sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Um dia

Vaquinha assando

Um dia eu saí na janela e de longe, de muito longe os vi bois e vaquinhas espalhados na campina, pastando, andando de um canto a outro, soltos livres, felizes.

Foto by; SN:Cão, Michelangelo
Um dia depois eu saí na janela e os vi, dois filhotes de cachorrinhos bem pretinhos, pequeninos, pobrezinhos estavam perdidos, andavam de um lado para o outro , eu orei para que uma alma bondosa os recolhesse antes da chuva da tarde, antes do frio da noite, me despedi deles e a janela fechei.

Um dia eu saí à janela para ver os boizinhos, havia poucos, muito menos do que eu contara, o malhado havia sumido, mas em compensação havia um bebezinho, sorri para eles, como eram felizes, saí para ir ao açougue e a janela fechei.

Um dia eu saí à janela e apenas um filhotinho eu vi, na certa uma alma bondosa recolhera um, mas que pessoa sem coração, como pudera escolher a um e a outro não? Será que o pobrezinho estava com fome, com sede, então orei, orei para que um bondoso coração se apiedasse dele e o recolhesse, pois o dia estava quente, o sol ardia e ele poderia estar com sede, assim que terminei, a janela fechei.

Um dia jantei, um bife enorme confesso, pudera, depois de um dia tão longo observando o filhotinho, de um lado para outro, as pessoas passavam tão perto, como podiam deixar lá o pequenino, pessoas malvadas sem coração, não queria mais vê-lo sofrer, fechei a janela e chorei.

Um dia saí à janela, vi que o bezerrinho sumira, apenas duas vaquinhas pastavam, não havia mais bois na campina, de certo os haviam levado, mas para onde seria? Busquei o meu cachorrinho perdido, então eu o vi, o meu pequenino, seu corpinho caído na lama, pois a noite chovera e o frio o corroera e ninguém o ajudara, como o mundo era mal, como as pessoas eram más. Um pobre filhote e ninguém o ajudara, o deixara morrer de sede e de fome.Chorei, confesso, de tão triste fiquei.

Mas um dia o mundo irá mudar, alguém se encarregará de ajudá-los, porque afinal, eles também merecem carinho e amor, pena que ninguém o salvara.Por ele agora, eu iria orar.

Sabe, um dia um cara me falou que os bois da campina haviam morrido, todos levados ao mesmo frigorífico, não acreditei, por certo é mentira, ninguém mataria o malhado, nem tampouco o bezerrinho, que cara mentiroso pensei.

Hoje vou jantar, comprei bife e um pouco de fígado, vou orar mais a noite pela alma do filhotinho; soube que trouxeram mais bois para a campina, amanhã quando eu abrir a janela vou poder vê-los, como a vida é linda, um dia eu serei forte, um dia eu farei algo de bom e Deus vai sorrir , até lá vou orar, para que as pessoas melhorem e comecem a trabalhar para o bem do Planeta, para que outro filhote não morra de sede, de frio e de fome.Como as pessoas são más, mas eu sei, um dia tudo vai melhorar.

“Muita gente aguarda que o mundo mude, sem saber que para isso, a mudança deve começar por suas próprias atitudes.”

“Seja a mudança que você quer ver no mundo.”



Simone Nardi
Gandhi

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Consciência na via pública:uma homenagem aos protetores. de animais

Foram os minutos mais longos da minha vida. Aos poucos a dor foi sumindo, acho que era porque estava tão forte que eu não conseguia mais senti-la.

As vozes ao meu redor pareciam vir de um túnel, pois ecoavam longe, fracas e tais como eu, doloridas. Alguns cantavam algo que falava sobre um Jesus, para que Ele lhes enviasse uma luz, que lhes mudasse o coração.

Outros me olhavam e diziam coisas que eu não compreendia: que dó, minha nossa, quanto sangue, deve estar morto. Não eu não estava morto! Estava vivo e queria viver. Senti que alguém me tirava do chão e me envolvia num cobertor, diziam que eu era filho de Deus. Me senti tão bem naquela hora.

