Se fosse para salvar a vida dos humanos e não a vida dos animais apenas,
você mudaria seus hábitos? Essa é a primeira coisa na qual devemos
refletir antes de prosseguirmos com a leitura do artigo.
Sim ou não?
Há cerca de 15/20 anos atrás, ou até mais, ouviam-se os clamores de:
Salvem as baleias, salvem os golfinhos, a Amazônia, a onça-pintada, o
mico-leão, os ursos polares e a cada dia a lista aumentava e ainda
aumenta. Porém agora, não somente os animais encaram de frente a ameaça
da extinção, mas os seres humanos acabaram sendo incluídos nessa seleta e
obscura lista, para a qual muitas pessoas nunca deram grande
importância.
Quando há mais de 30 anos atrás o oceanógrafo francês Jacques Cousteau,
depois de algumas expedições ao Ártico e a Antártica, falou pela
primeira vez em público sobre o buraco na camada de ozônio e o risco de
uma catástrofe global, foi chamado de louco por muitos outros
cientistas. Hoje o tal “buraco no ozônio” continua lá, firme e forte, e
bem maior do que quando Cousteau se referiu a ele pela primeira vez.
As pessoas tem disso. É algo que parece nascer com os seres humanos.
Ignorar tudo o que, além de novidade, possa ser uma ameaça ao “jeitinho”
de viver delas.
Trabalhei com um médico que não acreditava no tal “Aquecimento Global”.
Ele dizia que isso tudo não passava de mentira para assustar a
população, puro Marketing. E os furacões ficando mais fortes, tornados
no Brasil, secas em locais antes equilibrados, a temperatura do Planeta
subindo, pura balela, era o tal do Marketing!?!
Realmente. Agora depois de anos e anos de alarme, algumas pessoas
parecem realmente assustadas. Outras ainda não, mas os fatos estão aí
para que todos vejam e não temos mais como negar e nos sentirmos
confortáveis esquecendo o assunto. Cada um agora terá que lutar pela
coletividade, ou seja, tudo o que ignoramos até então, porque achávamos
que não nos atingia (baleias, micos, golfinhos, ursos polares), faz
parte do equilíbrio do nosso Planeta e faz parte do trabalho que temos
agora para permanecermos vivos sobre a Terra. As matas que derrubamos, a
água que desperdiçamos, hoje são as únicas esperanças de sobrevivência
da raça humana.
Se não aprendemos a ter respeito pela Mãe Natureza antes, agora estamos
sendo obrigados a respeitá-la através do medo, enfrentando suas
consequências.
E lembro-me agora de uma propaganda, feita por Heródoto Barbero onde ele dizia:
“ Vamos cobrar?Vamos cobrar, mas a minha atitude tem que mudar”
Pois é, em meio a tanto caos e abandono de nossa parte, agora são os
ursos polares que estão fazendo a parte deles vestindo camisetas com os
escritos:
“Salvem os humanos também”.
Simone Nardi
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