Em 12 / 10 / 2010 foi recebida a seguinte mensagem de
  Richard Simonetti para Getúlio Machado 
Prezado
  Getúlio, bom dia. 
A
  mensagem que você enviou para com endereçamento à Folha Espírita não
  chegou porquanto esse endereço não existe. 
Quanto
  à sua carta, agradeço suas ponderações, que julgo oportunas e valiosas, bem
  como as transcrições, que eu já conhecia. 
Julgo
  importante diminuir a ingestão de carne, até em benefício de um retorno mais
  tranquilo ao mundo espiritual, como recomenda Humberto de Campos (eu mesmo
  limito-me a um pedaço de peito de frango ou peixe, diariamente), mas insisto
  que não podemos considerar a abstenção de carne como indispensável à nossa
  espiritualização ou para nos habilitar a um futuro melhor. 
Fico
  ainda com o Livro dos Espíritos, que nos explica que é problema da natureza
  de cada um. 
Nem
  o uso da carne atrapalha nossa evolução, nem a abstinência a favorece. Tudo
  depende de nosso comportamento, de nossos pensamentos, de nossa maneira de
  ser. 
Segundo
  informações confiáveis, Chico, que havia largado a carne, voltou a comer por
  orientação de Emmanuel, em face de suas necessidades. 
Quanto
  à matança, observe que existe uma cadeia alimentar, que a envolve, desde
  micróbios aos animais de grande porte. Sempre há um ser vivo comendo outro.
  Se pretendermos jamais "matar" teremos que renunciar a qualquer
  alimento, porquanto mesmo em relação aos alimentos vegetais matamos para
  sobreviver. Grãos, folhas, frutos, são seres vivos que deglutimos. 
Assim,
  meu caro Getúlio, peço-lhe perdoar a impossibilidade de atender ao seu
  pedido, que não está de acordo com minhas convicções. 
Nem
  por isso deixo de respeitar as suas convicções, pelas que em nenhum momento
  considerarei indignas de um espírita de seu porte. 
Abraço 
Richard Simonetti 
Rua Monsenhor Cloro, 14-44 Bauru / SP - CEP: 17014-360 site: www.richardsimonetti.com.br CEAC: www.ceac.org.br 
Com o intuito de finalizar o assunto, foi enviada esta
  última resposta: 
Caro Richard Simonetti, 
Agradeço
  atenção pela resposta concernente  as  minhas considerações sobre
  o  seu artigo na folha espírita, em janeiro de 2.008, intitulado “”A
  CARNE”. 
Também
  quero parabenizá-lo  pela  Carta enviada  à Revista
  Veja, protestando contra o “Tom de Deboche na Reportagem Sobre o Filme Nosso
  Lar “ a qual,  tenho certeza , que conta com o apoio e
  agradecimento de todos os espíritas e simpatizantes. 
“O
  que me preocupa não é o grito  dos  maus.   É O SILÊNCIO DOS BONS.”(Martin Luther
  King) 
Infelizmente
  são poucas as pessoas que reagem contra as informações e ou divulgações de
  opiniões próprias, consideradas equivocadas, mal interpretadas,
  incompletas, ou irreais, nos meios de comunicação. 
Dessa
  forma, essa opinião geralmente se estende de uma forma tão intensa que fica gravada na mentalidade humana como
  verdadeira. Alguns exemplos; 
(*) “CHICO XAVIER foi à reencarnação de ALLAN
  KARDEC”    “ERRADO” 
(**) “ANDRÉ LUIZ”, foi à reencarnação de DR. CARLOS CHAGAS, 
“TALVEZ” 
(**) “ANDRÉ LUIZ”, foi à reencarnação de DR.  OSVALDO
  CRUZ.                
  “TALVEZ” 
(***) “Foi atribuído a  Léon Denis a frase; “"A
  alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem"      “ERRADO” 
Essas
  afirmações tive a oportunidade de ler em matérias espíritas e ouvir de muitos
  renomados palestrantes, declararem como situações reais e insofismáveis. 
Lamentavelmente
  no meio espírita, como em qualquer meio do conhecimento humano, quase sempre
  predomina a vaidade acerbada e muitas vezes a  preguiça
  intelectual.   As pessoas apenas gravam informações e as reproduzem
  sem senso crítico, pesquisa, bom senso, contrariando Allan Kardec e seus
  mentores espirituais que queriam e querem uma Doutrina racional,
  lógica, de pesquisa, de estudo. (Amai-vos e Instrui-vos). 
É
  claro que ERRAR é humano, mas persistir no erro pelo simples fato de vaidade,
  de não aceitar ponderações, nem de pessoas mais instruídas e muito menos de
  outras, é de fato muito triste. 
Conceitos
  simples são transmitidos de forma errada nos cursos e palestras a que tenho
  assistido, e muitas vezes provocam questionamentos que são respondidos de
  forma  arcaica, obsoleta e também absurda. 
Para
  não tornar cansativo, registro no final,  artigos sobre os 4 itens com
  (*), sendo que o (**)pelo simples fato de existirem duas afirmações 
  ocasionou gestos de fúria e tons ameaçadores, por parte de
  pessoas que se dizem espíritas e tomam partido sem grandes fundamentos. 
Assim
  podemos fazer um parâmetro entre a minha ação de repúdio a SUA
  MATÉRIA  e a sua ação, em repúdio a matéria da Revista
  Veja.   (O grito
  e não o silêncio dos bons.) 
Ambos
  os textos contestados e  publicados ferem a realidade, dentro de uma verdade
  cientifica, filosófica e também religiosa. 
Mas  afinal, o que é a VERDADE?   - Qualquer idéia ou princípio que é tido
  como verdadeiro, justo, exato, lógico, de fato  e provado. 
PROVA 
  evidência de algo, que atesta a veracidade ou a autenticidade. 
LÓGICA, - Em que há
  coerência, nexo, harmonia entre as partes 
A
  verdade é validada pelo enriquecimento dos argumentos,
  fundamentados em pesquisas cientificas confiáveis, no caso do
  espiritismo  iniciamos pela obras da codificação realizada por
  Kardec, as psicografias de Chico Xavier, que se impõe
  não só pelo valor moral e espiritual, mas também pela autenticidade
  da   Psicografia mecânica  e outras fontes que
  ganharam confiança. Mas vamos nos ater a Kardec e Chico Xavier. 
Não quero de forma alguma entrar em CONFRONTO, forçar a minha opinião ou mesmo tornar a
  nossa conversa um bate bola, pois ambos somos espíritas, temos
  convicções que devem ser respeitadas, como o senhor mesmo 
  escreveu. 
Entretanto
  temos uma divergência, que abrange não só uma interpretação,
  mas uma premissa muito séria, que envolve um grande vício antigo, que
  esta se modernizando de uma forma voluptuosa e desregrada que é a  alimentação
  carnívora  dentro e também fora do ambiente e residências 
  espíritas,  aproveitando o ensejo para deixar sem ambigüidade 
  o fato de particularmente não ter nada contra o homem ainda carnívoro, 
  pois um dia, já fui também e como me ajudaram, também quero ajudar, na
  esperança que os carnívoros de hoje deixem esse vício amanhã. 
Mas
  o que realmente pega, incomoda, aborrece, desgosta  chateia 
  é a DIVULGAÇÃO da matéria de conotação espírita  a
  favor da carne,  pois ainda não tenho acesso aos meios de
  comunicação para publicar os meus ARGUMENTOS, TODOS BASEADOS NA
  CODIFICAÇÃO E  NAS OBRAS DO MAIOR MÉDIUM DO MUNDO “CHICO XAVIER,”
  para esclarecer de uma vez por todas, aos amigos espíritas e simpatizantes, o
  outro lado da moeda. 
Pois
  dessa forma sem a sua RETRATAÇÃO ou sem a
  oportunidade da publicação  de todo esse raciocínio, baseado em fatos e
  em relações lógicas, não será dada a possibilidade dos espíritas
  e simpatizantes chegarem  a uma outra conclusão que não seja a
  sua, que apenas  justifica, e embasa a livre comilança, 
  devoramento e matança com requinte de crueldade
  os animais “MANSOS E PACÍFICOS” 
O senhor conquistou uma admiração muito grande nos meios espíritas,
  por seu mérito próprio e tornou-se um fortíssimo “FORMADOR DE OPINIÃO”. 
Dessa
  forma, esse assunto tomou vulto e o que está em jogo é o futuro não só de o
  espiritismo cair no ridículo, com interpretações intempestivas, discordantes
  e conflitantes, como FRAGILIZAR MOVIMENTOS SERÍSSIMOS, de companheiros
  espíritas, com árduas e longas lutas nesse sentido, principalmente da Fraternidade
  Espírita Ramatís e de centenas  de Institutos
  dessa linha, ressaltando o Instituto Nina Rosa e muitos outros
  Centros Espíritas, que perdem uma grande fatia do bolo que havia
  conquistado,  por que é mais fácil convencer uma pessoa tomar um
  remédio gostoso, do que um amargo ou entrar pela porta larga do que entrar
  pela porta estreita. 