O aconchego daqueles braços, a preocupação naquelas vozes, o carinho daquelas mãos sobre mim. Tentei agradecer, mas sentia-me fraco demais. Cedi a dor. Quando dei por mim, um outro homem de olhar preocupado me olhava, dizia que nada mais poderia ser feito.

Senti aquele mesmo toque carinhoso de antes e uma voz tão doce que me dizia: “Não tenha medo, tudo vai ficar bem, tudo vai ficar bem”. Quando acordei eu já me sentia bem. Meu corpinho não doía mais. Tinha outros amiguinhos ao meu lado e, de onde eu estava, pude ver, bem abaixo de mim, as pessoas que cercavam um outro filhote, todo ensanguentado e ferido.

Foi quando percebi que aquele filhote na verdade era eu mesmo. Aquelas pessoas deveriam ser os anjos de que eu sempre ouvi falar. Os anjos que nos ajudam nos momentos de dificuldade, sim, hoje olhando para eles, tenho certeza de que eram anjos . Eram eles que tinham me recolhido da via pública após eu ter sido atropelado.

Tinham me levado para o médico, mas meu estado era tão grave que ele nada pudera fazer. É eu tinha morrido, mas incrivelmente me sentia vivo, vivo e agradecido por eles terem um coração bondoso, tão bondoso a ponto de se importarem com um filhote que eles nem sequer conheciam. Eles não haviam apenas passado por mim e virado o rosto, não.

Eles haviam tido compaixão e consciência de que eu, mesmo um filhote ainda, era filho de Deus, assim como eles e como todos os anjos que nos ajudam. Esse é o meu agradecimento à vocês, nossos anjos de guarda, que dia a dia lutam pelo nosso bem estar, uma luta árdua e muitas vezes ingrata, mas saibam, que para nós vocês são especiais e que já habitam nossos corações.

" Desse filhote que morreu, mas vive ao lado de Deus! Uma Homenagem aos Protetores


Simone Nardi


Apresentação: Homenagem aos protetores








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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Os Animais tem Alma. E daí?


Arara
Se dermos uma rápida busca na internet vamos encontrar milhares de artigos, livros e revistas relacionados à questão da alma animal. Os animais têm alma? Os animais são nossos irmãos? Eles reencarnam? Existem animais na erraticidade?


Cada um fala o que já leu, o que já ouviu, outros muitas vezes colocam suas próprias deduções sem o critério dos estudos mais sérios,mas ao final, o leitor  geralmente acaba ficando satisfeito ao saber que sim, os animais têm alma, sim, eles reencarnam, sim , eles ficam numa espécie de erraticidade, embora alguns ainda hoje digam que não.

Certo, os animais têm alma, e daí? O que muda em nossa concepção ao descobrirmos que  eles são nossos irmãos e que possuem alma? Ficamos felizes  “Puxa que bom, Deus também deu alma aos animais...” ou  “Nossa que fantástico descobrir que são nossos irmãos”.

Será que já paramos para nos perguntar o que realmente muda quando descobrirmos que os animais possuem alma, o espírito encarnado que lhes anima o corpo e que, devido a isso, sua evolução depende também de novas reencarnações ?

Muda alguma coisa? 

Cão morto em "Obra de arte"
Para alguns esse fato não muda absolutamente nada. A descoberta da alma animal assemelha-se, para muitos, apenas ao fato de alguém poder afirmar “viu, eu não disse que eles tinham alma”, “eu não falei para você que eles reencarnavam”, ou o pior, como mecanismo de discussão feroz para com aqueles que discordarem disso. Poucos são os que realmente se atentam a responsabilidade que isso acompanha : Sim os animais possuem alma, eles são nossos irmãos, portanto eu preciso rever meus conceitos em relação ao que faço a eles. 

O artigo deveria terminar aqui para que alguns leitores pudessem ter tempo para a reflexão, repensarem seu modo de vida, sua alimentação, aliás, todos os conceitos que trazem encrustados dentro de si no que trate dos animais. “Aquele bifinho que pertenceu a um corpo que tinha uma alma, ou seja, um espírito encarnado”. “Aquele animal eutanasiado por minha falta de zelo tinha também uma alma”. “Os navios que seguem lotados de animais para o abate em outros países, cada um daqueles animais possui uma alma.”

