Teu rabo, abanando eu vejo
Feliz pelo regresso, querido amigo
Em silêncio eu tento um apelo
Para que não pules em meu vestido
Mas as roupas, manchadas estão
Pela patas desse fiel menino
E se eu grito em desespero, lá se vai meu amigão
Esconder-se na casinha, muito sentido
Não entendes minha tristeza
Quando de barro, sujas meu vestido
Mesmo assim, para minha família
Finges não se importar quando passo
Mas então, de novo o chamo          
E danado, tu corres para enfim
Teu rabo vem para mim abanando
E me derrubas então, em pleno jardim.
Simone Nardi
Simone Nardi
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