Assim
  posto gostaria de entender melhor a sua postura, solicitando
  mais uma vez, a paciência, atenção, dignidade e a disponibilidade de
  seu  precioso tempo, em ler toda essa matéria e a gentileza de responder
  algumas perguntas, focadas na sua   resposta anterior. 
Mas antes de responder, peço um grande 
  favor, de ver os filmes de curta duração, que refletem bem do que estamos
  falando 
LEVANDO EM CONSIDERANDO QUE; 
O gado ao ser abatido (na maioria das vezes com porretadas na
  cabeça) libera na corrente sangüínea uma grande quantidade de
  adrenalina, em razão do medo e da situação de perigo em que se encontra. 
Essa adrenalina, uma vez no corpo humano, transforma-se em endrenocromo e posteriormente em adrenolutina, que são substâncias capazes de causar numerosos distúrbios nervosos e afetam não somente à nível bioquímico como também energético, bloqueando, por exemplo, a fluidez da energia Cósmica através dos canais sutis chamados Meridianos. Dentre os distúrbios nervosos podemos classificar alguns mais comuns: irritação, brutalidade, nervosismo sem causa aparente, depressão, angústia, insônia, medo, etc., os mesmos sintomas causados pelo stress da vida moderna. O gado recebe doses muito grandes de vacinas e não se pode avaliar as perturbações que as reações imunitárias do gado contra as doenças, pode causar ao organismo humano. A carne bovina, principalmente da vaca, contém hormônios próprios ao seu metabolismo e de sua característica física. Esses hormônios determinam uma série de distúrbios hormonais relacionados: masculinização, crescimento de pêlos, desequilíbrio menstrual, abortos prematuros e outros problemas bastante conhecidos, causados principalmente pela progesterona e pelo estrogênio, presentes na carne da vaca. No homem fica fácil imaginar o que podem desencadear hormônios dessa natureza quando se usa de carne em excesso. O uso excessivo de carne causa um acúmulo nas vias digestivas, produzindo a proliferação de bactérias patogênicas que podem provocar focos infecciosos e intensa putrefação intestinal. Assim, o ambiente intestinal fica propício à apendicite, colite, constipação intestinal (prisão de ventre) e muitas outras doenças que levam, aquilo que deveria ser o "Templo da Divina Presença do Cristo Interno", a ser um amontoado de carne, ossos e músculos doentes, fracos, deficientes, não correspondendo de forma alguma ao seu propósito de servir como eficiente veículo da Mônada espiritual na sua caminhada de retorno à casa do Pai. A própria Luz do espírito não poderá aumentar a sua freqüência vibratória porque o organismo enfraquecido pela falta da energia vital, não suportaria tanta energia. A carne bovina é muito fibrosa e grande parte do seu peso é eliminado, dando antes muito trabalho ao organismo para metabolizá-lo e transportar seus restos para a excreção. Com isto, há maior desgaste orgânico e conseqüentemente uma diminuição do tempo de vida e do tônus do aparelho digestivo, além do que a produção muito acentuada de enzimas proteolíticas causa intenso desgaste orgânico. Talvez seja por esse motivo pelo qual um animal carnívoro viva menos tempo do que um herbívoro. Nos entrepostos, é acrescentada à carne uma substância capaz de causar a esterilidade e a impotência no homem, além de ter também propriedades altamente cancerígenas; é o nitrito de sódio, usado para tornar a carne vermelha (para dar um bom aspecto, pois a carne é cinza e feia) e aceitável pelo consumidor. É sabido que a carne é muito rica em gorduras, principalmente, as gorduras saturadas e de difícil metabolização. É óbvio então, que o uso excessivo provoca acúmulo de gorduras no organismo, causando obesidade, deformidade estética e comprometimento do sistema cardiovascular pela terrível ação do colesterol. Todos os problemas aqui observados em relação à carne bovina, também o são em relação à carne de porco, que é muito mais gordurosa e cheia de toxinas. Ambas, porém , quando ingeridas mal cozidas podem causar ao homem a teníase (solitária), pois é comum encontrar ovos de Tênia Sólium (no porco) e de Tênia Saginata (na vaca) nos tecidos doentes animais. Além disso, o portador de uma Tênia, afora os distúrbios digestivos, da fraqueza e dos incômodos que esta pode causar, corre o risco de adquirir uma doença muito pior: a cesticercose, capaz de criar sérios problemas no Sistema Nervoso Central, no coração, nos M úsculos, e em muitos órgãos, podendo levar inclusive à loucura se um cesticerco (ou larva) atingir estruturas nobres no cérebro. A carne de frango (galinha) também possui altas doses de hormônio feminino, (para engordar), e sendo tratadas em ambientes fechados, com luz artificial, 24 horas por dia, sua carne possui resíduos tóxicos prejudiciais ao organismo humano. Os peixes, crustáceos, por viverem em mares altamente carregados por resíduos nucleares (radioativos), hoje também não são indicados ao consumo humano. Outro inconveniente é o fato de ser um tipo de carne que entra em estado de putrefação rapidamente, enchendo o organismo de perigosas toxinas. Texto extraído do livro EM BUSCA DA LUZ de autoria do prof. Ergom e Inti-Rá 
Os
  animais recebem alimentação com excesso de hormônios e antibióticos que
  aceleram seu crescimento. Os frangos tem seus
  bicos cortados com lâmina quente e sem anestesia (debicagem) para não
  matar as outras devido o extremo estresse de viverem umas grudadas na outra,
  as vezes sem poder descansar, enquanto as galinhas poedeiras vivem em
  pequenas jaulas de ferro super lotadas, cheias de excremento, sob luz
  artificial por 24 horas para que comam bastante para aumentar a produção. 
Muitas
  acabam morrendo antes do abate por asfixia ou ataque cardíaco. 
Se ainda não viu, por favor, veja o FILME 
(1)- PERGUNTA-SE -  Se
  a abstenção da carne não é indispensável para nossa evolução espiritual,
  porque o snr. se limita a apenas um pedaço de peito de frango ou peixe
  diariamente? 
(2)-
  PERGUNTA-SE -   Porque o nosso querido e mais
  nobre espírita, que tive o prazer em conhecer, Chico Xavier, largou a carne? 
CONSIDERANDO QUE;   O senhor disse que sempre há um ser
  vivo comendo outro, se pretendermos jamais "matar"
  teremos que renunciar a qualquer alimento, porquanto mesmo em relação aos alimentos
  vegetais matamos para sobreviver. Grãos, folhas, frutos, são seres vivos que
  deglutimos. – 
POSSO DIZER; 
  - No início, somos guiados unicamente pelos instintos (conservação,
  preservação da espécie, gregarismo etc.), quando o Espírito estagia nos reinos
  mineral, vegetal e animal. 
Ao
  entrar no reino hominal, inaugura-se o uso do livre-arbítrio;
  na verdade, é a presença do livre arbítrio, por menor que seja,
  que faz a demarcação entre os reinos animal e hominal. 
Claro
  que nos estágios iniciais da hominilidade, o Espírito está comandado muito
  mais pelo instinto, do que pela razão ou discernimento. 
O instinto por si só não redunda em erro, pois se assim fosse todos
  os animais seriam considerados criminosos, perante Deus, ao agirem sob os
  instintos; tampouco os impositivos da cadeia alimentar, onde vemos em todos
  os reinos da Terra (vegetal, animal, etc.) a presença desta característica. 
Manoel
  Philomeno quer dizer, é que o erro e o crime decorrem do livre arbítrio
  mal utilizado, das escolhas equivocadas, dos murmúrios
  contra a prova a nós imposta pelo Criador, quando da influência cega
  do instinto; ou seja, todos os Espíritos os quais deixamos nos levar pelas
  heranças passadas, ligadas aos instintos cegos e impositivos
  irracionais, estaremos sujeitos ao erro e ao crime. 
ALLAN
  KARDEC diz, 
L.E., questão 586: As plantas têm
  consciência de sua existência? 
R: Não; elas não pensam, têm apenas a vida orgânica. 
Questão 587: As plantas têm
  sensações? Elas sofrem quando são mutiladas? 
R: As plantas recebem impressões físicas que agem sobre a matéria,
  mas não têm percepções e, portanto, não têm a sensação da dor. 
Questão 588: A força que atrai as
  plantas umas às outras é independente de sua vontade? 
R: Sim, uma vez que não pensam. É uma força mecânica da matéria
  agindo sobre a matéria; elas não poderiam se opor a isso. 
Aqui podemos afirmar que vegetal tem vida, mas jamais
  inteligência, pensamento, sofrimento, ou pior, espírito. É “matéria
  agindo sobre a matéria“. Nem mesmo o principio inteligente possui. Tem apenas
  a vida orgânica. 
