáticos, (...) glorificando a Divindade." (9) 





 
Colônia espiritual

Todas essas cidades espirituais,algumas postos de socorro ou instituições hospitalares estão distribuídas nas diversas esferas, abrigando Espíritos em condições evolutivas semelhantes.

André Luiz dá o nome de Umbral às três primeiras esferas, contadas a partir da crosta e segundo este autor, a região umbralina é habitada por Espíritos que ainda necessitam reencarnarem no planeta Terra, comprometido que estão com vida neste orbe.

Sobre o umbral, André Luiz [Nosso Lar] dá o seguinte depoimento:

"É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Funciona como região de esgotamento de resíduos mentais. Pelo pensamento os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Cada Espírito permanece lá o tempo que se faça necessário." 

É na maioria dos  livros de André Luiz que encontramos informações detalhadas a respeito da vida nas três primeiras esferas espirituais. Segundo ele, estas faixas vibratórias são formadas de inúmeras cidadelas espirituais, umas maiores, outras menores, onde se reúnem Espíritos em condições evolutivas semelhantes.

As condições de sociabilidade das esferas mais purificadas nos são totalmente desconhecidas, no entanto, a vida nas regiões mais próximas da crosta desenvolvem-se de maneira semelhante:

Habitação: há semelhança com a que existe na Terra. No plano extra-físico vamos identificar casas, hospitais, escolas, templos, etc.


Ernesto Bozzano [A Crise da Morte] afirma que a paisagem astral se compõe de duas séries de objetivações do pensamento. A primeira é permanente e imutável, por ser objetivação do pensamento e da vontade de entidades espirituais muito elevadas, prepostas os governo das esferas espirituais. A outra é, ao contrário, transitória e muito mutável; seria a objetivação do pensamento de cada entidade desencarnada, criadora do seu próprio meio imediato.




 

Examinando o pensamento deste autor, podemos aceitar que as construções das colônias espirituais enquadram-se na primeira série, enquanto a paisagem das regiões umbralinas pertencem a segunda;

Nosso Lar
Vestuário: a apresentação externa dos Espíritos depende de sua força mental e de seu desejo, pois eles são capazes de modificarem a sua aparência por um processo denominado ideoplastia.


 

Nem todos os Espíritos, no entanto, têm condição evolutiva suficiente para plasmarem suas vestes perispirituais, donde a necessidade de roupas confeccionadas por especialistas na área. André Luiz [Nosso Lar] mostra departamentos reservados a esta tarefa;

Alimentação: nem todos os Espíritos são capazes de retirar do Fluído Cósmico Universal a energia reparadora para as suas células, daí a necessidade dos Espíritos "materializados" alimentarem-se de recursos energéticos mais consistentes. Por esse motivo, observam-se no mundo espiritual alimentos a base de sucos sopas e frutas;

Sono e Repouso: quanto mais evoluído o Espírito, menos necessita de repouso, para reparar as suas energias. Espíritos inferiores dormem à semelhança do homem encarnado;

Transporte: os Espíritos superiores se locomovem através de um processo denominado volitação, onde transforma a sua energia latente em energia cinética, deslocando-se no espaço em altas velocidades. No entanto, Espíritos existem, que ainda não desenvolveram esta faculdade, daí a necessidade de veículos para transporte nas faixas espirituais mais próximas da Terra;

Linguagem: a linguagem oficial entre os Espíritos é a do pensamento. No entanto, muitas almas ainda involuídas, não conseguem se comunicar através do pensamento, donde a necessidade de palavra articulada.


 

Assim sendo, vamos observar colônias onde se fala o português, o inglês, etc.;


Nosso Lar
Vida Social: a vida social nas colônias espirituais é intensa e tem como objetivo a preparação dos Espíritos para o seu retorno a Terra em nova roupagem física. Estudam, trabalham, repousam e se divertem. Há relatos de casamento, festas e jogos, segundo hábitos e costumes da colônia. Maria João de Deus [Cartas de Uma Morta] afirma:


"Os saxões, os latinos, os árabes, os orientais, os africanos, formam aqui grandes falanges à parte, e em locais diferentes uns dos outros. Nos núcleos de suas atividades conservam os costumes que os caracterizavam e é profundamente interessante verificar como essas colônias diferem umas das outras."

Manoel Philomeno de Miranda [Loucura e Obsessão] lembra-nos:

"Católicos, protestantes e outros religiosos após a morte, não se tornam espíritas ou conhecedores da realidade ultra-tumular; ao revés, dão curso aos seus credos, reunindo-se em grupos e igrejas afins."

"A Misericórdia Divina não os desampara pois, são observados e assistidos por entidades luminosas;



Animais e Plantas: o solo do mundo espiritual, à semelhança do solo do planeta é coberto por uma infinidade de plantas, flores e hortaliças que são cultivadas, com muito esmero, por mãos bondosas.Existe ainda colônias espirituais para resgates de animais.
 



Para saber mais leia :  Francico de Assis- João Nunes Maia-Miramez
                                  Sexo e Evolução- Walter Barcelos
                                  No Mundo Maior- André Luiz

                 Assine : Grupo de discussão Espírita Clara Luz (LOVE)
                  clara_luz-subscribe@yahoogrupos.com.br


Pois é pessoal, esse é um assunto muito interessante, porém o material sobre ele é bem escasso, como mostramos até agora, a maioria dos textos provém do nosso querido repórter espiritual André Luiz , por isso talvez não possamos ainda, esclarecer melhor as dúvidas dos queridos companheiros. Em próximos artigos falaremos sobre as colônias dos animais, filhos queridos de Deus assim como nós.

Um Abraço e Até Mais

Simone De Nardi

 

 

Continuação

 





 

 

 

 


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