segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Tratamento Espiritual De Animais E Nossas Experiências De Vida


Cada Casa em particular tem um modo de falar sobre os animais, por isso as experiência aqui citadas dizem respeito a Casa a qual trabalho e frequento semanalmente. 
Convidada a realizar palestras sobre a espiritualidade dos animais e da vida destes irmãos enquanto ainda encarnados, foi possível notar o grande desconhecimento das pessoas em relação a estes seres que nos fazem companhia no Planeta, seres estes a quem nos foi dada a tutela e de quem durante séculos, não soubemos cuidar. 

Muitos queriam , ao chegar na Casa, saber sobre a alma, sobre a reencarnação, sobre o retorno deles aos nossos lares quando assim permitido. Quebraram-se ali muitos medos e dogmas criados não pelo Espiritismo, mas pelos espíritas. Alguns dogmas que ruíram é que sim, é verdade, os animais possuem alma, eles reencarnam, eles são nossos irmãos.Eles não são apenas um princípio inteligente com o qual podemos fazer o que desejarmos sem a culpa ou o remorso, eles são seres que possuem - cada espécie e cada animal - uma inteligência particular adequada às suas necessidades e não as necessidades humanas.Seus espíritos evoluem tal como evoluímos, estagiando em diferentes corpos e em diferentes planetas no eterno aprendizado do amor. Não, o passe não mata os animais quando conduzido pela espiritualidade que modifica nossas energias em prol destes irmãos, o mesmo ocorrendo com a irradiação da água à eles destinada. Ao contrário da crença até aqui, tida como única verdade, nem todos os animais reencarnam imediatamente, muitos permanecem no plano espiritual em tratamentos ou em auxílio junto aos irmãos que lá estão e que necessitam da coragem e da força destes para resgatar espíritos em regiões umbralinas.Descobrimos aos poucos que ao humanizá-los como muitos o fazem, criamos para eles inúmeros problemas e assim retardamos a sua reencarnação e a sua evolução. 

Mas esse é apenas um lado, o lado espiritual que todos anseiam conhecer, há porém um lado que durante muitos anos ficou “proibido” de adentrar as Casas Espíritas, algumas ainda relutam, e que é o lado material/carnal. Como espíritos encarnados nós sabemos que a maior prova é a matéria, sem ela não atingimos nossos objetivos, é ela que nos permite aprender, que nos permite amar, que nos permite nos libertarmos dela e atingirmos a plenitude espiritual.Sempre ouvimos que este corpo nos foi emprestado por Deus e que dele devemos cuidar com amor, sem maltratá-lo, sem subjugá-lo para que ele possa nos permitir o aprendizado, só nos esquecemos que não é diferente com os animais. 

Muitas vezes nos entusiasmamos com a vida espiritual, mas devemos nos lembrar que residimos neste momento na matéria, uma matéria que sofre e que se deteriora, talvez fosse exatamente com esta parte dos estudos que a grande maioria dos espíritas temia ao falar com as pessoas . 

Como dizer ao mundo que nós humanos, que buscamos a caridade em Cristo, somos violentos com outros seres da criação? 

Como nos permitir ver coisas que nos machucariam profundamente? 

Como mudar hábitos que não queremos mudar? 

Como dizer que desrespeitamos criaturas Divinas porque não compreendemos o que Jesus, Kardec e tantos outros nos transmitiram?

Passado o impacto inicial de nos vermos como verdugos dos animais, fica mais fácil compreender “por que” durante tanto tempo, este assunto ficou tão distante das Casas Espíritas e de muitas outras religiões. 

E é assim que nossas experiências de vida nos mostram que as pessoas estão sim, em sua grande maioria, dispostas a compreender mais, a conhecer mais, a se doar mais. São inúmeros os casos onde ouvimos que ao buscar por mais informações, e hoje temos um verdadeiro arsenal de informações ao nosso alcance, as pessoas se deram conta do que realmente acontece aos animais. Eles não foram criados por Deus para serem abatidos. Eles não foram criados por Deus para serem violentados.Eles foram criados para evoluir ao nosso lado, não sob nosso jugo dominador, mas ao nosso lado, de modo fraternal e caridoso. As palestras normalmente ocorrem uma vez por semana, tempo mais que suficiente para nossas reflexões. Não somos mais como éramos há 200 anos atrás, somos seres que prosseguem em sua evolução diariamente, podemos sim optar por mantermos os olhos fechados para a dura realidade dos animais ou abrí-los para que nossa reforma íntima vá se completando. 



A opção é nossa, mas devemos nos lembrar que mesmo de olhos fechados para o mundo, os animais continuarão a sofrer e apenas adiaremos algo que nos será inevitável: Amá-los tal como Deus os ama.


Simone Nardi


Redação do blog Irmão  Animais- Consciência Humana


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