(3)-
   PERGUNTA-SE -  O senhor concorda que o texto acima é muito claro em relação à
  cadeia alimentar, que somente o HOMEM  tem consciência e livre arbítrio
  para escolher entre o crime de TORTURAR e matar um animal que sente medo
  e DOR ou apenas uma vida orgânica? Por que? 
(4)-
   PERGUNTA-SE  - 
   Concorda que comer animais
  mamíferos(muito próximo ao homem) é muito pior que comer aves ou
  peixes, pela própria cadeia de evolução? Por que? 
(5)-  PERGUNTA-SE -  Afirmam que se não há receptador não há
  ladrão, que se não houvesse homens devoradores de carnes, não existiriam
  matadouro e também não existiria o horror mostrado no filme anexo. O Senhor
  concorda que seria um mundo melhor, ou deveríamos deixar o mundo do jeito que
  está? Por que? 
(6)- PERGUNTA-SE -  Foi provado conforme matéria abaixo, que presidiários violentos e perigosos, foram recuperados, devido à dieta
  macrobiótica naturalista.   Esse fato não vem provar que
  todos os malefícios da carne, principalmente a adrenalina liberada na
  corrente sanguínea etc. torna o homem mais violento, mais nervoso e
  ansioso?    Não seria esse, o motivo de toda essa violência
  atual?  Por que? 
CONSIDERANDO QUE: -  Peter Singer, assim como um número incontável de pesquisadores e
  ecologistas têm apontado a criação de animais para o abate,
  principalmente os bovinos, como uma das atividades de maior
  impacto ambiental, destruindo florestas, diminuindo a fertilidade do
  solo, liberando gás metano (o que contribui para o aumento do efeito estufa)
  e consumindo uma quantidade altíssima de recursos vegetais (em média, para um
  boi gerar um quilo de carne ele deve consumir 10 quilos de vegetais, o que demonstra
  que o consumo de carne, especialmente vermelha, ao invés de diminuir, aumenta
  a fome no mundo). 
Estas
  informações são extremamente sugestivas se lembrarmos que as famosas Questões
  722 e 723 de L.E., estão inseridas no capítulo intitulado “Lei de Conservação”, o que claramente
  inclui a necessidade de conservação do planeta, que proporciona a vida dos
  corpos físicos! Ademais, vale a reflexão: Se até um autor materialista tem
  tamanha consideração pelos animais, como deveria ser a atitude dos discípulos
  de Jesus, vinculados ao “Consolador” prometido pelo mestre?! Muitos
  espíritas que comem carne defendem esse hábito simplesmente para desenvolver
  uma falsa tentativa de se justificarem perante a sociedade e, principalmente,
  frente à própria consciência, pois não conseguem deixar de praticar tal
  atitude. Ora, essa postura não corresponde de maneira nenhuma a uma atitude
  de consciência espírita, fundamentada na fé raciocinada. Seria o mesmo que um
  assassino que se considerasse cristão começasse a pregar o assassinato como
  nova “interpretação” evangélica somente para justificar o seu procedimento. 
Um
  médico que fuma ou beba vai ensinar que tal hábito é bom para a saúde?! Uma
  mãe que cometeu aborto vai pregar que isso é certo segundo o Evangelho e o
  Espiritismo para tentar inutilmente se enganar?! A conscientização do certo e
  do errado é o primeiro passo, o arrependimento vem em seguida e uma atitude
  dinâmica de amor, “que cobre a multidão de pecados”, é a postura que se
  espera daquele que “conheceu a Verdade para que a Verdade o liberte” dos
  erros! 
Resta,
  então, saber: O que fazer?!É fundamental uma atitude de consciência espírita,
  mas também de bom senso, sem extremismos e fanatismos, conforme a orientação segura de Emmanuel em “O Consolador”.
  “Conhecer a Verdade” é o primeiro passo para que ela “nos liberte” de
  equívocos arraigados em séculos de atitudes viciosas. Todavia, essa
  “libertação” requer tempo, paciência, disciplina e condicionamento lento e
  gradual. Assim sendo, nossa proposta deveria ser, a princípio, diminuir o
  consumo de carne, planejando com educação e trabalho um futuro, talvez
  próximo, em que trataremos nossos irmãozinhos conforme Jesus nos recomenda,
  ou seja, com amor.  Isso não sou eu que estou dizendo, mas quem diz
  é  Leonardo Marmo Moreira, que bate com que escrevi da primeira
  resposta. 
(7)- PERGUNTA-SE -  Observando esses filmes o senhor ainda acha que
  um espírita carnívoro ou um cristão, pode evoluir espiritualmente, sendo
  conivente com essa crueldade? Por que? 
CONSIDERANDO QUE, Emmanuel em “O Consolador” apresenta opinião bem
  categórica quando aborda o tema na Questão 129: 
“129.
  É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais? 
R.
  A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do
  qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante
  situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a
  cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser
  encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos
  matadouros e frigoríficos. 
Temos
  de considerar, porém, a máquina econômica do interesse e da harmonia
  coletiva, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças
  não podem ser destituídas de um dia para o outro, sem perigos graves.
  Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo trabalharmos, dedicadamente,
  pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar
  da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores.” 
Portanto,
  Emmanuel afirma peremptoriamente que “a ingestão das vísceras dos animais é
  um erro de enormes conseqüências”, mas admite que naquele momento histórico
  em que a obra “O Consolador veio a lume (prefácio de 8 de março de 1940) não
  seria aconselhável e tampouco exeqüível, em função de motivos
  sócio-econômicos e dos próprios condicionamentos muito arraigados, uma
  mudança brusca de hábito alimentar. 
(8)- PERGUNTA-SE  -  
  EMMANUEL esta ERRADO em
  sua afirmação? Por que? 
CONSIDERANDO QUE;  
  Emmanuel não está sozinho neste posicionamento. 
A frase “A carne nutre a carne” é uma sentença interessante, André Luiz
  em “Os Mensageiros” (Capítulo 41, intitulado “Entre Árvores” e Capítulo
  42, denominado “Evangelho no Ambiente Rural”) e “Missionários da Luz”
  (Capítulo 11, intitulado “Intercessão), assim como Humberto de Campos em
  várias de suas obras deixam evidentes seus posicionamentos contrários
  ao uso da carne como recurso alimentar. 
É
  interessante lembrar que “Missionários da Luz” é
  considerado um dos 10 mais importantes livros espíritas do século XX
  em pesquisa recentemente divulgada que considerou a opinião de expoentes do
  movimento doutrinário contemporâneo. 
A
  pretexto de buscar recursos protéicos exterminávamos frangos e carneiros,
  leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os
  ossos. Não contente em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de
  progresso e valores educativos, para melhor atenderem à obra do Pai,
  dilatávamos os requintes da exploração milenária e infligíamos a muitos deles
  determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com mais
  eficiência. O suíno comum era localizado por nós em regime de ceva, e o pobre
  animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para o nosso uso certas
  reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso de banhas
  doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras que lhes
  hipertrofiasse o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a
  quitutes que ficaram famosos, despreocupados com as faltas cometidas com a
  suposta vantagem de enriquecer valores culinários. O quadro das vacas mães,
  em direção ao matadouro, para que as nossas panelas transpirassem
  agradavelmente. 
Adiante, à página 42  cita parte de um diálogo com uma autoridade técnica do lado
  de cá: 
- Os seres inferiores e necessitados, do planeta, não nos encaram
  como superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos
  cruéis.   Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da
  natureza,mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer
  condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiarem em nossas
  palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas
  de aflição, incapazes de discernir, com o raciocínio embrionário, onde começa
  a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão. 