Mas qual a minha real atitude em relação a isso? Eu mudo ou permaneço igual?
Essa é uma questão que cada um de nós deveria se fazer antes mesmo de procurar saber se os animais possuem alma, pois sendo a alma um espírito encarnado, é preciso que pensemos que são nossas atitudes de hoje que levam tantos animais a deixarem seus corpos tão violentamente, não sendo importante saber se eles possuem ou não alma, mas saber o modo como os tratamos enquanto estão encarnados.

Eles têm alma, e daí?




Simone Nardi






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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Segunda sem carne - Berinjela Recheada com Vegetais



Hoje é .....Segunda sem carne


Por que amar cães e comer porcos


Comer carne não é natural para quem tem a possibilidade de se sustentar com uma dieta vegana. A população mundial faz isso por influência do carnismo (1), uma ideologia que impede os consumidores de relacionar os pedaços de carne em seus pratos aos animais mortos no abatedouro.
Quem defende a polêmica tese é a psicóloga social americana Melanie Joy, autora de Por que amamos cachorros, comemos porcos e vestimos vacas? (Cultrix) (2) e professora da Universidade de Massachusetts Boston.
Continue lendo em :

<http://namu.com.br/materias/por-que-amar-caes-e-comer-porcos> – Namu




Ingredientes
1 berinjela média
40 g de cebola picadinha
40 g de cenoura em cubinhos
40 g de milho
20 g de pimentão vermelho picado
60 g de alho-poró em rodelas
60 g de repolho ou acelga em tiras
2 colheres (chá) de óleo de coco
Sal, alho em pó e orégano a gosto.
Preparo
Corte a berinjela ao meio e coloque as metades dentro de água com sal durante aproximadamente 30 minutos para que perca o seu sabor amargo. Passado o tempo, retire da água e escave cuidadosamente o interior da berinjela com a ajuda de uma faca e corte em cubos pequenos.
Numa frigideira antiaderente, doure a cebola finamente cortada com o óleo de coco. Junte o pimentão e os cubinhos de berinjela e deixe cozinhar até amolecer. Junte a cenoura, o milho, o alho-poró e o repolho e deixe dourar. Em seguida tempere com sal e alho em pó a gosto e deixe cozinhar mais um pouco até os legumes ficarem macios. Reserve.
Leve as metades da berinjela ao micro-ondas uns 5 ou 6 minutos na potência máxima para que amoleça e não demore tanto a cozinhar no forno. Recheie as metades da berinjela com o preparado anterior, salpique com orégano e leve ao forno pré-aquecido a 200ºC durante aproximadamente 25 minutos ou até que a berinjela esteja assada. Sirva imediatamente.
Nota – Esse é um prato bastante versátil e pouco calórico. O recheio pode ser alterado conforme a sua preferência.
Fonte: Receita e foto de Denise Barros, do blog À Descoberta do Sabor


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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

As demonstrações de consciência nos animais não humanos

Por Fernanda Vieira


No dia 15/06/2013, tive o prazer de conversar um pouco sobre a inteligência, senciência (capacidade de sentir) e consciência dos animais não humanos com os queridos amigos do Grupo Fraternal Francisco de Assis (GFFA).

Não é a primeira vez que estive lá e mais uma vez pude compartilhar da maravilhosa energia que a casa possui. Gostaria muito de agradecer principalmente aos amigos Gilberto e Simone pela oportunidade. 
Neis, Simone, Tina,eu e Gilberto no GFFA! Obrigada amigos!

Quando fui a primeira vez à casa, acompanhando o professor Edson em sua palestra “Alimentaçãoe Evolução Espiritual” (veja o vídeo no YouTube), fiquei encantada com o empenho de toda a equipe encarnada trabalhando também em prol dos nossos irmãos animais.

No dia 15/06, nossa conversa foi sobre as informações que a espiritualidade e a ciência humana vem nos trazendo sobre a relação que estamos mantendo com os outros animais que habitam a Terra. O objetivo foi refletir sobre nossas atitudes diante destas informações.