Da
  mesma obra Missionários da Luz, as páginas 135/136 Capítulo ”INTERCESSÃO”, o
  autor descreve a turba de espíritos famintos que, em lastimáveis condições,
  se atiravam desesperados aos borbotões de sangue vivo, tentando obter o tônus
  vital que lhes favorecesse um contacto mais nítido com o mundo físico.- Estes
  infelizes irmãos, que nos não podem ver, pela deplorável situação de
  embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sanguíneo
  dos animais. São famintos que causam piedade.  A cena identifica
  mais uma das funestas realidades que se produzem devido à  matança do
  animal, pois as almas ainda escravas das sensações inferiores, que perambulam
  no Espaço sem objetivos superiores, encontram nos lugares onde se derrama em
  profusão o sangue do animal os meios de que precisam para consolidar as
  perseguições e incentivar o desregramento humano. O autor em questão
  transcreve, em seguida, novo diálogo com o seu interlocutor
  desencarnado: Por que tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia
  de si mesmo quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo
  largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, na esfera da Crosta, os
  açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia
  sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de
  carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com
  o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto
  já fomos, dos animais mortos cujo sangue fumegante lhes oferece
  vigorosos elementos vitais. Ficou demonstrado, nessa obra mediúnica,
  de confiança, que o vício da alimentação carnívora é sinal de
  inferioridade espiritual; a ingestão de vísceras cadavéricas e a
  conseqüente adesão ao progresso dos matadouros mantêm a fonte que ainda
  sustenta a vitalidade dos obsessores e dos agentes das trevas sobre a
  humanidade terrestre.  O terrícola paga, diariamente, sob a
  multiplicidade de doenças, incômodos e conseqüências funestas em seu lar, a
  incúria espiritual de ainda devorar os restos mortais do animal criado por
  Deus e destinado a fins úteis 
A
  famosa frase “A carne nutre a carne” (L.E. 723)  É
  bem  “simplista” enunciada pela “Falange do Espírito de Verdade”
  está focada, principalmente, no problema nutricional da ingestão carnívora e
  não na temática moral, que é o grande tópico da discussão doutrinária. Allan
  Kardec diz respeito muito mais ao aspecto moral do ato de matar animais
  para comer suas vísceras do que aos fatores positivos e negativos que
  a carne representaria para o ser humano sob o ponto de vista nutricional. 
Realmente,
  a pergunta anterior de “O Livro dos Espíritos” (L.E. 722) é bastante
  interessante em função de sua sutileza e também deve ser considerada na
  presente análise, pois os “Espíritos da Codificação” respondem
  que “Tudo aquilo de que o homem se
  possa alimentar, sem prejuízo para a sua saúde, é permitido...”. 
Ora,
  com os atuais conhecimentos oriundos de sérias pesquisas desenvolvidas por
  médicos, nutricionistas e profissionais de várias áreas interdisciplinares,
  está bem estabelecido que a alimentação carnívora, especialmente em se
  tratando de carne vermelha (carne de
  mamíferos), tem sido considerada um dos principais fatores
  responsáveis por um número incontável de doenças e óbitos,
  destacando-se aí as enfermidades cardiovasculares  e cerebrovasculares
  e diversos tipos de câncer, tais como o câncer de intestino.   Isso
  sem mencionar a obesidade, muitas vezes mórbida,
  que se tornou um gravíssimo problema de saúde pública em todo mundo. 
De
  fato, a obesidade tem nas gorduras de origem animal um de seus principais
  fatores causais. Assim sendo, à luz dos novos conhecimentos da ciência, a
  carne saudável como poderiam supor as gerações anteriores. Logo, se
  carne não é algo saudável, paradigma que vicejou durante muito tempo, mas que
  não seria tão correto assim, a compreensão da resposta “Tudo aquilo de que o homem se possa alimentar, sem
  prejuízo para a sua saúde, é permitido...” seria completamente
  diferenciada. 
(9)
  - PERGUNTA-SE  - Os
  autores em epígrafe mencionados, principalmente André Luiz, Irmão X 
  estariam todos errados? Por que? 
FINALMENTE CONSIDERANDO “Carne x Saúde” 
Agosto 18, 2008 por Claudia
  Tavares 
O
  texto a seguir é muito rico em informações sobre a saúde do ser humano e o consumo de carnes. 
Texto extraído do livro: - “As hortaliças da medicina doméstica”. 
O homem não é carnívoro
  como a onça, pois não dispõe como esta, de garras e presas para matar um boi
  só com os membros dianteiros e a boca; nem é cadaverívoro como o corvo, pois,
  não tendo como este, glândulas neutralizadoras dos venenos, frequentemente se
  intoxica comendo carne; nem é onívoro como o porco, pois tem um organismo e
  um instinto diferente dos do suíno. 
Os irracionais que
  comem carne preferem-na ao natural. Não a falsificam nem a disfarçam para
  mudar-lhe o gosto e o cheiro. 
O ser humano, porém altera e dissimula a carne com temperos, para neutralizar a repugnância que esta produziria à sua vista, ao seu olfato e ao seu sabor. O homem engana seu verdadeiro instinto com grave prejuízo de sua saúde. 
“A
  natureza dotou o nosso instinto nutritivo de suas zelosas sentinelas que, em
  seus postos avançados no organismo, têm a missão de admitir ou recusar o
  alimento. 
Vamos ao mercado, nos dirigimos às bancas de frutas, escolhemos as que melhor nos pareçam, e com toda a segurança podemos levá-las à boca, saboreando-as com prazer. Sucederá o mesmo com os postos de carne? Com toda a certeza, não. Nossa vista e nosso olfato recusarão a presença desses despojos e muitas vezes teremos que tapar o nariz, pois esses cadáveres denunciarão já um avançado estado de decomposição; e, se conseguimos enganar a vista e o olfato, é devido à arte culinária que se encarrega da falsificação de sua primitiva forma e estado”. Afirma o Professor Doutor José Nigro Basciano. 
A
  carne é tida como alimento fortificante por excelência. Será exato? Não. 
Está
  hoje provado que a carne é menos nutritiva do que a maior parte dos alimentos
  tirados do reino vegetal, como sejam: as frutas secas (nozes, castanhas,
  amêndoas), arroz, legumes secos (feijão, favas, lentilhas). 
Pode-se
  mesmo dizer que, de todos os alimentos usuais (com exceção da soja, das
  frutas frescas, dos legumes frescos e dos tubérculos farináceos, como a
  batata), a carne é o menos nutritivo. 
Um
  adulto, de peso médio, querendo nutrir-se exclusivamente de carne, terá
  de ingerir diariamente perto de três quilos e, mesmo assim, não estará bem
  alimentado. 
A
  carne é tão pouco nutritiva que, para emagrecer um obeso, basta submetê-lo ao
  regime cárneo o mais absoluto. 
Se a carne
  fosse um alimento preciosissímo, insubstituível pelo seu
  valor nutritivo excepcional, como geralmente se pensa, a sua supressão
  acarretaria naturalmente diminuição de peso, com sinais acentuados de
  fraqueza, debilidade, anemia, etc. 
Na prática é o oposto que se observa. 
A
  observação da natureza demonstra que os alimentos que dão, conservam e
  desenvolvem as forças, ou seja, os verdadeiramente nutritivos são
  os hidratos de carbono, as hortaliças e as frutas. 
Deve-se
  considerar como um grande erro científico, talvez o maior e mais
  nefasto do último século, a afirmação de que o regime cárneo constitui uma
  alimentação fortificante por excelência. 
A carne é muito mais excitante do que nutritiva. Quem faz uso diário da carne, em quantidade não moderada, e a suprimir
  bruscamente um dia, embora a substitua por alimentos mais nutritivos,
  experimentará nesse dia uma sensação pronunciada de fraqueza,
  como se não tivesse se alimentado. O que provoca essa falsa sensação de fraqueza não é a falta de
  alimento e sim a supressão do excitante, que, no caso presente, é a carne. 
O mesmo fenômeno se observa com outros excitantes, tais como o álcool, o fumo, a morfina, etc. Além de excitante, a carne é tóxica. O líquido extraído dos músculos (o suco de carne), injetando na dose de 3 a 5 c.c., por quilo, mata um animal. Entre os venenos contidos na carne, uns são ácidos pela sua própria toxidez, outros simplesmente porque são ácidos. 
Da
  destruição da proteína da carne, na economia, se originam produtos de toxidez
  mais ou menos elevada: ácido úrico e quantidade apreciável de ácido sulfúrico
  e ácido fosfórico, sendo esses dois últimos muito energéticos e até cáusticos
  se não estivessem extremamente diluídos. 
Todas as carnes,
  mesmo que sejam perfeitamente sãs, se encontram impregnadas de
  substâncias nocivas, e são mais tóxicas quando provêm de
  animais doentes ou simplesmente fadigados. Os venenos da carne se multiplicam rapidamente
  após a morte do animal. 
Quando a carne não é completamente digerida no estômago e intestino delgado, a albumina apodrece no grosso intestino, resultando daí a formação de novos venenos (ácidos graxos voláteis, ptomaínas), a maior parte de grande virulência. 
Do
  intestino, a proteína da carne passa ao sangue: uma parte mínima se fixa nos
  tecidos e o resto é destruído, deixando como principais resíduos os ácidos
  úrico, sulfúrico e fosfórico. 
A gordura da carne, oxidando-se põe em liberdade igualmente ácidos
  diversos. Daí uma
  superprodução de ácidos, que, quando não são eliminados ou neutralizados
  pelos alimentos alcalinos (hortaliças e frutas), ficam retidas nos órgãos, dando
  lugar a todas as manifestações do artritismo. 
Assim
  se opera lentamente, mesmo com a carne bem digerida, uma espécie de
  intoxicação crônica, de que não suspeitamos. Porquanto, os seus progressos
  são infinitamente lentos, e que nós só percebemos quando o mal é
  irremediável. 
Pascault. 
Experiências do Dr. Ignotowsky demonstraram que em todos os animais que não se habituaram
  lentamente ao regime cárneo, a carne atua como um veneno violento. 
Nos coelhos, por exemplo, o efeito da carne é fulminante, mesmo quando ela é fornecida em pequena quantidade, associada à alimentação habitual. Do segundo dia em diante, a urina que era alcalina, torna-se ácida; os pobres animais emagrecem rapidamente e morrem. 
Três
  gramas de carne – quantidade, que parece insignificante – basta para provocar
  no coelho efeitos tóxicos, que se traduzem por enterite com diarréia,
  acabando com matá-lo em seis a sete semanas. 
Pode-se,
  de fato, habituar o coelho à alimentação cárnea, como sucedeu com o homem
  através das gerações. Misturando-se à alimentação do coelho 30 a 40
  centigramas de carne por dia, ele acaba por tolerá-la; os filhos já suportam
  uma quantidade maior. 
Após algumas gerações, os coelhos sucumbem mais ao uso da carne, sendo notável, porém, a sua decadência física. Sucede com eles o que se observa nas famílias que abusam da carne; tornam-se todos artríticos. 
“Os
  animais carnívoros conseguem transformar em amoníaco e tornar, portanto,
  inofensiva a carne que eles ingerem em grande quantidade, o que não se dá com
  a espécie humana”. Relata o
  Dr. Gustavo Armbrust. 
O
  homem, diz o Dr. Durville, não tem o poder de transformar a carne em
  amoníaco; a proteína contida em excesso na carne para ser eliminada, deve ser
  queimada. Ora, sabemos que as proteínas são maus combustíveis. Ao passo que
  os hidratos de carbono se queimam integralmente, deixando como resíduos
  apenas água e gás carbônico. A combustão das proteínas dá lugar aos produtos
  ácidos extremamente nocivos ao organismo. 
O homem não é, aliás, carnívoro por natureza: falta-lhe para isso
  não só a dentição, mas também as glândulas eliminadoras de que os carnívoros
  são dotados. 
O Dr. Domingos D´Ambrosio diz: Todas as carnes são substâncias cadavéricas. Portanto, constam apenas de elementos em decomposição
  putrefata. 
Falando das carnes,
  incluímos nelas também os peixes, pois, igualmente, são
  substâncias protéicas musculares, com o pejorativo que, quando em
  putrefação avançada, são mais nocivas do que as carnes de animais terrestres,
  pela libertação do fósforo, o qual, fora das combinações orgânicas, é muito
  tóxico. 
As
  carnes até quando são queimadas e utilizadas por completo pelo metabolismo,
  deixam escórias muito tóxicas. 
Quando a combustão e a utilização são parciais, deixam uma quantidade enormemente maior de substâncias danificas. 
Além
  de sua ação putrefativa, pelas ptomaínas e saproínas, perturbadoras
  deletérias do sistema nervoso, em geral, e do encéfalo em particular, com a
  abundante produção de ácido úrico, concorrem na provocação da fatal acidose. 
Quando
  os elementos ácidos se abarrotam em elevada quantidade nos sistemas
  circulatórios, estabelecem nos líquidos circulantes um estado de
  hiperacidade, que vai classificando com o nome de acidose crônica. 
Com
  a sua persistência, começa por adoentar gradualmente os órgãos de
  fermentações e de eliminações, que são o sistema gastroentérico, o fígado e
  os rins. 
A acidose, pois, é a causa das alterações e das debilidades orgânicas. Por sí só ela é a responsável pela quase totalidade das doenças. Uma vez enfermados, e até somente perturbados estes órgãos, o indivíduo já está nos limites de um campo patológico capaz de funestar mais ou menos intensamente à sua existência. 
A
  acidose, não só é a causa direta de numerosas doenças, como também é o fator
  mais poderoso de recepção e cultura microbiana. 
É também, a maior responsável pelas enfermidades específicas, produzidas por determinados micróbios. 
Neste
  caso, a acidose, assim como todo o cortejo de substâncias estranhas,
  representa o adubo que fomenta e desenvolve os agentes produtores das tristes
  flogoses crônicas (sífilis, tuberculose, lepra, etc.) e das agudas,
  produzidas pelos numerosos cocôs e bacilos mais ou menos virulentos. 
Um
  sangue limpo e com suas valiosas defesas, não permite a permanência nem o
  desenvolvimento de qualquer micróbio. 
Ainda a palavra autorizada de alguns médicos: 
O
  alcoolismo e o abuso da carne são os motivos pelos quais o homem não chega a
  viver até 140 ou 150 anos, como deveria suceder. – Dr. Henrique Roxo. 
A
  freqüência dos casos de apendicite é devida principalmente à
  alimentação cárnea. – Dr A Gautier. 
O reumatismo, a tuberculose, o câncer, a diabetes, a apendicite e
  outras enfermidades, são, em grande parte, causadas pelo costume de
  alimentar-se com cadáveres de animais. – Dr.
  Chittenden. 
A
  carne é, ao contrário do que se pensa geralmente, um alimento medíocre. 
Pensamos ser mais acertado abster-se da carne, para não adquirir desde verdes anos, o hábito de uma alimentação tóxica. – Dr. Alberto Seabra. 
O
  caldo de carne não alimenta; não contém nenhum elemento nutritivo; pelo
  contrário, é perigoso para a saúde. – Dr.Charles
  Richete. 
A
  carne não é um alimento que possua os princípios essencialmente nutritivos
  que à luz das descobertas mais recentes em matéria de nutrição foram
  estabelecidos como sendo indispensáveis à vida. 
Os sais minerais, as vitaminas, os fermentos catalíticos e digestivos primordiais são elementos quase ausentes na carne. 
A
  alimentação à base de carne, ao invés de produzir força, produz
  enfermidade, isto é, fraqueza. 
O fato se explica pela razão de que o organismo humano não foi feito e nem está capacitado para assimilar e conservar os excessos de albumina (substância viscosa esbranquiçada que coagula pela ação do calor e que existe na clara do ovo, no soro do sangue e, em geral, nos líquidos dos organismos animais), proveniente dessa alimentação, os quais são prejudiciais à saúde. Disso resulta que os produtos de desassimilação (transformação de substâncias em outras) da natureza essencialmente venenosa ficam retidos no organismo, passam ao sangue e o intoxicam. Essa intoxicação, ao tornar-se crônica e hereditária, cria os estados mórbidos que hoje têm os nomes de artritismo, reumatismo, diabetes, escrófula, tuberculose e também o câncer, enfermidade do nosso século. 
O hábito de comer carne conduz ao alcoolismo pela sede mórbida que produz; ao tabagismo, por produzir excitação
  nervosa, na qual, por sua vez, conduz ao hábito de tomar café e ao uso de
  condimentos picantes para disfarçar o gosto, o cheiro e a vista dos restos
  cadavéricos apresentados à mesa do carnívoro, que, consciente ou
  inconscientemente, vive enganado com a idéia de que a carne é um verdadeiro
  alimento. – Dr. C. A. Obedman. 
O que muitos ignoram é que a carne, principalmente a assada,
  grelhada (famoso churrasco), também produz
  câncer. 
O famoso cancerologista italiano, da Organização Mundial de Saúde, Professor Carlo Cirtori, diretor da Divisão de Anatomia Patológica do Instituto Nacional de Tumores de Milão, anunciou em estudos concluídos em setembro de 1966 que as proteínas da carne grelhada se decompõem e suas substâncias graxas se transformam em hidrocarburetos, ativando e provocando as células cancerígenas. De um quilo de carne assada em um churrasco – informou – obtém-se 6 gramas de benzo-pireno, quantidade essa que corresponde à produzida por 600 cigarros. 
(10)
  - PERGUNTA-FINAL -  Tendo lido todo esse texto,
  INCLUSIVE os textos complementares abaixo e visto os filmes, o senhor
  continua com a mesma opinião, que COMER CARNE, nada tem a haver com a
  situação, espiritual, com doutrina espírita ou que  ninguém deve ter
  mudança de atitudes, no que se refere a; 
a)      - Aquecimento do Planeta?
   (COMPROVADO) 
b)     - Matança com requinte de crueldade
  com os animais?(COMPROVADO) 
c)      - Mortalidade pelas
  doenças causadas pela ingestão de CARNES?(COMPROVADO) 
d)      -Sadia evolução espiritual e
  material, pois uma é complemento da outra? - POR QUE? 
(*) “CHICO XAVIER NÃO
  FOI à reencarnação de ALLAN KARDEC” talvez tenha sido de RUTH CÉLINE JAPHET 
(**) “ANDRÉ LUIZ”, (**) “ANDRÉ LUIZ”,
  Talvez tivesse sido reencarnação de  um ou de outro. 
(***) “Leon Denis afirma que: “na planta, a
  inteligência dormita; no animal, sonha; só no homem acorda. 