Em julho de 2012, Philip Low, um neurocientista canadense, coordenou um manifesto que declara que todos os mamíferos e aves têm consciência. Além de alguns seres como lulas e polvos. A “Declaração de Cambridge sobre a Consciência” foi apoiada por importantes pesquisadores e teve repercussão internacional.

A base deste estudo se refere aos correlatos neurais que estes animais compartilham com o homem. “Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência.”, disse Low em entrevista para a revista Veja Online.

Cão se despede de parceiro policial (Fonte: Terra)

Segundo Prada (2010), as funções mentais superiores, aquelas que estão intimamente ligadas ao livre-arbítrio, à capacidade de aprendizado, à elaboração de estratégias, à iniciativa etc, estão intimamente ligadas ao córtex cerebral (à área pré-frontal do cérebro).

Apesar da ciência humana ainda não ter definido o que é consciência, a espiritualidade há muito tempo nos atenta para este assunto. A consciência nada mais é do que “nós mesmos”, ou seja, o espírito.

Sabemos que a inteligência de um animal emana do mesmo princípio que a do homem (apenas com a diferença de que no homem passou por uma elaboração maior, a qual o animal terá a oportunidade de vivenciar; Livro dos Espíritos, questão 606 a).

O princípio inteligente é a base do espírito. Desta forma, podemos afirmar que os animais são espíritos. Espíritos são consciências, portanto os animais possuem consciência.

Para quem não viu e viu: Golfinho pedindo ajuda a um mergulhador - uma demonstração de consciência (Vídeo no YouTube)
Prada (2010) também observa:

“É inegável a existência de consciência nos animais, entretanto existe diferença expressiva entre homens e animais.”

A ciência humana e a espiritualidade nem sempre concordam, mas é interessante observar que muitas vezes elas corroboram uma com a outra.

Por exemplo, Charles Darwin em 1873 em seu livro “A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais”, observou:

“Nos humanos, algumas expressões, como o arrepiar dos cabelos sob a influência de terror extremo, ou mostrar os dentes quando furioso ao extremo, dificilmente podem ser compreendidas sem a crença de que o homem existiu um dia numa forma mais inferior e animalesca.”

Allan Kardec já em 1857 com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, observou (questões 604 e 609, respectivamente):

“Tudo se encadeia na natureza (…).” “Há sempre aneis que ligam as extremidades da cadeia dos seres (...).”

Assim, foi sugerida uma reflexão íntima a cada um que assistia a palestra: “Qual é a relação que temos mantido com todos os irmãos animais? Daqueles que cuidamos como filhos até aqueles que nunca vimos e que, ainda e infelizmente, nos alimentamos deles?”

Imagem de artista polonês Paweł Kuczyński (Fonte: Catraca Livre)

Certa vez, Jeremy Bentham (1748-1832) citou:
A questão não é: Os animais pensam? ou eles falam? A questão é: eles sofrem?”

Há quanto tempo sabemos disto e nada fazemos? Saber que eles também possuem consciência mudará a forma com que os tratamos?

Fica a oportunidade de reflexão e talvez atitude.

Grande abraço!




Blog: Alma Animal 



Fernanda Vieira




Espírita, vegetariana por filosofia de vida, doutoranda em bem-estar animal; membro da União dos Atletas Vegetarianos (UNAVEG); estudiosa da espiritualidade dos animais não-humanos. Coordenadora do blog Animais e o Espiritismo.










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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Presente Divino

Imagem: Ratinhos oferecendo flor


 

Eis que surgiu no céu uma estrela
E seu brilho espalhou-se mais além
Muitas outras iluminaram a redondeza
Brilhando aqui e mais além
Diziam uns que era a graça divina
Outros diziam nada saber
Porém a estrela que surgia
Era um ser predestinado a vencer
Sua responsabilidade era grande
Cuidar dos homens, designou-lhe o Pai
Seria ele um ser importante
Por isso Deus lhe exigiria mais
Paciência e amor eterno
Obediência e compreensão
Candura e um toque terno
Muita alma no coração
Saber ouvir ele deveria
Manter silêncio e devoção