MATÉRIA COMPLEMENTAR 
DOENÇA RARA “Hidradenitis Suppurativa”  
  E       PRESÍDIOS  NATURALISTAS 
Eu
  sou uma pessoa; Roberta Achy Santos Davis’,  uma mulher diria nos
  seus 30 e alguma coisa, Dallas, Texas vindo do Brasil em 2004.  
  -   Uma das grandes mudanças que experimentei juntamente com a
  auto-hemoterapia e toda a mudança de hábitos foi aderir à dieta macrobiótica.
  Primeiro tornando-me vegetariana, abolindo a carne vermelha e aos poucos
  eliminando do cardápio qualquer ingrediente que não fosse natural. Ainda não
  posso dizer que estou 100% macrobiótica porque ainda consumo alguns alimentos
  dos quais AINDA sou viciada… Café, por exemplo, ainda me é uma verdadeira
  tortura também porque AINDA não consegui abandonar o vício do cigarro. Bem,
  cada dia uma nova batalha que faz parte de uma grande guerra santa comigo
  mesma. 
Mas
  de fato, o conjunto de todas essas variáveis agregadas foi o que tornou
  possível a sensível, visível e irrefutável melhora em minha saúde. Não se
  trata da CURA, mas por certo que me foi devolvido a condição de voltar a ter
  uma vida social, uma vez que quase todos os sintomas das minhas enfermidades (tanto
  da HS quanto da Ictiose) tornaram-se administráveis. Sou capaz de dizer que
  “ressuscitei” das cinzas. 
Em
  meio a minhas tantas leituras e pesquisas acho interessante a reportagem
  feita por Marco Antônio de Lacerda (de São Francisco, EUA) sobre a influência
  da alimentação sobre a saúde física e mental, justamente por se tratar da
  mesma linha a qual me adéquo atualmente. Para mim, mais uma prova contundente
  da veracidade do que venho experimentando. Afinal, não sou a única a reportar
  os milagres promovidos por estas adequações de hábitos. 
Hoje,
  já não uso qualquer medicação. Aboli todos os comprimidos. Minha pressão
  normalizou em 12 por 8 constantemente sem oscilações, perdi bastante peso,
  ganhei muita vitalidade, desconheço a palavra “purulência ou abscessos” já
  por meses, ando descalça sem problemas, recuperei a capacidade de me
  locomover e de me exercitar como há muito tempo não podia… Meu corpo tem se
  regenerado mais rápido e mais forte… Já me esqueci até como é estar gripada
  ou ter uma espinha… Abaixo reporto a matéria que comentei. 
Dieta Alimentar Recupera a Nata do Crime nos Estados Unidos 
Os
  mais perigosos presidiários dos Estados Unidos – alguns condenados à perpétua
  – fornecem ao chamado e caótico “mundo moderno” a mais fascinante experiência
  já vivida a partir da dieta alimentar macrobiótica naturalista. (PUBLICADA NA REVISTA PLANETA Nº 122 EM NOVEMBRO DE 1.982) 
Quinta-Feira
  é dia de conferência na prisão de Alameda, pequena cidade no litoral da
  Califórnia, a poucos quilômetros de São Francisco. O tema é Ecologia e o
  conferencista, Marc Hanner, um dos presidiários, é um homem condenado a
  passar o resto da vida na cadeia por ter matado o pai e mais sete pessoas
  numa única chacina. “A Ecologia começa dentro de nós mesmos”, diz Marc com
  voz calma e pausada para uma platéia onde estão reunidos alguns dos homens
  mais perigosos dos Estados Unidos. Senão vejamos: Anthony Bassin, 33 anos,
  condenado a 12 anos de detenção por assalto a mão armada e assassinato;
  Arthuro Flores, 44 anos, o resto da vida na cadeia por ter degolado a mãe por
  razões ignoradas. John Burnie, 26 anos, 12 anos de reclusão por roubar 500
  mil dólares da General Electric, onde trabalhava até o ano passado. E outros
  crimes menores, porém sempre revestidos de violência ímpar, que garantiam aos
  seus autores um lugar de honra na mais famosa prisão da Califórnia. 
Ex-Rei
  da cocaína lançará livro sobre Justiça e Gratidão. 
“A
  loucura do mundo em que vivemos começa pela falta de equilíbrio ecológico
  interno nas pessoas”, prossegue Hanner em sua palestra. “Há muito mais gente
  no mundo morrendo por causa de alimentação desequilibrada do que por falta de
  alimento”, afirma ele. Marc Hanner, assim como a maioria dos presidiários de
  Alameda, está em busca desse equilíbrio ecológico interior. Aos 58 anos, ele
  já passou a maior parte de sua vida na prisão. Marc tem câncer no intestino
  grosso e, em maio do ano passado, os médicos disseram que ele só teria mais
  um mês de vida. Ao saber do diagnóstico, Hanner decidiu abandonar o
  tratamento por quimioterapia a que estava sendo submetido, e aderiu à dieta
  naturalista seguida por outros prisioneiros de Alameda. 
Os
  resultados conseguidos por ele surpreendem médicos, diretores de prisão e até
  os próprios companheiros de cadeia que o ajudam a seguir a dieta.
  Basicamente, o que Marc fez foi eliminar carne, laticínios, e açúcar da sua
  alimentação, substituindo-os por vegetais frescos, frutas e cereais
  integrais. Além de comer o máximo de cenoura que consegue, Marc toma todos os
  dias pela manhã, um copo de chá de aspargo moído (uma pesquisa recente
  constatou que o aspargo contém um poderoso agente anticancerígeno). Três
  meses depois de iniciado a nova dieta, o tumor maligno no intestino de Marc,
  antes do tamanho de um ovo, reduziu-se para o tamanho de um grão de
  pimenta-do-reino. 
Marc
  Hanner é o resultado mais eloqüente de uma nova experiência que vem sendo
  realizada em algumas prisões da Califórnia. Tudo começou na penitenciária de
  Alameda, para onde são enviados os detentos mais perigosos dos Estados Unidos
  desde que Alcatraz foi fechada por decisão do governo. No começo, um pequeno
  grupo de prisioneiros pediu autorização para cozinhar a sua própria
  alimentação natural. As mudanças ocorridas na vida e no comportamento desses
  detentos, por causa da dieta, foram tão visíveis, que inspiraram outros
  presidiários a seguirem o exemplo. Hoje, dos 800 presos de Alameda, 500
  seguem uma alimentação naturista baseada no equilíbrio yin-yang. Além da
  alimentação equilibrada, eles fazem exercícios físicos pela manhã, ioga e
  meditação. 
“No
  passado essa idéia provavelmente me parecia ridícula”, diz Lewis Whale, 28
  anos, ex-chefe de uma quadrilha de traficantes de cocaína da Colômbia para os
  Estados Unidos, condenado a 10 anos de detenção. No passado a vida de Lewis
  seguia um ritmo muito frenético para que sobrasse tempo para ele mastigar 80
  vezes os alimentos – como prescreve a macrobiótica. “Agora, um senso de
  justiça e gratidão me compele até a escrever um livro a respeito dessa dieta
  que regenerou a minha vida”, diz ele. “Eu me transformei, e quando um homem
  se transforma a sua visão se amplia e aprofunda.” O sonho de Lewis é que seu
  livro, caso venha mesmo a terminá-lo, sirva de inspiração aos presos de todo
  o mundo. “Em qualquer cadeia que se vá, os prisioneiros estão em péssimo
  estado de saúde física e mental”, diz ele. “Os crimes que eles cometeram em
  geral tiveram origem, não na coragem e na força, mas no medo, no desespero,
  na fraqueza.” 
A
  modificação radical no comportamento dos presos de Alameda logo teve
  repercussão nacional nos Estados Unidos e o American Institute of Biosocial
  Research resolveu dar um passo adiante: com o apoio da Comissão do Crime e
  Prevenção da Violência, estendeu a experiência a dez outras penitenciárias do
  país. “Estamos convencidos de que a violência e o crime estão diretamente
  ligados à alimentação”, diz Edward Cohen, um dos responsáveis pelo programa.
  O sucesso alcançado em Alameda tem levado juízes, advogados e burocratas do
  sistema penitenciário os Estados Unidos a admitirem a existência de uma
  “correlação entre alimentação e comportamento” e a apoiarem a tese de que uma
  dieta adequada pode ser o primeiro passo para a reabilitação dos
  presidiários. 
A
  comovente visita de Kushi, o guru da macrobiótica 
Uma
  pesquisa feita pelo American Institute of Biosocial Research demonstra o
  sucesso da experiência macrobiótico-vegetariana nas cadeias dos EUA. O ponto
  considerado mais importante é o aspecto médico da experiência. Desde que
  mudaram de dieta, a saúde dos presos melhorou bastante, a ponto da procura da
  clínica da prisão ter caído para a metade nos últimos três anos. “A nova
  alimentação parece tornar os presidiários mais resistentes a doenças”, diz
  Edward Cohen. “Além disso, eles agora desfrutam de maior equilíbrio
  psicológico e emocional, o que criou uma nova atmosfera dentro da cadeia. Não
  é preciso ser detetive para perceber a enorme diferença entre Alameda e uma
  prisão comum. Aqui não existe o clima de histeria e violência próprio da
  maioria das cadeias. Em vez disso há mais harmonia e delicadeza entre os
  detentos”, observa Cohen. 
No
  mês passado, os prisioneiros da Alameda tiveram uma grata surpresa, uma
  visita que eles vinham esperando há muitos anos: Michio Kushi, o guru de
  todos os macrobióticos do mundo. Kushi tinha intenção de ficar apenas dez
  minutos na prisão, mas acabou cancelando todos os compromissos para passar o
  dia com os detentos, só deixando a cadeia quando o horário de visitas foi
  encerrado. O que mais o impressionou “foram as desafiadoras perguntas feitas
  pelos prisioneiros, sempre revestidas de forte conteúdo espiritual e
  filosófico”. 
A
  rebelião da boa alimentação 
Para
  Michio Kushi, prisioneiros em geral são bem mais saudáveis que pessoas comuns.
  “Eles têm excesso de vitalidade, em vez de falta. A maioria é dotada de
  grande espírito de aventura e inventividade e sempre expressa idéias
  positivas e criativas”, diz Kushi. “Mesmo tendo cometido atos de violência, o
  prisioneiro é um homem moralmente superior ao cidadão comum, principalmente
  se o compararmos com governantes e homens de negócios que administram o
  mundo.” 
“As
  prisões deviam ser lugares de educação, nunca de punição”, afirma Michio
  Kushi. “Os promotores de justiça deviam mudar de função e passar a
  desempenhar o papel de guias, e os juízes deviam tornar-se filósofos e
  educadores. Só assim, segundo ele, os encarcerados teriam estímulo suficiente
  para descobrir novos horizontes para suas vidas. “Minha experiência em
  Alameda”, diz Kushi, “mostrou que os prisioneiros necessitam de inspiração
  para desenvolverem uma nova compreensão da cosmologia de suas próprias
  vidas”. 
Hanner,
  ex-colega de prisão de Al Capone: só brandura 
Para
  o mais importante filósofo da macrobiótica (considerada por muitos como um
  estilo de vida que visa à felicidade física e espiritual) a dieta que os
  detentos de Alameda fazem hoje é recomendável para a maioria dos americanos.
  Isto, no mínimo, atrairia os interessados em evitar as enormes contas
  hospitalares resultantes das doenças degenerativas e do câncer que assolam os
  Estados Unidos. Essas doenças, lembram Kushi, são causadas principalmente
  pelo alto consumo de produtos de origem animal entre os americanos. “Ainda é
  possível prover o mundo com a serenidade e a beleza que fui encontrar
  justamente entre marginais. Isso pode ser alcançado através de uma dieta
  equilibrada. As religiões perderam a sua autoridade porque negligenciaram,
  por ignorância, em manter e ensinar suas tradições dietéticas”, afirma Michio
  Kushi. 
O
  que torna a experiência de Alameda ainda mais notável, segundo Edward Cohen,
  “é o fato de aqui estarem detidos alguns dos homens mais perigosos dos
  Estados Unidos”. Marc Hanner, por exemplo, foi colega de prisão, de Al
  Capone, na famosa cadeia na ilha de Alcatraz. Aos 9 anos, Marc foi abandonado
  pelo pai, um milionário do Texas “que nunca me deu um centavo nem para pagar
  os estudos”. Marc alimentou ódio e desprezo pelo pai milionário durante toda a
  vida. Aos 30 anos, na véspera de casar-se, resolveu dar-lhe a última chance
  de se redimir, pedindo um empréstimo para comprar uma casa na Flórida, onde
  pensava em viver com a futura esposa. A resposta, segundo Marc, foi a mesma
  de sempre: não. Mas, naquele dia ele estava bêbado o suficiente “para não
  tolerar mais uma insolência”. Disparou um, dois, três tiros contra o pai. Não
  satisfeito, voltou o rifre contra os funcionários da empresa e passou bala em
  quantos viu pela frente. Resultado: 8 mortos e prisão perpétua para Marc
  Hanner. 
Enquanto
  Marc conversa em sua cela com um grupo de jovens jornalistas que visitam
  Alameda, outros presidiários aproximam-se e põem-se a ouvir suas declarações
  à imprensa. Um deles traz uma bandeja de doces macrobióticos feitos na hora,
  à base de mel e farinha integral. Outro passa uma bandeja de suco de maça
  natural. “Tudo feito aqui na prisão, por nós mesmos, sem produtos químicos”,
  diz orgulhosamente Jeff, 25 anos, condenado a 40 anos de reclusão por ter
  violentado e quase matado uma menina de 13 anos em San Francisco. Até agora
  Jeff cumpriu apenas os dois primeiros anos de sua pena, mas parece olhar com
  tranqüilidade para um futuro em que estará sempre atrás das grades. “Nada
  melhor do que um lugar pequeno como a minha cela para acalmar o coração e a
  mente e para desencadear uma verdadeira mudança interior”, diz ele com
  firmeza, enchendo de espanto os presentes. 
“A
  uma certa altura da entrevista, os repórteres encontravam-se numa cela de
  prisão, rodeados por um grupo de marginais perigosos em cujos currículos
  constam os mais bárbaros crimes que se poderia imaginar. Não havia policiais
  nem qualquer dispositivo de segurança para proteger os visitantes.
  Curiosamente, tampouco havia qualquer sinal de suspeita ou receio entre os
  jornalistas. Os presidiários de Alameda parecem um grupo de homens
  inofensivos, incapazes de qualquer ato de violência. Era difícil acreditar em
  seus currículos passados. “A vida mudou completamente nesta prisão”, diz Marc
  Hanner, o que tem mais tempo de casa. 
Um
  dos deflagradores da mudança em Alameda foi Denis Hoffman, 35 anos, cujo nome
  seus companheiros mencionam com um ar de respeito. Denis é o cozinheiro-chefe
  da prisão. Foi ele quem ensinou a todos os benefícios de uma dieta baseada no
  princípio yin-yang. “Quando yin e yang se encontram, em qualquer lugar deste
  mundo, produzem um brilho que ilumina o espírito. Da união dos dois nasce o
  verdadeiro milagre da vida”, diz Denis. 
A
  rebelião da boa alimentação 
Nas
  horas vagas, Denis cuida do jardim de Alameda, ao qual acaba de adicionar um
  novo carvalho. Demorou muitos anos para que as árvores ficassem bonitas e
  frondosas como se encontram hoje, enfeitando o jardim dos condenados. Foi o
  Denis quem as plantou logo que chegou à cadeia, há 15 anos. Um dia ele
  certamente verá, copado e forte, o novo carvalho que acaba de semear. Afinal,
  é ali, junto de suas árvores e de seus companheiros macrobióticos, que Denis
  vai passar o resto da vida. 
Tudo
  começou com as cinco punhaladas no “Verão do Amor” 
Enquanto
  trabalhava, ele conta a trajetória que o levou à prisão perpétua. Tudo
  começou no “Verão do Amor” em San Francisco, no final dos anos 60. Foi nessa
  época que surgiram os hippies, uma nova contracultura que teria influência marcante
  em todo o mundo. Denis, na época aos 20 anos, era um dos muitos a engrossar a
  caravana de jovens que abandonaram lares e escolas em busca de um novo
  sentido para suas vidas. 
Foi
  nas ruas de San Francisco que Denis ouviu, de gurus orientais, as primeiras
  lições de ioga e culinária macrobiótica. Todos os dias, às 4 da tarde, no
  Golden Gate Park, era servida uma refeição macrobiótica, de graça, para os
  hippies. Denis era um dos cozinheiros. A comida oferecida naqueles dias era
  basicamente a mesma que comem hoje os presidiários da Alameda: arroz
  integral, soja, vegetais cozidos, salada, pão integral e frutas da estação. 
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A
última ceia realizada no parque, porém, transformou-se num espetáculo de
violência. A polícia chegou e começou a recolher as panelas contendo a refeição
do dia, sob a alegação de que os hippies não tinham autorização para fazer a
celebração ao ar livre. Indignado, Denis avançou contra os policiais, tentando
tomar de volta as panelas, mas acabou envolvendo-se numa briga corpo-a-corpo
com um deles. Quando finalmente o guarda o derrubou no chão, Denis olhou ao seu
redor e percebeu que toda a comida tinha sido confiscada. Não hesitou: pegou a
faca que trazia no bolso, a mesma que usara para preparar a ceia dos hippies, e
avançou contra o guarda. Cinco punhaladas. E o policial caiu morto no gramado
do parque.