Fazer nascer ele saberia
O amor nesse outro seu irmão
Enviado foi ele à Terra
Incompreendido em suas virtudes
O malvado homem levou-o a guerra
Sem pensar em suas inquietudes
Mas sempre valente se levantou
E com sua força grandiosa
Ao lado do homem ele lutou
De lá do céu Deus lhe sorria
Vendo que sua criação
Ajudava, homens, mulher, meninas
E sua bênção ele derramou
Sobre a pequenina criatura
Que de animais ele batizou
Para quem a vida é toda ternura
E esse foi seu presente Divino
Esse ser que nos anima
As vezes pequeno animalzinho
Muitas vezes o amigo que nos ilumina.
Não desrespeitai te peço eu
E os tratai com muito amor
Pois é um presente meu
Teu Pai, teu Deus, teu Criador

(um Espírito amigo)




Simone Nardi


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Os animais: amigos da humanidade!?

Imagem: Dupla de tartarugas ao sol, de Sebastião Salgado

 

Quando me lançaram o tema :

“ Animais, amigos do homem”

... logo me veio a cabeça algumas dúvidas: Mas o que é amigo e o que é amizade, o que é o homem?


Qual a visão que cada um tem de ser amigo, principalmente em se tratando de animais? A grande maioria vai achar que eles são amigos porque nos cedem sua força, sua companhia, sua vida, mas isso não é amizade, isso não é ser amigo. Não poderia escrever que os animais são amigos dos homens, já que não podemos tratar toda a humanidade como homens, isso seria generalizar e nessa generalização excluiríamos as mulheres apenas porque servem aos “homens” todos os dias, isso jamais, isso também não é amizade.

Amizade é uma palavra , amigo é um sentimento. E esse sentimento é que se traduz em amor, quando surge sincero vem também atrelado à lealdade, ao respeito, a compaixão e a doação de si em detrimento do outro. A amizade sincera é recíproca, quem recebe doa, quem doa recebe. O amigo sincero não cobra, não explora, não maltrata, não despreza, ao contrário, ele apoia, sofre junto e dá a vida se for preciso.No silêncio da tristeza, na zurra da alegria, amigo é sempre amigo,seja lá de que espécie for. Então como falar sobre os animais serem amigos da humanidade se essa amizade, essa lealdade não é recíproca?

Dizer que os animais são nossos amigos porque nos aquecem com sua pele, que nos alimentam com seu corpo, que nos carregam em seus dorsos, isso não é amizade, não é amor , eles são forçados a viver assim e somos nós que os forçamos a isto. Qual de nós exploraria um amigo humano desse modo, despindo-o de sua vida em nosso favor sem que ele tivesse a opção de escolher?

Amigo é aquele que está disponível para ouvir, para aquietar, para brincar, seja na lida do dia a dia, seja no lar ao anoitecer, amigo é aquele que chega ao seu lado e traz uma indizível alegria interior. Será que agimos assim em relação aos animais?

Essa alegria na verdade, é doação de amor. Quando estamos disponíveis para os animais que sofrem, mesmo para aqueles companheiros que estão em nosso lar? Sempre? Amizade é algo recíproco. Amizade não machuca, não importa se tem patas, focinho curto ou comprido, orelhas de pé ou caídas, se late, se mia, se guincha, se ruge, ele tem lá sua linguagem, dizer o contrário seria pura bobagem, mesmo assim nós , na grande maioria das vezes, não somos amigos. Por que então dizer que os animais são amigos da humanidade se a humanidade, em grande parte, desconhece a amizade, se a amizade que pensamos é aquela revestida de servidão e humilhação?

Nós vemos os animais como meros objetos, quando eles não são isso, mas são seres que também caminham para a evolução, Centelhas Divinas criadas pelo mesmo Pai, não são amigos, são mais do que isso, são nossos irmãos. Eles nos amam sinceramente, protegendo-nos, acolhendo-nos em suas vidas, abstendo-se de si mesmos em nosso favor, porém a mão que acaricia é também aquela que abandona , mata e humilha.

Amizade sincera deveria ser recíproca, quem recebe doa, quem doa recebe, mas fechamos nossos olhos para isso, esquecendo de que todos esses nossos “amigos”, são irmãos de caminhada dos quais nos aproveitamos em benefício próprio, os quais exploramos sem nos preocuparmos com o que sentem ou deixam de sentir.