Quando
se está condenado a passar o resto da vida atrás das grades, o melhor a fazer é
adaptar-se à realidade da prisão. Denis Hoffman, assim como a maioria dos
detentos de Alameda, parecem ter feito da cadeia o seu mundo, como se a vida lá
fora já não valesse a pena. “De alguma maneira, todos os seres humanos vivem
encarcerados”, comenta Denis, “alguns em corpos doentes ou decrépitos, outros
em casamentos ou situações familiares infelizes, outros em escritórios,
repartições, fazendo trabalho sem significação”, conclui
Não
existe entre os encarcerados de Alameda o menor vestígio de desespero em
relação à longa duração de suas sentenças, da mesma forma como não existe neles
qualquer intenção de dar uma justificativa moral para os atos de violência que
cometeram no passado. No momento, eles parecem despertar de um pesadelo e a
alimentação equilibrada tem papel fundamental na nova vida que escolheram
Na cozinha dessa prisão incomum, Denis Hoffman e
mais dois ajudantes criam diariamente a comida que vem revolucionando o sistema
penitenciário americano e ensinando aos prisioneiros um novo sentido para a
palavra liberdade. A cozinha tornou-se de repente o coração de Alameda, de onde
parece emanar uma nova luz para todos. Penduradas na parede, muito limpas e
coloridas, as panelas parecem esperar a hora de servir mais um banquete mágico.
Facas bem amoladas, colheres de pau, uma grande mesa de amassar pão. E, a um
canto, escrito à mão num pequeno quadro, um lembrete de Denis Hoffman a todos
os que participam dos rituais culinários da cadeia: – “Amor não é apenas o
ingrediente mais importante. É o único ingrediente que realmente importa.
Getúlio
Machado
Demais links/continuação
Cartas/Emails que foram enviados aos oradores
Vegetarianismo e Espiritismo:Carta sobre " A Carne": pt 1
Protetores de Animais - Carta enviada à José Carlos De Lucca
Protetores de animais- Carta enviada à Rádio
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Caramba, que cacetada no espiritismo, quem sabe agora eles tomam vergonha na cara
ResponderExcluirserá um prazer "mórbido" ler mais textos e artigos, afinal, pelo visto, aqui se fala sem medo
Gisleni
Olá Gisleni
ResponderExcluirNós apenas falamos o que deveria , há muito, ter sido dito pelas pessoas que como nós, estudam a Doutrina.Será um prazer dividir nossos artigos com vc
Abraços
O espírita não é santo e nunca foi, faz ele o que bem quiser ou não quiser, poderia ser católico, evangélico, ateu e até atoa, só através das vidas sucessivas e que cada um irá conseguindo compreensão e o desenvolvimento espiritual, o Amor, a Sensibilidade por tudo e todos, não é de uma hora para outra, a natureza não dá saltos, os chamados "grandes" espíritas comem carne, e daí e eu com isso, um comportamento não justifica outro, mas com certeza ainda não compreenderam o Não Matarás a ninguém. O planeta Terra ainda se encontra no b a bá. Ainda muito longe do Senhor Jesus. O ser humano ainda dorme profundamente em seu casulo. Tudo que vive quer viver. Tudo que vive é teu próximo. Mas um dia todos compreenderão que os animais são nossos irmãos, mas até lá muito choro e ranger de dentes...
ResponderExcluirNamastê
O ser humano ainda dorme profundamente em seu casulo.
ResponderExcluirE o tempo de despertar urge, é preciso que acordemos logo, para que outros seres vivos deixem de soFrer
Grande abraço
Simone
Perfeito.
ResponderExcluirContra fatos, não há argumentos.
Mas que o publicação do Simonetti é um enorme desserviço ao meio espírita, isso é.
Quantos vão usar essa publicação como muleta para continuarem satisfazendo seu paladar.
Que cada um tem seu tempo para as mudanças que deve fazer em si, isso é um fato. Não há nenhum problema em uma pessoa afirmar que ainda não consegue para de comer carne. Não há mal algum nisso. O problema é publicar falsas verdades e induzir mais pessoas ao erro para justificar algo que egoisticamente quer prevalecer como verdadeiro. E desde quando comer apenas um peito de frango e peixe todos os dias significa estar diminuindo o consumo de carne. Diminuir o consumo de carne é se abster de qualquer carne pelo menos uma vez por semana. Somente por essa declaração dele fica claro o quão dominado pelo instinto do paladar ele ainda é. Como disse, não há nada errado nisso, desde que não conclame como algo condizente com as leis de Deus e com um planeta de regeneração continuar fazendo indefinidamente. A carne nutria a carne porque o homem ainda não enxergava que podia se abster dela e ser ainda mais saudável. De nada adiantaria ao espirito da Verdade convocar aos homens daquela época a modificar um hábito tão enraizado que ainda não tinham capacidade de faze-lo.
Como o próprio Kardec orienta: O espiritismo deve acompanhar a ciência, e onde essa lhe apontar um erro, deve corrigir-se e guiar-se por ela. E nessa questão do L.E não um erro na verdade e sim a falta de colocar uma afirmação dentro do contexto da época em que foi feita.
Parabéns pelo longo estudo e coletânea de argumentos tão claros e irrefutáveis.
Estágios evolutivos em que os homens se alimentam de outros seres conscientes: Planeta primitivo e provas e espiações (o nosso)
De planeta de regeneração em diante o consumo de carne é incompatível.
Falo isso por uma conclusão própria, pois pela minha lógica, fica muito claro que é impossível um planeta regenerado onde ainda se derrame sangue para satisfazer o próprio paladar.
Estamos na grande transição. Hora de mudarmos nossos hábitos milenares para termos condições de habitarmos essa terra que conforme Jesus prometeu, será herdada pelos mansos e pacíficos.
Não se pode ser manso e nem pacífico matando outros seres para se alimentar, ainda mais sabendo que além de não ser absolutamente necessário para seu sustento, é totalmente nocivo a sua sobrevivência.
Nosso amigo Getúlio, autor desse texto, já teve por diversas vezes seu texto recusado e deletado de alguns sites espíritas, não a toa, este é um dos textos mais lidos e repassados deste Blog desde o dia em que foi postado, nunca deixando de ficar entre os 5/10 mais idos do dia, da semana, do mês, e nos questionamos: Por que é recusado e deletado onde mais deveria ser estudado?
ResponderExcluirPassaremos seus comentário ao Getulio, com certeza ele ficara feliz de saber que o texto anda causa medo a alguns enquanto outros como vc Murilo, consegue compreender facilmente as verdades nele.
Abçs
Simone
Simonetti, sendo o grande e profundo estudador que é da evolução do princípio inteligente, está corretíssimo e adotou uma postura humilde sem diminuir o respondente por suas convicções ( equivocadas, diga-se de passagem). Já Gilberto, ao meu ver, demonstrou achar-se o dono da verdade absoluta pautando-se em tantos argumentos refutáveis, que é inútil contra-argumentar, pois está tão convicto de sua opinião que chegou a ponto de pedir que Simonetti se redimisse. Caro Gilberto, apenas uma observação aos seus inúmeros comentários: Estás convicto que, diante de grandeza de um espírito com Jesus Cristo, o mesmo possuia corpo de carne?
ResponderExcluirDesculpe-me, mas o que vc está querendo dizer? Que jesus não encarnou? Ele era um agenere?
ExcluirDesculpe-me, mas o que vc está querendo dizer? Que jesus não encarnou? Ele era um agenere?
ExcluirLis, tudo bem?
ResponderExcluirPoderia expor aqui as suas refutações por favor, para que outros amigos possam ler e debater, já que este espaço(artigo) passou a ter como função o debate. Seria útil ouvir suas refutações e as convicções equivocadas (a que você se refere) sobre o autor para que se exponha um debate mais aberto.
Nunca é inútil argumentar, somente quando acreditamos não termos forças para contra argumentar algo, este espaço é aberto para isso, desde que com respeito e dignidade assim como o fez em seu comentário, todo ponto de vista deve ser submetido ao debate.
Aguardo seu retorno.
Grande abraço
Simone
Estamos falando sobre o óbvio!!! Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente!
ResponderExcluirJá tendes provas irrecusáveis de que podeis viver e gozar de ótima saúde sem recorrerdes à alimentação carnívora. Para provar o vosso equívoco, bastaria considerar a existência, em vosso mundo, de animais corpulentos e robustos, de um vigor extraordinário e que, entretanto, são rigorosamente vegetarianos, tais como o elefante, o boi, o camelo, o cavalo e muitos outros. Quanto ao condicionamento biológico, pelo hábito de comerdes carne, deveis compreender que o orgulho, a vaidade, a hipocrisia ou a crueldade, também são estigmas que se forjaram através dos séculos, mas tereis que eliminá-los definitivamente do vosso psiquismo. RAMATÍS
Sensacional exposição, Marisa.Parabéns
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