Quantas vezes ouvimos alguém dizer que o cão é um amigo fiel, pois se bate nele e ainda sim ele lambe a mão do tutor? Quantas vezes deixamos de pensar que isso é que é a verdadeira lealdade, o verdadeiro amor, aquele amor que é desprendido, que é sincero, aquele amor que ainda não temos por eles. Podemos amar nosso cão ou nosso gato, mas e os demais animais, os bois, os porcos, os frangos confinados e abatidos, não merecem eles também o nosso amor, a nossa amizade, não são eles também filhos de Deus?

Não sei se os animais são amigos da humanidade apenas por se calarem diante das injustiças que lhes são conferidas, não sei, só sei que a humanidade ainda não descobriu o que é amizade, o que é ser amigo, numa jornada onde Deus nos colocou exatamente para aprendermos uma simples lição, a de amar e somente amar. Até aprendermos isso não poderemos dizer que nossa amizade em relação a esses irmãos é recíproca, nem que eles, intelectualmente inferiores, consigam sem a força e a brutalidade da qual nos revestimos, serem nossos amigos, quando deveríamos na verdade, apenas tratá-los como irmãos.

O Natal se aproxima e com ele a grande prova de sabermos se os tratamos como amigos e como irmãos.



Simone Nardi 





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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Segunda sem carne - Mini Moranga Recheada com Creme de Espinafre e Castanha de Caju


Segunda sem carne


Reduza o consumo de origem animal pela metade


Pela sua saúde

Vocês sabem qual é a causa número um de morte no mundo? Quem respondeu ‘guerra’, ‘acidentes do trânsito’ ou ‘violência’ se enganou redondamente. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a resposta correta é doenças cardiovasculares. Elas são responsáveis por 12,8% de todas as mortes no mundo e nos países ricos esse número ultrapassa os 15%! Em segundo lugar aparecem acidentes vasculares cerebrais e doenças cerebrovasculares (10,8%) e em nono, diabetes (2,2%). Acidentes do trânsito aparecem em décimo lugar na lista, causando 2.1% de todas as mortes no mundo e guerra e violência nem aparecem na lista das 10 principais causas de morte no mundo. Você pode conferir a lista completa aqui.
E o que está causando essa epidemia de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e diabetes? Nossa alimentação......

Saiba mais em :

<http://www.papacapimveg.com/2013/04/24/reduza-o-consumo-de-alimentos-de-origem-animal-pela-metade/> – Papa Capim Veg



Ingredientes:
4 mini abóboras moranga
1 maço de espinafre
75g de castanha de caju crua
100 ml de água
1 cebola picada em cubinhos
1 dente de alho picado finamente
1 pimenta dedo-de-moça picada finamente
1/4 de cebola roxa picada em cubinhos
Azeite extra virgem a gosto
Pimenta do reino preta a gosto
Noz moscada a gosto
Sal moído a gosto
Cheiro verde a gosto
Modo de preparo:
Para o leite de castanha de caju, coloque-as de molho em água por 4 horas (ou 30min em água morna) e em seguida bata com água (não a que ficou de molho) no liquidificador em alta potência por 1min ou até que fique homogêneo. Reserve.
Higienize muito bem as abóboras, em seguida com a ajuda de uma faca tire uma tampinha da parte de cima dela e retire todas as sementes. Então prepare uma pasta com azeite, alho, pimenta dedo de moça, sal e salsinha e passe na parte interna e externa da abóbora. Reserve.
Abafe o espinafre já higienizado numa panela tampada com um fundinho de água fervendo por 30segundos. Escorra e pique-o na faca. Na mesma panela, refogue a cebola com um fio de azeite até dourar e adicione o espinafre, deixe por 1min e então adicione o leite de castanha de caju. Deixe até adquirir a consistência de creme. Tempere com sal, noz moscada e pimenta do reino moída.
Recheie as abóboras com o creme, tampe e leve ao forno pré-aquecido a 200C por 45min.
Servir com vinagrete de cebola roxa, salsinha e pimentão vermelho.
Rendimento: 4 porções.



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